(texto publicado no caderno Informática do jornal Folha de Pernambuco, 15/09/2010, como parte de uma matéria especial sobre tecnologia para a educação – gentileza do Paulo Alexandre Filho, que me avisou por email, reproduziu o texto e ainda escaneou a matéria – valeu muito, Paulo! Cf. o texto online)
JAIME MITCHELL
jaimemitchell@folhape.com.br
Na programação do VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, um dos temas discutidos foi o uso das ferramentas tecnológicas já disponíveis. O assunto foi debatido no mini-curso “Web 2.0, Games e Mundos Virtuais em Educação” ministrado pelo professor da Universidade Anhembi Morumbi e pós-doutor em Informática, João Mattar. Ele deu dicas aos professores de como envolver os alunos com os assuntos abordados em sala de aula ao usar a tecnologia.
João começou explicando a Web 2.0. Como exemplo de ferramenta para o ensino, ele citou o Google Does, no qual professores e alunos podem compartilhar documentos. A professora de Informática do Senac, Aracelly Gadelha, pretende utilizar o Docs com os estudantes. “Eu não conhecia essa ferramenta e agora vou poder usá-la em sala de aula”, disse.
Em relação aos games, o professor mostrou um jogo educativo online sobre a Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa. Os alunos respondem a perguntas relacionadas às mudanças no idioma e, quando acertam, avançam em um tabuleiro virtual. Outros jogos que Mattar destacou foram os não-educacionais como Civilization e Age of Empires. Segundo ele, os estudantes podem aprender história de uma maneira divertida. “Os games na educação têm como objetivo nos aproximar mais dos alunos, mesmo que seja na faculdade, porque eles já vêm jogando desde pequenos, já fazem parte da realidade deles”, comentou o professor.
Para ajudar na interação dos alunos com o mundo, João exemplificou com o Second Life. No mundo virtual o aluno pode circular tridimensional-mente com um avatar que ele cria. Um grupo de 15 professores da Escola de Aprendizes Marinheiros de Pernambuco participou do Congresso e quatro deles assistiram ao mini-curso. Segundo os professores de Física Gizella Menezes e António Cláudio, a escola ainda não trabalha com as ferramentas apresentadas por João Mattar. “Nós não temos um trabalho intenso, mas estamos tentando convergir para isso”, reconheceu António. Gizella destacou a interação com os alunos. “Hoje, é mesmo importante você ter um canal de comunicação com os alunos além da sala de aula”, avaliou.
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P.S. Em outro post, falei um pouco sobre o minicurso.
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