O Horizon é um relatório produzido colaborativamente pelo NMC (New Media Constortium) e pela Educause, duas instituições dedicadas ao uso de Tecnologias da Informação no Ensino Superior, que inclusive fazem parte dos links de EaD deste blog.
A pesquisa procura identificar e descrever tecnologias emergentes que deverão ter um impacto sensível no ensino, na aprendizagem ou na expressão criativa em organizações focadas no aprendizado. São previstos horizontes de 1 até 5 anos.
São 6 as tecnologias avaliadas pelo relatório (selecionei apenas alguns dos exemplos mencionados em cada uma delas):
1. Grassroots Video – tempo para a adoção: menos de 1 ano
Hoje praticamente qualquer um pode capturar, editar e compartilhar pequenos video clips, utilizando equipamentos baratos (como celulares) e softwares gratuitos e livres. Sites de compartilhamento de vídeos crescem bastante, como YouTube, Google Video, Viddler e Blip.tv. O que costumava ser difícil e caro, e requeria servidores e redes de distribuição de conteúdo, agora se tornou algo que qualquer um pode fazer facilmente, praticamente sem custo.
As instituições focadas em ensino têm disponibilizado vídeos na Net, como na iTunes U, além de que a produção de video clips tem se firmado como atividade realizadas pelos próprios alunos.
FixMyMovie, por exemplo, melhora a qualidade do seu vídeo digital e o otimiza para distribuição online.
Alguns sites de compartilhamento permitem stream ao vivo, como UStream, Mogulus e Stickam.
Outros exemplo interessantes indicados são o curso Learning from YouTube e o site Video Toolbox, com links para mais de 150 ferramentas disponíveis online para a produção/edição/distribuição/etc. de vídeos.
É interessante que essa proliferação de vídeos amadores é motivo de críticas do Michael Moore, em seu A Educação a Distância: uma visão integrada (o que comentei em detalhes no Second Life e Web 2.0 na Educação) e também por Mauri Collins e Zane Berge, em artigo que resenhei ontem neste site. Mas o Horizon parece nos dizer que já está mais do que na hora de perder o medo do uso do vídeo amador e caseiro em educação!
2. Collaboration Webs – tempo de adoção: menos de 1 ano
As novas ferramentas de colaboração são pequenas, flexíveis, gratuitas e não requerem instalação, colocando em dúvida a necessidade dos tradicionais ambientes de aprendizagem.
Dentre elas podem ser citadas os Office Lives (que tenho comentado intensamente neste blog), Splashup (fotos), Jumpcut (vídeos), Sketchcast (capturar um sketch com narração de áudio), publicar apresentações ou slideshows (Slideshare e Slide) e redes sociais (Ning, mashups, Facebook etc.).
O relatório cita várias referências interessantes, como Educational Uses of Google Docs & Spreadsheets, que analisa o uso educacional do Google Docs & Planilhas
3. Mobile Broadband – tempo de adoção: 2 a 3 anos
O mercado de dispositivos móveis tem se mostrado extremamente inovador, os preços têm baixado sensivelmente e esses dispositivos têm sido cada vez mais utilizados para acesso à Internet. Eu já andei discutindo neste blog o que se denomina m-learning (mobile learning).
Celulares podem ser usados p.ex. em Engenharia para monitorar remotamente estruturas, equipamentos e processos em tempo real. O relatório cita diversos projetos sendo desenvolvidos com dispositivos portáteis em universidades.
4. Data Mashups – prazo de adoção: 2 a 3 anos
Analisei o potencial pedagógico dos mashups no Second Life e Web 2.0 na Educação. Esses aplicativos combinam dados de diferentes fontes em uma só ferramenta e estariam transformando a maneira como compreendemos a informação.
São mencionadas ferramentas de autoria de mashups, como o Google Mashup Editor e o Yahoo! Pipes.
É também mencionada a importância da prática de geotagging, ou seja, adicionar metadados geográficos a imagens, websites ou outras mídias.
O poder dos mashups para a educação está na maneira como eles nos ajudam a tirar novas conclusões ou discernir novas relações pela união e administração de grande quantidades de dados.
