Educação não é Fast-Food

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O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) e a Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO) lançaram recentemente a campanha Educação não é Fast-Food, contra o ensino a distância, apoiada pela Andes. No site (mais interativo do que muitos cursos de EaD no Brasil), você pode montar seu curso fast-food. A campanha é desenvolvida pela Metara.

Cf. o CFESS Manifesta especial Educação não é fast-food, onde se lê:

Ainda que tenhamos clareza de que os processos de precarização da educação também atingem os cursos presenciais, há nichos de resistências. É possível detectar esforços de professores/as e de alunos/as nesses espaços para assegurarem a materialização da formação profissional com qualidade. Na graduação à distância, centrada no ensino virtual ou mediado por mídias, essa condição é inviabilizada, diante da automização das telessalas e pólos, das vivências individuais do processo de ensinoaprendizagem, que não possibilitam as práticas organizativas e coletivas dos/as estudantes e dos/as trabalhadores/as envolvidos/as.

Se podemos discutir se é possível resistir no ambiente da EaD, não é possível dizer que a crítica ignora os problemas da educação presencial, como muitos têm dito.

Cf. tb informações com as peças da campanha, os problemas apontados, diversos relatórios e documentos que fundamentam a posição, a página no Facebook, o twitter e o spot de rádio.

Cf. tb a matéria Educação pública, presencial, gratuita e de qualidade já! que informa sobre o Seminário Nacional em Defesa da Educação com Qualidade: a graduação à distância em debate, realizado em Brasília em 29/06.

Este é um o vídeo introdutório da campanha, mas há vários outros no canal do youtube:

Com muita honra, fui convidado para participar do Encontro Descentralizado da Região Sudeste do CFESS/CRESS, que ocorrerá de 29 a 31 de Julho em São Paulo. Falo amanhã (29/07) durante o Seminário “Conjuntura Nacional, Graduação a Distância e os rebatimentos para o Serviço Social brasileiro” sobre “Graduação a Distância no Brasil e no Mundo”.

Qual a sua opinião sobre a campanha?

Cf. a minha: Por que eu apoio a Campanha Educação não é fast-food

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105 respostas a Educação não é Fast-Food

  1. Não acredito neste vídeo…e tem gente que imagina que o presencial é diferente? Qualidade de ensino não depende da ferramenta, depende de atitude e postura em relação ao conhecimento!

    • Shirley Maria da Costa de Araujo disse:

      Dayse, até minha graduação em Administração, eu também pensava na EaD com a reserva demonstrada no vídeo e nos artigos publicados.
      Terminei a graduação e fiz uma pós presencial que não acrescentou absolutamente nada na minha formação profissional. Sou funcionária do Banco do Brasil e através de um convênio com a PUC Rio, tive a oportunidade de fazer um MBA à distância, pois moro no Estado de Mato Grosso do Sul.
      Mudou totalmente meu pensamento. Aprendi mais neste curso à distância do que na minha graduação e pós (ambas presenciais) juntas.
      Agora estou fazendo pós graduação em Metodologia e Gestão para EaD justamente por acreditar que é o futuro no presente da educação.
      É a resistência à mudanças, aliada ao oportunismo que fazem com que estes pensamentos atrasem o inevitável, e com isso atrapalhem o crescimento do país.
      Só temos que lamentar e fazer a nossa parte.

  2. Acredito que a motivação é o diferencial para o sucesso na EaD, tanto para os professores como para os alunos. Precisamos encarar a modernidade e estarmos receptivos as mudanças.

  3. Edileuza Ferreira Gonçalves disse:

    Concordo plenamente com a Daisy. A qualidade de ensino de qualquer graduação depende dos envolvidos no processo aprendizagem. O problema não está em ser ensino a distância. Não adiante querer “tampar o sol com a peneira”, tem que mudar o foco. De fato, o precisa na educação é de professores comprometidos e alunos interessados seja no presencial ou não.

  4. João Mattar disse:

    Edileuza, mas onde estão os professores nos modelos de EaD que imperam no nosso país?

  5. Pingback: De Mattar » Blog Archive » Collaborative Learning

  6. Márcio Leitão disse:

    João,
    não entendi bem, você está de acordo com o que o vídeo mostra? Mesmo na UAB em que existem vários problemas, não ocorre o que o vídeo mostra. Os alunos tem mais atividades do que os alunos presenciais, tem acesso a bibliotecas virtuais, às vezes com mais títulos do que a biblioteca presencial, eu, particularmente, tenho 3 alunas de Iniciação Científica, inclusive que já participaram de eventos internacionais e estão publicando junto comigo em periódicos (Qualis A2). Não te parece que focalizar nos problemas que podem ocorrer no Ensino a Distância como se estivesse focalizando o próprio Ensino Distância é um discurso simplista e falso. Poderíamos por exemplo fazer discurso semelhante para o presencial, focalizando os problemas.
    Ou estou com um raciocínio na direção equivocada??

    abraços

  7. João Mattar disse:

    Márcio, até amanhã preparo minha apresentação no Encontro do Conselho e espero deixar minha posição clara, inclusive porque muita gente tem me cobrado isso. Entendo que a crítica é feita contra os modelos de EaD que dominam o nosso país, no ensino público e privado, então a generalização acaba valendo. Não é contra os alunos, professores etc. mas modelos. Mas refletirei bastante sobre isso até amanhã e registrarei por aqui os resultados. Mas quero ouvir mais pessoas!

  8. João Mattar disse:

    Qual a sua posição na UAB, Márcio?

  9. Irani disse:

    É natural que ocorra desconfiança quanto a qualidade de ensino, o que não é natural é que esta desconfiança seja relacionada com a modalidade em que o ensino é oferecido. Seja a EaD ou seja presencial precisamos nos preocupar com a qualidade e também é essencial que os alunos se comprometam em qualquer tipo de curso que se inscreverem. Portanto não concordo com a postura taxativa do vídeo.

  10. Mauro disse:

    Concordo com Irani, temos que ter comprometimento com a Educação, seja a EaD ou presencial. Os alunos precisam diferenciar o que é Ead do presencial, necessitam estar focado no que propos a fazer. Estudar, não é ir somente para a sala de aula, necessitam a profundar nos temas, serem pró ativos.

  11. Mauro disse:

    Mattar, estou ansioso pela sua posição quanto a Educação não ser Fast-Food.

  12. João Mattar disse:

    Eu também estou muito ansioso, Mauro, rsrsrs! E só tenho até amanhã à tarde para pari-la! rsrsrs

  13. Ana Paula Beer disse:

    Boa tarde pessoal,

    Concordo com os colegas sobre a qualidade, a postura dos tutores e alunos, o comprometimento, entretanto ainda temos muitos cursos à distância onde nenhum destes itens estão sendo levados em conta. Isto é, ferramentas que não funcionam, material resumido ou de má qualidade, tutores despreparados, salas com mais de 200 alunos por tutor, alunos que ainda não entenderam a proposta e realmente escolhem um curso à distância apenas porque acham que será mais fácil.
    É evidente que temos alguns outros cursos com propostas maravilhosas, mas infelizmente ainda temos várias instituições se aproveitando desta ferramenta de maneira errada.
    Mas, como disse a colega Dayse, não é a ferramenta que não serve e sim quem e como estão fazendo uso dela.
    Abraços a todos!

  14. João Mattar disse:

    Ana, mais de 200, 300, 400. E tutores, quase sempre, muito muito mal remunerados.

  15. Walkiria Bontorim disse:

    Ainda existe muito preconceito com relação a EAD … Confesso que antes de estar inserida nesse processo e de estudar sobre essa modalidade eu também tinha essa opinião… Acho que o que falta é informação, as pessoas precisam conhecer melhor a EAD, principalmente com relação ao processo de ensino-aprendizagem. Abraços,

  16. João

    Eu sou plenamente favorável à campanha.

    Troquei algumas mensagens com os membros da organização, tenho a certeza de que não se trata de um posicionamento contrário à EaD como um todo, mas sim uma forte crítica à baixa qualidade em que se contra alguns cursos a distância, especificamente os relacionados ao Serviço Social.

    João, aguardarei seu post com suas considerações sobre o Encontro.

    Saudações !

    Jurandir Rafael

  17. Liana Dutra disse:

    Vejo a educação a distância como uma forma extremamente democrática da expansão do conhecimento e acredito que esta modalidade de ensino pode sim preparar um indivíduo com os mesmos padrões de qualidade que o ensino presencial, entretanto exige das Instituições um grande esforço para que as ferramentas utilizadas, os conteúdos e a interação do aluno com o professor (tutor) sejam de muita qualidade e de fato funcionem, pois do contrário fará jus as críticas apresentadas neste vídeo.
    Assim como bem exposto pela Ana Paula muitas Instituições colocam centenas de alunos para um único tutor, que além de ser muito mal remunerado não está preparado ou muitas vezes não tem condições para auxiliar os alunos.

