A Comédia do Poder

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Ontem assisti ao filme A Comédia do Poder (L’ivresse du pouvoir), de 2006, dirigido por Claude Chabrol, que passou na Mostra de Cinema de São Paulo do ano passado. Já tinha assistido a alguns filmes do mesmo diretor que me fascinaram, como O Ciúme (L’Enfer) e A Besta Deve Morrer (Que La Bête Meure), mas deste não gostei muito.

É a história de uma investigação de corrupção administrativa e política na França (baseada no caso envolvendo a empresa petrolífera ELF e o governo francês ), conduzida por uma estranha juíza. Talvez isso soe interessante para eles, mas nós já estamos tão cansados das nossas CPIs que o filme parece excessivamente familiar e banal. Além disso, não acontece muita coisa.

De qualquer maneira, é sempre bom escutar uma língua diferente do inglês no cinema (neste caso, o francês) e acompanhar um ritmo bem mais lento e calmo do que nos filmes de Hollywood.

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A atuação da juíza Jeanne Charmant Killman (Isabelle Huppert, a mesma do incrível A Professora de Piano) é interessante: ela fica obcecada com o caso, o que inclusive prejudica sua vida pessoal, e vai se sentindo cada vez mais poderosa durante o desenrolar da investigação. Mas, ao mesmo tempo, em muitos momentos parece totalmente indiferente a tudo o que está ocorrendo a seu redor. Integram o elenco também Thomas Chabrol, François Berléand, Marilyne Canto e Patrick Bruel.

Quem quiser pode assistir ao trailer do filme.

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3 respostas a A Comédia do Poder

  1. Wanderlucy disse:

    Na quinta-feira passada minha aula terminou mais cedo e resolvi aproveitar a brecha pra ir ao cinema antes de embarcar pra casa. Havia dois filmes no mesmo horário no Belas Artes: “A Comédia do Poder” e “Paris, te amo”. Optei pelo segundo. Obra de vários diretores, o filme reúne 18 episódios que apresentam olhares diversos sobre Paris, rodados em diferentes bairros da cidade. Pra quem, como eu, gosta da leveza e de certo descomprometimento dos filmes que apresentam diversos episódios, vale a pena ver. (Se bem que vi uma moça saindo da sala chorando compulsivamente! Bom, diversos olhares, diversas interpretações!) Além disso, o filme é também uma oportunidade, como ressaltou o João, do contato com a língua francesa.

  2. João Mattar disse:

    Este está na minha lista (depois do filme do Resnais) e assim que assistir coloco o post por aqui.

  3. Joao Mattar disse:

    Já assisti o Paris, te amo e já criei um post.

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