Belgian Beer Paradise

Por acaso, ontem conheci o Belgian Beer Paradise (o site infelizmente não tem sido atualizado), que fica na Rua Normandia, 52 em Moema, aquela que fica toda enfeitada no natal.

É uma loja especializada em cervejas, especialmente belgas, que vende também copos e acessórios, e no fundo tem algumas mesinhas com poltronas confortáveis, para a degustação – um cardápio com várias páginas só de cervejas, com indicação do tipo, teor alcóolico, cor etc.

Aproveitei e beberiquei uma Duvel, que é uma ceveja Strong Golden Ale, da cervejaria Moortgat-Duvel, muito cremosa e com um aroma inacreditável de especiarias e malte:

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Não se deve servir seu restinho no copo, o fundo da garrafa, pois é onde ficam depositados a levedura e o fermento, mudando a cor e deixando a cerveja muito mais amarga. Deve ser servida entre 4 e 8 graus e combina bem com carne branca e queijos tipo cheddar, gruyère e gorgonzola.

E tomei também uma Piraat com 10,5% de teor alcoólico.

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Para quem se interessou, fica aberta de terça a sábado, das 12:00 às 20:00 hs.

O irmão do Rio de Janeiro é o Belgian Beer Cafe, num shopping na Barra da Tijuca.

O sócio, o cervejeiro belga Xavier Depuydt, lançou também recentemente a Beer, a primeira revista do país especializada em cervejas, e parece que vem por aí um livro.

Comprei o primeiro e único número até agora, muito interessante. Bonitas propagandas, notícias de todo o mundo, personagem virtual para responder dúvidas – Her Helmut (que na verdade representa vários profissionais e, portanto, entende tudo de cerveja), registros de degustações, reportagens (a brasileira Eisenbahn, Duvel, pilsen – a número um do mundo, Cantillon – de fermentação espontânea, Guiness, Kellerbier e Steambeer), entrevistas, viagens, dicas para harmonização etc.

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On-line Office

Em 29/08 o Read/Write Web publicou o artigo 10 Must Have Online Office Apps, assinado por Josh Catone, que eu quero resumir e comentar por aqui.

Uma aplicação Office on-line, em resumo, traz para a Web vários aplicativos que costumamos utilizar em nossos PCs. O artigo faz a seleção das melhores.

O mais comum é o processador de textos. Tenho utilizado o Google Docs para a produção de textos sozinho ou em grupo. Ele não tem todos os recursos do Word, então muitas vezes preciso trazer o arquivo de volta para o PC (mas é tudo muito simples), mas para não ter que ficar carregando CDs e pen-drives daqui para lá, e para trabalhar em grupo, é 10. O artigo cita também o ThinkFree, que ainda não testei.

Dentre as planilhas, o artigo cita a Zoho Sheet.

O artigo reclama que não há aplicações para apresentações que exportem em ppt. O Google lançou recentemente uma aplicação de apresentação no seu pacote, mas ainda não testei. O artigo cita 3 aplicações: Spresent (exporta em flash), SlideRocket (você pode controlar a apresentação remotamente para múltiplos leitores) e Zentation (permite a sincronização de vídeos com slides de PowerPoint).

Dentre os calendários, o artigo escolhe Spongecell.

Como email, a escolha é o Gmail, que combinado com Google Apps pode funcionar para toda uma empresa, mas é também citado o Sproutit Mailroom, que pode ser bastante útil para empresas.

Entre os Groupwares, a escolha é o Basecamp, que possui uma ferramenta para escrita colaborativa, o Whiteboard.

Para guardar arquivos, há diferentes categorias. São citados: Omnidrive, uma solução online completa; Fluxiom, para administração de arquivos; e senduit, para enviar rapidamente arquivos pesados – alguém já usou este aqui?.

Dentre os leitores de RSS, é escolhido o pouco conhecido Newshutch, com um design minimalista que deverá agradar ao professor Wilson Azevedo, e todos aqueles defensores do minimalismo tecnológico.

Dentre os administradores de contatos, é escolhido o Highrise, que pode ser compartilhado por grupos e que possui o “Cases,” grupos de informações sobre as suas interações com seus contatos.

Por fim, entre as inúmeras opções de To-Do Lists, é citado o The Online CEO, que transforma as suas prioridades em um jogo no qual você tenta fazer o máximo de pontos em um dia – vou testar logo logo!

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Empreendedores Criativos: os novos Mestres do Universo

Li mais um artigo (curto) no Read/Write Web que gostaria de comentar por aqui: Creative Entrepreneurs: The Next Masters of the Universe. Na verdade vou praticamente resumir, ao mesmo tempo em que comento algumas passagens.

Por décadas os financiadores foram os Mestres do Universo, como os commodities traders, os forex traders, os bond traders, os venture capitalists, os Private Equity (PE) e Hedge Funds.