  18. Joyce Siqueira disse:

    Bem, opinião é opinião. Mas se eles acham tão inaceitável que uma pessoa possa obter reais conhecimentos a partir das ferramentas tecnológicas, porque fizeram um vídeo e o disponibilizaram na internet?? Meio controverso, rs.

    Mas eu concordo com o Jurandi, a intenção deveria ser apenas o de criticar os cursos ruins. Mesmo assim, acho que isso prejudica, de certa forma, os alunos formados ou em formação EAD para o curso de Serviço Social.

    De qualquer forma, viva a liberdade de expressão!

  19. Cristina disse:

    Prof. João, qdo vi aquele vídeo, confesso que fiquei envergonhada perante as minhas colegas de categoria, porém depois de saber que uma pessoa de sua estirpe foi convidado para nos defender torço pela sua exposição.E pelo que eu sei é somente o CFESS que se opõe ao EaD.
    Qto à minha opinião enquanto Tutora EaD, é que se acadêmico não tiver força de vontade e interesse ele acaba abandonando porque a cobrança é maior e não tem jeitinho se postou tem nota se não…e qto a contestação do conselho, eu continuo sugerindo o exame de proficiência para os conselhos concederem licença para o trabalho, dá muito certo na OAB e olha que não existe EaD para o curso de Direito.

  20. Márcio Leitão disse:

    Comentando o comentário de Jurandir,
    Me desculpa Jurandir, mas acho que você deve ver o vídeo de novo atentamente e vai ver que se a intenção era criticar alguns cursos de baixa qualidade e não o modelo da EaD, o vídeo foi muito mal elaborado, pois não é isso em nenhum momento que ele explicita, ele generaliza com informações equivocadas sobre o modelo da EaD.

    Além disso, como se pode ainda generalizar sobre o modelo de EaD se os resultados do ENADE mostram que em vários cursos as notas dos alunos a distancia são melhores dos alunos que se formaram no presencial. Se a qualidade do a distância está generalizadamente ruim, a do presencial estaria pior?

  21. João Mattar disse:

    Cristina, na verdade não fui exatamente convidado para “defender”, pois no fundo concordo com muitas das críticas. Não consegui terminar minha apresentação hoje, mas amanhã espero que fique pronta – e clara – minha posição.

  22. Não podemos negar ao CFESS e aos CRESS o direito de defender a qualidade dos cursos de graduação em Serviço Social. Porém, eles erraram o alvo. A deficiência não está na modalidade de ensino e sim no próprio ensino, seja ele presencial ou a distância. Não creio que seja sem propósito. Há uma forte intenção de promover a reserva de mercado. Se quisessem defender a qualidade de ensino, essas entidades de classe estariam unindo forças para denunciar a instituições que oferecem o curso sem atender os parâmetros mínimos de qualidade. Leia mais em meu blog: http://www.professorpedro.com.br/2011/07/educacao-nao-e-fast-food/

  23. Márcio Leitão disse:

    João,
    respondendo a sua pergunta sobre meu posicionamento em relação à UAB. Primeiro, minha opinião é baseada na minha experiência de 5 anos trabalhando na UFPB Virtual dentro do sistema da UAB, não poderia falar com propriedade de outras instituições.

    Acho que a UAB tem vários problemas, principalmente em relação a pouca institucionalização dentro da Universidade, por exemplo, as horas das disciplinas da EaD não entram na carga horária do profesor, além disso, a capacitação dos professores não ocorre no melhor ritmo possível, de novo por conta dessa falta de institucionalização. Ainda em relação a isso, realmente as condições de trabalho dos tutores, desde a bolsa que ganham, até a grande rotatividade, é um problema que deve ser atacado com urgência.

    Agora, não posso deixar de reiterar que por outro lado temos avançado muito, na UFPB pelo menos temos um programa de capacitação bastante efetivo, o que tem levado a uma melhora enorme em termos da atuação dos professores, levando em consideração as especificidades principalmente em termos pedagógicos. Isso também tme acontecido com os tutores, que mesmo com a condição salarial precária tem feito um trabalho de muito bom nível ao meu ver.

    Além desses pontos relacionados ao material humano, como já explicitei na outra mensagem, todos os pontos tocados no vídeo são claramente equivocados, eu diria que só pode haver má fé ou ignorância em relação ao que se passa de fato. Na UFPB Virtual, as primeiras turmas estão se formando agora, e temos alunos excelentes que apesar de terem passado talvez pela fase pior do processo por serem alunos das primeiras turmas, não estão, ao meu ver, devendo nada aos alunos do curso presencial, inclusive tenho refletido muito sobre isso com meus alunos do presencial, tenho usado muita coisa que aprendi na prática do ensino a distância para os alunos do presencial e isso tem sido constante dentro da UFPB, as práticas do presencial se renovando em função da EaD. Costumo dizer aos meus alunos que se eles não buscarem conhecimento em relação ao que se passa na EaD e no uso da tecnologia na educação já sairão defasados em relação aos alunos da UFPB Virtual.

    Pra finalizar,
    reitero mais uma vez os pontos equivocados (na melhor das interpretações!) do vídeo:
    1) Carga horária: realmente é o aluno que planeja sua carga horária, mas no presencial é diferente? O que vejo muitas vezes no presencial é passividade, enquanto na EaD é impossível ficar passivo, quem fica passivo não tem sucesso. Além disso, quando que planejamento é algo negativo. Dizer que que só há 8 horas presenciais a cada 45 dias é uma bobagem, pois dependendo da disciplina, não há necessidade nenhuma do presencial. E ao contrário do que o vídeo diz que não há debate e acompanhamento é falso, pelo menos na minhas experiência, pois há muito mais debate do que no presencial, até porque há muito mais horas de interação e discussão do conteúdo, pois a disciplina funciona 24 horas e não só algumas horas. Os feedbacks de minha disciplina acontecem geralmente em menos de 24 horas, muitas vezes inclusive a partir de poucas horas, com debates produtivos e colaborativos.

    2) Bibliotecas: Exist sim a confecção de material específico para os alunos que não necessariamente superficializam o conteúdo, ao contrário, muitas vezes o material assume um papel didático pra encaminhar o aluno em busca de mais conhecimento. Ele não fica a mercê das fotocópias usadas indiscriminadamente no presencial, em que o aluno tem contato com apenas pedaços de livros sem um fio condutor. Não é verdade também que há pouca leitura, os meus alunos da EaD para ter sucesso na disciplina tem de ler muito mais que os alunos presenciais. Há cada vez mais a possibilidade de acesso on-line a livros pela internet, já existem acervos muito melhores que várias bibliotecas presenciais, várias editoras estão abertas para uma série de possibilidades de acesso. Sem contar com o material multimídia que tem sido gerado e utilizado, com vídeos, podcasts, objetos de aprendizagem, todos complementando e reforçando a apreensão do conteúdo. Várias experiências tem mostrado que esse contato via material diversificado é muito eficiente e produtivo, vide a experiência da Khanacademy.

    3) Avaliações: Há uma avaliação obrigatória presencial, além da prova final se for o caso. Além disso, não é verdade que as avaliações são GERALMENTE de múltipla escolha, existe uma variedade de possibilidades de avalaição que são usadas, e inclui inúmeras atividades discursivas, com acompanhamento cuidadoso, em que se evita plágio ou cópia de colegas, existem programas e procedimentos simples para evitar isso. Existem muitas maneiras de se avaliar o aprendizado dos alunos, vide a experiência fantástica da Escola da Ponte em POrtugal! Como o aprendizado é frágil se as notas no ENADE mostram o contrário?

    4) Debate em sala de aula: por favor, quem tem prática de sala de aula e na EaD sabe que existe muito mais debate na EaD, primeiro que o tempo disponível para o debate não se restringe a o tempo de uma aula presencial, ele dura uma, duas, três semanas. Segundo que isso não acontece via e-mail, esse pessoal não conhece o Moodle ou outras plataformas? Fazemos isso por fóruns estruturados que permitem troca colaborativa entre alunos, professores e tutores 24 horas por dia. Eu nem uso e-mail para entrar em contato com os meus alunos, como se pode dizer que se usa apenas e-mail e olhe lá!?

