EaD em beta perpétuo

Dentre outros pontos interessantes para discussão, usar material aberto em cursos de EaD me dá (como aluno) uma sensação de mais liberdade, mais amplidão, que o curso está mais conectado com o mundo, com a realidade. Você não se sente apenas preso ao AVA ou a uma instituição, mas participando de uma conversação maior.

A sensação de percorrer um material que está no YouTube, em blogs, aberto na web para outras pessoas acessarem e comentarem, com quem aliás você pode interagir durante o próprio curso, me dá uma sensação de aprendizagem com mais respiração. É mais opressivo sempre que você clica em um link abrir um pdf da instituição que dá o curso, mas fechado, que só você e seus colegas de turma podem ler (ou, é claro, outros que vieram antes ou virão depois – porque muitas vezes o material é reutilizado por muito tempo). Há o risco de um cenário com Blockbusters ou McDonalds do conteúdo na EaD. Em material fechado, justifica-se até um maior questionamento em relação à credibilidade da fonte – o que está aberto na rede está também mais aberto para críticas, consequentes revisões etc.

É um dos espíritos da web 2.0 – beta perpétuo – a EaD mais aberta parece que está em beta perpétuo – e isso me dá uma sensação muito mais agradável do que se sentir fechado em um espaço e separado do fluxo.

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54 respostas a EaD em beta perpétuo

  1. Mauricio Pugas disse:

    Prof. Mattar
    Achei interessante a dimensão do beta perpétuo, uma vez que essa integração de tecnologias, busca-se a igualdade de oportunidades entre as diversas camadas sociais, evitando-se, assim, a predominância da lógica do mercado e abrem-se horizontes para uma ampla discussão que vise o aprimoramento das idéias e o desenvolvimento do indivíduo, enquanto formador de opinião. Não podemos limitar a utilização de conteúdos no campo do conhecimento, sendo de fundamental importância a observação dos fatores humanos e de cidadania, sem os quais não serão efetuadas transformações em nossa sociedade.
    Parabéns pelo comentário!
    Prof Mauricio Pugas

  2. Fernanda Sousa Toledo disse:

    Caro Prof. Mattar
    Concordo plenamente que o uso de materiais abertos enriquece a EAD. Sou tutora presencial em um curso EAD e sempre que possível trabalho atividades extras com meus alunos, solicito pesquisas, fazemos debates para não ficarmos reféns do material pré-elaborado.
    O Beta Perpétuo talvez venha marcar uma nova fase da EAD com uma maior integralização entre as classes.

  3. Cristiane Bossoni disse:

    O interessante é que o feedback é imediato.
    Observando várias opiniões ou teorias sobre o assunto o estudante tem mais elementos para formar o seu raciocínio. Realmente dá uma sensação de liberdade.
    Não existem posicionamentos errados, mas somente pontos de vista diferente.
    Isso ajuda a abrir a mente.

  4. João Mattar disse:

    É verdade, Cristiane, muito legal seu comentário. O aluno não precisa esperar a resposta do professor ou (quando permitido) de algum colega no AVA e tem mais perspectivas para repensar sua posição.

  5. Eva disse:

    Professor,
    Sou aluna do Curso em Gestão e Metodologias em EAD da Anhanguera.
    Gostaria de lhe pedir que disponibilizasse no seu blog os links para compartilharmos suas postagens nas redes sociais como Facebook e Twitter.
    Abraço,
    Eva

  6. Débora Aceti disse:

    Prezados,

    Conhecimento não se limita…..quanto mais temos, mas necessitamos!

    Concordo plenamente contigo, a utilização de mídias não fechadas ou limitadas, possibilitam que tenhamos contato com material atual e diversificado, como também a discussão “além”, que amplia horizontes e nos abre possibilidades e oportunidades.

  7. João Mattar disse:

    Eva, os links estão aqui mas escondidos. Logo logo este blog terá outra cara. Aqui vai o Twitter: http://twitter.com/joaomattar e Facebook http://www.facebook.com/profile.php?id=533253107

  8. Rosangela Fernandes Pinheiro Nantes disse:

    Concordo com o que foi exposto pois o conhecimento se torna bem melhor quando o conhecimento é aberto, ilimitado, dinâmico, flexivel.

