Second Life & EaD

Second Life in Education

[photopress:SL.JPG,thumb,vazio]

Graças à maravilhosa aula de hoje do professor Valente, já estou bem mais solto no Second Life. Sou o Erectus Amat, mas, antes que pensem bobagem, venho do Homo Erectus.

Para o professor Valente, o Second Life é o futuro da Web. Cabe agora pensar nas possibilidades que surgem para a EaD.

O site deles sobre Educação é ainda muito pobre. Já me inscrevi no mailing list dos educadores interessados em experiências com o Second Life. No Campus: Second Life, como educadores temos direito a um espaço grátis, por um trimestre, para a realização de uma disciplina. Já há também uma região especial de campus no Second Life.

A Universidade de Aveiro vai realizar, de 23 a 25 de Maio, o 1º Workshop sobre Comunicação, Educação e Formação no Second Life.

[photopress:SL_Aveiro.gif,full,vazio]

Tenho tido experiências muito felizes com o uso de chats em EaD, e enxergo de imediato a possiblidade de ampliar a riqueza dos chats com a realização de “aulas” no Second Life.

Além disso, o ambiente é ideal para a simulação. Por exemplo, pode-se dividir uma classe de Marketing em grupos, com o desafio de cada grupo criar um produto e comercializá-lo, medindo-se então os resultados num ambiente de realidade virtual quase real.

Enfim, depois do MSN, Orkut, MySpace e YouTube, parece que uma nova e instigante ferramenta poderá ser acrescentada ao kit do EaDucador.

***

É muito interessante observar como as coisas acontecem de trás para diante. Toda a mobilização que começou quando escrevi este post resultou nisso (e em tudo o que ocorrerá associado ao Congresso):

O I Congresso de Second Life e Educação, 01/12, Anhembi Morumbi.

[photopress:sleducacao___cartaz.jpg,full,vazio]

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar
Esta entrada foi publicada em EaD, Educação, Second Life. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.

69 respostas a Second Life & EaD

  1. Caro Mattar, como vc sabe sou uma grande entusiasta das novas tecnologias. Porém, não vejo o Second Life como o futuro da internet ou dos novos relacionamentos via computador; vejo o Second Life como mais um”joguinho”, um “passa-tempo” que logo cairá em desuso, como tantos outros que ainda habitam o ambiente virtual. Além disso, haja tempo pra ficar fingindo ser outra pessoa…………sinceramente, não tenho paciência pra isso……….
    Tenho dito: A tecnologia está levando a um abismo cada vez maior entre as classes sociais.

    • sara ribas, disse:

      discordo totalmente , tenho 21 ans, e descubro no SL uma experiencia virtual avatar nunca vivenciada, e o programa ( e muito mais que um jogo) se encontra em pleno proçesso de aperfeiçoamento, estou fascinada com second life,

  2. João Mattar disse:

    Regina, esta é realmente a opinião de muita gente.
    O que tem me interessado é o uso do Second Life em Educação, e particularmente em EaD, seja só um joguinho ou o futuro da Internet.
    Quero exercitar meus neurônios para simular (e mesmo praticar) algumas coisas que podemos fazer com o Second Life, e logo publico um paper sobre isso.
    Aí o futuro julgará!

  3. Filipe Pinheiro disse:

    Professor João
    Realmente admiro a suas idéias e experiências com EaD, ultimamente tive a oportunidade de ser sua cobaia, hehehe.
    As aulas tem sido proveitosa e aumentado nosso campo de comunicação, confesso que ainda tenho um pouco de receio, e acredito que a educação à distância aliada as aulas presenciais fazem muito bem ao aluno e amplia o campo do ensino.
    Entrei em contato com o Second Life há algum tempo, poucos brasileiros tinham tido alguma experiência com o programa, por isso fiquei meio perdido, hoje, aqui no computador da república fica um pouco difícil de me aventurar na segunda vida, porque o programa exige um bom processador, acho que logo isso vai mudar (aliás, quem vai mudar é o computador daqui). Quem sabe, não possamos utilizar o Second Life em alguma experiência inovadora na Anhembi, acredito que a faculdade iria gostar da idéia, sei que eles gostam de coisas diferentes e ainda há a graduação em disigner de games. Espero que qualquer dia possamos utilizar o software em alguma aula por lá. Fica aí o desejo e o pedido.

    Um grande abraço.

  4. João Mattar disse:

    Filipe, se você acha que já foi cobaia, se prepare, porque vem coisa quente pela frente.
    Na próxima aula vamos falar especificamente de EaD, mas ainda vamos fazer experiências diferentes, e quem sabe uma aula no Second Life até o final do semestre. Só que o resto dos alunos precisa se animar a usar o programa.

  5. João Mattar disse:

    Pelo orkut, achei um blog interessante sobre o uso do potencial da Web 2.0 para a educação, que acrescente nos links de EaD:

    http://ideiaseducativas.blogspot.com/

    Inclusive, tem um post sobre Second Life e Educação:

    http://ideiaseducativas.blogspot.com/search/label/second%20life

  6. João Mattar disse:

    Criei também uma categoria nova para links, chamada “Second Life”, onde vou acrescentar links interessantes sobre a ferramenta.

