Sermão para Converter o Educador Brasileiro ao Second Life


1. Entre na SLED (lista de educadores que utilizam o SL) e rapidamente você terá que sair, pela quantidade enorme de msgs que receberá – não são apenas alguns entusiastas.

2. Já ouviu falar do Sloodle? É um monte de gente trabalhando em uma interface entre o SL e o Moodle.

3. Em 2007, 1.300 educadores de todo o mundo participaram da SL Best Practices in Education.

4. Dê uma breve olhadinha nas instituições de ensino com presença no SL.

5. Enquanto ficamos por aqui brincando de São Tomé, nossos patrícios saíram na frente. A Universidade do Porto tem realizado inúmeras atividades no SL, e a Universidade de Aveiro organizou uma Conferência sobre SL e Educação em 2007, que se repetirá agora em 2008 (estou na comissão científica).

6. Por aqui, a Unisinos tem uma interessante e fundamentada experiência com o Grupo de Pesquisa: Educação Digital UNISINOS/CNPq, não apenas no Second Life, mas no uso de mundos virtuais em educação.

7. Um artigo publicado há quase 1 ano, de uma pessoa com quem tenho interagido bastante, sobre o uso pedagógico do SL.

8. Slides com áudio, sobre Web 2.0 e SL em educação.

9. Alguns vídeos que mostram o potencial do SL e mundos virtuais 3D para educação:

10. Podcast sobre uso do SL em educação.

11. Que tal uma palestra sobre o uso do SL em educação, ministrada no próprio SL?

12. E se você ainda não conhece, já existe uma publicação brasileira sobre o tema: Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias.

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3 Classes took on Second Life


During the last 3 days, I took 3 classes on Second Life, which I commet below.

***

[photopress:Basic_Scripting_Floating_Text_and_Who_Touched_Spirit_City.jpg,full,vazio]

Learning Event: Basic Scripting – Floating Text and Who Touched

If you haven’t pressed the New Script Button, before, that Floating Text you’ve seen about is a good start. Class is Text Only, since the Teacher’s system won’t do Voice.

Location and Time: Spirit City (247,91,22) Mystic Academy Sandbox – Thursday April 10/2008 @ 6:30 PM – SLT

Instructor: Arawn Spitteler

Sponsor: Mystic Academy (?)

Perceived Learning Outcomes: some notions of scripting in Second Life and some tips, like:

You can create the script in your inventory, without generating the green words.

Not only the name of an object, but also its description cam be hovering over the object.

llSetText (llGetObjectName(), <1.0, 1.0, 0.3>, 1.0);

llSetText (llGetObjectDesc(), <1.0, 1.0, 0.3>, 1.0);

// introduces a comment in SL code

Learning Resources used: text chat

Learning Activities: practice scripting in an object

Assessments: none

Discussion: during the class and at the end

My reflection:

This was a much less productive class than the building one I took at NCI.

Many doubts, people did not know how to open a script, how to correct code problems etc., the teacher had a hard time on answering, and the class was not so organized as the previous ones I have taken. People started to copy the wrong scripts to the chat, which was very difficult to follow.

Also, many parallel comments out of focus.

Suddenly, from the middle to the end, the class worked, people helped each other etc.

Donations could be made at the end

The class took more than an hour, as originally programmed.

***

[photopress:NCI_Scripting__01_Basics.jpg,full,vazio]

Learning Event: NCI Class: Scripting 1 – BASICS

Ever wondered how all that funky stuff you see in SL works and moves? Want to learn the scripting magic to do that on your own? This class will cover all the basics you need to know to get started writing your own scripts or modifying existing ones. Tips on where to find useful information on scripting will be given.

This class is open to all, though knowledge of basic building prior to attending is recommended so that you know how to create prims and how to edit a prim’s inventory.

NCI Classes – Welcoming All – FREE to Everybody!

Location and Time: NCI Beach (Fishermans Cove) Island Classroom / Saturday, April/12/2008, 3pm to 4:30pm, 1.5 hours

Instructor: Zuleika Deere

Sponsor: NCI

Perceived Learning Outcomes: structured notion of scripting in Second Life.

I learned that we can use Scripting wiki and guide – from the help menu at the scripting window.

Also mentioned: http://www.lslwiki.net/, scripting groups and scripting library.

I also learned how to use the insert menu, to help you insert the functions (had never used before).

State contains events, event contain functions (this was also not clear for me).

I also learned the difference between constants and variables in SL.

And the difference of the rules of syntax for compiler (a must) and humans (not a must, but a good habit).

AO = animation overrider.

1st line in the script = line 0.