  9. Patrícia de Abreu disse:

    Profº,

    A possibilidade de revisão e análise constante nos permite concluir que, além de liberdade, o conhecimento está em construção constante, por não estar pronto e acabado; e mais, não é isso que chamamos de ciência???

  10. Karin disse:

    Professor,

    vou iniciar amanhã uma nova experiência no ensino presencial: vou usar um blog para interagir com os alunos além da sala de aula. Como a disciplina que irei lecionar é pequena (50 minutos de aula por semana) pensei em usar o blog para que os alunos possam registrar suas impressões de cada aula, inserindo as anotações que fizeram e também outras informações que buscaram em fontes além das que eu apresentei em sala. Já lecionei para esses alunos e acho que essa atividade vai ser um diferencial, afinal, como o professor mesmo salientou na aula da pós, precisamos adaptar as nossas práticas pedagógicas às novas tecnologias e novas mídias. Vou experimentar e depois compartilho o resultado.
    Obrigada pelas orientações, principalmente pelas indicações de leitura.

  11. Fabio disse:

    O texto está truncado e foi complicado entender que o fato de o material ser acessado por todos pode conceder uma maior interação.

  12. Amarildo disse:

    Achei muito interessante o assunto, onde posso encontrar material que aborde mais o profundamente.

  13. João Mattar disse:

    Fabio, não entendi de que texto você está falando, deste post? Amarildo, essa foi uma reflexão que fiz estes dias, não está baseada em bibliografia, foi tipo um insight!

  14. Juliana disse:

    Prof. João,

    Interessante o seu “insight” sobre o assunto.
    Realmente os conteúdos abertos nos dão sensação de liberdade, possibilidade de discussão com os pares e maior “segurança” da informação, uma vez que está a vista de todos (entendidos, curiosos, estudiosos do assunto) que podem contribuir para a credibilidade da informação.
    No entanto penso ser importante que o tutor/professor sugira um “norte” aos alunos, para que estes não se “percam” em meio à enxurrada de informação disponível. Não no sentido de limitar, mas sugerir caminhos que considere importante que o aluno percorra.

  15. Juliana disse:

    Prof. João,

    Interessante o seu “insight” sobre o assunto.
    Realmente os conteúdos abertos nos dão sensação de liberdade, possibilidade de discussão com os pares e maior “segurança” da informação, uma vez que está a vista de todos (entendidos, curiosos, estudiosos do assunto) que podem contribuir para a credibilidade da informação.
    No entanto penso ser importante que o tutor/professor sugira um “norte” aos alunos, para que estes não se “percam” em meio à enxurrada de informação disponível. Não no sentido de limitar, mas sugerir caminhos que considere importante que o aluno percorra.

  16. Rita A. Ponchio disse:

    Achei muito interessante este post – beta perpétuo – a EaD mais aberta. Sou aluna na pós em EAD e isso vem sendo utilizado. O professor disponiliza links para acessarmos outros sites/blogs e uma das nossas atividades é justamente procurar blogs que tratem da EAD e isso me dá uma sensação prazerosa para aprender mais.
    Espero que outros professores/tutores também utilizem os inúmeros recursos que o mundo virtual nos permite.

  17. Rosicler Rossi disse:

    A expressão “Liberdade” tem se tornado uma constante nas falas dos alunos. Esta geração chega ao mercado de trabalho, com propostas ousadas e tecnológicas em praticamente todas as áreas de atuação. Tem se tornado comum, profissionais executarem suas atividades de suas próprias casas, de acordo com seus horários, em que pese cumprirem padrões e prazos.
    E nós em sala de aula? Nos mantemos numa visão ortodoxa!
    Não estamos acompanhando as tendências,em que eu acrescentaria à palavra “liberdade” o sentido de “velocidade”. Agilidade na comunicação, disseminação e democracia no conhecimento.

