Ética, Ética Empresarial e Responsabilidade Social: Reflexões e Recomendações

Escolhi um texto para a prova N2 dos meus alunos de Engenharia da Anhembi Morumbi, na disciplina Comunicação e Expressão (ainda estou devendo um post com um fechamento e as várias semanas que ficaram em aberto por aqui), e descobri que um dos autores era o Ilan Chamovitz, com quem já venho interagindo há tempo no Orkut, aqui mesmo no blog e pela web.

Então, ele e o Orlando Nunes Cosenza, o outro autor do artigo, autorizaram que o texto fosse disponibilizado aqui: Ética, Ética Empresarial e Responsabilidade Social: Reflexões e Recomendações, apresentado no XXVII ENEGEP do ano passado.

Então, quem passar pelo blog, não apenas os meus alunos, pode discutir o texto com os autores!

Como vocês verão, não é um texto voltado apenas para Engenharia da Produção, mas para engenheiros em geral e no fundo qualquer profissional, pois ética e responsabilidade social são temas presentes hoje em qualquer profissão.

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24 respostas a Ética, Ética Empresarial e Responsabilidade Social: Reflexões e Recomendações

  1. Olá João, bom estar aqui com vocês!

  2. João Mattar disse:

    Ilan, em uma das minhas classes há alunos de Engenharia da Produção, Civil e Elétrica. O texto de vocês, apesar de falar de Engenheiro de Produção, me parece valer para os 3, podendo a reflexão ser tranqüilamente aplicada também a um Engenheiro Civil ou Elétrico, estou certo?

  3. Perfeitamente. O texto apresenta situações e dilemas com os quais profissionais que lidam com projetos estão sujeitos. É o caso de engenheiros e, também, de administradores.

  4. João, ética e responsabilidade social, como está no texto, caminham juntas. São formas de comportamentos pactuadas, logo, sugerindo um certo consenso. Pode abranger a sociedade toda, onde a complexidade é maior, ou segmentos dessa sociedade, no caso, engenheiros ou administradores, com seus códigos de ética específicos. O texto, por abranger conceitos mais amplos, se aplica a qualquer atividade, incluindo todas as engenharias e outras profissões, desde que contornando os perfís de cada atividade.

  5. João Mattar disse:

    Ilan e Orlando, não sei se vocês sabem mas sou autor do livro “Filosofia e Ética na Administração”, pela Saraiva, então a discussão toda me interessa muito particularmente. Um dos desafios que vou propor aos meus alunos de Elétrica e Civil é transpor a discussão para a atividade deles.

  6. Muito boa idéia, João. Você, como “desbravador” da EAD, já deve ter sentido a forma distinta que alunos de exatas apresentam ao lidar com disciplinas como ética e filosofia, especialmente em EAD. Em fóruns falam constantemente das disciplinas de Cálculo e de Informática!

    E os professores? Observei em conversas e em fóruns que alguns coordenadores ligados à Ciência da Computação não acreditam que o conteúdo possa ser ministrado apoiado em ambientes virtuais.

    Resultado: grande resistência à inovação…

  7. Matheus Gouvêa Aurélio disse:

    Sou do curso de Engenharia de Produção e achei o texto muito interessante e esclarecedor, e colocarei alguns comentários a respeito dele:

    O texto fala em ética, que são valores e padrões comportamentais previamente estabelecidos pela sociedade. E a sociedade espera que todos que estão inseridos nela, sigam esses valores. Mas, quem determina esses valores e padrões a serem seguidos? O governante de um país pode alterar ou acrescentar valores a serem seguidos pelo povo? Se não, como ele poderia ter plenos poderes e governar da maneira que julgar ser melhor? Se sim, isso não o torna um autoritário, ou um ditador?

    Como o texto diz, a ética muda de cultura para cultura. O incesto, que é mencionado no começo do texto, pode ser considerado um comportamento inadequado e imoral em muitas culturas, mas pode ser compreensível e até comum em outras culturas. É complicado definir palavras abstratas, pois a definição pode variar dependendo da época, da região, da cultura, ou mesmo de pessoa para pessoa. Se perguntarmos para uma pessoa, o que é a felicidade, ela dará uma definição de acordo com o que ela julga ser felicidade. Se perguntarmos para outra pessoa, podemos obter uma definição completamente distinta da anterior. Como proceder nesse caso?