  7. Realmente JOÃO queria lhe agradecer pelas citações elogiosas do meu nome no seu importante BLOG !!
    Quanto ao “joguinho” SECOND LIFE, é miopia alguém achar que 6 milhões de pessoas estão nesse ambiente para jogar (jogar o quê ?!?).
    Somente alguém que nunca entrou realmente nesse ambiente pode fazer comentários desse nível !! Você não é outra pessoa, e sim um personagem virtual, como nos nossos sonhos.
    SOMOS SERES VIRTUAIS !! a tecnologia simplesmente facilitou esse entendimento …
    O FUTURO sera SL ?!? Não garanto, mas que será algo extremamente parecido, isso será !! Tenho dito …

  8. Marcos Cheles disse:

    Como ja disse achei o jogo muito interessante,
    e concordo com o professor acima, somos um personagem virtual e não outra pessoa, por esse motivo devemos separar as coisas entre o mundo real e o virtual.

  9. Ricardo F. Figueiredo disse:

    Todo jogo tem um objetivo e tem obstáculos para alcançá-lo, portanto o SL definitivamente não é um jogo, pois não há um objetivo definido nem uma forma de comparar quem está ganhando. Prefiro classificá-lo como um ambiente colaborativo, concorrente do Orkut e chats em geral.
    Quanto ao EAD em geral, um erro comum (cometido inclusive na UAM) é simplesmente migrar uma aula tradicional para a web. A perda é enorme pois toda a linguagem não verbal (expressões faciais, demonstração de entusiasmo, gesticulação, e até mesmo a conversinha paralela que às vezes ajuda) não existe no EAD.
    Por outro lado, pensando no potencial do SL, para uma aula de mecânica ou química por exemplo, poderíamos ter modelos atômicos ampliados capazes de expressar de forma sem igual o funcionamento mais inimaginável das coisas, por isso acho que o SL tem um grande potencial. O problema é a complexidade de se elaborar uma aula desse tipo, onde o professor teria que ser um expert em modelagem 3D e um gênio em programação em LSL para poder desenvolver apenas uma aula. É um grande trabalho e um grande desafio.
    Para finalizar, devemos pensar se o SL não é apenas mais um modismo da internet que pode ficar para ultrapassado com o lançamento de algum outro produto e todo o investimento para desenvolver o EAD no SL poderá ter que ser refeito e refeito e refeito a cada novo modismo que aparece.
    Bom, quem conseguiu ler até aqui deve estar meio de saco cheio pois a leitura é cansativa, mas se estivéssemos face a face, essa conversa teria durado apenas alguns minutos, certamente seria muito mais rica e interessante. Este é o melhor exemplo do erro que pode ser cometido ao se fazer um planejamento mal feito de EAD.

    Abraço a todos…

  10. Oi João,
    continuando o comentário que voc~e fez no meu blog, acho que todos ainda estão experimentando muito no SL.
    O que percebo, no que se refere ao marketing, é que as empresas estão marcando o território e fazendo pequenas ações para experimentar o ambiente. Acho que o mesmo vale para a área educacional.
    Quanto ao SL ser o futuro da internet, consultei dois grandes especialistas no ciberespaço e eles me indicaram que o futuro não está especificamente no SL mas nos ambientes 3D de relacionamento social. Parece que com o avanço do poder dos computadores e da capacidade da banda larga a internet tende a se tornar um simulacro do mundo real.

  11. Há uma outro aplicativo que também se baseia em ambiente 3D que é o IMVU (http://www.imvu.com).
    É um comunicador instantâneo, tipo messenger, onde as conversas são feitas em um espaço 3D e cada pessoa possui um avatar configurável.
    Para uma aplicação educacional é preciso ter cuidado porque o serviço é bastante comercial, com muita propaganda e também usa uma moeda própria como o second life.
    Não testei direito mas acho que é bem interessante.

  12. João Mattar disse:

    Sim, Jordons, a idéia não é que o Second Life seja o futuro, mas a sua estrutura, o ambiente 3D etc.

  13. Wemerson Ribeiro disse:

    Olá João,
    adorei a aula/palestra, pois nao conhecia e nunca tinha ouvido falar em SL….
    Bom, em meio a dúvidas e conceitos me ficou a impressão de que esse, será sim, o fututo da internet, onde poderemos ir ao mecado sem sair de casa e tudo o mais…se isso acontecerá por meio do SL não sabemos, pois este pode tanto se torna o ícone da realidade virtual quanto um genérico de BIG BROTHER!
    Abraços…*

  14. Eduardo Prata Martins Zonta disse:

    ola João..
    acredito que o Jogo facilita muito pois é mais uma forma de nos unir com o mundo virtual..

    como citado acima, pode ser que em um futuro nao tao distante acabe se tornando apenas mais um “joguinho” como outros que ja tiveram seus 15 minutos de fama, mas que foram de extrema importancia para a evolução de seus concorrentes.

    Afinal de contas.. sempre que desenvolvemos temos atualizações futuras.

    isso serve para o jogo que pode ser alterado com novas ideias em suas atualizações ou criações de outros com mais tenologia e entretendimento!

    e é isso que nos buscamos..
    os jogos tem a capacidade de entretendimento, diversao e ensino (mesmo q sublinarmente)!
    Abraçs a tods..