  18. Cibele Bergamo disse:

    Cara Rosicler!
    Quando li seu post me vi na sua fala. OU melhor me ouvi na sua fala. Sou professora, mas também aluna!
    Minhas aulas de serviço social por vezes me remetem à primeira graduação que fiz nos anos 90: parada, sem movimento, sem inovação!
    Não sei se o modelo EAD tem a soluçao para tudo!
    Mas quero crer que de alguma forma, quando a Sra fala sobre visão ortodoxa, sinto que nossos docentes estão muito mais focados em suas matérias do que efetivamente no que seu público alvo (Alunos) buscam na aprendizagem!
    Por favor me envie seu e-mail para que possamos manter contato.
    Att

  19. Muito bom o assunto, mas o que fazer quando os alunos ao invés de se acharem livres, sentem-se aprisionados, presos, no ambiente virtual?
    As vezes achamos que tudo que está na Internet é bom para todos, mas há alunos que não se sentem bem em comunicar-se num ambiente virtual!
    Não é que eles não entrem no ambiente de virtual de aprendizagem, é que eles não conseguem comunicar-se nesse ambiente!

    Alguém tem alguma dica a esse problema, se é que é um problema?

  20. No começo senti uma certa resistência em criar um blog p/ o curso EaD que estou fazendo, achava que blog era para os egocêntricos e narcisistas ficarem se exibindo; mas agora que estou conhecendo blogs sérios e de estudos, estou achando excelênte! Eles são ótimas fontes de informações e a gente sempre fica por dentro do que está acontecendo no mundo EaD!!! E o sr. disse as informações ficam disponíveis a todos, basta querer aprender!
    Parabéns Prof. Mattar

  21. Sem dúvidas, uma das grandes vantagens da Ead é a interação e vinculação de materiais pela web. A utilização de blogs, vídeos, e outras formas de aprendizagem são muito enriquecedoras para a Educação e devem cada vez mais serem utilizadas. Mas sempre precisamos ressaltar que o aluno deve estar interessado e aprender as melhores maneiras de utilizar esses recursos para a sua aprendizagem. Disciplina é fundamental!

  22. João Mattar disse:

    Puxa, quantos comentários interessantes! Realmente aqui se estabeleceu um espaço de diálogo muito rico!

  23. ROSICLER ROSSI disse:

    Caro João Mattar!
    Tenho percebido que o EAD muito mais do que fortes preconceitos a serem derrubados, teremos de enfrentar com seriedade a falta de conhecimento sobre o tema.
    Nosso caminho é longo, temos ferramentas e devemos isso à cidadania de nosso povo.

  24. LUCIANO ROCHA PASSOS disse:

    Prezado (a)

    Acredito que dentro dessa ótica de utilização de material aberto em cursos EaD, devido a sua complexidade e riqueza de conteúdo, realmente proporciona uma sensação de mais liberdade, visto que o participante (aluno) enquanto investigador participa ativamente na sua própria formação e a conexão do curso com a realidade condiciona e impele o aluno ao senso critico reflexivo do ambiente na qual está inserido. A sofisticação dos mercados, fruto do capitalismo selvagem, tem exigido formação com visão ampliada dos fatores econômicos, políticos e sociais. Essa liberdade para a aprendizagem favorece a composição de perfis constituídos de habilidades e competências, adoção de senso critico e flexibilidade, visão holística às alterações significativas que surgem cada vez mais agressivas.

  25. Patricia Caires disse:

    Prof João Mattar, chamo isso de verdadeira interação, é mais interessante interagir com o que está vivo, não há interação com o que está morto (passado).
    Dialogar com o que é mais atual, dados e pesquisas, com publicações seja de artigos, teses, comentários em blogs entre outros, possibilita o debate, pois estamos todos on-line a todo o momento, ou na maioria das vezes, se não no computador, estamos no celular.
    O que é novo conecta melhor, propõe uma melhor assimilação por parte do aluno.
    Só acho que ainda temos um problema sério: somos um país que pouco lê, e a pesquisa e o próprio interesse exige leitura.

