Sarah Perez mostra em um excelente artigo que as empresas têm cada vez mais adotado as ferramentas da Web 2.0. Por que então em educação ainda temos tanto receio?
Veja um slideshare sobre o futuro das tecnologias na Web e pense um pouco em educação:
O uso de games em educação é também uma tendência.
Gwap, desenvolvido por pesquisadores no Escola de Computação do Carnegie Mellon University, tem exemplos interessantes de games, que inclusive “ensinam” algumas habilidades ao computador.
Um recente livro do professor do MIT Eric Klopfer, Augmented Learning, chama a atenção para o potencial pedagógico ainda pouco explorado de games em mobile learning, ou seja, games jogados em celulares, Game Boy, Play Station etc.
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ClassTools é uma interessante plataforma para produzir gratuitamente games em Flash. Quem já usou? Fiz uma brincadeirinha rápida:
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A Faculdade de Medicina do Imperial College London desenvolveu uma região no Second Life para desenvolver atividades de aprendizagem baseadas em games para pacientes virtuais. Veja um vídeo:
Você já conhece o ExitReality?
De 18 a 19 de Agosto de 2008, ocorrerá na UNEB o IV Seminário Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação – construindo novas trilhas. Vamos nos encontrar por lá? Você sabia que já existe no Brasil uma Rede Brasileira de Jogos e Educação?
O Journal of Virtual Worlds Research está preparando sua primeira edição para o final deste mês, sobre “Virtual Worlds Research: Past, Present & Future”. Além disso, há call for papers para as edições seguintes: “Social identity and Consumer Behavior in Virtual Worlds” (15/08); “Cultures of Virtual Worlds” (30/09) e “Pedagogy, Education and Innovation in Virtual Worlds” (15/12).
Tudo bem que um dos problemas que mais vi em alunos novos em EaD é a adaptação ao trabalho colaborativo.
Estou trabalhando como tutor e um dos problemas que observei na maioria dos alunos é um viés de educação bancária com todo o Freire que tem direito. Alguns escrevem no fórum e vão embora, outros chegam a repetir a mesma idéia de outro aluno simplesmente por não lerem o texto. Creio que é necessária uma ‘ambientação” ao aprendizado colaborativo antes de tudo.
Concordo com você, Renato, apenas acho que devemos também questionar se o modelo de fóruns em ambientes de aprendizagem tradicionais não é um modelo muito distante da realidade web 2.0 desses alunos que chegam nas universidades hoje. Se eles fossem provocados a construir alguma coisa, a lidar com vídeos, blogs, áudio, imagens etc., não seriam naturalmente mais participativos.