    Bem, o texto aborda um assunto de interesse de todos, e conforme eu for pensando em mais comentários e dúvidas, eu coloco aqui para discutirmos.

    Abraços!

  8. Orlando disse:

    Matheus, eu vou responder porque o texto também é meu. Quando se fala em padrões e valores comportamentais, o que se quer dizer é que esses valores e padrões foram historicamente pactuados por cada cultura. Ninguém muda uma cultura porque quer mudá-la. Todos os que vivem nela são ensinados a se comportar de acordo com o que já está estabelecido, pronto, antes mesmo de cada um nascer. As crianças são ensinadas a agir de acordo com os ensinamentos de seus pais, que por sua vez os receberam de seus avós. Todas as famílias, independente das diferenças que possam existir tendem a agir de forma semelhante com os vizinhos, os amigos, os colegas de trabalho, etc. etc., sob pena de serem reconhecidos como pouco educados. A sociedade os constrange. Pessoas conhecidas, p. ex., se cumprimentam quando se vêem, como gesto de cortesia. O Brasil por ter uma cultura mais flexível é considerado amistoso pelos que nos visitam. As demais culturas, por estarem baseadas em suas respectivas tradições, são mais rígidas, o que torna o comportamento de seus cidadãos mais previsível. O comportamento estabelecido por cada cultura não é determinado pelos políticos, excetuando as políticas produzidas constitucionalmente, expressas pelo direito positivo,mas pelos seus referenciais e experiências que determinam valores, juízos, e padrões de conduta. Quanto ao exemplo do incesto, o que se quiz dizer é que o ser humano, além de racional é fisiologicamente um animal, cujas necessidades precisam ser preenchidas. A pedofilia ou estupro, p. ex., além de ser um crime, é um comportamento não ético, porque a sociedade não aceita esta forma de proceder, mas a natureza dessas pessoas talvez o empurrem para isso.

  9. Matheus:
    O comportamento do governo em uma democracia é diferente do comportamento em uma ditadura. No nosso caso, o poder Legislativo é representado por pessoas indicadas por meio de votação. O deputado que você elegeu está lá representando os seus interesses. Existe todo um processo composto por, entre outras atividades, de discussões, até que um projeto converta-se em Lei.

    Penso que muitas destas discussões – geralmente transmitidas por TV e registradas na Internet – deveriam ser acompanhadas pelas pessoas, assim como as novelas. Vale a pena uma visita ao site http://www.camara.gov.br . Aproveite e conheça o processo legislativo em http://www2.camara.gov.br/processolegislativo/apresentaVideo.html

  10. Matheus Gouvêa Aurélio disse:

    Orlando, concordo que ninguém muda uma cultura apenas porque quer mudá-la. Mas, quem determina/determinou os valores e padrões comportamentais de uma dada cultura? Esses padrões comportamentais podem ser comparados ao fenômeno do neologismo? Por exemplo: o uso constante de uma palavra nova (uma gíria, uma palavra da língua inglesa em sua versão aportuguesada, abreviações etc.), pode fazer com que a mesma seja incorporada oficialmente à Língua Portuguesa. Nessa mesma linha de raciocínio, um costume ou uma “mania” que seja constantemente utilizada em um país ou região, pode fazer com que a mesma seja incorporada àquela cultura?

    Os políticos não podem mudar uma cultura a seu bel prazer, certo, mas isso vale em todas as situações e em todos os tipos de governo? Por exemplo: se o país estiver passando por uma crise séria, ou estiver em uma guerra civil, o governo pode ir contra os princípios éticos e proibir o direito de ir e vir dos cidadãos, ou perseguir e matar quem julgar ser necessário, ou mesmo alterar – mesmo que momentaneamente -, certos valores e padrões comportamentais. Ou se o governo do país for uma ditadura, o governante faz, literalmente, o que quiser.