    5) Estrutura dos Pólos, os alunos que tem computador em casa realmente não tem a menor necessidade de ir aos pólos, a não ser pras provas presenciais, ou dependendo do curso, alguma atividade específica presencial, e isso não é problema nenhum. Nâo se tira dúvida de conteúdo com o tutor que fica no pólo, o tutor do pólo é apenas para suporte aos alunos que não tem acesso aos computadores em casa e precisam usar os computadores dos pólos. Há sim problemas de estrutura de alguns pólos, mas o MEC tem fiscalizado e fechado os que não se adequam. Agora me diga uma coisa, como esses alunos que moram no interior podem ter acesso ao ensino se não há universidade ou se há são de baixa qualidade. Se isso não é democratizar o conhecimento o que é? Será que é democratizar, deixar que tenham acesso apenas os alunos das capitais?

    Problemas da tutoria

    1) carga horária: a disponibilidade dos meus tutores é a mesma que a minha, por isso os feedbacks são rápidos, não há essa explosão no número de alunos, poderia ser melhor é certo, mas já peguei tantas disciplinas presenciais com 60 alunos. E posso garantir que na minha disciplina da EaD o acompanhamento é perto do individualizado.

    2) Interação com os professores: Me diga qual o probelma mais uma vez em que as pessoas tenham autonomia e tenham que se organizar, em qualquer contexto ou modalidade de ensino, se não há organização do aluno a coisa não anda. Qual o problema em debater e tirar dúvidas pela internet? Muitas vezes de forma muito mais colaborativa do que no presencial, e pra essa interação usamos não só os fóruns, mas webconferências, vídeo fóruns, audio fóruns, existe uma série de ferramentas pra isso!

    3) Realmente se os tutores de serviço social não são formados em serviço social vocês tem um problema, isso não ocorre na EaD da UFPB, no curso de Letras, do qual faço parte, todos os tutores são formados nas áreas na qual ministram a disciplina, muitas vezes com mestrado e até doutorado na área. E todos são capazes de responder as indagações dos alunos, tanto quanto o professor. Os tutores tem problemas de outra ordem que já mencionei antes, mas que não afetam necessariamente a qualidade do trabalho.

    4) Coordenador e supervisor: bom mais uma vez me parece que há um problema particular na área de Serviço Social, se os coordenadores e supervisores não são registrados é realmente um problema. Mas aí o problema não é da EaD e sim de quem contrata esses profissionais.

    Bom, vou ficando por aqui e de novo quero dizer que acho que se pode até ter uma discussão séria a respeito dos problemas e desafios que a EaD tem de superar pela frente, e também o presencial, mas sinceramente, João, da maneira que campanha tá posta não me parece haver essa seriedade.

    abraços

  24. João, em seu último comentário você revelou que concorda com algumas das críticas. Lembro que o norte dessa campanha é atribuir ao modelo EAD a falta de qualidade no ensino oferecido nas graduações em Serviço Social. A intenção da campanha não é promover o debate. A posição já está marcada: “Diga não para a graduação a distância em Serviço Social”. Portanto, entendo que o momento é de crítica severa a esta campanha que, na minha análise, esconde no discurso de defesa da qualidade de ensino, a verdadeira intenção que é a reserva de mercado. Em outro momento, que não tenha essa infeliz campanha como pano de fundo, poderemos sentar como o CFESS e as entidades que o apoia para debater os problemas no ensino, cuja natureza independe do modelo utilizado e sim do interesse econômico de quem o oferece.

  25. Carlos Borghi disse:

    Antes de mais nada, oferecendo minha opinião como publicitário, não dá pra negar que a campanha é interessante, atraente e repercutiu bem. A iniciativa foi excelente, porém errou no ‘foco de ataque’.
    Como muitos aqui já disseram, fica a sensação que a crítica é direcionada exclusivamente ao EaDs que oferecem o curso de Serviço Social e subjetivamente ao EaD de uma maneira geral, o que é uma pena.
    A campanha tinha muito mais potencial a ser explorado e a crítica poderia ser direcionada ao atual sistema mercantil de ensino, e não ficar somente em uma metodologia específica.
    Vale lembrar que o paralelo feito pelo site obviamente trata das Universidades Públicas, pois em particulares o panorama em alguns casos, chega a ser pior do que os dados colocados sobre EaD. Infelizmente.

    Minha opinião: concordo com a campanha, mas discordo de sua abordagem.

    Abraços pessoal!

  26. João Mattar disse:

    Márcio, obrigado pela grande contribuição. Realmente vários pontos que você menciona são falhos na campanha. Quanto a posição marcada, Pedro, parece-me que eles já fizeram muitos debates e a consequência foi a posição. Em alguns momentos, a posição é importante, senão não saímos do campo dos debates e as modificações vão acontecendo.

  27. Sou docente em curso presencial e aluna de especialização a distância. Assim, por experiência própria, acredito que na EaD temos mais oportunidade de debater assuntos e expor opiniões do que no ensino presencial. O presente blog é um grande exemplo disto. Várias pessoas estão debatendo e se posicionando e garanto que muitas das opiniões aqui expostas são de grande valia.
    Ademais, o ensino de baixa qualidade pode ser vislumbrado tanto na EaD quanto em cursos presenciais. Desta forma, o vídeo debatido demonstra uma realidade que, infelizmente, ocorre em algumas instituições. Contudo, não podemos generalizar. Existem instituições sérias e comprometidas com a qualidade do ensino, independentemente da metodologia oferecida (presencial ou EaD).
    Há uma questão que me intriga muito. Os posicionamentos são praticamente uníssonos no sentido de que o aluno da EaD deve estar preparado para a nova realidade, ser dedicado e comprometido com os estudos, etc. Como esperar dos acadêmicos tais requisitos se grande parte do ensino fundamental e médio é presencial ???? Algumas escolas ainda aplicam métodos tradicionais de ensino.
    Existem várias propostas e ações para reestruturar o ensino brasileiro, mas ainda nos deparamos com aulas em que o professor utiliza, essencialmente, o quadro negro e o giz, lições fotocopiadas, etc.
    Assim, para termos alunos com autonomia de aprendizado é necessário investir na formação e capacitação de professores do ensino fundamental, médio e superior.
    Prof. Mattar, qual sua opinião? Meu raciocínio está muito equivocado???

  28. João Mattar disse:

    A formação continuada de professores é essencial, Isa, na verdade não apenas para a EaD, mas para o uso de tecnologias e o ensino presencial.

  29. João Mattar disse:

    Márcio, na verdade a minha pergunta anterior era para saber a sua função na UAB, se você trabalha como tutor, professor, coordenador etc.

  30. Ana Formaggio disse:

    Acabei de me formar em um curso presencial e estou fazendo minha primeira pós- graduação no método da EaD. Posso dizer, com experiência, que estou tendo que mudar meu estilo de estudo e minha disciplina com relação a estar sempre lendo e me conectando ao AVA. Tinha uma visão totalmente diferente que hoje tenho com relação a Educação a Distância.
    Li o comentário de Isa Marques e concordo com o posicionamento dela. Como queremos que os alunos das universidades sejam completos se a educação básica deles é deficiente??
    Como Pedagoga afirmo que se não houver uma reestruturação na educação básica do país, não haverá bons alunos nas universidades.
    Como queremos que os universitários escrevam bons artigos e resumos se isto não é cobrado e trabalhado na escola?
    Devemos, então, reestruturar todo o corpo educacional básico de nosso país.

  31. Márcio Leitão disse:

    João,
    eu sou professor, sou o professor que tem um capítulo no livro que você fez o prefácio inclusive, divido um capítulo com a professora Raquel Basílio em que relatamos nossa experiência como docentes da EaD e também sobre a oportunidade de levar a iniciação científica para os alunos da EaD. Quem está organizando é o professor Denilson! Lembrou? rs

    Abraços

  32. Irani disse:

    Boa tarde!

    Muito interessante esta discussão gerada pelos comentários feitos aqui. É muito importante que este espaço continue… Meu contato com a EaD é recente porém muito positiva. Saindo do lugar de professora e me colocando no lugar de aluna, no qual tive a oportunidade de estar na modalidade presencial e na modalidade EaD e por esta experiência posso dizer que para mim a EaD proporciona maior contato com o conteúdo no geral, logo me parece que assim aprendo mais.

  33. Mauricio Pugas disse:

    Prezado prof João Mattar

    É preciso iluminar os caminhos de quem não acredita no EaD. Será que ainda não caiu a ficha?
    Estou contigo e não abro!

    Parabéns pelas colocações em sua matéria. Achei bem pontuais.