Bibliotecas têm utilizado criativamente o Meebo (que uso neste blog) para que os bibliotecários possam receber mensagens instantâneas para buscas no catálogo, reservas etc. (leia um post sobre o assunto).
A Michigan State University oferece um conjunto de ferramentas para criar rapidamente mashups com recursos interativos para o aprendizado de línguas.
O Interactive Map é uma ferramenta de autoria desenvolvida pela Johns Hopkins University para a criação de atividades digitais e mashups.
Mishmash of Mashups é um post de Wayne Hodgins que discute o uso educacional dos mashups.
5. Collective Intelligence – prazo de adoção: 4 a 5 anos
Nos próximos anos, teremos aplicações educacionais que explorem tanto a inteligência coletiva explícita (como a Wikipedia ou projetos de tags comunitários) como a implícita (dados coletados a partir das repetidas atividades de várias pessoas, incluindo padrões de busca, localização de celulares num período, fotografias digitais geocodificadas e outros dados que são obtidos passivamente). Os mashups de dados e a informação gerada pela inteligência coletiva expandirão nossa compreensão de nós mesmos e o mundo tecnologicamente mediado que habitamos.
São mencionados a Cellphedia, Freebase, um vídeo de um painel sobre o tema e um artigo sobre a intersecção vídeo/conteúdo aberto/educação, dentre vários outros links.
6. Social Operating Systems – prazo de adoção: 4 a 5 anos
Sistemas operados socialmente basearão sua organização em rede ao redor de pessoas, e não de conteúdo. Essa simples mudança conceitual promete profundas implicações para a academia, e para as maneiras como pensamos sobre conhecimento e aprendizado. Sistemas operados socialmente serão a base para novas categorias de aplicativos que tecerão as conexões e dicas implícitas que deixamos em todos os lugares enquanto vivemos nossas vidas, e as utilizarão para organizar nosso trabalho e nosso pensamento ao redor das pessoas que conhecemos.
As ferramentas disponíveis hoje, como Facebook e MySpace, não reconhecem o que se denomina “social graph” – a rede de relações que uma pessoa possui, independente de sistemas de rede ou catálogos de endereços, as pessoas que efetivamente conhecemos, com quem nos relacionamos ou com quem trabalhamos.
Exemplos de aplicativos que colocam as pessoas no centro são Xobni (programa de emails), Yahoo Life! (veja também um vídeo) e Open Social. Mas os sistemas operados socialmente estariam apenas no estágio conceitual.
O relatório afirma que colocar as pessoas e as relações no centro do espaço informacional terá uma influência profunda em todos os níveis da academia. Modificará a maneira como nos relacionamos com o conhecimento e a informação; a maneira como pesquisamos e avaliamos a credibilidade; a maneira como educadores e estudantes interagem; e a maneira pela qual os estudantes aprendem a ser profissionais nas disciplinas que escolhem. Eu confesso que não tenho tanta facilidade para enxergar esse impacto na educação.
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O relatório identifica também desafios críticos para as organizações de aprendizado, que devem ter um impacto significativo no ensino, no aprendizado e na criatividade nos próximos cinco anos:
a) Necessidade de inovação e liderança em todos os níveis da academia, em função das constantes mudanças nas pesquisas e no aprendizado. É essencial que a comunidade acadêmica como um todo abrace o potencial de práticas e tecnologias descritas no relatório. A experimentação deve ser encorajada e suportada por políticas. Eu tenho defendido isso ardentemente em tudo o que escrevo e falo: em EaD precisamos de líderes criativos, não de burocratas.
b) A educação superior tem sido cada vez mais requerida para produzir serviços, conteúdo e mídia para dispositivos móveis e pessoais. Esta é uma oportunidade para a educação superior alcançar seu público onde ele estiver.
c) O aprendizado colaborativo tem forçado a comunidade educacional a desenvolver novas formas de interação e avaliação. Essas experiências colaborativas geram a necessidade de se repensar critérios de avaliação do progresso acadêmico e definir propriedade intelectual.
d) A academia se depara hoje com a necessidade de oferecer instrução formal para a alfabetização em informação, visual e tecnológica, assim como para a criação de conteúdo significativo com as novas ferramentas disponíveis. Entretanto, essas competências não são em geral ensinadas formalmente aos alunos. O desafio, portanto, é desenvolver um currículo e critérios de avaliação que incluam maneiras de aplicar essas competências a formas de comunicação alternativas, como pequenos vídeos digitais, blog ou ensaios fotográficos. É isso o que procuro discutir em profundidade no Second Life e Web 2.0 na Educação.