  15. Sergio disse:

    Para quem tiver interesse em comprar Lindens. Eu indico baixar o Second Life em inglês e comprar pelo Cartão diretamente em U$ que sai mais barato do que comprar no cambio atual. Requisitos: cartão de crédito internacional e o software baixado direto do http://www.secondlife.com;
    .

  16. Fábio Henrique disse:

    Boa tarde professor!
    Venho novamente elogiar a sua idéia onde foi mostrado em aula o SL.
    Como havia dito antes me empolguei e tenho algumas idéias que gostaria de expor pessoalmente ao sr.
    Se for possivel mesmo que esse assunto tenha um destaque maior durante esse semestre, acho que todos os alunos ficariam agradecidos. Já que é um assunto novo e diferente.

  17. João Mattar disse:

    Claro, Fábio. Veja que reservei a aula da semana que vem para (finalmente) falarmos do software de música (e então discutirmos se um robô pode ser criativo) e o resto da aula para conversarmos sobre o Second Life. Se precisarmos de mais aulas, posso reorganizar o conteúdo das outras aulas e achar mais brechas. E vamos tentar fazer neste semestre ainda uma aula no SL, estou agitando isso.

  18. Joao Mattar disse:

    Acrescentei hoje um link bastante interessante, para uma lista de sites (incluindo blogs, artigos, pesquisas etc.) relacionados ao uso educacional do Second Life. Até agora, foi a lista mais interessante que achei.

    http://web.ics.purdue.edu/~mpepper/slbib

  19. Joao Mattar disse:

    Valente, esta eu quero ver:
    Croquet Consortium, você conhece?

    Um ambiente virtual de código aberto, para educação:

    http://www.opencroquet.org/index.php/Main_Page

  20. João Mattar disse:

    Bom, como a coisa por aqui provavelmente vai crescer muito, criei uma página separada para o assunto.

  21. Regina Pedroso disse:

    Caro Valente e demais, já entrei sim neste jogo. E é um jogo……….e não adianta quererem fazer trocadilhos com as palavras. Aliás, acho que esse é o grande problema: muitas pessoas descontentes com a realidade “real” lançam-se na “realidade virutal” justamente para se tornarem OUTRAS PESSOAS. Claro que não podemos generalizar isso; porém pela coleta de informação que já fiz na net, muitos internautas estão “viciados” com sua nova vida. É mais uma fuga da nossa sociedade que corrompe cada vez mais o homem. SERÁ QUE NINGUÉM CONSEGUE VER ESTE JOGO POR ESTE LADO ????? Afinal em algum lugar muitas pessoas precisam canalizar suas angústias. Com certeza não é o caso de vc Valente ou mesmo do João, porém é o de muitos jovens frustrados com suas vidas monótonas. É isso aí. O futuro dirá.
    Abraços a todos,

  22. Anderson disse:

    O Second Life possui diferentes servidores ou somente 1 unico em algum lugar do mundo?

    E é possivel se criar um Second Life em uma intranet? Ouvi falar que a IBM esta desenvolvendo uma versâo interna para sí, e fiquei em duvida já que se trata de um programa Open S. se todo o codigo fonte do jogo esta disponivel.
    Essa é minha principal duvida, acho que seria interesante do ponto de vista academico criar uma versâo internar onde os alunos poderiam se desenvolver, até por que lógica é lógica.