(5,4) line and column of the error. If you place the cursor in any place on the code, it will show you the line and column.

Learning Resources used: text chat, notecard giver and slides

Learning Activities: lecture and practice scripting in an object

Assessments: none

Discussion: small space left for questions during the lecture, but some questions during practice.

My reflection:

This was a very different class than the other scripting class I took on Second Life. Much more organized, and you could follow the whole lecture part of the class through a notecard, a valuable resource. A problem noted in the other class was solved from the beginning: problems with the code? Copy your code to a notecard and drop at the teacher – it becomes easier to correct and the rest of the class does not need to keep reading wrong codes on the text chat.

There was a Basic Class Supplies given – notecards, including the scripts we were going to work on during class.

The presentation was actually a lecture copied from a notecard, really fast-paced.

Donations at the end.

***

[photopress:NCI_Starting_a_Business_in_Second_Life.jpg,full,vazio]

Learning Event: NCI Class: STARTING A BUSINESS IN SECOND LIFE

Location and Time: NCI Caledon (Caledon Highlands) Great Hall / Saturday, April 12, 2008 – 5pm to 6:30pm, 1.5 hours

Instructor: Nancy Villota

Sponsor: NCI

Perceived Learning Outcomes: reflection on starting and having a business in Second Life, and some tips

A nice link to tools used in Second Life: http://secondlife.com/community/resident_resource.php

Blender is a 3D tool that can be used to produce objects to be then brought to SL.

A nice discussion on the permissions system in Second Life, what is the basis for business. Suggestion: use an alt to test your permissions.

Also a reflection on the function of malls in SL, and the web based SL sellers – like onrez.com and SLExchange.

A nice link to copyright on Second Life:
http://secondlife.com/corporate/dmca.php

Why are vendors used in SL? To save prims!

There are also free classifieds in the SL web forums. A link:
http://forums.secondlife.com/

You can also advertise paying in publications like: Metaverse Messenger, SL Herald, SL Business Magazine, Second Style Magazine etc.

Learning Resources used: text chat and notecard giver

Learning Activities: lecture and discussion

Assessments: none

My reflection:

The lecture was actually the reproduction of the notecard on the text chat, but with a lot of space for questions, which helped a lot.

The discussion at the end was very interesting, about the kinds of business in Second Life, which ones are doing well (and which are not) etc.

This was pretty much a basic class, drawing from business standard practices (like business plans, research, marketing etc.). I hoped to learn more about what is going on in business in Second Life.

No donations at the end!

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ABC da EaD no SL 2.0


Ontem, lá pelas 17 horas, a Pearson lançou oficialmente a segunda versão do curso ABC da EaD, que eu ministrarei no Second Life.

[photopress:capture.jpg,full,vazio]

Pré-requisitos

Chequem a chamada da Pearson (enviada por email ontem), a página no meu blog com algumas orientações (inclusive pré-requisitos para fazer o curso) e a página de inscrições da Pearson.

A primeira versão do curso ocorreu no ano passado, em Dezembro, quando também foi publicado o meu Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias, e foi uma experiência muito gratificante para todos. De lá para cá, fiz como aluno um curso (que infelizmente está acabando) na EdTech (Boise State University): Teaching and Learning in Second Life e continuei minhas experiências com a ferramenta, então deu para repensar bastante o formato do curso. Além disso, vamos visitar lugares novos – e nobres (EdTech, Universidade do Porto e Sebrae), o meu espaço De Mattar no SL aumentou em 5 vezes, conheci mais pessoas/lugares/ferramentas muito interessantes, e alguns alunos do curso anterior estarão também contribuindo na nova versão. Informalmente, organizou-se no Second Life um grupo ao redor do curso, cuja segunda versão já era muito esperada.

Duas coisas muito interessantes aconteceram:

a) Enquanto a Pearson estava fechando os detalhes da chamada para o curso, eu já fui acertando a página do meu blog, onde coloquei um link para a página (ainda não oficial) da editora para as inscrições no curso. Resultado: antes de o curso ser lançado, e sem que a própria Pearson estivesse sabendo, já havia várias pessoas inscritas! Isso mostra uma das lições da Web, que o Fernando Goldman fez questão de complementar no meu post sobre o V FUP-RJ: “a capacidade de aprender mais rápido (não simplesmente aprender) é a única vantagem competitiva realmente sustentável a longo prazo para as organizações.” O FUP e o curso são promovidos pela Pearson, que está sempre ligada em tudo (tanto que percebeu a importância da publicação do ABC da EaD, em que inclusive o curso está baseado), mas o exemplo demonstra claramente o comportamento viral na web, que tira um pouco as coisas do controle das grandes organizações. As empresas, as editoras e as instituições de ensino que não compreenderem a tempo o que está acontecendo, e não se reformularem radicalmente, não conseguirão competir com as empresas pequenas, ágeis e flexíveis que têm surgido a todo momento, que não só compreendem mas nasceram no ambiente da Web 2.0 e na Cultura Digital do Custo Zero, e que são capazes de oferecer uma EaD de qualidade, uma educação de qualidade num sentido mais amplo, que satisfaz seu público e nem por isso gera menos lucros.