Esses desafios são um reflexo do impacto de novas práticas e tecnologias nas nossas vidas. São indicativos da natureza mutante da maneira como nos comunicamos, acessamos a informação e nos conectamos com os outros.
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O relatório aponta também tendências que afetarão as áreas do ensino, aprendizado e expressão criativa nos próximos 5 anos.
a) O uso crescente da Web 2.0 e redes sociais, combinado com a inteligência coletiva e mass amateurization, está gradualmente mas inexoravelmente mudando a prática da pesquisa. A proliferação das ferramentas que permitem co-criação, mashups, remixes e auto-publicação instantânea está refazendo o modelo tradicional de publicação acadêmica e traz implicações para as carreiras dos professores. Ferramentas da Web 2.0 e redes sociais têm sido cada vez mais adotadas para uso educacional (e nunca é demais insistir no Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias).
b) A maneira pela qual trabalhamos, colaboramos e nos comunicamos está se desenvolvendo, inclusive em função da globalização e das ferramentas que conectam aprendizes e pesquisadores por todo o mundo.
c) Dispositivos poderosos e cada vez menores têm sido introduzidos, associados à facilidade de acesso a conteúdos e sua portabilidade.
d) O gap entre a percepção da tecnologia por parte dos alunos e dos professores continua a se aprofundar. Alunos e professores continuam a enxergar e experienciar a tecnologia muito diferentemente. Os alunos têm utilizado tecnologias sociais como Facebook (aqui o Orkut), apesar de essas ferramentas serem ainda um mistério nas universidades. Os professores em geral não conhecem ferramentas como Google Docs ou Swivel, ou têm dificuldades em integrá-las aos processos educacionais. É um perigo as organizações focadas em aprendizado ignorarem as expectativas dos alunos.
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O relatório aponta ainda o que chama de metatendências, que se repetiram nestes cinco anos de pesquisa (um relatório foi produzido em cada ano, este é o quinto):
1. Abordagens em desenvolvimento para a comunicação entre humanos e máquinas;
2. O compartilhamento e a geração coletiva do conhecimento;
3. A computação em 3 dimensões (como Open Croquet ou Second Life);
4. Conectando as pessoas pela rede;
5. Games como plataformas pedagógicas;
6. O deslocamento da produção de conteúdo para os usuários;
7. A evolução de uma plataforma ubíqua.
Essas 7 metatendências são discutidas em mais detalhes no Horizon wiki.
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Eu concordo com os resultados da pesquisa e defendo o uso criativo dessas ferramentas em contextos de ensino-aprendizagem, mas uma coisa que tem me asfixiado é a falta de exemplos práticos do uso sistemáticos e avaliação do uso dessas tecnólogias e mídias em educação. Mesmo no exterior eu ainda não encontrei nada muito consistente, parece que todo mundo ainda encontra-se sobre os efeitos da novidadee, embora não tenho dúvidas que avançaremos para o aproveitamento de todo o potencial dessas novas tecnologias e mídias.
Eri, eu te confesso que tenho me sentido satisfeito com os exemplos práticos que tenho pesquisado e inclusive praticado.
Não sei exatamente que tipo de consistência você está procurando, mas neste relatório são indicados alguns exemplos, no Second Life há muitos exemplos interessantes (e você mesmo participou intensamente de um!), o uso de blogs tem sido cada vez mais constante em EaD, vídeos têm sido incorporados cada vez mais ao ensino etc.