    Quanto à questão do incesto, esse comportamento é considerado uma parafilia, e as parafilias, em sua maioria, são abominadas e consideradas imorais pela sociedade. Alguns exemplos de parafilias, são considerados crimes, como os exemplos da pedofilia e do estupro, que você mencionou. O incesto era uma prática comum no Antigo Egito, mas hoje esse comportamento é considerado imoral pela sociedade. O canibalismo, era e ainda é comum em algumas culturas, mas em outras é considerado algo hediondo. A religião influencia muito na modelagem de uma determinada cultura. Mas se imaginarmos uma situação em que um indivíduo se encontra obrigado a cometer um ato de canibalismo para sobreviver… Este ato seria considerado não-ético, ou mesmo um pecado, e este indivíduo seria posteriormente “excluído” da sociedade em que vive? Ou, por exemplo (voltando às parafilias): a necrofilia é um comportamento não ético perante a sociedade, mas a natureza psicológica de uma determinada pessoa, pode levá-la a apenas se satisfazer desta forma. Qual seria a forma mais correta de a sociedade agir, nesse caso: permitir que esta pessoa continue agindo dessa forma, ou reprimir seus desejos e seus impulsos, considerando-a anormal e mandá-la para tratamento psicológico?

    Ilan, agradeço pelos links passados. Vou percorrê-los e procurar me informar mais sobre o processo legislativo. Quanto à discussão sobre democracia e ditadura, mesmo numa democracia os governantes podem agir de forma não ética (exemplo: corrupção). Em alguns casos, quando são descobertos, muitas vezes não são punidos como deveriam. Vemos isso freqüentemente nos jornais. A diferença, é que um ditador age de forma não ética, mas faz isso abertamente. Numa democracia ditadorial (leia-se: Governo Bush), a única diferença em relação a uma ditadura é que o governante usa uma desculpa para agir de forma ilegal e não ética. Lembrando de uma atividade passada pelo professor João Mattar, na qual era preciso criar ou divulgar uma comparação interessante, acabo de criar uma comparação, no mínimo, bem sensata: “Bush = Hitler do século XXI”. E aí professor, o que achou da minha comparação? hahahahahahaha

    Abraços!

  11. João Mattar disse:

    Achei que não foi muito criativa, porque muita gente já a utiliza por aí.
    Mas eu não gosto dela muito não. Acho que as diferenças entre os 2 são muito maiores do que as semelhanças.
    E eu achei que você iria dar o pontapé inicial mesmo, valeu!

  12. Matheus Gouvêa Aurélio disse:

    Com relação às empresas, pode-se perceber, pelo texto, que cada empresa possui sua própria ética, que é chamada de: ética empresarial. Os funcionários da empresa são levados a respeitar e seguir os valores e os padrões comportamentais inseridos na ética daquela empresa. Então, novamente temos um impasse: o que pode ser considerado uma atitude ética para determinada empresa, pode não ser por outra. Mas, li em um livro de Administração, que a globalização tem obrigado as empresas a se unirem para conseguirem sobreviver nos dias de hoje. Assim, duas empresas que antes eram concorrentes, precisam se unir para desenvolverem juntas novos produtos, tecnologias e conhecimento. Mas como duas empresas que possuem éticas e valores distintos, podem um dia conseguir se unir para atuarem juntas no mercado? No texto, também diz a empresa precisa ser ética com relação aos envolvidos em todos os processos empresariais, ou seja, é preciso respeitar tanto os concorrentes quanto os clientes e a sociedade e a cultura na qual a empresa está inserida. Então, o desejo desesperado de uma empresa em obter lucro, passando por cima de outras empresas e dos consumidores, é considerado um comportamento não ético? Se for o caso, dever-se-ia (tá certo a ênclise nesse caso?) acabar com todas as propagandas que passam uma falsa imagem dos produtos de determinada(s) empresa(s) e, conseqüentemente, punir a(s) empresa(s) responsáveis? Se um cliente ou um funcionário, não gostar do padrão de qualidade de determinada empresa/produto, ele poderá, ou melhor, estará com a razão se resolver reclamar da(o) mesma(o)? Qual a situação das empresas hoje no mundo globalizado?

    Abraços!

  13. Matheus Gouvêa Aurélio disse:

    Sobre o comentário do professor:

    Diferenças entre o George W. (de ‘War’) Bush e Adolph Hitler => Hitler era austríaco e o Bush é norte-americano. Só isso.

    Parece piada, mas o pior é que é verdade. Um político que manda o Exército de seu país para uma guerra num país que já sofre com a violência, catástrofes, miséria etc., sob o pretexto de confiscar supostas armas de destruição em massa (que nunca foram encontradas), não pode ser tido como um exemplo a ser seguido.

