EDTECH 597: Teaching and Learning in Second Life – 2nd Class – 31 Jan. 2008

A segunda aula do curso EDTECH 597: Teaching and Learning in Second Life, na quinta passada (31/01) foi bastante interessante (e corrida).

Nos apresentamos novamente,

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criamos um Notecard com informações pessoais e o depositamos em um objeto (de onde todos os alunos depois puderam copiar os cards dos colegas), tivemos que fazer uma atividade em 25 minutos (no meu caso, visitar o Sweden Institute e descobrir a resposta para uma pergunta – que estava escondida em um slide em uma sala…), voltamos para a EdTech Island e avaliamos a atividade

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e criamos (em grupos) uma t-shirt.

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Após a aula, completamos nossas informações no Blackboard e no Second Life (profile) e então parti para visitar todos os lugares sobre os quais tínhamos algumas perguntas para responder.

*

A primeira visita possível era ao Swedish Institute.

Na entrada você pode ouvir um áudio da Radio Sweden com entrevistas, comentários etc. relacionados à Suécia, e sua presença política e econômica no mundo. Há também um painel com teleportes para outros locais no SL que tenham relação com a Suécia.

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É também possível assistir a um vídeo ao vivo antes de entrar no Instituto.

Na entrada, um globo

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o colocará dentro de um mapa interativo, com indicações para as embaixadas, consulados e missões da Suécia pelo mundo. Genial! Clicando em cada um, você pode ir para a página da Net correspondente.

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Há ainda obras de arte, mostra de fotos etc. no primeiro andar, e no segundo há uma sala em homenagem ao cientista sueco Carl Linnaeus. No datashow de lindas imagens estava a resposta para a pergunta – o que ele disse sobre o espetáculo da natureza:

“The spectacle of nature confers a foretaste of heavenly bliss.”

De lá, você pode também se teleportar para o Linnaeus Garden. Na entrada, um vídeo muito legal sobre a Suécia, do site Sweden.se:

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A outra visita era ao Marrocos, em que você ouve músicas interessantes.

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Você deve tirar os sapatos para pisar no carpete da mesquita.

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Tirar o sapato, mesmo que no mundo virtual, é um tipo de exercício de respeito e cultura que é bem diferente de simplesmente ler sobre o tema.

Há também campos de futebol e um bonito mercado, em que eu tinha que descobrir a resposta para uma pergunta – mas não consegui!

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O próximo destino foi uma Galeria de Arte em Dresden (Alemanha), uma cidade destruída na Segunda Guerra.

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Para entrar e fazer um audio-tour, você deve colocar os fones de ouvido.

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A atividade era achar um quadro na galeria, do filósofo grego Diógenes no mercado, pintado por Jacob Jordaens.

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Enquanto aprecia o quadro, você pode fazer um audio-tour virtual.

Quem Diógenes estava procurando no mercado? Uma pessoa honesta!

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Na visita ao Snowdonia National Park, em Gales, eu tinha que pegar um trenzinho para realizar a atividade, mas ele não passou (ou eu bobeei – rs!).

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A próxima visita foi ao Castelo Kumamoto, no Japão.

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Na parte de cima, tinha uma luneta com slides do castelo real.

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Por fim, tinha que visitar uma cidade ciberpunk e descer para o submundo (ainda não cheguei lá).

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As duas primeiras leituras sugeridas para a semana eram: Culture Shock & The Problem Of Adjustment To New Cultural Environments, que explora a sensação de choque cultural quando visitamos uma nova cultura (em que passamos da fase da lua-de-mel, em que o novo é sempre maravilhoso, à fase dos estereótipos – em que tudo no outro é negativo, até o ajuste final) e Culture Shock in Second Life, que explora o choque gerado pelo Second Life. Tem uma passagem muito interessante no segundo texto, em que Stephanie Booth afirma:

“So, even though Second Life is an entirely on-the-computer thing, it clearly activates the pathways in our brains that we use to deal with physical space and beings.”

O Second Life, apesar de ser construído de bits, ativa os caminhos no nosso cérebro que nós usamos para lidar com o espaço e os seres físicos. Há um senso de localização, que justifica a imersão de que tanto se fala no SL, e que possibilita a simulação de uma maneira impossível de atingir apenas com texto e 2D.

*

Tive uma dúvida sobre privacy (privacidade), que aliás é um dos temas das discussões no Blackboard nesta semana, então prefiro passar pela discussão para saber o que posso e não posso colocar por aqui (então este post está em construção até terça à noite, prazo para entregar as atividades da semana).