    Comungo com o mesmo pensamento.

    GRANDE abraço

  34. Hamilton Oliveira Lima disse:

    Debates como este, realizados através de um blog, na realidade um fórum de Discussão, nos faz refletir como é salutar a defesa de pensamentos. Podemos escrever o que sentimos sem a preocupação de sermos discriminados ou sermos motivos de chacotas, quantas vezes ficamos calados com uma dúvida cruel, ser sermos ouvidos por falta de tempo ou medo. Concordo fielmente com o Márcio Leitão. Já tive a oportunidade de participar das quatro situações: aluno presencial e EAD e professor presencial e tutor. Quando terminei minha primeira especialização EAD falei que nunca mais iria estudar EAD (no final estou aqui, realizando mais uma tarefa EAD de outro curso), pois estudei muito, muito mais que qualquer curso presencial, as provas, nem comentarei. Cabe salientar que a campanha é uma situação pontual, digo que foram infelizes em generalizarem a EAD.
    Até mais!

  35. João Mattar disse:

    Márcio, sim, queria apenas saber qual foi seu caminho na UAB. Irani e Hamilton, os debates estão mesmo muito interessantes, acho que desde que comecei este blog, há muitos anos, nunca foram tão interessantes.

  36. T disse:

    Acho divertido o questionamento sobre qualidade de ensino presencial, ou mesmo da Educação brasileira, já que em nosso histórico este percurso sempre foi uma simulação de interesses ocultos.
    Neste momento do séc XXI todos repensam a Educação e sem duvida nenhuma, a ocupação de seus lugares futuros e presente em tentativas de adequar desejos, interesses, finanças, e depois a qualidade.

    Resistências existem, já que o novo esta a surgir com uma velocidade extraordinária e as mudanças já estão implantadas.
    Quem assegura quem? Quem garante que o presencial sera sempre fator e vetor de qualidade, se nem todos acompanharam este desejo?

    A EaD faz um traçado paralelo ao crescimento tecnológico, acompanha aqueles que desejam um desenvolvimento maior em conjunção ao que surge de novo.
    As pessoas devem ter opções para escolher, presencial, EaD, blend…

    Mas desde q exista qualidade em todos, mas as falhas convivem com o presencial desde quando? Aos que desejam uma EaD com substancia e acertos os debates e eventos configuram o que se delineia, e que pelo visto sera flexível, maleável, o que assusta perante o que estávamos acostumados, uma rigidez, algo imutável, algo que se dizia justo e compromissado e raras vezes provou o ser!

  37. Ana Paula Beer disse:

    Olá T, gostei muito do sua reflexão. Não conseguimos resolver nem os problemas da Educação Presencial, e olha que não faltam estudos, sugestões e caminhos para isto, imagine no EAD?

    De qualquer forma, não podemos perder o “trem” da evolução, isto é, diante das novas tecnologias, das mudanças que elas nos impõem, querer ignorá-la é perder a oportunidade de crescimento e de aprendizagem.

  38. Luciene A R Aguiar disse:

    Olá a todos, há pouco tempo tenho estudado EAD, percebi que é dirigida principalmente a pessoas maduras, preocupadas em crescer, curiosas, que tenham iniciativa e com sede de saber,entre outras coisas.
    Com relação a postura do CFESS e CRESS, concordo em parte, pois em cursos totalmente a distância não tem como discutir, refletir, debater o projeto ético-político da profissão, contudo nos cursos semi presenciais é possível e muito rico.
    Acredito que o resultado final de toda essa preocupação e reflexão com relação a EAD e o Serviço Social será altamente positivo.

  39. Roberta Mota disse:

    Concordo com a Daisy, e acrescento que depende e muito do interesse do aluno em esforçar-se em buscar o aprimoramento do seu conhecimento

  40. Cristina disse:

    Gostaria de saber mais sobre a sua apresentação, poste pra gente ver.
    Aguardo

  41. João Mattar disse:

    Vou postar, Cristina, vou tentar logo rever tudo o que aconteceu e terminar o texto.

  42. IVAN SAVI disse:

    Sou um amante da tecnologia, para mim a EAD é o futuro sem sombra de dúvidas. Na realidade eu acho que campanhas como essa do vídeo são uma discriminação, um preconceito, ou medo das instituições de ensino presencial de perder mercado. Está mais do que comprovado que a EAD é de excelente qualidade. Eu me formei no ensino presencial e hoje sou professor tutor de EAD, e vendo o conteúdo, os métodos, e as ferramentas utilizadas, não tenho duvidas que a EAD é muito, mas muito melhor do que o ensino presencial. Em suma, na minha opinião trata-se de preconceito.

  43. Leila Oliveira disse:

    Esse assunto me lembra a globalização, enquanto muitos ainda discutiam sobre ser a favor ou não da globalização, outros já se adaptavam a ela, pois afinal, já era uma realidade. O ensino a distância não é diferente, já faz parte da educação o que precisamos discutir é como melhorar o ensino, seja ele a distância ou não.

  44. solange disse:

    Olá prof.Mattar , sou educadora e sempre trabalhei com telecurso, sendo professora orientadora, e agora tutora de EAD, acredito nessa nova tecnologia de ensino, apenas questono se nossos alunos de escola publica brasileira, estão preparados para essa nova tecnologia , pois a educação que se vem dando é livresca, bancaria, e muito dependente do professor presencial.
    gostei de sua aula, e achei que devemos ter um olhar critico também, pois nem tudo é maravilhoso

  45. Nóe disse:

    Boa tarde professor Mattar, entendo para que o ensino EAD possa produzir resultados os tutores deverão ser um agente motivador, que acompanhará e avaliará o aprendizado do aluno, deverá conhecer o aluno e saber lidar com os ritmos individuais .

  46. Karin disse:

    Prof. João Mattar,

    também gostaria de saber mais sobre sua apresentação no referido evento. Na instituição que trabalho temos o curso de Serviço Social no modelo EaD e por isso estou a par do assunto.
    A minha pergunta nesse caso é sempre a mesma: se na Constituição Federal não há qualquer restrição à modalidade EaD e a própria LDB prevê o ensino a distância (apenas fazendo ressalvas no ensino fundamental), como um órgão de classe pode simplesmente ir contra? Evidentemente que reflexões e debates são de suma importância, mas retaliações antes disso não.

  47. Terezinha Fernandes disse:

    Prof Mattar,

    É sabido que há muitos anos falavamos em Ensino a Distância na modalidade correspondência. Atualmente, esta modalidade EAD está em força total. possuo graduações nas duas modalidades, presencial e EAD, sei que até o momento tive “sorte” em realizá-las em instituições confiáveis. No entanto, ainda existem muitas instituições que avacalham com a EAD. Oferecem o curso que apresentado como no vídeo “escola não é fast food”, pois quando realizamos o pedido, matricula, praticamente levamos o diploma. Não culpo somente as instituições, culpo os interessados que admitem sua formação desta forma. Tais cursos não oferecem tutores capacitados para tal papel, a plataforma de ensino não é completa entre outras coisas. Deixo claro minha opinião que uma aprendizagem depende não só do professor, mas do aluno interessado, que busque conhecimentos, pesquise, interagem com outros, ou seja, alunos ativos. E isso encontramos na modalidade EAD. A Educação a Distância no Brasil ainda não é valorizada como deveria ser, pois, infelizmente, ainda existe aquele jeitinho basileiro.
    Abraços!

  48. João Mattar disse:

    Karin, no caso do Conselho de Serviço Social, eles são contra e fazem uma campanha, mas aceitam naturalmente o cadastro de alunos formados em EaD.

  49. Ana Lúcia disse:

    Prof. Mattar, gostei muito da sua exposição na pós em EAD, pela Anhanguera. Parabéns!
    Muito bom estar em contato com pessoas inteligentes, plugadas e que nos apresentam novas ideias!

  50. João Mattar disse:

    Obrigado, Ana, foi muito bom mesmo e espero que continuemos a “conviver”!

  51. Eduardo Cristello disse:

    Boa noite Profº João
    Também sou aluno do curso de Metodologia e Gestão em EAD da Anhanguera e também concordo com suas criticas quanto a UAB, principalmente quando seu ingresso é restritivo por meio de processo seletivo que restringe o acesso a educação e na minha opinião a partir disso ela deixa de ser “aberta”.
    Abraços e parabéns por sua explanação em nosso último encontro no dia 30 de julho.

  52. João Mattar disse:

    Eduardo, não só não aberta, como não é uma universidade, mas um consórcio de instituições já existentes.