    Lembrei de outra comparação com relação ao Bush, bem engraçada e criativa:

    “Pela quantidade de mortes causadas, o Bush já pode ser considerado uma catástrofe natural”

  14. “Mas, li em um livro de Administração, que a globalização tem obrigado as empresas a se unirem para conseguirem sobreviver nos dias de hoje.”

    Tem referência? É importante para podermos contextualizar o que foi dito, que tal? Creio que para discutir com mais exatidão, seria interessante saber, ainda, de quais empresas estamos falando, qual o segmento…

    Realmente empresas se unem para cumprimento de objetivos comuns, em determinado período, e podem competir em outros contextos ou outras épocas!!! Porém, em seu planejamento estratégico estão definidos os valores, visão, missão, etc.

    Penso que se estes valores são deixados de lado, então sua estratégia está errada ou foi mal definida…

  15. Orlando disse:

    Matheus, João, Ilan, voces colocaram muitas coisas interessantes. Em primeiro lugar, existem definições consagradas pelos paradigmas científicos, mas que podem ser contestadas. P. ex., o que é democracia? Pode se colocar no mesmo pacote a democracia política, a democracia social e a democracia econômica? À luz de uma dedução formal parece que não. A democracia não se restringe apenas ao direito de ir e vir, de votar e ser votado, que separa as democrias liberais das ditaduras, por vezes mascaradas pela existência dos tres poderes. Nenhum pais pode ser considerado democrata se a sua democracia for apenas política. Como o mercado perfeito não existe, a democracia econômica, através do mercado, com suas legislações específicas que contemplam joint ventures (termo inglês já incorporado à nossa cultura), parcerias ou alianças, fusões e aquisições vai deixando de ser democracia, com a eliminação de concorrentes. A democracia social, por sua vez, referenciada por direitos, deveres e oportunidades iguais para todos, sem excessão, tornou-se apenas uma quimera. Se desconsiderarmos o formalismo das representações políticas, veremos que a ética é sempre amarrotada por poderes invisíveis. Não há corrupto sem corruptor. Quanto ao Bush, se ele não for vítima do sistema, uma atenuante, ele é de fato um algoz. O Hitler, na sua busca pelo chamado espaço vital, só na ex-União Soviética matou mais de 18 milhões de pessoas. Por sua vez o que dizer da democracia americana com as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. A pergunta que se deve fazer é: até que ponto o homem se mantem ético.

  16. Fernanda Yuri Tiaen disse:

    Eu li o texto várias vezes, na 1ª vez eu não entendi nada, mas agora eu acho que entendi.
    Eu tenho 2 dúvidas:
    Ética = id e ego?
    A maior parte da culpa é da globalização?
    Obrigada!!
    Beijos

  17. Matheus Gouvêa Aurélio disse:

    O livro ao qual me referi no meu comentário anterior, é:
    Título -> Administração; Autor -> Richard L. Daft

    Mas, não sei dizer qual é a página em que li sobre a globalização, pois peguei o livro uma vez na biblioteca da Universidade e não estou com o mesmo aqui, neste momento. Mas pelo o que percebi nesse livro, o autor procura a toda hora lembrar o leitor de que a administração hoje em dia, é diferente da administração de até vinte ou dez anos atrás. O autor também procura ressaltar os desafios enfrentados pelos administradores atuais, nessa época da globalização, das tecnologias avançadas, da correria do dia a dia e da necessidade vital de informações e conhecimentos. Mas com relação ao comentário que fiz, o autor estava falando de empresas num modo geral. A globalização faz com que empresas que antes eram grandes concorrentes, se unirem para aumentarem seus lucros no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias e na busca por novos clientes e serviços.

    Orlando, a democracia americana, se é que pode ser chamada de democracia, é isso mesmo: a completa violação dos direitos humanos na busca incessante pelo lucro a qualquer preço. Até que ponto o homem se mantem ético? Creio que a ética não exista, ou seja constantemente ignorada, no sistema capitalista. Se a ética está estritamente relacionada à cultura de um país ou região, e a globalização faz com que os povos percam sua identidade cultural, com todos passando a ter apenas uma cultura ou os mesmo valores e padrões dos países desenvolvidos mais ricos, como fica a ética nesse caso?