Um notecard que recebemos afirma que “há uma linha tênue entre ser social e invadir a privacidade de outro aluno.”

Segundo as regras do curso, se você escrever, blogar, tirar fotos ou filmar as aulas, não deve usar o nome de ninguém, nem de seus avatares, sem sua permissão expressa. Em geral, no Brasil essas regras se cristalizam depois, então quero entender isso melhor e vou entrar lá no Blackboard para debater com o pessoal.

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5 respostas a EDTECH 597: Teaching and Learning in Second Life – 2nd Class – 31 Jan. 2008

  1. Eri disse:

    Puxa! foi corrida mesmo a aula
    Muita dica legal!
    Só não gostei desse lance de privacidade rsrsrs
    vou aguardar os próximos captítulos

  2. João Mattar disse:

    Eri, no Brasil nós em geral estamos um pouco atrasados em relação a essas questões de privacidade. As questões que surgiram no curso foram as seguintes:

    a) Podemos aceitar convidados (que não estejam inscritos regularmente no curso)? Você deve se lembrar sobre uma das minhas conclusões no nosso curso no semestre passado – sem os “visitantes”, o curso não teria sido o mesmo.

    b) Não se pode utilizar o nome de nenhum aluno do curso, em blogs etc., sem a sua expressa autorização. Mas, o mais incrível, nem do seu avatar! Estamos discutindo isso no curso, no Blackboard, e tudo parece muito estranho para mim.

    c) Não tenho certeza agora se posso tirar fotos dos avatares nem mesmo se posso continuar a comentar o curso como estou fazendo. Talvez tenha que fazer alguns ajustes, talvez até precise de autorização do Departamento – enfim, além das minhas dúvidas pontuais, para acertar a minha “transmissão do curso”, essas questões são, do ponto de vista filosófico e cultural, muito muito interessantes, então serão temas para alguns posts por aqui também.

  3. Wanderlucy disse:

    Às vezes diferenças culturais são mesmo bastante chocantes quando nos deparamos com outros povos. Acho que todo mundo que já teve a oportunidade de morar fora do país tem algum história pra contar a esse respeito.
    Eu queria te perguntar umas coisas, João:
    1. Quantos alunos na na sua turma deste curso?
    2. Há alguma queixa sobre dificuldades, por parte dos participantes, com as ferramentas, como acontecia no curso que vc ministrou no semestre passado no SL?
    3. Qual o nível de interação com os colegas? Vc se sente sozinho e/ou perdido?
    4. E a sensação de correria nesta aula, vc acha que só vc sentiu isso, que tem a ver com o fato de vc ser um brasileiro estudando numa universidade norte-americana, ou é porque trata-se de um curso no SL?

  4. João Mattar disse:

    1. São ao redor de 10 alunos.

    2. Uma aluna desistiu logo depois da primeira aula, porque queria aprender a mexer mais no SL. Um ou outro aluno tiveram problemas com som, mas temos usado também o chat de texto. Além disso, não há queixas de problemas com a ferramenta.

    3. Durante as aulas no SL, síncronas, como o grupo é pequeno, a interação é intensa. No Blackboard está esquentando. Não tenho me sentido nada sozinho nem perdido, aliás estou muito excitado!

    4. Estou discutindo a minha sensação de correria da aula passada. O fato de o inglês não ser a minha primeira língua cria uma camada a mais de desafios. Também é muito diferente ser aluno do que professor no SL, e estou sentindo isso na pele! Tivemos também uma atividade em grupo, tinha muito material para manejar (notecards, texturas, objetos etc.) e acho que o pessoal é muito bom (alunos e professores), todos com mestrado e vários designers instrucionais, então acho que a correria vai fazer parte mesmo, lembro que tive uma sensação parecida (apesar de ser presencial) nas aulas em Stanford. Mas durante a semana estou lendo os textos e participando das discussões no Blackboard sem problemas, e mesmo da aula no SL participei bem, disseram até que eu tinha liderado o grupo e agradeceram (mas eu achei que estava segurando o grupo!). Acho que há vários choques culturais em questão, talvez por isso a minha sensação. Mas tudo tem fluído muito bem – na última aula consegui tirar fotos de todos os alunos, individualmente, e dos professores. Estou apenas esperando esclarecimentos da questão da privacidade para colocá-las por aqui.

  5. Pingback: Cima Distance Learning

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