Pode ter havido e ainda haver casos de encantamento pelos efeitos da novidades, mas para desencantar é só pondo a mão na massa, pesquisando e praticando. Em muitas coisas etamos engatinhando mesmo ainda, mas em muitas outras já há exemplos bastante interessantes. Aliás, recebi 3 livros em inglês sobre o uso dessas novas tecnologias em educação, mas que acho só vou conseguir ler e resenhar por aqui quando acabar meu curso no SL. Vamos nos falando e continue aparecendo por aqui, seu comentários são sempre muito valiosos!
No fundo eu acho que concordo com você no seguinte: tem muita coisa disponível, mas os professores, as instituições e os alunos não têm ainda sabido muito bem lidar com essa confusão toda.
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Parece muito assustador! A tecnologia aplicável à educação está geometricamente em expansão, e nós, professores, não conseguimos dar conta totalmente nem dos programas mais básicos de um PC.
É muito interessante o relatório na medida em que permite o ajuste dos programas educacionais visando à atualização para um futuro próximo, por outro lado, nos dá a sensação de que não há como recuperar o tempo perdido. Lembra um pouco o cinema catástrofe: a fuga desesperada de um “maremoto tecnológico”, mas claro que, como nos filmes, alguns se salvam e reconstrõem suas vidas. Acredito que é isso que nos espera quando penso em meus alunos. Se a escola der a eles a oportunidade de otimizar o uso da tecnologia cotidiana em suas vidas, futuramente, eles serão capazes de viver e aplicar a nova pedagogia”tecnológica” com naturalidade. O que resta saber é se nós, professores de um tempo que já se foi, sobreviveremos.
Alexandra, este é sem dúvida o relatório que pode parecer mais assustador, pois não fala do passado nem mesmo do presente, mas do futuro, traçando um cenário para os próximos 5 anos. Mas é possível sim recuperar o tempo perdido. Em primeiro lugar, é preciso organizar toda essa informação, para que cada um possa escolher seu itinerário. Eu tenho procurado fazer um pouco isso, tanto neste blog, quanto nas minhas publicações, aulas, palestras etc. Mas, além disso, nem tudo está perdido para os professores. Como educadores, desenvolvemos uma série de habilidades e tentamos a todo momento entender os nossos alunos. A todo momento em que nos apropriamos dessas novas tecnologias, percebo que automaticamente temos alguma coisa a ensinar aos alunos, mesmo pisando no habitat deles. Nós podemos ensiná-los a como buscar e avaliar informações, a como usar muitas ferramentas para estudo e mesmo na vida profissional etc. Não acaba, então, sendo uma luta em que partimos do zero, contra os alunos que já estão lá na frente. Trazemos nossa bagagem que, mesmo tendo sido montada na cultura letrada, da impressão, ainda nos serve muito nesse novo terreno.
Pois é, professor, concordo com o senhor. Mas o maior problema dos professores, hoje em dia, principalmente na minha área (Língua Portuguesa), é arrumar tempo para conciliar todas as obrigações e atividades diferentes que temos de desenvolver com a atualização das nossas ferramentas de trabalho. O que se percebe, na fala dos educadores em geral, ou é uma atitude de rejeição ao novo por medo ou uma certa frustração por não poder dispensar um tempo maior à nossa atualização pessoal, e neste último grupo eu me incluo. As possibilidades são imensas, e gosto muito de novas alternativas, mas a rotina estafante de professor limita minha dedicação à busca da atualização rápida. Acredito, no entanto, que o importante seja procurar fazer o melhor, usar um pouco do jogo de cintura que os professores têm para lidar com um universo de problemas cotidianos e pedagógicos. A minha fala anterior não foi no sentido de derrotismo não, apenas relatei um sentimento que pode, vez por outra, trazer certo desânimo e angústia aos educadores desta época de transição.