  53. Heloisa Prado disse:

    Ao ler o post inicial do professor Mattar, fiquei feliz por saber que o CFESS/CRESS está aberto ao diálogo. Não devemos adotar posições apaixonadas favoráveis ou contrárias, mas sim buscar imprimir qualidade no trabalho realizado.

    Adorei ler os comentários, em especial a defesa apresentada pelo Márcio Leitão, ele apresentou claramente suas críticas e elogios ao modelo da UAB.

    Abraços

  54. Kelly Gouveia disse:

    Muito interessante essa matéria, com certeza haverá muito debate a esse respeito. EAD está se despontando cada vez mais no Brasil e no mundo, professores estao se qualificando para oferecer um ensino de qualidade para todos, e as pessoas estão percebendo que o ensino superior a distancia é eficiente tal qual o presencial.
    Professor Dr. João parabens pelo empenho em divulgar a Ead para todos.
    abraços.

  55. Debora disse:

    Prof. João,
    Parabéns pela aula de sábado!
    Entendo que, para alguns cursos específicos como enfermagem, medicina, até mesmo o serviço social, entre vários outros, os encontros presenciais sejam fundamentais para a construção do conhecimento prático. Nestes casos, penso ser o método semi-presencial o mais indicado.
    Acredito também que independente do curso, nossos alunos, de modo geral não se encontram muito preparados para EAD. Falta maturidade, responsabilidade, iniciativa e autonomia.
    Este trabalho deveria ser realizado na base da educação…Tenho uma visão bastante crítica em relação à educação do nosso país. Nossas crianças não são preparadas para pensar, criticar, criar, inovar, e principalmente, interpretar.
    Sou docente há 9 anos…e muitos alunos meus de graduação não conseguem interpretar textos ou produzir seus próprios comentários fundamentados em sua própria reflexão. Estes alunos já participam de cursos onde 20% das disciplinas são a distância.
    Professor, como trabalhar estes casos na EAD? Desafio complicado este, não é mesmo?
    Abraço, Prof. Débora Rondinelli.

  56. João Mattar disse:

    Débora, eu também gosto muito do modelo semi-presencial, em geral acho que os resultados são melhores tanto do que o 100% à distância quanto do que o 100% presencial. Quanto aos casos que você menciona, é um desafio, em qualquer uma das modalidades. Tenho tentado diferentes receitas com meus alunos, cada uma com resultados diferentes. No fundo, é um problema do ensino presencial que já vem do ensino médio e fundamental.

  57. Maria Teresa Sokolowski disse:

    Gostaria de informar que a ANATED conseguiu liminar na Justiça Federal, deferida em 28/07, determinando a cessação e o recolhimento de todo o material promocional da campanha “Educação não é fast-food – Diga não à graduação em serviço social a distância”. O juíz federal entendeu que a campanha tem caráter altamente pejorativo ao ensino a distância em serviço social. Vale a pena acessar o blog da ANATED para ler as ponderações da entidade.

  58. Daniela Mendes disse:

    João, gostei muito da última aula, inclusive achei muito interessante o seu posicionamento quanto ao posicionamento do Conselho (Serviço Social). Temos que refletir sobre diversas questões, realmente.
    Abraço.

  59. João Mattar disse:

    Daniela, amanhã sem falta termino minha longa reflexão sobre a posição do Serviço Social em relação à EaD. Senso crítico não é ter uma opinião formada e pronto – ao contrário, é deixar-se abrir à dúvida, colocar em questão até nossas próprias opiniões, e principalmente enxergar o mundo por diversas perspectivas simultaneamente, principalmente quando parecem ser excludentes. É difícil, mas é um exercício necessário para crescermos.

  60. Geani disse:

    Prof. João,

    Concordo com as considerações da Profa. Débora e da Profa. Isa.
    Acredito na educação à distância como um meio de socialização da educação, contudo, temos muito que evoluir, em todos os aspectos.

    Abraço.

    Profa. Geani

  61. Orivaldo Junior...Prof. Junior disse:

    Caros Colegas……….
    Quando em uma sala de professores cogitei a informação que eu estava fazendo Pós-Graduação em Metodologia e Gestão p/ EaD, de cara fiu tachado por alguns professores que de bate pronto responderam que seria uma perda de tempo, pois este tipo de ensino não iria dar certo no Brasil. Vejam como é lidar com pessoas despreparadas e desinformadas. Agora eu pergunto?Como é que iremos introduzir tal conhecimento, se os próprios pais e professores desaprovam, como faremos para lidar contra este pré-conceito e preconceito??
    Abraços a todos……..Prof. Junior

  62. Samanta Fedrizzi disse:

    A campanha realmente generaliza todas as Instituições. O que é contoverso. Acredito que temos Instituições que oferecem cursos mal estruturados em todas as vertentes, mas ele oferece o que a maioria dos alunos buscam (infelizmente) uma forma fácil de conseguir um diploma e é justamente neste ponto em que ele ganha o aluno. Os alunos estão acostumados desde o ensino médio a estudar pouco, é bom o professor que não exige, aquele que diz: “vc finge que aprede e eu fingo que ensino”. Por ter mensalidades com valores mais baixos em alguns cursos comparado aos presenciais isto torna um atrativo a mais. É preciso desmistificar o EaD e exigir das Instituições um trabalho sério e um curso que atenda todas as exigências.
    Abraços,

  63. Mauro Nadalini disse:

    Bom dia! Prof° Mattar,

    Também sou aluno de Pós pela Anhanguera. No último sábado, assisti sua palestra sobre EaD, foi ótimo para tirar algumas dúvidas que ainda tinha. Tenho a mesma visão quanto a alguns cursos terem de ser presenciais, como por exemplo Medicina. O que nos cabe com docentes, é um trabalho sério e que as instituições tenham estruturas para ofertar os curso EaD.
    Abraço.

  64. Edileuza Ferreira Gonçalves disse:

    Olá, Professor,
    Quantos cursos ótimos para serem feitos online. O que falta é tempo e mais um pouco de dinheiro.
    Estou adorando fazer a pós graduação de Met. e Gestão em Educação a distância. Não se pode falar que no ensino a distância não há interação, discussão, participação, etc. É muito mais ativo do que o presencial. Com poucas participações já aprendi tanto. Você é ótimo, o blog é excelente. Estou aguardando sua opinião sobre a Campanha do Curso de Serviço Social.
    Obrigada,
    Profa Edileuza

  65. Kelly Gouveia disse:

    olá, também estou cursando a pós graduação de Metologia e gestão em Educação a Distância, estou adorando e esclarecendo dúvidas que eu particularmente tinha a respeito da EAD, e creio que cabe a nós professores tutores a distância falar bem e exigir respeito sobre EAD, o que acontece é que pessoas desinformadas e que não tem conhecimento, elas saiam falando mau sobre o aprendizado e capacidade em que essa modalidade ofereçe. E já estou anciosa pela próxima aula da pós graduação.
    abrigada.
    Kelly

  66. Anderson Gomes Coelho disse:

    Olá Professor !!! Sou aluno da Universidade Anhanguera-Uniderp e, aproveitando a prorrogação das matrículas, decidi me inscrever na pós-graduação latu sensu em Metodologias e Gestão para Educação a Distância. Fiz minha matrícula no dia 22/07 e tive problemas para acessar o AVA. Apenas agora tive a oportunidade de assistir sua primeira aula e estou começando hoje o trabalho de pesquisa nos Blogs para cumprir o Desafio de Aprendizagem da sua Disciplina. Parabéns pela aula 1 (a única que assisti por enquanto). Confesso que fiquei orgulhoso em ter um professor com sua cultura e formação! Quanto à educação a distância creio que é um caminho sem volta. Sou professor há 7 anos na Anhanguera de Anápolis, Go. Atualmente leciono no curso de Direito. Já fiz uma pós graduação a distância na própria IES em Didática e Metodologia do Ensino Superior. Desta forma não posso concordar com a campanha lançada pelo CFESS pois cursos a distância são muito mais exigentes para o aluno do que cursos presenciais.

    Abçs.

    Anderson

  67. Hamilton Oliveira Lima disse:

    Anderson Gomes Coelho
    Concordo contigo, também já fiz uma especialização EAD, a única coisa presencial era a prova. Também foi e fui muito exigido. Seja bem vindo nesta nova empreitada, estamos todos juntos, inclusive nesta especialização!
    Hamilton

  68. Marisa Cristina Domingues disse:

    No passado em sala de aula sonhava com um sistema de ensino diferente e com custos menores para os alunos, a flexibilidade de agenda como também maior oportunidades de leituras e fóruns … agora temos e jé idealizamos outros meios… que bom , estou maravilhada o quanto o aluno já desde o primeiro ano tem contato um universo tão mais amplo…
    e ainda o tempo todo é estabelecido um paralelo com sua prática profissional.

