I Congresso Second Life na Educação – Capítulo São Paulo

Já estou faz tempo para colocar este post por aqui, pois a primeira etapa deste Congresso itinerante ocorreu em 01/12, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi. Eu já tinha falado dele, antes de acontecer, em outro post.

Estou aguardando as fotos, o áudio e os vídeos do evento – quando é que saem do forno, Valente? Então, vou depois ampliar este post.

Mas de qualquer maneira eu gostaria de registrar algumas coisas, para não esquecer.

Na fala do Valente durante o Congresso, e também no nosso livro Second Life e Web 2.0 na Educação, falamos muito sobre Web 2.0 e 3.0, mas esses conceitos ainda precisam ser mais polidos. A associação de 3D com 3.0 não é consenso, e a idéia de que a tecnopedagogia está associada ao 3.0 é totalmente uma visão nossa, não creio que se encontre muita coisa sobre isso na literatura.

O Valente também falou que há uma divergência sobre qual Instituição de Ensino brasileira teria entrado primeiro no Second Life. Na verdade não me parece que haja muitas dúvidas. O Mackenzie foi o primeiro a entrar. A Anhembi, que veio em seguida, foi a primeira a ter um prédio. E a Unisinos foi a primeira a ter uma ilha. E hoje, a Unisinos e a ESAB parecem ser as instituições brasileiras que mais têm explorado pedagogicamente o ambiente.

Queria também registrar que troquei de computador na véspera do Congresso (principalmente por causa do ABC da EaD no SL), mas quando cheguei em casa todo feliz com o computador novo, o Second Life símplesmente não funcionava nele! Quase pirei, mas o Valente percebeu e me ajudou muito, procurando um driver mais atualizado que o meu para a placa de vídeo, e depois de substituí-lo (e usar a versão em inglês do SL) a coisa funcionou. Aliás, foram muitas mudanças ao mesmo tempo e tive que recuar: computador novo, teclado com um mouse muito estranho (aposentado por enquanto), Vista, Office novo, coisas para copiar de um computador para o outro, programas que não funcionavam mais com o Vista, dois boots no sistema que apagaram tudo, enfim, coisa de louco. Mas valeu a pena, com o meu computador antigo eu não conseguiria fazer nada do que estou fazendo hoje.

Por fim, o Valente questionou, na sua fala durante o Congresso, o conceito da interação conteúdo/conteúdo de que o Terry Anderson fala no artigo “Modes of interaction in distance education: recent developments and research questions”, no Handook of Distance Education. Eu na verdade acho o conceito muitíssimo claro e interessante. É possível, com as ferramentas da Web 2.0, produzir objetos de aprendizagem em que o conteúdo, a partir de certo momento, comece a se renovar e atualizar sozinho, na interação com outros objetos e conteúdos. Pode-se, por exemplo, montar uma página de RSS de determinado assunto, e durante um curso esta página seria atualizada sozinha, sem a interação com o ser humano, automaticamente.

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3 respostas a I Congresso Second Life na Educação – Capítulo São Paulo

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