  23. João Mattar disse:

    Regina e Valente:
    Vocês não sabem como me sinto honrado em poder ler vocês debatendo por aqui. Uma das coisas positivas que, sem dúvida, o virtual nos possibilitou é justamente este ambiente assíncrono de debates.
    Se o Second Life é futuro da Internet ou não, talvez o tempo diga. Mas talvez nem mesmo o futuro poderá dizer, porque tudo depende do que as pessoas entendem por Second Life e inclusive por ‘futuro da Internet’. Como o Valente disse, para podermos avaliar o potencial pedagógico de uma ferramenta, temos de testá-la.
    O Second Life não é jogo, isso já foi dito por aqui: não tem, por exemplo, objetivos, está mais para “jogo” The Sims. Mas, de qualquer forma, há obstáculos no SL sim (já começa pelo hardware – rs), assim como há maneiras de se avaliar quem está ganhando, que é a reprodução da maneira capitalista de avaliar quem está ganhando na vida real: a quantidade de dinheiro acumulado. O fato de ter mais de 6.000.000 como usuários (precisaríamos saber quantos são efetivamente ativos, Valente) também não define se é jogo ou não. Mas, afinal de contas, qual é o problema, se vai ser um joguinho passageiro ou não? Tantas coisas passageiras são importantes, como já foi dito… A questão parece mesmo ser um simples trocadilho com palavras, mas independente dos trocadilhos: qual é o problema de um jogo pedagógico?
    Uma das verdadeiras questões aqui é: qual é o papel dos jogos na educação?
    Hoje, dei uma aula para a minha turma de RI (aliás, a do Filipe) e falamos sobre educação a distância. Quando apresentei rapidamente o potencial pedagógico do Second Life, uma aluna disse mais ou menos o seguinte: mas alguém acha que se montamos um bonequinho, entramos no Second Life etc., estamos fazendo educação? Mais ou menos, mas não importa se foi mais ou menos o que ela disse, pois é mais ou menos o que muita gente pensa. Realmente, a que ponto chegamos? Dar aulas com um joguinho que nem joguinho é?
    Talvez o problema não seja os jogos pedagógicos, mas talvez os jogos virtuais? O uso de videogames na educação não é um tema tão novo e inexplorado. Os pontos negativos são costumeiramente citados: desagregação social; rompimento das relações pessoais; isolamento; desadaptação; distúrbios neurovegetativos; distúrbios sensoriais; os efeitos negativos sobre o pensamento; a construção de uma visão centrada nos computadores; desinteresse pela realidade; empobrecimento da vida afetiva etc. O comportamento violento, por exemplo, é tido com um dos efeitos do abuso dos videogames por parte das crianças.
    Mas muitos autores defendem também aspectos positivos. A Sherry Turkle, por exemplo, professora de Sociologia da Ciência do MIT e autora do (genial) marco nos estudos de comunicação mediada por computadores (CMC), Life on the Screen: Identity in the Age of the Internet, e também do sugestivo (para nossas preocupações aqui) The Second Self (publicado em 1984), afirma o seguinte: a geração pré-informática cresceu em uma cultura científica que ensinava que, quando uma disciplina atinge a maturidade, surge uma teoria unificadora. Por esse motivo, quando nós, adultos, circulamos ao redor de diferentes teorias, nos sentimos desconfortáveis, já que esse movimento não corresponde à visão unitária em que fomos educados. As crianças de hoje, entretanto, aprenderam uma lição diferente, pois foram mais submetidas a contradições que não se resolvem em grandes conjuntos, à tensão de lidar com coisas incompatíveis que, entretanto, são necessárias e verdadeiras. Elas estão mais aptas a manter juntas coisas aparentemente incompatíveis. Como afirma Turkle, “o mundo real é confuso e pintado em camadas cinzas. Nesse mundo nós precisamos nos sentir confortáveis com a ambivalência e a contradição.” (p. 116). Essa afirmação é pesada, merece reflexão. O virtual não é o inferno e o real o céu. E uma conversa presencial nem sempre é mais rica e interessante que uma conversa virtual.
    Gee, em seu interessante What video games have to teach us about learning and literacy, defende que existem princípios de aprendizagem incorporados aos videogames. Através dos videogames, por exemplo, as crianças aprendem a brincar com identidades, assumindo e construindo diferentes personalidades virtuais (como, por exemplo, no Second Life). Em muitos casos, essas personalidades envolvem a identidade de solucionador de problemas, através da qual a criança aprende a lidar com erros de uma forma mais dinâmica e interativa do que na escola (o mesmo se pode falar sobre os adultos, no caso do Second Life). Huizinga, no seu maravilhoso Homo Ludens, defende que o jogo é essencial na definição do ser humano. Como alguém já disse por aqui, o jogo tem capacidade de entretenimento e diversão, então qual é o problema em utilizar jogos em educação? Na fala da minha aluna, hoje, mas talvez na de muita gente que tem condenado o Second Life sem julgamento, parece que o jogo faz mal para a educação, qualquer jogo: montar um avatar para o aprendizado seria bobagem, um ‘jogo virtual’ jamais poderia ser educação, só para os viciados no virtual, ou em avatares. Mas alguns autores defendem que não só não faz mal, como pode fazer bem, se bem utilizado, é claro. Homo ludens seria uma definição adequada para o ser humano, e, nesse sentido, jogar videogames seria mais humano do que atividades ‘pedagógicas’ não lúdicas em salas de aula presenciais.
    Para Gee, jogando videogames as crianças também desenvolveriam habilidades metalingüísticas. Essa possibilidade de reflexão sobre o próprio código do jogo, através da consciência das diferenças de dificuldade entre as fases, da mudança das músicas em cada fase dos jogos e assim por diante, levaria ao desenvolvimento do reconhecimento, mesmo que ainda precário, do design interno do jogo, do jogo como um sistema complexo de partes inter-relacionadas, o que contribuiria para o desenvolvimento do senso crítico da criança.
    O problema então onde está: no jogo ou no virtual? Ou no jogo virtual?
    O Second Life pode cair em desuso, mas a questão não é exatamente usar o Second Life, e sim um ambiente virtual tridimensional em que é possível fazer, comprar e vender objetos, construir seu local de moradia, ter aulas, enfim, simular a realidade de uma maneira que, talvez, até agora não tenhamos conseguido: esse ambiente pode se tornar uma ferramenta importante para a EaD, como a Web se tornou, a despeito de todos os nossos temores. A idéia, é claro, não é que os alunos fiquem cada vez mais no computador: é, por exemplo, substituir o tempo de chats pelo tempo no SL (ou ambiente similar), é dar aulas de arquitetura e engenharia dentro do Second Life, é dar aulas de psicologia ou sociologia pesquisando as preferências das pessoas no SL (que não são personagens fictícios, mas bonecos movidos por seres humanos reais), é conduzir jogos de empresas em que os grupos precisam construir suas empresas, desenvolver seus produtos, vendê-los no jogo (que não é apenas um software frio de avaliação, pois se move em função das decisões de pessoas reais), etc. Ou mecânica ou química, como alguém já falou por aqui.
    Eu ainda estou aprendendo muita coisa no SL, mas cada vez mais tenho me animado com o potencial pedagógico da ferramenta, Regina. Tem até um trabalho pedagógico muito interessante, por exemplo, no fato de o aluno ter que construir seu Avatar para participar de uma aula virtual. Ou mesmo de ‘fingir’ ser outra pessoa, mais ou menos virtual, de se tornar outra pessoa: a Turkle explora muito isso nas suas pesquisas, como as pessoas se comportam virtualmente. E, oras bolas, isso pode ser tema para educação, motivo para a própria interação, além de poder funcionar como um motivador para a aprendizagem e mesmo para reduzir a distância transacional em EaD, de que tanto fala o Michael Moore (não aquele). Como diz o Valente, somos seres ‘virtuais’, o próprio virtual faz e sempre fez parte integrante da nossa concepção de nós mesmos e mesmo da própria realidade, todo real é virtual. Isso não quer dizer, é claro, que não devamos ser críticos com as tecnologias, soltar da realidade (Holding on to reality é o título de um livro genial, muito crítico em relação ao virtual). Mas, em educação a distância, tradicionalmente utilizamos ferramentas para tentar reduzir a distância da transação, e tenho achado que o Second Life pode contribuir para isso. Como alguém disse, é um ambiente 3D de relacionamento social, é um ambiente colaborativo, como orkut e chats, e tenho usado bastante orkuts e chats pedagogicamente. Vou fazer alguns testes com meus alunos, tenho brincado bastante com a ferramenta, tenho procurado ler o que já tem escrito sobre o tema e vou avaliar. E vou, é claro, registrando minhas experiências por aqui.
    Paciência realmente tem que ter, Regina, mas no fundo quase todos os alunos já acham que eles têm que ter paciência até demais para participar de aulas presenciais chatas, então paciência por paciência… e a paciência, assim como o desafio, podem ser usados para aperfeiçoar a qualidade do aprendizado virtual. Dá para trabalhar com a paciência (que em geral nos faz falta na vida real) de uma maneira bastante interessante no virtual.
    Quanto ao abismo entre as classes sociais, Regina, eu concordo plenamente. As exigências de hardware do Second Life tornam ainda menor o funil dos que podem aproveitar oportunidades pedagógicas como esta, se é que elas existem. Mas o desafio está nas nossas mãos: somos nós, os seres humanos, quem podemos e devemos decidir o que queremos fazer com a tecnologia. Temos que falar sobre a tecnologia do ponto de vista das humanas, senão fica parecendo que o caminho é um progresso inevitável, destino de cujas decisões os humanos não têm o direito de participar. Temos que debater a tecnologia.
    Se muitas pessoas lançam-se na vida virtual desesperadamente, Regina, precisaríamos checar estatísticas. O virtual é sem dúvida um perigo, mas às vezes desconfio que também damos muita corda para o diabo.
    No meu ponto de vista, e acho que do Valente também, o SL é uma ferramenta nova e diferente, que considero nossa obrigação avaliar para checar o quanto ela pode ajudar – ou não – no ensino e no aprendizado em EaD.

