Muita coisa tem sido escrita sobre o tema, que eu também tenho abordado bastante. Aqui quero comentar 3 textos interessantes que andei lendo.
O professor Brian McFarlin, da Universidade de Houston, conclui que os alunos rendem mais em cursos híbridos (ou semipresenciais) do que em cursos totalmente presenciais. Seu artigo Hybrid lecture-online format increases student grades in an undergraduate exercise physiology course at a large urban university foi publicado na Advances in Phisiology Education.
O design de campi presenciais tornou-se também um desafio para os arquitetos, já que a nova geração interage e utiliza o espaço de uma maneira diferente. Wireless, acesso a energia e ergonomia são algumas das novas preocupações, e o planejamento das salas de aula deve considerar encontros informais (salas redondas?), e não mais um palco para o professor numa sala quadrada. O design dos campi deve suportar o fluxo da informação, não o seu aprisionamento. Mark McVay discute esses temas em Embracing the Millennials’ Seamless Embrace of Technology.
Trent Batson, em Writing: It Ain’t the Same Anymore, publicado ontem no Campus Technology, reflete sobre como o ensaio não é uma forma de expressão natural para os nativos digitais, apesar de ainda ser considerada central em nossas instituições de ensino superior. Emails, blogs e wikis introduziram novas formas de comunicação eletrônica, muito distintas do ensaio, que vem do século XVI e representa a cultura impressa. Por que escrever na universidade e escrever no dia-a-dia têm que ser tão distintos? O artigo discute, por exemplo, estratégias para escrever emails.