  26. João Mattar disse:

    Mas você quer dizer necessariamente leitura de livros impressos, Patricia?

  27. Ivonete Fiatkoski disse:

    Ao propor em uma aula um debate ou discusão com temas atuais que estejam ligados a disciplina, com certeza a tendência é que o acadêmico se sinta mais interligado com o conteudo apresentado, as discusões, as trocas de experiências vividas por eles, onde só irá enriquecer o aprendizado e o conhecimento de cada um. Com a EAD mais aberta a interação entre os acadêmicos e a atualidade será bem mais transparente.

  28. Patricia Caires disse:

    Prof. João,
    Digo que a leitura de um modo geral. Os dados mostram a leitura de livros impressos, mas na minha experiência em sala de aula percebo que realizar pesquisas na internet parece ser um sacrificio ao aluno, uma vez que demonstra ter dificuldade para compreender, encontrar e escolher a pesquisa solicitada.

    A nossa educação fundamental é pouco criativa e estimula pouco o aluno para a leitura e a leitura com compreensão.

  29. Patricia Caires disse:

    O Prof. Litto fez esse comentário numa aula que tive com ele na Anhanguera. O Aluno ao realizar pesquisa no google entra no primeiro link . Na minha experiência incluo que depois de acessarem o link, leem a primeira frase.

    Temos muito trabalho a fazer.

  30. Sabrina Allis disse:

    Se engana quem acha que é muito tranquilo realizar um curso a distancia ou que qualquer pessoa poderá realizar. A modalidade de ensino a distancia deve ser para aquele aluno que possui uma disciplina de estudos e um interesse pela leitura, pois voce sera o responsavel pelo seu conhecimento. E nesse contexto, a internet é ferramenta fundamental de auxílio ao estudante. A pesquisa contínua e a riqueza de material on-line possibilita a atualização constante.

  31. ROSICLER ROSSI disse:

    Prof.Joao e Profa.Patricia Caires!
    Sou professora a 25 anos, já tive alunos que detestavam aulas com apostila, com slides e preferiam pesquisas interativas na internet ou até mesmo em revistas com cases atuais e dinâmicos.
    Contudo, me dou o direito de descordar da Profa Patricia, quando diz que os alunos não aprovam estudos/trabalhos/pesquisas na Internet. Esta geração é totalmente digital. Sobre entrarem no primeiro link, é o mesmo que dizer “copiar o primeiro parágrafo do livro que estão pesquisando”. Aí me parece que presencial ou a distância, mais uma vez a questão é como o professor determina as regras da atividade, como as Corrige! Conheço professores que literalmente “passam os olhos” nos trabalhos entregues, em que pese terem sido solicitados em aulas presenciais. Portanto, pergunto a voces: o problema é o modelo EAD ou precisamos rever todas as metodologias de ensino de um modo geral? Nossas aulas são criativas e alinhadas com o conteúdo, ou nos sentimos donos do “conteúdo” e nosso aluno apenas um coadjuvante?
    Aguardo, abraços.
    Rosicler Rossi

  32. Fátima Ap. Oliveira Terao disse:

    Nesse conceito o aluno tem mais elementos para formar seu raciocinio, onde cada um tem o direito de dar sua opiniao, o que o ajuda a estar de mente mais aberta para outros posicionamentos, o aluno pode repensar sua posicao, criando assim novas perspectivas. O conhecimento e maravilhoso, ninguem tira de voce, mas voce constantemente pode aprimora-lo.
    Desculpe a falta de acentos, mas meu teclado esta com probleminha.
    Abracos

  33. Renato disse:

    É com estas iniciativas que há a democratização das ferramentas para a construção e diálos para o conhecimento. O conhecimento é de fato libertador.Grato

  34. João Paulo disse:

    Não se pode permitir que a educação se torne mais um “produto enlatado”. Em tempos de novas tecnologias transbordando por todos os lados, limitar a utilização de conteúdos no campo do conhecimento para a EAD é não se utilizar de todos os recursos que essa metodologia oferece. É muito enriquecedor o uso de materiais abertos para a EAD para que o ensino/aprendizagem vá além daquilo previamente definido, e o Beta Perpétuo talvez seja a ponte para isso.

