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Fredric Michael Litto (presidente da ABED), Stella Porto (The University of Maryland University College – UMUC – USA), Atwi Suparman (The Open University of Indonesia) e Carlos Eduardo Bielchowsky (CEDERJ) e Helmut Hoyer (Alemanha – Presidente do ICDE). Sessão Plenária II, 05/09 manhã.
Atwi Suparman apresentou os desafios da Universitas Terbuka, já que muitos de seus estudantes vivem em áreas rurais. O desenvolvimento da tecnologia da comunicação e da informação, assim como da infraestrutura na Indonésia, resultaram em sensíveis benefícios para os estudantes.
Perguntados por Litto como definiriam qualidade em educação, Helmut Hoyer defendeu que qualidade no ensino estaria ligada à facilidade de os alunos arrumarem empregos após sua formação acadêmica, e à avaliação de associações externas à instituição, ou seja, à abertura de seus sistemas ao ambiente externo; Stella definiu qualidade como a qualidade de cada subsistema envolvido no processo educacional e sua integração; Atwi defendeu que qualidade estaria relacionada à qualidade do material, a como os alunos aprendem, à comparação com outras instituições de ensino e ao reconhecimento do exterior; e Litto ainda completou (com um questionamento) se um dos objetivos do ensino de qualidade seria tornar o estudante médio acima da média, ou seja, seria o caminho que percorremos, para onde levamos o nosso aluno.
Os debatedores defenderam que, no processo de medição de qualidade no ensino, não devemos medir apenas o resultado do processo educacional, mas também outros fatores como a interação e a experiência de aprendizado. Defenderam também que não se deve simplesmente copiar modelos de educação presencial para a EaD.
Um dos desafios da EaD, nesse sentido, seria que as pessoas que ensinam normalmente não desenvolveram o material didático.
O processo de qualidade em EaD deveria envolver: treinamento (para preparar as pessoas para ensinar), avaliação e aconselhamento, e feedback.
Para Atwi, esses desafios se resolvem com a produção do currículo aberta, ou seja, com a participação de professores de outras universidades e mesmo com profissionais do mercado.
Seria também necessário uma maior integração entre o ensino presencial e à distância. Hoje, podemos observar que as instituições de ensino à distância têm tido resultados inferiores em relação às presenciais, principalmente quando se analisa a pesquisa e produção científica nessas instituições, além de que, de outro lado, as instituições presenciais não utilizam o que tem sido feito nas EaD, no sentido de experiências de ponta.
Os palestrantes também discutiram que, se o conteúdo é o rei na EaD, o suporte ao estudante seria Deus.
Depois da plenária, os debatedores dividiram-se em salas menores, para continuar as discussões.
Olha que legal JOÃO !! Um outro BLOG, também citando o evento:
http://icde22.blogspot.com/
E este é de um dos profissionais de EaD que tenho o maior respeito, o WILSON AZEVEDO !! Conheço pessoalmente, li artigos e livros dele, e é um entusiasta em e-learning.
Valente, já estava acrescentado em links no meu blog!