No último sábado assisti ao filme Primo Basílio, dirigido por Daniel Filho.
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Confesso que no início estava com vontade de ir embora, pois tudo parecia caminhar para um misto de novela & pornochanchada. Mas depois que a Juliana (Glória Pires) parte para a briga, o filme toma fôlego até o final.
O romance de Eça de Queiroz salta do século XIX em Lisboa para a São Paulo do século XX (1958).
Basílio (Fábio Assunção) é pintado como um grande canastrão, e Luisa (Débora Falabella) como uma mulher que não consegue lidar com seus desejos e suas decisões. Jorge (Reynaldo Gianecchini), seu marido, perdoa a traição da mulher e fica do seu lado até a morte, e Leonor é muito bem representada por Simone Spoladore.
Eu queria que alguém comparasse o romance com o filme, tanto analisando aquelas interessantes questões teóricas da transposição da literatura para o cinema, como especificamente das adaptações que foram feitas no romance.
Assista ao trailer.