Passei o último final de semana (muito agradável, aliás) hospedado na Fazenda Nossa Senhora da Conceição, que fica em Jundiaí. No Guia Quatro Rodas, esse tipo de hospedagem está classificado como ‘turismo rural’.
A fazenda pertenceu a Francisco José da Conceição, o Barão de Serra Negra. Desde o início do século XIX, cultivava cana-de-açúcar, e a partir da metade do século passou a se dedicar ao cultivo do café, que ainda hoje produz em pequena escala para a região (eu trouxe dois saquinhos!). Há máquinas e estrutura para o cultivo do café por toda a parte. A fazenda possuía dezenas de escravos, e hoje é ainda possível visitar as senzalas (incrível visualizar o local onde os escravos ‘dormiam’ – os caseiros, num vão na parte inferior da sede). A fazenda chegou a ter 3 mil alqueires, tomando uma área que ia de Itatiba a Jundiaí, mas foi sendo dividida em sucessivas heranças e hoje tem apenas 34! Com a queda do valor do café na bolsa de Nova Iorque, em 1929, passou a se dedicar à cultura do vinho. Atualmente a fazenda sobrevive do turismo rural e cultural, mantendo, por exemplo, um pequeno e interessante museu do café e vários documentos, além da hospedagem rural e outras atividades.
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Eu fiquei hospedado bem na sede (na parte de baixo da foto), num espaço com 2 quartos, uma sala bem ampla, uma sala de leitura (com o gosto da família registrado em dezenas de livros de literatura, direito, turfe, história etc.) e 3 banheiros, com telas de Tarsila de Amaral espalhadas pela casa: tudo parece um sonho histórico!
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A fazenda possui também um restaurante de forno à lenha que serve café da manhã (por reserva) e almoço aos sábados, domingos e feriados. A comida é boa, o serviço atencioso e o movimento impressionante.
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O almoço pode ser completado com passeio a cavalo e de charrete ao redor de um lago, pesca, trilhas e passeio cultural monitorado.
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Tem ainda um pequeno empório que vende comidas, bebidas e produtos da região.
De quebra deu para pegar ainda a festa julina no sábado (21/07), bastante movimentada.
Quem cuida de tudo hoje é o Antonio Sestini, da quinta geração da família, muito atencioso.
É uma bela dica para quem quer passar um final de semana (ou mesmo um dia) perto de São Paulo.
Gente que visita esse blog isso é tudo verdade eu já fui lá pelo passeio do colégio
vão lá é muito legal
e seu joão mattar vc esqueceu de falar do clóvis
Que é o Clóvis, Gustavo?
slá,tipo..num fui pra esse sitio,fazenda ai
mais é td mintira,pq tipo,ninguem respondeu minha pergunta até agr
bando di FDP N-E-R-D
odiooo