    Gostei da ideia dos instrumentos citados pelo profº João Mattar, gostaria de saber de experiências vinculadas a e

  69. Marisa Cristina Domingues disse:

    continuando…
    de saber experiências vinculadas as empresas e instituições com o EAD, estou na Universidade Anhanguera – tutoria presencial do Curso de Serviço Social .

    Foi infeliz o rumo da crítica ao EAD que nossa categoria assumiu, entendo
    que existe um desconhecimento de causa…

    Principalmente a área de Humanas precisa se conectar, se integrar com toda a urgência possível com os novos caminhos da modernidade…

    Que tantos profissionais envolvidos …

    Abraços
    Marisa

  70. Os comentários da Ana e da Débora complementam meu raciocínio. Temos deficiências no ensino básico brasileiro, as quais, infelizmente, ficam evidentes no ensino superior. Realmente é comum nos depararmos com acadêmicos que possuem dificuldades de interpretar e elaborar textos, bem como expressar sua opinião.

  71. Ana Formaggio disse:

    Tendo em vista que a Debora tem a mesma visão do problema do ensino básico que eu, na questão de que os alunos não possuem o conhecimento necessário para desenvolver uma graduação com sucesso.
    Surge uma pergunta: não seria interessante incluir algumas disciplinas no ensino médio para trabalhar a autonomia do aluno. Esta seria uma ferramenta viável e útil para preparar o aluno brasileiro para a educação a distância?

  72. João Mattar disse:

    Acho a ideia muito interessante, Ana.

  73. Olá, professor. Tudo bem ?
    Sou professora de curso presencial (Ensino Fundamental e Ensino Médio) e resolvi cursar a EAD, pela Faculdade Anhanguera, em Limeira. O material disponibilizado é de muita qualidade. Esse curso, sem dúvida, exige mais dedicação do aluno, e também uma formação técnico-pedagógica muito centrada do tutor. Gostaria de citar algumas vantagens interpretadas por mim, nessa modalidade de ensino:
    -redução das barreiras de acesso aos cursos ou nível de estudos;
    -comunicação bidirecional frequente, garantindo uma aprendizagem dinâmica e inovadora;
    - aluno ativo – desenvolvimento de iniciativa, de atitudes, interesses, valores e hábitos educativos;
    -o aluno, centro do processo e sujeito ativo de sua formação, vê respeitado o seu ritmo de aprender.

    Professor Mattar, deixo-lhe um questionamento: na sua visão, há empobrecimento da troca direta de experiências proporcionada pela relação educativa pessoal entre professor e aluno ?

  74. Marlucy Machado disse:

    Olá Prof. João Mattar,
    Sou aluna da Pós em Metodologia e Gestão em EAD pela Anhanguera UNIDERP, é minha 2a Pós à distância, confesso que de lá para cá muitas coisas mudaram, as tecnologias aumentaram, as discussões e assuntos sobre EAD aumentaram muito e com isso dando condições de trocarmos opiniões em diversos grupos, levando a um crescimento conjunto.
    Em relação a Campanha Educação não é Fast Food, é interessante trazendo à tona várias informações algumas poderão ser verdadeiras se tivermos do outro lado alunos que realmente queiram apenas o canudo, mas isso também acontece no presencial, alunos que não participam, não fomentam a discussão, querem respostas prontas. Não participam de atividades de extensão e nem pesquisa. Devemos lembrar sempre que não é o professor que ensina e sim o aluno que aprende (Paulo Freire). O aluno aprende de diferentes metodologias com úso ou não de ferramentas tecnológicas, presencialmente ou à distância.

  75. João Mattar disse:

    Rosangela, se eu entendi bem a pergunta, acho que perdemos algumas coisas na EaD, em relação aos encontros presenciais. Mas também ganhamos de outro lado. Eu gosto muito (quando é possível aplicar) do modelo semipresencial. Acabamos aproveitando muito tantos as atividades à distância quanto os encontros presenciais, e o rendimento geral final me parece melhor do que nos dois modelos isolados (só à distância ou só presencial). Mas nem sempre é possível o semipresencial, por diversas limitações.

  76. Raquel disse:

    Olá!
    Gostei muito dos comentários, principalmente do Professor Márcio, que pontuou coisas importantes relacionadas ao vídeo. Acredito que a educação, seja presencial ou EAD, deva ser oferecida com QUALIDADE!

    Sou aluna do curso de Metodologia e gestão em EAD – Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul e estou adorando o conteúdo, que foi muito bem elaborado. Ao meu ver, a qualidade no ensino a distância é o mesmo (ou melhor) que o presencial, pelo fato de termos liberdade e autonomia para estipular o melhor horário para estudar.

    Abraços,
    Raquel

  77. Sou Professor-Tutor a Distância na Universidade Anhanguera-Uniderp.
    Há de se ter em mente uma mudança radical nos paradigmas da relação ensino vs aprendizagem. O mundo hoje é muito dinâmico, as ferramentas de interação proporcionam mais recursos instantâneos de aprendizagem, mediação e consulta.
    Tanto na educação presencial quanto na a distância, vale e muito a proatividade do aluno.

  78. Aparecida Martins disse:

    Professor João, li muitas das observações acerca do assunto modalidade EAD. Estou cursando a Pós na modalidade EAD e em Metodologia e Gestão para a Educação a Distância na Anhanguera. Posso falar de “cadeira” que como tutora presencial num curso de pedagogia (EAD) e hoje também aluna (EAD) que nada é fácil, ou melhor, nesta modalidade é um pouco mais difícil. Precisamos enquanto alunos e tutores nos informar mais, ler mais e estar mais continuamente conectados. Uma experiência, confesso, no início bastante difícil, complicada, mas aos poucos vamos nos adequando ao ritmo e aprendendo. Quanto a diferença entre o presencial e o EAD, a diferença está mais no meu próprio comprometimento e vontade de aprender.

  79. Regina S K do Nascimento disse:

    “Educação não é Fast-Food”… Com certeza a educação não é isso. A EaD é muito mais do que algo pronto e rápido pois exige dos seus alunos responsabilidades, tempo e realizações de tarefas e atividades elaboradas. A EaD tem mostrado sua força, flexibilidade e crescimento no mundo tecnológico. Não tem como “escapar” pois a EaD é um fato. E pra mim tem sido pela segunda vez “uma mão na roda”.

    Obrigada! Regina S K Nascimento
    http://blogdareginakoepp.blogspot.com/2011_08_01_archive.html

  80. Acredito que a campanha generaliza, e coloca a prova a credibilidade das instituições de ensino que oferecem a modalidade EAD para o curso de serviço social, acredito que o CFESS deveria sim fiscalizar as instituições e não rebaixa-las a ponto de desclassificar o ensino a distância, essa modilidade está presente na educação e veio para ficar, ela trouxe oportunidades a pessoas que antes sequer almejavam estudar novamente e a alunos de diversas classes sociais devido à redução do custo se comparado ao presencial. Portanto CFESS, trate apenas de fiscalizar com rigor os cursos EAD de Serviço Social que com certeza teremos excelentes profissionais na área formados pela modalidade.

  81. Marisa Cristina Domingues disse:

    Profº Marcio Leitão,

    dentre os importantes pontos citados, fiquei impressionada com a clareza
    de como separou as dificuldades que dizem respeito especifico da profissão;
    observo ainda o quanto estão sendo confundidas as questões antigas com dificuldades enfrentadas, que depreciam profissionais experientes, independente da condição de ensino…
    Realmente que equívoco! , principalmente nestas duas citações :

    Primeiro: o quanto é importante o contato do tutor – profissional no processo ensino-supervisão.

    A segunda questão é que mesmo em instituições de ensino presenciais os profissionais em diversas áreas não são reconhecidos e não recebem pela função de supervisores. E esta séria questão nada tem haver com o formato do curso e sim com questões bem mais complexas associadas a profissão e as causas sociais-econômicas.