Alexandra, entendo perfeitamente, por isso mesmo que disse que alguns precisam fazer o trabalho de testar as novidades e sistematizar as possibilidades de uso pedagógico para os colegas. Não dá para todos testarem tudo, por isso mesmo precisamos de especialistas em tecnologia educacional, que façam o trabalho de testes e treinamento para os demais professores. Essa é uma profissão nos Estados Unidos, por exemplo, e começa a aparecer por aqui. Além disso, acredito também que os departamentos de Tecnologia e de Educação à Distância, das instituições de ensino, precisam justamente ter essa função, e não a de produzir tudo sozinho e enfiar goela abaixo dos professores. Essa é uma função nobre para esses departamentos, testar e treinar.
O último comentário que o senhor fez me deixa mais tranqüila, mas, ao mesmo tempo, me fez pensar em outro aspecto da questão: a construção destas novas formas de aquisição do conhecimento. Compartilho sua opinião a respeito do “enfiar goela abaixo”, que parece ser a contramão daquilo tudo que se está propondo como uma nova possibilidade de salto qualitativo no campo da educação. É claro que minha fala é resultado da leitura que estou fazendo de INTERATIVIDADE NA SALA DE AULA. O que me parece curioso é que, ao fazer comentários com meus alunos a respeito do curso que fazia de capacitação para o uso da lousa digital, ao falar sobre minhas dificuldades pessoais com aquela novidade toda, eles me tranqüilizaram dizendo simplesmente: ” não tem crise, a gente ajuda” ou ” com um pouco de prática, você aprende, Alexandra, é fácil” Num primeiro momento, as falas soaram muito estranhas porque os papéis tradicionais etavam sendo subvertidos, mas, quando comecei a ler o livro e a fazer este curso, percebi que o que eles mais desejam é realmente a possibilidade de serem agentes efetivos do ensino/aprendizagem. A relativização dos papéis tradicionalmente estabelidos de emissor/ receptor pareceu a todos naquela sala algo muito interessante. Só espero conseguir, mesmo que a muito longo prazo, redimencionar a relação educacional durante minhas aulas. Será muita pretensão minha?
Alexandra, legal que você está lendo o livro do Marcos Silva. Eu confesso que até agora não defini a vinda dele, mas mais de uma pessoa me disse que está lendo o livro, e acho que ele realmente fará um grande fechamento do curso, porque como você já deve ter percebido, o livro dele não fala exatamente de tecnologia, mas de uma nova relação didática, com os alunos, que pode inclusive funcionar no ensino presencial. Não acho que é pretensão nenhuma. Acho que essas coisas entram um pouco com as leituras, aí começamos a perceber as reações dos alunos por outras perspectivas, então assistimos a uma palestra, e essas novas maneiras de encarar a educação vão “entrando”. No nosso último encontro, vamos conversar um pouco sobre isso, do ponto de vista teórico, sobre a história do “enfiar goela abaixo” etc. Tenho escrito muito sobre isso, é uma tema que tenho certeza vocês vão adorar, principalmente para encerrar o curso.
Nossa! não vou me aventurar nesse papo cabeça, mas me anima muito a possibilidade de discutir novas maneiras de ensinar e aprender, que consequentemente levam a novas maneiras de encarar a educação.
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Mattar adorei esse resumo do Horizon Report 2009, sobre tendências, uma vez que o tema do meu TCC é Tecnologia aplicada à Educação, focada em tendências para o Ensino Superior e tenho muito interesse em ingressar no mundo acadêmico. Aliás diga-se de passagem, não só o resumo, mas todo esse bate-papo sobre o assunto.
Abusando um pouco mais de você, gostaria se possível que me fornecesse algum material sobre o tema e de preferência um bom livro a respeito. Obrigada.
Angelica, eu conheci o Horizon Report há 2 anos e também me apaixonei. Leitura obrigatória, quando sai eu paro tudo para ler com muita atenção. No próprio Horizon há vários links interessantes, com bastante material para você explorar. A bibliografia que temos em português sobre o tema está muito mais voltada à pedagogia do que propriamente ao uso de tecnologias em educação. Estou escrevendo um livro, mas como tem outros no caminho, ainda não comecei a negociar com nenhuma editora. Eu sugeriria mesmo você explorar os links do Horizon, tem muita coisa interessante.
Ok. Muito obrigada.
Qdo publicar seu livro, por gentileza nos comunique.
Abs.
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