Mas neste momento da história, o poder está se movendo para os empreendedores criativos, ou seja, pessoas criativas, como desenvolvedores, músicos, atores, cientistas, escritores etc. É profunda a tendência que transforma pessoas criativas em empreendedores, com fortes implicações disruptivas e destrutivas para as grandes empresas. E a Internet, é claro, desempenha um papel essencial nessa tendência. Eis alguns exemplos da mudança:

* Radiohead decide vender suas músicas online, ignorando as empresas que dominam as vendas de músicas e até mesmo os novos iTunes e Amazon. Provavelmente outros músicos seguirão o mesmo destino.

* Desenvolvedores de software que não precisam mais passar pelos Vice-Presidentes ou Diretores de Tecnologia.

* Pessoas que querem chamar a atenção para elas, para seus produtos ou serviços também não precisam mais contratar empresas de relações públicas para fazer com que os jornalistas as enxerguem.

* Em Hollywood, observa-se uma mudança dos estúdios para os atores e diretores, e o caminho do YouTube ao Sundance (e alternativas) deu origem a uma rede crescente de cinema independente.

* Para autores, a rejeição por parte das editoras torna-se menos deprimente já que é possível publicar a si próprio utilizando o Lulu.

* Para os empreendedores, os venture capitalists não são mais imprescindíveis, já que os custos para começar um negócio são bem mais baixos, a infraestrutura pode ser pagar conforme você cresce e há investidores prontos para entrar no negócio quando você precisa de escala. Um outro artigo no Read/Write Web abordou esse assunto: ao contrário do passado, há cada vez mais espaço no mercado para pequenos investidores e pequenos investimentos, mais ágeis e flexíveis. Assim, as grandes empresas precisam repensar seus papéis neste novo jogo no mercado de tecnologia.

Conclusão? O poder está se movendo para as Pessoas Criativas. Você pode terceirizar quase tudo, mas não a criatividade. Mais importante ainda, vocês pode usar múltiplos fornecedores especialistas numa rede, em vez de ficar dependente de uma empresa grande que faça tudo para levá-lo ao mercado. Quando você considera os novos trabalhadores do conhecimento em países em desenvolvimento, você tem uma fórmula que mantém os preços baixos e os termos desses serviços muito razoáveis.

E para nós? Se pensamos na educação, e mais particularmente em EaD, a idéia de que “big is beautiful again”, de que teremos um McDonalds ou um Blockbuster de produção de conteúdo, que já discutimos por aqui, parece não ser a tendência. E o aututor, o docente online independente etc. parecem representar justamente essa tendência.

No ABC da EaD discutimos um pouco o poder das tecnologias disruptivas, como a Internet, no novo cenário da educação e particularmente da EaD.

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UC Berkeley no YouTube

A UC Berkeley, uma das que sempre aparece na lista das top 10 do mundo, começa a colocar gravações de aulas de seus professores no YouTube.

Veja uma lista das aulas disponíveis.

Este é um exemplo: a primeira aula de um curso sobre não-violência, Introduction to Nonviolence, com uma passada por Martin Luther King Jr. e focada na vida e obra Mahatma Gandhi.

O sábio continua no palco em Berkeley, o que nos faz pensar o quanto realmente as aulas expositivas estão condenadas. O Goldman já falou por aqui da importância da narração nas aulas presenciais.

O MIT, outra top 10, também apresenta vídeo e/ou áudio para diversos cursos, cuja lista pode ser acessada aqui.

É importante observar que todas essas iniciativas apontam para uma EaD informal, ou seja, o aluno pode escolher livremente os materiais e cursos que pretende estudar. Fica sem dúvida faltando a certificação, mas tenho defendido por aqui justamente o conceito do aututor: com tanto material disponível na Net, um docente independente ou uma instituição não precisam mais criar conteúdos e tarefas e obrigar um impostutor a seguir as suas rígidas pegadas.

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Círculo Interativo

Já informei por aqui do I Congresso Second Life na Educação, que está sendo organizado pelo professor Valente e outros colaboradores.

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Eu e ele apresentaremos um trabalho no MoodleMoot sobre o conceito de Círculo Interativo, cujo resumo já está disponível – acesse aqui.

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Nos encontramos no Mackenzie, daqui a duas semanas!

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Chat Widgets

Há pouco tempo coloquei um pequeno post sobre widgets.

Agora li um artigo no Read/Write Web sobre chat widgets, que permitem que você converse com as pessoas que passam por uma página por instant message.

Instalei o Meebo para testar no blog, agora vocês podem passar por aqui e, além de fazer comentários nos posts, também bater um papinho rápido. Vou deixar sempre um no início do post mais atual, ou seja, no início da página, e coloquei outro na minha página.

Esses são os chat widgets que o artigo comenta:

MeeboMe – o líder

Plugoo – você pode bater o papo pelo seu cliente de IMs.

Mabber – simples e básico

Pladeo – chat widget em flash, bem desenhado

Userplane – mais sofisticado

Geesee – funcional e robusto

Gabbly – oferece também RSS e áudio

Chatango – personalizado

Zoho Chat – fácil de manusear

ParaChat – aplicação mais do que um widget, mal avaliado

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Primo Basílio

No último sábado assisti ao filme Primo Basílio, dirigido por Daniel Filho.