  18. bruno almeida disse:

    achei muito produtivo esse texto , pois serve para todas as pessoas, de qualquer profissão , ja que a ética é o comportamento das pessoas em decisões, culturas, coletividade, individualidade, ou seja é o jeito da pessoa que muitas vezes sao previamente pensadas devido as culturas que obedecem a sua propria ética.

  19. Jaime Albuquerque disse:

    Olá a todos! Realmente o texto é bastante interesante, muito abrangente e cabível em qualquer situação, empresarial, social, politico, religioso, pois trata-se muito de moral, responsbilidade social, ética, assuntos que cabem em todos os campos. Acho dificil dizer algo específico, até porque eu sou muito radical quanto a questões morais, fui criado com valores e principios morais que não podem ser desrespeitados, valores de familia, como todos tem, parece simples até dizer por exemplo, “não se pode roubar, não desrespeite os mais velhos, não julgue sem saber, trabalhe honestamente, valorize seu emprego…” entre tantos valores para muitos explicitos sem necessidade de explicar, mas não temos isso em nosso país, nossos governantes são motivos de vergonha, muitas empresas privadas desrespeitam o ser humano, o meio ambiente, funcionários desonestos, CORRUPÇÃO, entre tantos problemas vividos em nosso Brasil! A Solução existe..?? pois bem…para mim existe sim! Só tem um nome, EDUCAÇÃO! Desculpem o desabafo, mas voltando ao texto e as questões nele inseridas, digo que temos sim que manter sempre a retidão, não existe mentira para emcubrir a empresa, para salvar determinada situação de emergencia, aquela atitude refletirá mais a frente, como os subordinados vão enxergar minha postura.?? pois bem, é com exemplos bons que devemos ser seguidos, o texto retrata muito a nossa pobre realidade quando diz: “o concorrente tem que ser eliminado, o cliente ‘encantando’ a qualquer preço”. Somente profissionais com valores morais, etica, e como já bem disse o texto, com solidariedade é que teremos crescimento sustentável, respeito ao próximo, respeito ao meio ambiente, respeito a vida. Na minha opnião, nada prevalece a verdade, ao respeito, nada é mais importante que o ser humano.

  20. Wellington disse:

    Esse texto é bem dinâmico e interesante, pois nos mostra uma preocupação das empresas com o aquecimento do mercado e a disputa das empresas.
    Se as empresas e os funcionários não se adequarem a essa nova tendência da abertura do mercado, as outras empresas passarão por cima sem dó nem piedade
    Essa parte do texto é muito legal e bem intuitiva “Para concluir, é recomendável que empresas e engenheiros de produção, antes de começarem a trabalhar em lugares com culturas e comportamentos diferentes dos seus, se deixem submeter a certos questionamentos antes de tomarem quaisquer decisões (figura 2), tais como: É Verdadeiro? Se não for, pergunte-se? – É Justo? Se não for, descarte essa alternativa. Se for Verdadeiro, pergunte-se? – É Moral? Se não for, descarte essa alternativa. Se for Moral, pergunte-se? – É Honesto? Se não for, descarte essa alternativa. Se for Honesto, pergunte-se? – É Legal? “Se não for, descarte essa alternativa.”

    Muito interessante mesmo

  21. Fernanda, vou deixar a resposta para o prof. Orlando, creio que ele poderá definir melhor as relações entre a Ética e a dinâmica da Personalidade.
    Bruno, você acha que as pessoas podem tomar decisões diferentes obedecendo os mesmos princípios éticos?
    Jaime concordo plenamente com a necessidade da Educação. Ela realmente pode fazer a diferença em relação à valorização dos princípios éticos.
    Wellington, realmente as empresas precisam se adequar a esta nova realidade.

    A partir do comentários que foram feitos até agora, percebemos que as empresas precisam aprender a valorizar os princípios éticos. Isto faz a diferença na Sociedade da Informação!

    Princípios Éticos bem disseminados aumentam os ATIVOS INTANGÍVEIS, agregam valor à empresa e fazem a diferença na hora que o consumidor tem que decidir entre um produto ou outro.

    Muitas empresas já promovem cursos e programas voltados à Responsabilidade Social.

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