Meu primo Paulo Mattar acaba de publicar um livro pela Irmãos Vitale:
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O livro Piano Performance, com 76 páginas, aborda assuntos como abertura de acordes com encadeamentos, performance de piano solo, performance de piano em grupo e improvisação, dentre outros, com partituras e CD.
Ouça um exemplo.
Alguns trechos do livro:
Prefácio:
“Paulo Mattar dá conta dos desafios, reunindo as informações das quais dispúnhamos de forma dispersa. Uma bela síntese! O livro alcança tanto iniciantes, quanto profissionais e virtuoses. Enfim, todos os que se interessam por música boa. Além dos exercícios, cadências, resoluções, escalas, acordes, a pesquisa é enriquecida por bons conselhos, frases bem achadas, muito úteis, se postas em prática.” – Fernando Martins
Ouça um exemplo de Levadas.
Depoimentos:
“É o ‘caminho das pedras’ para um sólido começo, um aprendizado eficiente, a quem se dispuser a dominar os exercícios e a expandi-los criativamente.” – Nelson Ayres
“São dicas maravilhosas. Paulo Mattar é um dos grandes pianistas do Brasil, tem vasta experiência e musicalidade. Seu livro formará novos e grandes pianistas pelo país.” — Jota Moraes
Ouça um exemplo de Sambossa.
Dez Bons Conselhos:
“Ninguém vai telefonar para dizer que você toca mal. Você deve descobrir isso sozinho, de um jeito ou de outro, e o mais rápido possível.”
Introdução:
“Só há dois tipos de música no mundo: a boa e a ruim. ‘Nothing personal.’ Isso é o que pensa a maioria esmagadora dos bons músicos. A boa música é aquela onde se reconhece na sua harmonia, melodia e ritmo, inteligência, conhecimento, técnica, dinâmica, criatividade, precisão, emoção e, sobretudo, conteúdo artístico. Tudo isso sem apelo, sem mesmice, sem optar pelo caminho mais simples e mais rápido para se chegar a um resultado qualquer por pura conveniência comercial, preguiça de se pesquisar mais ou até mesmo por falta de talento.”
“A música de qualidade tem, entre outras características, uma que remeto o ouvinte à emoção. Mas todas as músicas emocionam alguém de alguma forma, argumentaria o neófito. No entanto, vale ressaltar, existem outros fatores em uma obra que também são geradores desta sensação, tais como a relação da música com um momento pessoal especial e a letra, que, muitas vezes, estimula o ouvinte a tecer um comentário infeliz, que confunde música com literatura.”
Um exemplo de Arranjo.
Capítulo 4: Improvisação
“Para melhor compreensão do uso deste recurso, imagine-se contando uma história. Uma história que começa tranqüila e, na medida em que o tempo passa, vai se tornando mais intensa, mais interessante e mais dinâmica, até chegar ao ápice nervoso, épico e esclarecedor, para então se recompor, à medida que se encaminha para o seu desfecho propriamente dita da mesma forma serena que começou. O pianista que iniciar um solo com todo o gás verá o seu combustível se esgotando bem antes do previsto, mesmo que ele seja um virtuose. A frase musical é parecida com a linguagem normal. Se você repeti-la algumas vezes sem nenhum critério, simplesmente por não ocorrer nada melhor para falar, o ouvinte vai perceber, irritado, o quanto você é tedioso e chato. Lembre-se que um filme sem dinâmica á praticamente insuportável. Notas erradas, aquelas na trave, todos os improvisadores cometem. Entretanto, aqueles que erram menos, constituem boa técnica, velocidade, dinâmica e contam sua história na íntegra com começo, meio e fim, dificilmente não serão aplaudidos. Entendo ser muito difícil alcançar o reconhecimento neste quesito, mas certamente vale a pena o máximo de empenho, considerando-se quão esplendoroso é um solo bom construído.”
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