Já tinha abordado por aqui o tema, como em Direitos Autorais e Plágio em EaD.
Percebo em meus alunos que as cópias ocorrem muito mais por desconhecimento das regras de metodologia científica e direitos autorais (que muitas vezes os próprios professores também desconhecem), do que por intenção de enganar. Portanto, toda disciplina de Metodologia Científica deveria trabalhar essas questões, tanto na teoria quanto propondo atividades práticas que envolvam resumos, comentários, redação de passagens com as próprias palavras dos alunos, citações indiretas e cópias (em forma de citações diretas), discutindo sempre o que é permitido, o que não é, e o que está localizado numa zona cinzenta. Ou seja, essas atividades devem levar o aluno a refletir sobre a complexidade do processo de autoria.
É importante também dizer que quanto mais autêntica e em forma de projeto é proposta uma avaliação, menos importância assume a questão do plágio.
Além disso, buscadores com o próprio Google (e, no caso da educação, especialmente o Google Acadêmico) servem como ferramentas para detecção de plágio, muitas vezes com resultados mais adequados do que softwares específicos.
Alguns LMSs possuem ainda embutidos recursos para detecção de plágio, como p.ex. o SafeAssign do Blackboard.
Por fim, aproveitando uma pergunta do Nuno Miguel Oliveira no Facebook, uma lista (em construção) de softwares e sites para detecção de plágio (com contribuições do José Carlos Figueiredo) – alguns fazem a busca online, outros exigem baixar o software:
FDP – Farejador de Plágios
Mais alguma dica?
Um exercício interessante é solicitar que os próprios alunos passem seus textos por esses softwares, antes da entrega, para avaliá-los em relação aos critérios de plágio. Mas cabe sempre lembrar que é possível fazer plágio de uma fonte impressa que não esteja disponível na web – o que, entretanto, dá muito mais trabalho e tende a se tornar cada vez mais difícil, já que a tendência é que, cada vez mais, as novas produções tenham algum tipo de presença na Internet. E mesmo que um texto passe pelas exigência desses softwares, um professor e leitor experiente tem condições de detectar diversos sinais de plágio nos textos.
Já conhecia o Plagium, mas os outros irei experimentar. Eu gosto muito do CopioNIC http://www.en.citilab.eu
Olá João,
Infelizmente nossos alunos não estão preocupados com a origem dos textos (principalmente quando extraídos da internet), concordo com você que é necessário que professores (de metologia científica, principalmente) discutam com seus alunos.
O site abaixo fala de outros serviços (alguns mencionados aqui) sobre plágio.
http://ensinotec.com/index.php?option=com_content&view=article&id=93:detector-de-plagio&catid=1:noticias&Itemid=50
Até mais.
Olá Joao,
na busca por sites que usam software educacionais e anti –plágio acabei esbarrando no seu. Eu trabalho pra empresa TurnITin, ainda pouco conhecida no Brasil.
Um software educacional anti plágio Turnitin, já usado em 97% das universidades da Inglaterra e também em grande parte de universidades norte-americanas, esse programa tem como objetivo identificar trabalhos não originais e aprimorar a escrita dos alunos. Por outro lado que também facilita o processo de entrega e de correção dos trabalhos, já que tudo acontece online.
Turnitin é um sistema que consiste de três serviços que ajudam na esfera da educação. Turnitin, o serviço mais usado do mundo para prova de originalidade e proteção contra plágios ajuda os estudantes e aos professores identificarem as formas diversas de plágio e a corrigir os problemas. GradeMark é um sistema de correção digital e PeerMark ajuda os estudantes interessarem-se mais no seu trabalho e entender melhor os sistemas de correção.
O sistema foi desenvolvido nos USA pela companhia iParadigms, e começou como uma ferramenta de revisão em pares em um grupo de professores da Universidade de Berkeley em 1996, em forma de projecto liderado pelo fundado e criador do Turnitin, John Barrie.
Além da ferramenta anti plágio, fornecemos informações e conselhos sobre o plágio para instituições, como também organizamos uma conferência a cada dois anos sobre o assunto. Este ano realizaremos a quinta conferência internacional sobre o plágio: http://www.plagiarismconference.org/
Lançamos o ano passado a versão em português, que já é usado na Universidade do Porto, e na UNESP:
http://www.temmais.com/revistadesabado/interna_detalhe.aspx?editoria_id=5214
Também envio um link onde pode ver nossa cartilha:
http://screencast.com/t/CSlWL2ce
Caso necessitem de mais informações para uma reportagem ou mesmo queiram fazer uma reportagem com o criador do programa, podemos disponibilizar o material ou mesmo arranjar uma nova entrevista por telefone ou via skype com John Barrie.
Atenciosamente,
Ana C. Horsch
Account Manager
Email : ahorsch@turnitin.com
Tel office +44 (0) 845 643 0105
International Office, 6-8 Charlotte Square, Newcastle Upon Tyne, NE1 4XF
Olá Prof.!!!
Utilizo também o Doc X Web (www.docxweb.com).
[ ]s
Sabrito.
Recomendo http://www.docxweb.com que emite relatório indicando partes, sites e % de plágio estabelecido no texto.
O CopySpider é um software gratuito para testar a existência de cópias indevidas.
Tem uma interface amigável, relatórios mostrando a porcentagem de semelhança, os trechos semelhantes e o link para o documento encontrado na internet.
Site: http://copyspider.com.br