    A equipe de tutores do campus de pirituba – sp – acredita que o Curso de Serviço Social – EAD- com supervisão presencial na tutoria inicia um novo perfil na profissão. Do contrário de uma visão preconceituosa, de novas formas de Educação que precisam atender uma demanda da realidade do presente e futuro.

    obrigada pela contribuição!

    abraços,
    http://profmarisadomingues.blogspot.com/
    http://profmarisadomingues.blogspot.com/

    “3) Realmente se os tutores de serviço social não são formados em serviço social vocês tem um problema, isso não ocorre na EaD da UFPB, no curso de Letras, do qual faço parte, todos os tutores são formados nas áreas na qual ministram a disciplina, muitas vezes com mestrado e até doutorado na área. E todos são capazes de responder as indagações dos alunos, tanto quanto o professor. Os tutores tem problemas de outra ordem que já mencionei antes, mas que não afetam necessariamente a qualidade do trabalho.

    4) Coordenador e supervisor: bom mais uma vez me parece que há um problema particular na área de Serviço Social, se os coordenadores e supervisores não são registrados é realmente um problema. Mas aí o problema não é da EaD e sim de quem contrata esses profissionais.”

  82. Jaiana disse:

    Muitos de nós, em um primeiro momento, vemos a campanha como uma crítica à EaD, em geral, e não como uma crítica específica, em relação à formação de Assistentes Sociais em cursos de graduação EaD. Eu sempre acreditei que a EaD deveria ser usada com mais cautela na graduação. A graduação, por ser a formação inicial em nível superior, deveria valer-se tanto das vantagens da educação presencial quanto das possibilidades da EaD. Ainda mais se pensarmos no público alvo da graduação, em geral, alunos mais novos, recém saídos do ensino médio e com pouca autonomia nos estudos. A graduação serviria, então, também para desenvolver as habilidades dos alunos. No caso específico do curso de Serviço Social, uma graduação que envolvesse disciplinas presenciais e outras a distância poderia contribuir muito mais para a formação do Assistente Social. Pois ele teria, ao mesmo tempo, contato com as tecnologias e possibilidades da EaD, assim como com as experiências do presencial.

  83. Daniela Baroni disse:

    Opino que toda discussão sobre educação é sempre válida, no caso de discutirmos a EAD não é diferente. Por ser uma ferramenta nova, e consequentemente apresentar uma metodologia e comportamentos também diversos daqueles que estávamos acostumados, nos tira da “zona de conforto”. Para os alunos é praticamente uma extensão do seu comportamento diário, já para os docentes… estes sim precisam se adaptar e buscar informações para tratar os “velhos” conteúdos em uma nova plataforma.
    Acredito que o tempo nos dará mais informações sobre a presente discussão, principalmente quando as gerações de egressos da EAD ocuparem seus espaços no mercado de trabalho.

  84. Selma Consul disse:

    Temos que nos preocupar com a inserção social de todos os brasileiros, buscamos a igualdade ,a preocupação com o social e enquanto serviço social, acabamos discriminalizando os profissionais que estudam no EAD.Não podemos parar no tempo
    Sou professora tutora presencial do Serviço Social e nossos alunos se formaram no 1º semstre 2011 e muitos ocnseguiram efetivação onde estagiaram.
    Isso demonstra a capacidade dos alunos do EAD em Serviço Social,pois o importante é a dedicação e a vontade do saber e do aprender.

  85. Deborah disse:

    Prof. João

    Sou professora há 16 anos, na Anhanguera há 9 anos e o curso de Metodologia e Gestão para EAD tem proporcionado muitas reflexões sobre o processo de ensino/aprendizagem por meio da tecnologia. Com certeza, esse é um caminho sem volta, finalmente o EAD , um tipo de educação, está acompanhando as tranformações da sociedade numa nova era digital, virtual e interconectada.

  86. Elisangela disse:

    Sou aluna do curso de pós graduação pela Anhanguera e tutora presencia de pedagogia , vejo a dedicação que minhas alunas tem com as teles aulas ea vontade de saber aprender, hoje como aluna EAD vejo que nao e nada facil, nesta modalidade é um pouco mais difícil. Precisamos enquanto alunos e tutores nos informar mais, ler mais e estar mais conectados ,pois com certeza esse ensino exige mais responsabilidade do aluno.

  87. Luciana disse:

    Eu como aluna de EAD e formada em Serviço Social acredito que essa forma de ensino já está com seu espaço ganho, a matéria é crítica sim, mas pode ser levada como uma crítica construtiva. O EAD precisa de um pouco mais de incetivo para ser mais aceito.

    Abraço

  88. Boa tarde.
    Estamos vivendo uma quebra de paradigmas e certamente essa campanha declarada contra o EAD é mais uma no universo de muitas que agem sorrateiramente para denegrir a capacidade de mudança que o ensino pode dar, inclusive na modalidade a Distância.
    Sou tutor e não vejo como um fast food, mas sim como uma ruptura do modelo tradicional de Ensino, mas mantendo a essência de que a educação, o ensino e a aprendizagem é possível em qualquer ambiente, basta que os agentes envolvidos se deixem levar para o descobrimento de um mundo antes restrito a poucos e hoje difundido e acessível em suas diversas formas e possibilidades.
    Prof.Alessandre Ferreira

  89. Rafaela Mongel disse:

    Sou aluna do curso de Serviço Social EAD e estou muito indignada com esta campanha, que mostra total descriminação com os alunos, moro no interior e pego dois ônibus pra ir a escola, tenho que ter obrigatóriamente 50% de presença, minha tutora é graduada sim em serviço social. O aluno ead tem que aprender de qual quer maneira tem q esforçar por si só, buscar conhecimento , ler muito ir muito alem do que aprendeu nas aulas presenciais. Estou no segundo semestre ainda mais aprendi o suficiente para colocar aqui a minha opinião que as pessoas tem que se preocupar em inserir socialmente todos os brasileiros no processo de aprendizagem, vêlos socialmente quanto serviço social.

  90. Olá Alessandre, concordo com seu ponto de vista tendo em consideração que sim, a EAD é uma quebra de paradigma com o modelo presencial de educaçao. No entanto sabemos também que essa transformação é histórica e como tal é lenta e com resistência. Certamente daqui alguns anos asfaremos nos deparando com uma realidade diferente para a EAD: com maior aceitação e qualidade no ensino.

  91. Pingback: Desafio de Aprendizagem EAD « expead

  92. Marcy disse:

    A EAD é uma realidade que veio pra ficar. As pessoas mais conservadoras vêem-na como uma ameaça ao ensino e não como uma modalidade que abre portas a tantas milhares de pessoas. Primeiramente, é preciso conhecer para criticar.

  93. Maria Lucia Alves de Souza disse:

    Acho essa discussão desnecessária e preconceituosa, mesmo porque essa modalidade de ensino em EAD já existe a muito tempo na Europa, será porque o nosso País caminha a passos de tartaruga?

  94. claudia reisania martins disse:

    Acho essa atitude derivada de puro preconceito e egoísmo…. EAD tem demonstrado que é possível sim ter um ensino de qualidade à distância. Também sou a favor de campanhas que chamem a atenção para a qualidade do Ensino a Distância.
    Uma política que reforça as desigualdades sociais e regionais do país; que assegura aos ricos o ensino de qualidade e aos que não possuem condições para acessar as poucas instituições de graduação públicas presenciais ou de custear a sua própria formação de qualidade são ofertados os cursos de EaD. Essa expansão não garante acesso democrático ao ensino, tampouco assegura sua qualidade.

    Sabemos que o reconhecimento dos cursos superiores em qualquer modalidade, sejam presenciais ou à distância, é de responsabilidade do Ministério da Educação (MEC). Nossa tarefa é exigir do Estado a igualdade de acesso ao ensino superior presencial para todos/as e a garantia da qualidade da oferta.

    • Shirley Maria da Costa de Araujo disse:

      Claudia, até minha graduação em Administração, eu também pensava na EaD com a reserva demonstrada no vídeo e nos artigos publicados.
      Terminei a graduação e fiz uma pós presencial que não acrescentou absolutamente nada na minha formação profissional. Sou funcionária do Banco do Brasil e através de um convênio com a PUC Rio, tive a oportunidade de fazer um MBA à distância, pois moro no Estado de Mato Grosso do Sul.
      Mudou totalmente meu pensamento. Aprendi mais neste curso à distância do que na minha graduação e pós (ambas presenciais) juntas.
      Agora estou fazendo pós graduação em Metodologia e Gestão para EaD justamente por acreditar que é o futuro no presente da educação.
      É a resistência à mudanças, aliada ao oportunismo que fazem com que estes pensamentos atrasem o inevitável, e com isso atrapalhem o crescimento do país.
      Só temos que lamentar e fazer a nossa parte.