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Confesso que no início estava com vontade de ir embora, pois tudo parecia caminhar para um misto de novela & pornochanchada. Mas depois que a Juliana (Glória Pires) parte para a briga, o filme toma fôlego até o final.

O romance de Eça de Queiroz salta do século XIX em Lisboa para a São Paulo do século XX (1958).

Basílio (Fábio Assunção) é pintado como um grande canastrão, e Luisa (Débora Falabella) como uma mulher que não consegue lidar com seus desejos e suas decisões. Jorge (Reynaldo Gianecchini), seu marido, perdoa a traição da mulher e fica do seu lado até a morte, e Leonor é muito bem representada por Simone Spoladore.

Eu queria que alguém comparasse o romance com o filme, tanto analisando aquelas interessantes questões teóricas da transposição da literatura para o cinema, como especificamente das adaptações que foram feitas no romance.

Assista ao trailer.

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O Ovo e a Galinha

Clarice Lispector é uma escritora misteriosa e sobre a qual a avaliação varia intensamente. Para alguns, é uma maluca venerada por alienados; para outros, é uma das maiores escritoras da literatura mundial, tanto que sua obra foi traduzida para diversas línguas e é estudada internacionalmente.

Há uma entrevista aterrorizante que ela deu, pouco antes de morrer, disponível em 5 partes:

O Ovo e a Galinha é um dos contos intrigantes de Clarice Lispector. Ele pode ser encontrado em versão impressa ou mesmo em pesquisas na Internet.

Algumas pessoas lêem o conto e dizem que não entenderam nada, que ela tinha tomado um ácido e escreveu tudo o que veio à sua cabeça, sem nenhum sentido.

Outras pessoas fazem interpretações lindas do conto, conseguem enxergar coisas que as outras não enxergam.

Quais são as suas impressões ao assistir à entrevsita? E ao ler o conto?

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Videos

Em 24/08, o Read/Write Web (que eu já disse que todo mundo precisa colocar na sua lista de favoritos) publicou um post denominado: “Filmmaker’s Tool Kit: Creating a Movie with Web 2.0“, assinado por Josh Catone, em que são avaliados os recursos da Web 2.0 para a produção de filmes. Segue um resumo do que nos interessa mais diretamente, ou seja, que pode ter sentido para o leitor brasileiro e para a EaD.

a) Roteiro
Para escrever o roteiro são mencionados os softwares pagos FinalDraft, Sophocles e Storyist (para Mac), além dos free Celtx e Plotbot, e a comunidade Done Deal Pro.

b) Financiamento
São indicados alguns sites para tentar arrumar dinheiro para o filme.

c) Atores
São indicados sites para busca de atores.

d) Storyboarding
Para traçar os esboços das cenas, além do Celtx é mencionado também o Octopz.

e) Locação
Para identificar previamente alguns locais para gravar as cenas do filme, são sugeridos o Google Maps

e o Microsoft Live Maps.

f) Filmar
Surge a necessidade de uma câmera, e a sugestão é a Panasonic HVX200, e nos comentários, DVX100b e Canon GL2.
A Web 2.0 pode ajudar com sites de comparações de produtos e preços, alguns dos quais são indicados no post.
Para ajudar a identificar um Diretor de Fotografia, são indicadas as comunidades StudentFilmmakers Magazine e GlobeShooter, mas disso nós não precisamos, pois temos o nosso Philipe Gerling.

g) Edição
Esta é uma área que nos interessa diretamente, pressupondo que somos patos e já fizemos tudo!
Os padrões de mercado são o Apple Final Cut e o Adobe Premiere, mas deve também ser lembrado o Apple iMovie.
O JayCut é um dos únicos softwares disponíveis na Web que permitem a exportação do trabalho final.
O Avid FreeDV é elogiado, mas a versão grátis não existe mais.
O MediaSilo permite que você compartilhe video-clips.
Algumas coisas prontas podem ser encontradas em Footage Firm’s free stock clips e Veer.
O FindSounds pode ajudar a encontrar efeitos sonoros.

h) Distribuição e Promoção
Você pode utilizar o YouTube ou outras comunidades para promover seu filme.
Você pode também utilizar serviços de duplicação e publicação de DVDs (citados no post) ou mesmo oferecer downloads pagos do vídeo, como no Cruxy.

É isso, bastante coisa para a gente explorar ou comentar. Senti a falta de referências ao AfterEffects.

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Medos Privados em Lugares Públicos

Na semana passada, assisti ao filme Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs), dirigido por Alain Resnais.

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Sou fã do diretor, principalmente por Meu Tio da América, Providence e O Ano Passado em Marienbad.

Seis personagens se desencontram numa Paris em neve na transição entre as cenas (e em uma cena dentro de um apartamento): a piradona Charlotte (que grava vídeos religiosos com finais de erotismo) cuida do pai doente do barman Lionel, cujo bar é visitado diariamente pelo ex-militar desempregado Dan, em crise com Nicole, que está à procura um apartamento com o corretor Thierry, colega de trabalho de Charlotte e irmão de Gaëlle, que marca encontros com estranhos por anúncios, e em um deles conhecerá Dan.

Com mais de 80 anos, o mestre continua em forma.

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