EDTECH 597: Teaching and Learning in Second Life – 5th Class – 21 Feb. 2008

Na aula da semana passada, visitamos Gabrielli Rossini, que dá aulas no Second Life.

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A linda Silver arrumou um lugar legal para sentar:

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Em seguida, conhecemos o Virtualis (que na verdade ainda está fechado), um dos lugares mais interessantes que conheci no Second Life.

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É um espaço todo organizado para eventos, conferências e aulas.

A simpática e profissional Glória nos guiou:

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Um dos pontos que mais me interessou foi a sala muito maluca em que podemos assistir a uma aula sentados em balões:

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A Silver mais uma vez saiu linda na foto:

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Eles falaram também do Veodia, para transmitir vídeo para dentro do Second Life, e fizeram inclusive uma demonstração, transmitindo de uma webcam para o SL.

As leituras para a semana são sobre o novo papel do professor, na EaD e especificamente no SL:

RETTIE, Ruth. Connectness, Awareness and Social Presence, artigo curto mas muito interessante que explora o conceito de connectness (conexão), comparando-o com os conceitos de ‘presença social’ (na comunicação mediada) e awareness (consciência). Vejam que citação interessante, para pensarmos no ambiente de aprendizagem: “Communication can create a sense of connectedness or feeling of being in touch; in awareness systems this may be more important than the content of the communication.” Para a autora, o conceito de conexão seria mais importante do que esses outros dois. Mesmo quando não há troca de informações, em sistemas de mensagens instantâneas como MSN, as pessoas desejam manter conexão umas com as outras (essa é uma idéia tirada de um texto que parece ser muito interessante: Nardi, B., et al, 2000, Interaction and Outeraction: Instant Messaging in Action. Proceedings of CSCW 2000, Philadelphia, 79-88.). Mesmo quando não há troca de mensagens, a sensação de que outros estão online seria a sensação de conexão. Pode haver, portanto conexão sem a presença social. Conexão inclui o senso de atração de grupo, um sentimento de estar em contato, compartilhar, intimidade, pertencimento etc. Esse sentimento é analisado também no artigo no caso do uso de celulares. A relação entre os 3 conceitos é representada na seguinte figura:

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Em seguida é apresentada a noção de consciência de um objeto (não de uma pessoa), e então proposta uma segunda figura.

NUSSBAUM-BEACH, Sheryl. The Art of Building Virtual Communities, post em blog, com vários links e imagens, que explora a idéia da construção de comunidades virtuais de aprendizagem (VLC- virtual learning communities) e comunidades de prática online (CoP – community of practice). O post apresenta alguns modelos que procuram classificar os participantes das comunidades em papéis mais ou menos ativos. Como construir e manter uma comunidade sadia? Depois do post há muitos comentários!

BERGE, Zane. The Role of the Online Instructor/Facilitator. Logo no início Berge afirma que existem dois tipos de interação: com conteúdo e com pessoas. Mas e a interação com o ambiente?? Em seguida, ele divide as funções do professor online em 4 tipos: pedagógicas (moderação), sociais (criar um ambiente agradável para o estudo), adminstrativas (calendários, regras etc.) e técnicas (tornar o aluno seguro em relação à tecnologia utilizada no curso). E então expõe uma longa lista de recomendações para o instrutor online em função dessas 4 categorias, como convidar experts, tomar cuidado com humor ou sarcasmo, convidar os alunos a se apresentarem, evitar posts longos etc.

MASON, Robin. Moderating Educational Computer Conferencing, reflexão sobre o papel do professor como moderador em EaD, que incluiria habilidades organizacionais, sociais e intelectuais. Como o autor afirma, “The role of online tutor, therefore, combines elements of teacher, chairman, host, facilitator and community organizer.” É aquela história – esperamos demais de um professor presencial, mas o online tem que ser um gênio! Uma das habilidades essenciais do professor online seria a capacidade de ligar diferentes tópicos e conceitos, de forma inclusive que eles sirvam para o início de uma nova rodada de comentários e debates. Importante notar que nem todas essas funções precisam ser desenvolvidas apenas pelo professor, mas podem também ser assumidas pelos alunos. O artigo continua com citações de um curso online, Management of the Absurd, tanto dos alunos quanto do professor, e comentários a cada uma delas.

Second Life and Virtual Learning: An Approach to Active Learning, um podcast muito interessante, com mais de 30 minutos de conversa sobre o Second Life e mundos virtuais na educação, no ELI – Educause Learning Initiative 2008 Annual Meeting, com Sarah Smith Robbins, Teshia Roby e Chris Johnson. Segue um resuminho. Não devemos ensinar aos nossos alunos, mas ensinar com eles. Ensinar no Second Life mudar a maneira como ensinamos, inclusive no presencial. São discutidos assuntos como aprendizado ativo, conteúdo produzido pelos alunos e aprendizado imersivo. Interagir com um avatar, sabendo que alguém está do outro lado, é muito diferente de participar de um chat de texto – sabemos que alguém está lá, o que não acontece no chat, por exemplo. Outra questão importante é que, no Second Life, você não ensina isoladamente, mas pode assistir as aulas dadas por outros professores, analisar diferentes estilos de ensino etc. O Second Life é uma ferramenta que permite conexão entre pessoas. É possível criar uma comunidade de educadores e pensar em aprendizes como professores, e professores como aprendizes. Um comentário interessante: professores criam avatares e quando as coisas dão erradas, criam outro, porque não querem ser confundidos com aquele que estragou tudo! Você pode pedir para os alunos mostrarem quem consegue criar a maior confusão no SL, errar feio! Há dois tipos de usuários do SL: os que querem escapar da vida e os que querem estender a vida, usando uma nova ferramenta. O que interessa não é uma segunda vida, mas uma forma de atingir nossos alunos de uma nova maneira, e de enriquecer a sua experiência de aprendizado.

Teaching in Second Life: One Instructor’s Perspective, entrevista com Rebecca Nesson que usei bastante no Second Life e Web 2.0 na Educação.

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