  24. João Mattar disse:

    Putz, moçada, estou muito emocionado: assisti à minha primeira aula no SL. E chamei também o Pedro, que sentou do meu lado. Foi sobre os quakers.
    A foto está na página Second Life & Educação. O Pedro está do meu lado direito.
    Sensação? É um chat enriquecido, porque você “vê” as pessoas, “sente” que está em um ambiente (muito mais do que um chat, que é só texto), tem uma música para ouvir enquanto lê o que está sendo escrito etc.
    Preciso agora aprender a usar slides, construir objetos etc.

  25. Regina Pedroso disse:

    Caro João e demais, adorei sua reflexão. Concordo inteiramente com o que vc escreveu e assino embaixo. Como já coloquei anteriormente, seu fã de tudo o que é virtual – pois já há muitos anos trabalho com EAD. Porém como vc bem sabe, já que me conhece um pouco (ao menos meu viés crítico), sou muito desconfiada quando novas ferramentas surgem e todos ficam “hiponitizados” e perdem o referencial crítico. Por isso gostei de sua explanação – pois o que está em jogo aqui é justamente novas formas de aprendizagem, sejam elas reais ou virtuais. E nós, como educadores, devemos justamente observar essas possibilidades, sejam elas positivas e negativas. Pois acredito que as experiências com alunos devem ser bem pensadas e refletidas – pois não podemos tratar os alunos como cobaias, mesmo que estivermos entusiasmados com as novas possibilidades. É isso aí João……….vc com certeza, hoje, é uma das cabeças mais pensantes em EAD no Brasil.
    Abraços,

  26. Jânio França disse:

    olá professor!!!!!!
    achei a aula sobre secund life muito proveitosa
    mas saí com a seguinte dúviva:
    tem como ser um assassino , ladrão ou copisa do genero no SL?
    acho que seria interessante para ficar mais emocionante o joguinho, o q acha?
    abraço

  27. João Mattar disse:

    Tem sim, Jânio, e isso já tem sido bastante discutido pela comunidade que freqüenta o SL. Vamos conversar hoje na aula sobre outras questões, como assédio sexual (virtual), estupro virtual etc. Isso pode tornar o jogo mais emocionante, mas traz também muitas complicações. Outra complicação brava é a questão de direitos de propriedade intelectual no SL, de que também vamos conversar logo logo.