  35. Alessandra S. Silva disse:

    Prof Mattar,
    Acredito quando diz que trabalharmos com material aberto nos dá uma liberadade maior de conhecimento, porém faço um questionamento.
    No caso dos iniciantes no assunto EaD (como no meu caso), este excesso de material não é prejudicial?? Pois ainda nao temos condição de avaliar a qualidade destas informaçoesmos. Qual seu conselho orientaçao aos iniciantes quanto a diversidade de material aberto disponivel?
    Sucesso !

  36. Caro professor João,

    Sou aluna do Curso em Gestão e Metodologias em EAD da Anhanguera, e a nossa primeira tarefa foi de criar um blog e acompanhá-lo por alguns dias. No início tive resistência e achei até difícil, mas mergulhei na leitura virtual e estou fascinada. Notei que existem blogs responsáveis e muita gente de peso nos camarins trabalhando arduamente. Adorei o post beta-perpétuo, uma vez que oferece excelentes informações. Grata.

  37. Carlos Eduardo Figueiredo dos Santos disse:

    Prof. João Mattar

    Sou aluno do Curso em Gestão e Metodologias em Ead da anhanguera. O meu desafio e tentar integrar as ferramentas de Ead para as minhas aulas na área de exatas.
    Está abertura de informações para os alunos, os leva a uma melhora do conhecimento. Já a alguns anos estou conectado, na rede utilizando ferramentas de comunicação em minhas aulas, mas para diciminação do conhecimento estou achando muito interessante, e gostando muito. Grato.

  38. João Mattar disse:

    Alessandra, você tem razão, não é fácil lidar com tanta informações. Mas veja também que, quando o material está prontinho e fechado no AVA, não é a situação que encontraremos em geral na nossa vida, no trabalho etc. Temos que enfrentar esse turbilhão, aprender a filtrar as informações etc. Você pode desenvolver suas estratégias para avaliar a qualidade dos blogs, dos textos, dos autores e assim por diante.

  39. Marisa Gomes de Oliveira disse:

    Acho interessante interagir com outras pessoas, trocar ideias sobre varios assuntos e ao mesmo tempo podemos filtrar as informacoes necessarias para nosso proprio aprendizado.

  40. ROSICLER ROSSI disse:

    Prof. João Mattar!
    Trabalho com tecnologia diariamente à 26 anos, conciliando com minha vida de professora do Ensino Superior a 23 anos. Concordo que a tecnologia abre fronteiras tanto para o professor, enriquecendo suas aulas com cases reais, experiências e expertises por vezes distantes fisicamente. Ao ler sua expressão “Beta Perpétuo” muito usual no nosso meio de TI, logo me remeti a um pensamento que gera muito desconforto: “quando a tecnologia necessária não funciona no momento que precisamos”. Recentemente colaborei com um professor que passou 1 mês preparando uma metodologia prática para seus alunos com o uso de algumas ferramentas tecnológicas. Ele se precaveu de todas as possibilidades e mesmo assim, no dia de iniciar as atividades algo deu errado e o que havia sido preparado não funcionou por conta da infra-estrutura da Instituição, frustrando a todos. Principalmente ao professor que se dedicou fazendo testes com antecedência. Aos alunos ficou a percepção da insegurança no uso de TI dentro de sala de aula. Afinal uma aula perdida. O que gostaria de dividir com o caro professor e os demais colegas é exatamente o fato de que não basta acreditarmos no modelo, muito há de se investir e caminhar no aspecto infra-estrutura das instituições, qualificação dos docentes.
    Um grande abraço

  41. João Mattar disse:

    Rosicler, concordo com você, temos que preparar também com cuidado a infra-estrutura. Além disso, o beta perpétuo pode gerar uma sensação de insegurança, de mudança constante, quando precisamos ainda mais da infra-estrutura.