b) Fui contatado por muitos portugueses, que gostariam de participar do curso. Tenho conversado com a Pearson para arrumar a melhor solução para cada um, então vamos tratar cada caso individualmente – por favor enviem um email para joaomattar@gmail.com, e tentamos resolver com a ajuda da Pearson.

É isso, na segunda começo a entrar em contato com os inscritos!

Tenho certeza de que será, novamente, uma experiência inesquecível para todos que participarem. Muitos já me contataram dizendo que de noite é um horário ruim. Como provavelmente teremos muitos inscritos, talvez seja aberta uma outra turma, num horário alternativo à noite.

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Podcasts

A PC World publicou recentemente um artigo de Fernando Petracioli: O que é, como criar, editar, hospedar e publicar um podcast. Primeiro ele dá algumas dicas de como gravar e editar áudio, e indica o Audacity (que eu uso com bastante freqüência) e o mpTrim (que parece ser mais simples, mas não conheço). Já para publicar e divulgar o podcast, ele fala dos sites de armazenamento, e sites específicos para a publicação e divulgação de podcasts.

Agora alguns softwares.

O Kompoz serve para compor músicas colaborativamente na Web.

O SimplifyMedia serve para compartilhar suas músicas.

No Musicovery, você escolhe os gêneros e estilos, e então acessa uma rede com músicas & músicos muito agradável para navegar.

Já para criar uma WebRadio, tema que eu quero cobrir em outro post, o Winamp é bastante utilizado.

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A Cultura Digital do Custo Zero

Li um longo e interessante artigo de Chris Anderson (autor do best-seller A Cauda Longa): Free! Why $0.00 Is the Future of Business, publicado na Wired Magazine 16.03.

O artigo analisa o predomínio dos serviços gratuitos na Web, assunto que já andei tratando de leve em alguns posts por aqui. Os custos na Web tendem a zero; não há, por exemplo, praticamente mais custo para arquivar emails e arquivos. No fundo, é o custo marginal da informação digital que tende a zero, e por isso, segundo Anderson, nunca houve mercado mais competitivo que a Net. A Web se tornou a terra do grátis. Os produtos e serviços online ficam cada vez mais baratos, e o grátis parece ser o destino inevitável.

Da perspectiva do consumidor, há uma enorme diferença entre barato e grátis. Um produto “dado” pode se tornar viral, mas se você decidir cobrar um centavo, já está em um negócio totalmente diferente. A psicologia do “grátis” é muito poderosa. Josh Kopelman chama de “penny gap” (a fissura do centavo) a diferença entre barato e grátis. Zero é um mercado, e qualquer preço é outro mercado. Há uma enorme fissura psicológica entre “quase zero” e “zero”, e por isso os micropagamentos falharam.

Há um novo ecossistema econômico se estabelecendo na web, com novos modelos de negócios para ofertas de produtos e serviços grátis, que Anderson divide em 6 grandes categorias:

1. Publicidade

Usado por exemplo na televisão e rádio, e agora na Internet. Conteúdo, softwares, serviços etc. são oferecidos de graça, para todos. Yahoo, Google, Amazon etc. teriam sido a primeira geração desse modelo; numa segunda onda, observamos estratégias como: inclusões pagas em resultados de buscas, listas pagas em serviços de informação, e compra de listas com nomes de pessoas interessadas em certos assuntos. Mais recentemente, as empresas têm utilizado esquemas como PayPerPost e pay-per-connection em redes como Facebook.

Todos essas abordagens estão baseadas no princípio de que ofertas grátis formam audiência com interesses distintos e desejos expressos, que as empresas pagarão para atingir.

2. Subsídios cruzados

Ocorre nos casos em que a empresa oferece de graça algum produto que leva o consumidor a pagar por outro.