  28. Maria Cláudia disse:

    Oi!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Nossa!!!!!!!!!!!O site está bem movimentado. Abraços

  29. Edivani A Lira disse:

    Não conhecia Second Life, muito interessante.
    O jogo onde você pode ter aparência que quiser, forte, bonito ou feio, a gosto.
    Voar, esta em minutos no Japão ou onde imaginar, imaginação sai fora da realidade entra no sonho e delira, fantasia vai além, com qualidade e no desenvolvimento que parece real.

  30. Pingback: De Mattar » Learning with Games

  31. Caramba !! Só a discussão deste POST dá para se transformar num livro …
    Muito interessante as colocações, e ainda por cima fundamentadas, do JOÃO !!
    Tudo isso me faz crer que não é em vão o esforço em aprender mais sobre esse fantástico MINI-MUNDO …
    E isso me estimula cada vez mais em me aprofundar na minha linha de pesquisa do meu DOUTORADO:
    A CRIAÇÃO de OBJETOS EDUCACIONAIS em AMBIENTES de REALIDADE VIRTUAL – UMA VIVÊNCIA no SECOND LIFE !!

  32. Joao Mattar disse:

    É isso o que eu falei, Valente: o livro está saindo, informalmente.

  33. Rodrigo Mota disse:

    Caro professor João,
    Sou docente do SENAC-RS e estou encabeçando um projeto de uma Unidade nossa na SL.. gostaria de ter idéias, já vi o que da pra fazer, mas estamos querendo desenvolver um projeto não apenas para estar lá mas sim tirar todo o proveito que essa ferramenta nos possibilita… me mande um e-mail para contato que eu quero mandar algumas idéias minhas para ver o que o Sr. acha delas e sugerir outras também.

    Grato pela atenção e parabens pelo blog,

    Rodrigo Mota

  34. João Mattar disse:

    Oi, Rodrigo, meu email é jamattar@aol.com
    Vamos sim trocar idéias sobre o SL em educação, será um prazer.

  35. wanderlucy disse:

    Só queria lembrar que muita invenção moderna partiu do lúdico, sobretudo no que diz respeito à informática, como o próprio Windows, por exemplo.
    E quanto ao abismo social, as coisas vão mudando com o tempo. Quem não se lembra que o telefone celular ou o aparelho de dvd custavam uma fortuna quando apareceram no mercado?
    O Second Life é, com certeza, o ambiente 3D que mais fez sucesso até agora. Sem dúvida virão outros muito mais práticos, leves, sofisticados, com mais recursos e de mais fácil acesso.
    Isso é só o começo das mudanças em todas as áreas, incluindo a Educação.
    A palavra de ordem é, sem dúvida, paciência.
    E vamos pagando pra ver.
    Eu é que não quero ficar de fora!
    abçs a todos

  36. Cara Wander e demais, com certeza as coisas irão mudar muito e a tecnologia também tem que atingir um maior número de pessoas, seja pela facilidade de acesso, preço e simplificação de programas. Pois sabemos que hoje em dia a internet ainda é muito pouco acessada, mesmo por universitários. Ainda estamos falando da ELITE aqui, que tem como acessar e entender o que está acessando. Lembro-me aqui de uma passagem de um dos livro de Paul Virilio, que ele justamente apresenta a internet como mais um instrumento da exclusão social – já que a alfabetizaçao para novas tecnologias passa pela capacidade que as escolas têm de orientar os alunos a usá-las. E sabemos que o Brasil ainda está longe disso. Espero que as coisas melhorem no futuro e que o acesso seja realmente democrático.
    PS: Não podemos tomar nosso universo social como padrão, pois podemos perder a noção da realidade que está a nossa volta.
    Abraços a todos.

  37. Carlos Couto disse:

    Prof…
    Apesar de ser entusiasta de tecnologia, não ficou entusiasmado com o SL como ferramenta educativa. Como alguns já falaram, SL é como um sonho….

    Fica tudo muito subjetivo, inclusive o ensino…acho que nada substitui o contato, o “olho no olho” e acho que virtualização excessiva não traz beneficios….

    Acho que estamos perdendo tempo precioso dispensando este contato. As pessoas estão cada vez mais no mundo virtual e esquecendo do mundo real(uma viagem).

    Abraços…

  38. Wanderlucy disse:

    Oi, Carlos!
    Saudades das nossas conversas no Tubarão!
    Sabe o que me ocorreu agora?
    Dentre as tantas carências do SL, como avatar pouco interativo, que mais parece um robô, falta também a opção de termos animas de estimação no SL! Seria bem legal!
    Mas ainda acho, Carlos, que é uma questão de tempo. Acredito que, num futuro próximo, ambientes 3D ainda vão nos surpreender bastante.

  39. Carlos Couto disse:

    Oi, Wanderlucy…
    É verdade… é uma pena que o ambiente do tubarão não tenha a devida atenção e participação… é um instrumento de comunicação muito valioso…
    Quanto ao SL e os animais de estimação, é muito provavel que logo, logo isso seja uma realidade.
    Há uma certa vantagem (eu vejo com desvantagem) de não precisar de comida, não incomodar os vizinhos, não precisar de veterinario, não fazer suas necessidades fisiologicas em casa, etc…
    Mas como qualquer ambiente virtual, não existe sentimentos…Seria um desafio…

    Abrs….

