Amei Paris, te amo (2006)!
Vários diretores prestam sua homenagem à cidade que também amo, em 18 curtas histórias (cada uma dedicada a um arrondisement, as divisões centrais de Paris), mostrando como é possível contar uma história consistente e interessante em 5 minutos:
Bruno Podalydès (Montmartre)
Walter Salles e Daniela Thomas (Loin du 16e), a história de uma imigrante latino-americana (Catalina Sandino Moreno) que deixa seu bebê chorando no subúrbio e percorre um longo trajeto para cuidar de outro bebê chorando, na casa de uma família rica, e canta a mesma música para acalmar os dois;
Olivier Assayas (Quartier des Enfants Rouges)
Frédéric Auburtin e Gérard Depardieu (Quartier Latin), genial assistir a Depardieu fazendo um papel secundário, como garçom;
Gurinder Chadha (Quais de Seine)
Sylvain Chomet (Tour Eiffel)
Joel e Ethan Coen (Tuileries), uma estranha cena no metrô, em que um casal provoca e agride um turista americano;
Isabel Coixet (Bastille)
Wes Craven (Père-Lachase)
Alfonso Cuaron (Parc Monceau)
Christopher Doyle (Porte de Choisy)
Richard LaGravenese (Pigalle)
Vincenzo Natali (Quartier de la Madeleine), uma história de vampiros;
Oliver Schmitz (Place de Fêtes)
Nobuhiro Suwa (Place des Victoires), com a sempre espetacular Juliette Binoche (como uma mãe que perde um filho) e Willem Dafoe montado no cavalo da morte;
Tom Tykwer (Faubourg Saint-Denis), a história de uma jovem e seu namorado cego;
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Gus Van Sant (Les Marais)
Alexander Payne (14e arrondissement), o último episódio, genial, de uma turista norte-americana que aprende a falar francês e conta sua visita à cidade;
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Que coisa boa ver aqui seus comentários sobre este filme, João!
Como fui sozinha ao cinema (coisa de que não gosto), faltava este outro olhar sobre a obra, que complementa o da gente, numa agradável cumplicidade.
Gostei muito também do episódio do negro esfaqueado e atendido pela jovem médica, que o reconhece quando ele cantarola uma canção.
É realmente um filme muito bonito que merece ser visto!
Eu também gostei bastante desta história.