      • Yasmin disse:

        Shirley, concordo com seu ponto de vista. Mas não creio que devamos somente lamentar e fazer nossa parte.
        O que assusta as pessoas não é a mudança, é o medo do desconhecido, como ocorreu em todas as etapas da evolução histórica do mundo. As pessoas um dia tiveram medo da roda, da luz, do telefone, do computador e hoje se vêem diante de algo mais novo, uma nova maneira de fazer educação e por isso não sabem como agir.
        Creio que nossa posição deve ser a de informar. O mundo só soube conhecer, aceitar e acreditar no novo quando puderam ter contato com ele.
        Nossa parte é disseminar o conhecimento do quanto será importante a educação EAD para as camadas mais distantes dos centros urbanos e até mesmo para a capacitação de deficientes, uma vez que não há a necessidade diária de locomoção.
        Os benefícios são grandes aliados nossos na busca pela disseminação do conhecimento.

        • Shirley disse:

          Yasmin, foi exatamente isso que eu quiz dizer com fazer nossa parte.
          Levar o assunto para discussões como esta, disseminar o conhecimento como vc diz, compartilhar nossas experiências com todos, isso ajuda na resistência dos mais conservadores.
          E a cada isso se torna mais fácil, pois os resultados estão aí para confirmar os fatos.
          Shirley

  95. claudia reisania martins disse:

    Shirley , concordo com seu ponto de vista tendo em consideração que sim, a EAD é uma quebra de paradigma com o modelo presencial de educação. Acredito que os cursos na modalidade a distância podem ampliar as possibilidades de aquisição do conhecimento dos alunos. Porém, isso só vai acontecer se as práticas pedagógicas do curso propiciarem a diversidade e reflexão. No ensino a distância o professor deve orientar os alunos a participar de apresentações para superar as inibições do mundo virtual, pois isso é essencial no ensino a distância, onde é a tecnologia que acelera o processo de aprendizagem.

  96. Paulo Vilela disse:

    Todos tem razão em relação ao EAD, pois sabemos o quanto era difícil estudar neste país até pouco tempo atras, e com a evolução da educação à distância está bem mais fácil obter um diploma de nível superior, isto é se o aluno tiver disciplina e vontade de aprender, pois ser autodidata é mais trabalhoso que assistir aulas presenciais, e a responsabilidade maior fica a cargo do aluno.

  97. Laudicéia Moreira dos Santos disse:

    A dinâmica do mundo moderno impõe aos profissionais aprimoramento e atualização, diante desse cenário competitivo a universidade é um espaço onde o profissional pode buscar novas informações que o levarão à construção de novos conhecimentos. Porém devido as diversas demandas de nosso cotidiano profissional e pessoal ,muitos são os fatores impede a presença na universidade .Neste contexto a educação a distância responde à proposta de um modelo pedagógico alternativo, que tem por objetivo abrir o acesso à informação aos que desejam aprender. Esse modelo alternativo que bem direcionada e com o apoio dos meios adequados, efetivamente pode contribuir para vencer barreiras do acesso à educação, porém é necessário para uma boa formação que esse conhecimento venha a suprir as necessidades do profissional e prepara-lo para uma educação capaz de formar profissionais reflexivos e capazes de exercer uma autonomia no aprender, capazes de aprender a aprender e dessa forma motivar a formação continuada.

  98. MARIA DA CONCEIÇÃO DE S R A DALMEIDA disse:

    Na prática ao fazerem uma campanha contra a EAD numa modalidade que tem respaldo legal para ser aplicada em todos os níveis de ensino e tem efetivamente colhido muito bons resultados nos mais variados cursos (inclusive superando no desempenho, a modalidade presencial em mais da metade dos cursos comparados) ; falar que a EAD veio pra ficar, isso é fato, Educação a distância não é um “fast-food” em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo – de forma presencial e virtual.

  99. Danielle Guglieri Lima disse:

    Não acredito em de que maneira a educação deve ser feita, se presencial, se a distância, mas acredito, principalmente na qualidade como esta deve ser feita e há uma infinidade de pessoas pensando a Ead, enquanto muitos outros apenas criticam, sem conhecer como se faz. Sou contra a campanha, pois temos muitos cursos inteiramente presencias que são uma piada, inclusive contam com profissionais que são mais amigos dos gestores do que profissionais, o que é pouco provável de acontecer na Ead.
    A educação pode ser “fast food” se quisermos que ela seja, e o fato é que a Ead acompanha a evolução da humanidade…

  100. Rogério disse:

    Pessoal, chega a ser claro que a preocupação das instituições que oferecem os cursos a distância não estão interessados em qualidade e sim em números. o Grupo Educacional Kroton comprou a Unopar por R$ 1,3 bilhão e é a maior do País na modalidade. Foram várias as modificações feitas na matriz do curso apenas para que ele possa ser oferecido no EAD, quando deveria ser o contrário, EAD deveria se adaptar às bases do curso. Os alunos da UNITINS estão tendo sérios problemas para conseguir se formar e apresentaram todos os problemas descritos na campanha do CFESS, 5 alunas não fizeram o estágio 1 e 2 e entraram na justiça para poder se formar a tempo. Se a EAD é tão boa, por que a elite continua focando em medicina, direito, publicidade, arquitetura… nas faculdades tradicionais e no módulo presencial? Não é uma forma de inclusão e sim de expansão de mercado, como todo o resto. Pobre não tinha acesso a um monte de coisa antes, carro, televisão… por que tem agora? 48 prestações que equivalem a mais da metade do salário… é um mercado a ser explorado e a EAD é usada exatamente para esse fim, obtenção de lucro, e esse é o maior problema. Por que a nossa saúde pública, e até a particular, anda tão precária? Ninguém quer saber se o cidadão terá o direito de ser atendido caso precise.

    A preocupação maior é que todo mundo briga pelo acesso e não pela qualidade. O que é melhor, um ensino básico e médio de qualidade ou uma pessoa sem base e com um nível superior precário? No último exame da OAB, quase 90% dos candidatos não passaram nem da primeira fase e a culpa é da prova? Por que será? Quantos formados em direito fizeram um curso pífio? Pedagogos? Em breve teremos garis, faxineiros… formados em administração, contabilidade… Na verdade, já vemos isso.

    Educação de qualidade sim! a EAD deve ser usada como complemento da educação, não como única ferramenta.

  101. Gisele Brugger disse:

    E após quase dois anos deste Post, hoje dia 21/05/2013 leio esta notícia (via Dr. Renato Marcos Endrizzi Sabbatini – https://www.facebook.com/rmsabbatini )

    Educação a Distância: Conselho de Serviço Social é condenado a R$ 100 mil por danos morais

    Intitulada Educação não é fast-food – diga não à graduação à distância em Serviço Social, CFESS veiculava campanha preconceituosa em rádios e na internet

    O juiz federal Raul Mariano Junior, titular da 8ª Vara da Subseção Judiciária de Campinas, interior de São Paulo, condenou o Conselho Federal de Serviço Social a pagar R$ 100 mil por danos morais e multa diária de R$ 5 mil caso o material preconceituoso contra o ensino a distância não seja definitivamente recolhido. A ação foi promovida pela ANATED – Associação Nacional dos Tutores da Educação a Distância, que saiu em defesa de tutores e alunos que estavam sendo ridicularizados com a campanha promovida pelo órgão de classe.

    Inicio da campanha

    A campanha publicitária “Educação não é fast-food – diga não à graduação à distância em serviço social”, foi desencadeada pelo CFESS em maio de 2011, passando a ser veiculada por meio de vídeos no youtube, materiais gráficos disponível de forma impressa e online e em rádios comunitárias por todo o país, com o objetivo de desqualificar e impedir a graduação a distância em serviço social. No mesmo ano a ANATED entrou com o pedido de liminar para suspender a campanha.

    Condenação por danos morais

    Segundo a decisão do juiz federal, “a campanha publicitária, da forma como veiculada, mostrou-se preconceituosa e leviana, na medida em que deixou de observar a excelência de alguns cursos não presenciais, verdadeiras referências de eficiência, praticados, inclusive em grandes universidades como UNIBO, MIT, Harvard, Oxford, para citar apenas algumas”, fundamentou Nader, em sua decisão.

    De acordo com o presidente da Anated, Luis Gomes, o material possuía teor altamente pejorativo e expunha tutores e alunos que optaram pela modalidade do ensino a distância. “Tínhamos que dar um basta nisso”, afirma Gomes.

    A sentença foi proferida em primeira instância, cabendo recurso da decisão.

    Clique aqui para ler a decisão na íntegra publicada no Diário Oficial
    http://blog.anated.org.br/na-integra

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