  42. patricia disse:

    Prof. Mattar e demais colegas.
    Esse tema é muito novo para mim. Embora eu tenha feito no ano passado uma especialização a distancia, é a primeira vez que me vejo pensando nas metodologias, e não como uma simples usuária.
    Lendo todos estes comentários, percebo que o grande desafio dos professores e demais gestores da educação está em adaptarem-se às mudanças constantes e, principalmente, “darem a cara para bater”, ou seja, abrir seu trabalho para este imenso universo que se chama internet.

  43. Kellen disse:

    Boa tarde,

    Acredito que essa versão de aprendizado, reflete no senso crítico das pessoas, oportunizando uma busca incessante pelo conhecimento, e pela confirmação de suas idéias o que torna a aprendizagem mais participava.

  44. Professor Mattar!!
    Até bem pouco tempo estavamos acostumados a aprender de forma diferente a de hoje. Iniciei o pós em educação a distância e estou apreciando as ferramentas proporcionadas em educação a distância, não havia tido contato com essa metodologia. Concordo plenamente com esse conceito proposto sobre a EAD em beta perpétuo, visando que a informação e que a transmissão dessas entre pessoas envolvidas em diferentes setores é vital para o aprendizado. Abraço.

  45. Rita A. Ponchio disse:

    Caro ANTONIO CARLOS FERREIRA,

    Entendo perfeitamente o que você quer dizer, pois já trabalho com EAD há mais ou menos 2 anos e tenho encontrado alunos com este perfil.
    Muito destes alunos são pessoas que não gostam e não têm muita habilidade no uso do computador e das tecnologias e se veem obrigados a fazer um curso ou parte dele à distância.
    O que tenho feito com estes alunos, presencialmente quando possível, é dialogar com eles, explicar a importância do uso das tecnologias, ensino-os a utilizar o ambiente virtual, principalmente os fóruns, e algumas vezes isto funciona, outras os alunos acabam desistindo do curso.
    Sabemos que não são todas as pessoas que têm interesse na tecnologia, portanto, para estas, não adianta insistir, elas sempre terão resistência e se sentirão presas ao uso de algo que não gostam.

    • Patricia disse:

      Cara Rita,
      Não ha como lutar com os que resistem às tecnologias de informação. Concordo contigo. Mas precisamos incentivar os simpatizantes e os amantes. Toda contribuição é valida para tornar o ensino mais atraente e democratizado.

  46. Caro professor!

    Excelente reflexão. É inevitável a sensação de impotência quando encontramos um material interessante e que nos valeria muito sua visualização completa e nos deparamos com as limitações impostas por autores e entidades. A sensação de encontrar conteúdos abertos e livres de censuras nos dá a impressão de vivermos em um mundo livre e aberto, em que o acesso às informações nos une e aproxima.

    Abraços e parabéns pelo blobg.
    Marcos Fernandes

  47. Jeferson Taborda disse:

    Diversos estudiosos da área social – Zigmunt Bauman, Antony Giddens, Mary Jane Spink, para citar alguns – apontam a fluidez e, consequentemente, a insegurança, como algumas das grandes tendências no modo de viver contemporâneo.
    Para o bem ou para o mal, o “beta perpétuo”, se entendi bem (sou graduado em Psicologia), demonstra a dinamicidade que estamos imersos, e seja para área de TI ou para o viver diário mesmo, mesmo gerando uma incômoda insegurança, nos possibilita, de alguma forma, uma certa humildade, além de uma constante renovação e aprimoramento…