  40. Joao Mattar disse:

    Caros, na verdade este blogzinho já está revivendo uma parte do Tubarão: tem a Wanderlucy, o Adalberto, a Regina, o Carlos, o Valente, faltam o Mário e o Beatnik!

  41. Carlos Couto disse:

    Joao… substitui com algumas vantagens… já add sua pagina no meu leitor de feeds (RSS). Assim posso ficar sempre atualizado..rsrs

    Abraços a todos..

  42. Mayron disse:

    eu sou um indigente aqui não conheçu ninguem mas queria que quem tivesse o second life baixado que me mandaça por email e se tiver o msn me mandar por ele e me adicionar

  43. João e colegas

    Eu estou fazendo uma boa análise do Second Life. Meu avatar é Mgar Magneto e já tenho um pedacinho de terra: vejam em KGBR07 74, 17, 22. Estou aprendendo a criar os objetos e também a programá-los pela linguagem Linden. Em breve devo comprar uma ilha inteira para um projeto que estou elaborando e posso dar espaço para quem quiser criar algo ligado a educação, é só manifestar o interesse.

    Quanto ao Tubarão, de fato, era um bom espaço para debate. Estou com um outro projeto, chamado Radar (www.radarportal.com.br) que é bem mais amplo que o Tubarão e já está sendo usado por várias IES no Brasil. Posso criar nele um espaço para nós, seria como um Orkut exclusivo.

    Vamos marcar um dia para reunir nosso grupo, educadores que curtem tecnologia, eu posso mostrar o que estou fazendo e podemos identificar sinergias. Quem topa?

    Abs

    Maurício Garcia

  44. Joao Mattar disse:

    Maurício, eu já conheci de leve o Radar.

    Também tenho estudado o Second Life, estou programando algumas aulas com o Valente na Universidade de Aveiro (estamos apenas esperando o ok deles), estamos também trabalhando em um livro etc. Estou cada vez mais convencido que o nosso papel é testar essas ferramentas novas que vão chegando, pois quem tem que decidir pela sua importância na educação somos nós, professores e estudantes, então alguns de nós precisam ter esse papel de bandeirante. E foi você quem me ensinou boa parte disso.

    Eu estou bastante envolvido com EaD (tenho estudado muito, aprendido muitos softwares, produzido muito material, vou dar um workshop pela IBC em agosto, terminei um livro que vai sair pela Pearson em Setembro, vou apresentar um trabalho no Congresso da ABED também em setembro etc.), então qualquer projeto sério me interessa em EaD, para participar das mais diversas formas.

    Quanto a montar um grupo de estudos, acabamos de sair de uma experiência frustrada na Anhembi (aliás, Valente, acho que é a hora de encerrar aquele grupo) e confesso que não foi a minha primeira experiência frustrada com grupos de estudos. Eu, particularmente, já tenho uma agenda bem lotada para o próximo semestre e não poderia me compremeter com nada que fosse muito formal, com horários etc. Mas qualquer coisa que for feita à distância vamos conversando, eu posso participar de alguma forma.

  45. Joao Mattar disse:

    A USP e outras universidades entram para valer no Second Life, vamos ver no que dá!!

  46. Pingback: De Mattar » Feliz Aniversário!

  47. erico disse:

    João, sou um grande frequentador do seu blog, eu trabalho no ramo da computação, e sempre leio as materias ligadas a educação a distancia, com o envolvimento do Second Life. O meu objetivo, é
    conseguir uma aula no Second Life, dentro de uma sala, (parecida com a do Senac) e preciso gravar essa aula, para um projeto, dai então…
    Gostaria muito se possivel, vc me indicar um curso lá dentro, não da no Senac porque as inscrições já foram encerradas, e por uma desavença minha e da Paula, precisava que fosse uma aula que não seja do SENAC ou da PAULINHA SANDS, grato
    erico.

  48. Joao Mattar disse:

    Oi, Erico.
    Eu não conheço outros cursos em português no Second Life além dos do SENAC, mas há muitas coisas em inglês, você já checou a programação de Educação?
    Pelo que entendi, você quer assistir a aula como aluno, é isso?
    Daqui a algumas semanas vou começar uma experiência interessante: vou dar 7 aulas, 1 aula por semana, em instituições distintas, seguindo a estrutura dos 7 capítulo do meu ABC da EaD, recém-lançado pela Pearson.
    Qual é o seu prazo para entregar o projeto?
    Um abraço

  49. erico disse:

    Na verdade o prazo para a entrega do trabalho já expirou, por causa dos ultimos acontecimentos
    eu precisaria da aula mais rapido possivel
    pra ontem ^^
    então, vc faz ideia , ou, pode me ajudar?
    vlw cara
    abras

  50. Joao Mattar disse:

    Erico:
    Como te falei, não tenho conhecimento de cursos dados no Second Life, além desses do SENAC, por isso mesmo estou programando essas aulas para do ABC.
    Há várias aulas em inglês, se você fizer a pesquisa em eventos e colocar “education”, terá o retorno de aulas que estão acontecendo diariamente.
    Não sei como você pretende gravar, mas se a idéia é fazer uma gravação de tela, pode fazer dessas aulas.
    Eu já assisti algumas, sobre a história dos piratas por exemplo, foram muito legais.