Um supermercado pode vender DVDs abaixo do preço de custo, para atrair clientes que supostamente acabarão comprando outros produtos na loja. Para chegar nos restaurantes dos cassinos de Las Vegas, que oferecem buffets com camarão a US$ 5.00, é preciso passar por um labirinto de máquinas, sendo praticamente impossível deixar de jogar. Petiscos grátis para quem consumir um mínimo de bebidas é outra estratégia similar, assim como dar um aparelho celular de graça, em troca de planos de fidelidade com companhias telefônicas. A estratégia de distribuir CDs ou DVDs “piratas” é utilizada para pormover grupos musicais que acabam faturando depois em shows, por exemplo. O texto menciona especificamente a venda dos CDs da banda Calypso em São Paulo.

3. Freemium

Softwares, serviços ou conteúdos que são oferecidos de graça em versões básicas, mas que possuem versões premium ou pro pagas, com mais recursos. Exemplos seriam o Flickr ou Second Life.

A equação aqui é a seguinte: 1% de pagantes suporta o restante de usuários free, já que o custo para oferecer os serviços para os 99% restantes tende a zero.

4. Custo marginal zero

Conteúdos e serviços, como de troca de arquivos, podem ser oferecidos praticamente a custo zero.

O exemplo clássico é a música digital, que mesmo contra todos os esforços (principalmente das gravadoras) continua sendo distribuída livremente na Web.

5. Troca de trabalho

O usuário, ao utilizar alguns serviços, cria algo de valor, seja porque ele aperfeiçoa o próprio serviço, seja porque ele cria informação que pode ser útil.

Um exemplo seria o Digg.

6. Economia do presente

O dinheiro não é o único motivador da economia digital, e a web é uma plataforma onde a colaboração sem fins comerciais se estabelece livremente. A economia do custo-zero de distribuição transformou o compartilhamento em uma indústria, o que, do ponto de vista da economia monetária, parece grátis ou mesmo concorrência desleal. Entretanto, estamos vivendo uma nova maneira de se medir o valor das criações, que não passa apenas pelo valor monetário.

Softwares livres, como o Linux, e a Wikipedia, são exemplos desse modelo.

***

A economia digital virou a economia tradicional de cabeça para baixo, com os custos marginais da produção e da distribuição tendendo a zero. Não é apenas o dinheiro que move a economia digital, mas também outros recursos escassos, como a reputação (classificação da página) e a atenção (tráfego). E o Google desempenha o papel de banco central nessa nova economia, transformando reputação e atenção em dinheiro (como anúncios).

A razão da existência do mundo do “grátis” seria adquirir esses ativos valiosos, para um modelo de negócios que seria identificado mais tarde. Isso também é uma inversão no fluxo normal da economia tradicional: primeiro uma idéia, que então precisa ser depurada por um modelo de negócios detalhado, e só então a coisa começa a funcionar. O “grátis” transfere o foco da economia apenas daquilo que pode ser quantificado em dólares e centavos, para uma contabilidade mais realista de todas as coisas que nós realmente valorizamos hoje. Na economia digital, o grátis tende a ser visto como a norma, não mais como anomalia.

Falamos (incluisive muito por aqui) da geração Google, da Geração Net, da geração 2.0 etc. mas Anderson chama a atenção para a geração da Web gratuita, que está chegando e que tende a transformar o mundo. É a geração que está entrando nas universidades, e é a geração que vai ler livros e fazer cursos online. Portanto, precisamos levar o componente do grátis em consideração, em nosso planejamento e nossas estratégias para lidar com essa geração.

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Second Life & Mundos Virtuais – novas leituras

Alguns textos interessantes que li recentemente sobre o Second Life e mundos virtuais.

No Campus Technology, Trent Batson, em Second Life — A libertarian paradise where there are no zoning laws, fala sobre a tese de mestrado de Doug Anderson (aka Blackthorn Hare) sobre o Second Life, no Massachusetts College of Art and Design (MassArt), com o título Force Sun Midnight, e discute o uso do Second Life em artes.

No Chronicle of Higher Education, Andrea L. Foster, em What Happens in a Virtual World Has a Real-World Impact, a Scholar Finds, apresenta o trabalho de Jeremy N. Bailenson, professor e diretor do VHIL – Virtual Human Interaction Lab na Universidade de Stanford, que explora as maneiras pelas quais o comportamento online influencia nosso comportamento no mundo real, avaliando a relação que estabelecemos com nossos avatares.

Por fim, a T-Systems do Brasil, do grupo Deutsche Telekom, criou uma área de recrutamento e seleção no Second Life.

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EDTECH 597: Teaching and Learning in Second Life – 11th Class – April 03, 2008

Na semana passada, foi um dia de 2 apresentações.