    Abraços

  48. Célio Hélio disse:

    Caro Professor
    Quando penso em EAD, penso num universo aberto ao aprendizado que está disponível a todos que o querem acessar, entretanto, com minha experiência como professor na rede pública do Estado de São Paulo, já tentei por diversas formas disponibilizar materiais para estudo e aprofundamento das matérias com que trabalho. O problema é que no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, não são todos os alunos que têm acesso a rede mundial de computadores e, dessa forma, esse “a mais” não chega até eles, mesmo porque, na minha visão, é esse público o mais carente de novas possibilidades de interação com o conhecimento.
    Concordo plenamente quando o senhor diz que num ambiente de aprendizagem em que o aluno tem total liberdade de gerenciar o seu aprendizado, a sensação é, de fato, de mais respiração.
    O grande desafio é como fazer com que todos os alunos tenham acesso a esse oceano de informações, mesmo que num barco a remo e, assim, se possa elaborar, com a qualidade que todos merecem, roteiros de estudos e materiais que permitam o crescimento, não apenas como aluno, mas como a pessoa que estará à frente da sociedade no futuro.
    A propósito, gostei muito da aula que assisti, num curso que estou fazendo. Tuas palavras me ajudaram a ampliar muito minha visão da educação à distância.
    Obrigado!

  49. O uso de material aberto na internet encontra sua importância tanto na educação presencial como a distância. A experiência que tive no ensino presencial, no qual fazia algumas aulas de pesquisa sobre diferentes assuntos de História e Geografia, me mostraram como as crianças e adolescentes encontram caminhos incríveis para desvendar suas questões. Dessa forma, é fácil ver como o conteúdo passa a dinamizar e se misturar com o cotidiano dos estudantes. Nessas disciplinas, via os alunos se sentindo sujeitos no mundo e na História, tudo passava a fazer sentido nessa interação. Hoje, como professora-tutora a distância, percebo que no Ensino Superior os acadêmicos continuam, por vezes, enxergando um abismo entre a teoria e a prática. A percepção da interação entre ambas se dá com a pesquisa. Todas as pessoas dispostas foram largamente favorecidas com a publicação de textos atuais, relevantes e interessantes encontrados na internet. Além da possibilidade de encontrar textos de boa qualidade, é possível, sem muita burocracia, publicá-los também. É nesse movimento dinâmico que a educação está pautada na atualidade, sem desprezar quem não gosta desse método, é uma forma muito mais prazerosa de aprender.

  50. Tiago Monteiro Veloso disse:

    A educação a distância tem essa capacidade de linkar assuntos com a realidade, podendo ser de qualquer lugar do mundo pela internet. Creio que isso é um dos motivos mais atraentes para os alunos, saber que está livre para buscar o conhecimento em outros lugares, podendo interagir com outras pessoas a respeito do assunto.

    Parabéns professor.

  51. Paula Ugalde disse:

    Oi Prof. João!
    Digitei o termo e imagina se não ia cair no teu blog! :)
    Tive essa sensação de movimento, de estar aprendendo em fluxo, conectada, durante as atividades da Jovaed.
    Pessoalmente, acho fantástico… Apenas penso *como* prevermos cursos com materiais abertos – enquanto DE planejando para uma empresa, se os mesmos podem ser retirados a qualquer tempo… De repente uma *Carta na Manga*, outro material que traga mensagem similar. Que diz?
    E ainda a questão-novela dos direitos autorais. Sei que o aconselhável é apenas indicar o link mas se o mesmo for utilizado como OA em um curso pago, configura uso comercial ou não?! Como precede para usar se mesmo a maioria com licença Creative Commons proibe tal?
    Ciberabs!! :)

  52. João Mattar disse:

    Paula, a questão de que os materiais podem ser retirados pelos autores a qualquer tempo é realmente um problema – exigem um acompanhamento constante disso e a substituição dos links, sempre que necessário, mesmo porque o ideal seria que, a cada ciclo do curso, o material de referência fosse repensado. Mas veja que esse material serve apenas de referência, de pretexto, o curso mesmo ocorre nas interações entre os participantes.
    A questão dos direitos autorais é complexa e o ideal é sempre contar com a orientação de um advogado. Links são referências a materiais que estão disponíveis na web. Novamente, eles podem servir como pretexto para o curso, ou você pode inclusive direcionar os alunos para o material (o post, o vídeo no youtube etc.), fazendo parte do percurso por lá.

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