  51. erico disse:

    Mais por exemplo,
    a aula dos piratas foi de graça ou teve
    um custo?
    se teve, quanto +/-?
    poderia me passar a SLurl?

  52. Joao Mattar disse:

    De graça, Erico. Não sei mais se ela existe, mas você pode acessar diversas aulas fazendo o seguinte: clique em Procurar (ou search, se a sua versão for em inglês), selecione a categoria Educação (ou education) e então veja todos os resultados que aparecerão. Algumas dessas aulas serão pagas, outras não, você pode ver isso na própria descrição da aula. Aí, tem o horário (do Second Life) em que a aula começa e a duração, então você pode escolher uma para assistir.

  53. erico disse:

    Muito obrigado a sua dica,
    me ajudou muito”
    abrass
    erico

  54. Caroline disse:

    oi
    gostaria de saber se você poderia me passar os pontos positivos e negativos do Second Life para compreender mais sobre o assunto.
    Estou fazendo um trabalho para faculdade e irei fazer uma apresentação sobre o assunto.
    Farei uma relação do mundo virtual e real, e também comentarei o fato do consumismo capistalista no SL.
    Gostaria da sua opinião sobre o assunto.
    Se possivél, me mande um e-mail com o mesmo.
    Agradeço desde já.
    meu e-mail: carolzinha_cry@hotmail.com

  55. Pingback: www.educationadvice4u.info » [SLED] Classes, Congress and Book - Second Life on Education

  56. João Mattar disse:

    Carol, na verdade as minhas opiniões sobre o Second Life estão registradas aqui neste post, e também na discussão que tem ocorrido nos comentários. Dê uma lida em tudo que você terá uma boa idéia do que penso. Se depois tiver mais alguma questão, pode me mandar por email (jamattar@aol.com) ou postar por aqui mesmo, que terei o maior prazer em responder. E boa sorte com o trababalho.

  57. Daniel disse:

    I have to say, that I could not agree with you in 100% regarding o.us poetry, but it’s just my opinion, which could be wrong :)

  58. Pingback: De Mattar » 2007 - Retrospectiva

  59. Pingback: De Mattar » ABC da EaD no SL (2007) - Reflexões

  60. Pingback: De Mattar » Blog Archive » Feliz Aniversário - 2 aninhos!

  61. JOSÉ COSTA disse:

    BOM DIA, MESTRE MATTAR! NÃO CONSEGUÍ ENTRAR NO SECOND LIFE, ENTÃO RESOLVI ENTRAR NO SEU BLOG PARA AVISÁ-LO DESTE ACONTECIDO. O MEU COMPUTADOR TEM LIMITAÇÕES QUE NÃO ME PERMITEM ENTRAR NO SECOND LIFE. APROVEITEI PARA LER ALGUMAS OPINIÕES DE COLEGAS SOBRE O SECOND LIFE. MUITO INTERESSANTE ESSA DISCURSÃO VIRTUAL. TODOS GOSTARIAMOS DE ESTAR PRESENTES, MAS, É IMPOSSÍVEL, ENTÃO FAZEMOS UMA REUNIÃO VIRTUAL E ATEMPORAL. ABRAÇOS. JOSÉ.

  62. João Mattar disse:

    José, isso é natural, há exigências chatas de software e hardware. Vamos marcar encontros “oficiais” na semana que vem, aí seria interessante que você tentasse participar, usando o computador de alguém, uma lan house etc., pelo menos para ter uma experiência no ambiente.

  63. “# Anderson disse:
    7 de Maio de 2007 @ 20:09

    O Second Life possui diferentes servidores ou somente 1 unico em algum lugar do mundo?

    E é possivel se criar um Second Life em uma intranet?”

    Na verdade já existe esta versão interna, conforme vc diz. Chama-se Hippo OpenSim e pode rodar direto no seu micro, além de ser grátis e de código aberto. É idêntico ao SL, porém só pode ser acessado por outros internautas de você o configurar para tal (é necessário um IP fixo para isso), der senhas e logins e deixar seu micro On line.

    Muito interessante.

    Já sobre seu uso em educação, julgo que da mesma forma que se acessa páginas de internet com o fim de obter informações, o internauta poderia acessar ambientes no Second Life (ou no seu micro, como disse isso já é possível). Acho que esse tipo de simulador potencializa muito a interatividade à distância: ao invés de imagens,por exemplo,de algum animal, porque não interagir diretamente com ele em um ambiente 3D?

    Fica a dica do OpenSim…

    Abraço

  64. Taís disse:

    Ideia ousada e bastante atual. Ainda não consegui aplicar, talvez me falte mais traquejo nesse ambiente virtual, mas é uma forma de usar a atualidade e o que os alunos mais gostam. Mas será que não há possibilidades de gerar outros problemas se isso for feito de maneira mal preparada?

  65. Chi disse:

    I just like the helpful information you supply on
    your articles. I’ll bookmark your weblog and take a look at once more here regularly. I’m reasonably sure I will learn a lot of
    new stuff right right here! Good luck for the following!

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

*

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>