Na primeira, aprendi a fazer um Tubo 3D. Voce constrói um tubo com a opção Phantom, acerta o tamanho, a textura e a transparência, acrescenta uma imagem panorâmica no interior, e então pode entrar no tubo e ter uma experiência 360 graus. Deixei o que produzi no espaço De Mattar, para quem quiser ver:

[photopress:Tubo_360_001.jpg,full,vazio]

Depois foi a vez da minha apresentação. Organizei com meu companheiro de grupo uma aula em uma casá de chá chinesa. Os alunos liam e ouviam a pronúncia dos pratos, e viam os pratos, então sentavam na mesa e tinham de pedir, com a pronúncia correta. Depois, podiam acessar um notecard com os ingredientes e informações gerais sobre o prato (tipo onde é consumido), e podiam ainda fazer um quiz, para ver se tinham memorizado a pronúncia e o nome do prato, os caracteres chineses e as demais informações.

Distribuímos no final um notecard que dizia o seguinte:

notecard

“Tea House Presentation

1. Learning Styles

1.1. What resources did you prefer to use for this activity: visual, text, sound, individual help, tactile etc.?

1.2. Based on what you used for the activity, what kind of learner do you believe you are:

Visual/Verbal

Visual/Nonverbal

Auditory/Verbal

Tactile/Kinesthetic

2. Please comment on the ID strategies you recognize we have used here:

2.1. Distributed Learning
Distributed Learning happens when learning is distributed across space, time, and various media.

2.2. Discovery Learning
Students are more likely to remember concepts they discover on their own.

2.3. Action Learning

2.4. Anchored Learning

2.5. Situated Learning

2.6. Authentic Learning
Learning situations should include some of the characteristics of real-life problem solving.”

***

São poucas as leituras para esta semana, porque outros 2 grupos estão preparando suas apresentações, e todos estamos também trabalhando na nossa apresentação final:

Second Life Best Practices in Education 2007 – Abstracts (muitos deles com links) – espero apresentar alguma coisa no evento deste ano;

Design learning activities into Second Life: Real Feelings from Spanish learners – poucos slides sobre a apresentação do SL para alunos espanhóis.

O interessante texto do A J Kelton (aka AJ Brooks): Second Life: reaching into the Virtual World for Real-World Learning, de que já falei por aqui e faz parte da minha página sobre SL e Educação.

Comentário de Clark Aldrich: Top Ten Missing Features of Second Life as an Educational Simulation Platform, uma lista de 10 itens que faltam ao SL, para ser considerado um ambiente de aprendizagem. Preciso agora meditar sobre a lista para escrever uma segunda versão do meu: Second Life is not a learning environment… but why not?

Immersion and Engagement in a Virtual Classroom: Using Second Life for Higher Education – slides que eu já tinha comentado por aqui, sobre o uso do SL em educação:

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Construindo Objetos no Second Life

O grupo que estou orientando na Anhembi Morumbi, e que está desenvolvendo um TCC sobre o uso do Second Life em educação, produziu um vídeo para demonstrar rapidamente como se pode construir e modificar um objeto no SL.

É apenas um vídeo experimental, sem áudio, e foi filmado no espaço De Mattar (agora 5 vezes maior!):

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Twitter Bombando


Já escrevi 3 posts que falam diretamente do uso do Twitter em educação neste blog:

Twitter na Educação

Twitter de novo

Easter Twitter

Mas não paro de receber nos meus RSSs posts sobre o uso da ferramenta. Eles realmente devem estar usando uma estratégia de marketing muito eficiente, ou alguma coisa está acontecendo. Então aqui vão mais alguns comentários e links.

Um artigo já antigo mostrava que Empresas começam a ver potencial no Twitter. Do ano passado é também o artigo Microblogs, a nova mania da web. Mais recente, Como o Twitter mudou o debate mostra como o uso da ferramenta interferiu diretamente na entrevista de Sarah Lacy com Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, durante a conferência South by Southwest (SXSW).

Agora uma seqüência de posts recentes do ReadWriteWeb.

Polling Twitter: 4 Startups that Take the Pulse of the Twittersphere mostra novos aplicativos que procuram ajudar a organizar o fluxo das informações do Twitter.

How We Tweet: The Definitive List of the Top Twitter Clients procura mostrar as diferentes maneiras como as pessoas interagem com a ferramenta.

Love it or Hate It: Penguin’s Putting Books on Twitter and Google Maps mostra como a editora britânica Penguin está utilizando o Twitter (e o Google Maps) para publicar livros – quem sabe uma indicação para o futuro da indústria editorial.

Finalmente, Seesmic + Twhirl is a Vision of the Web’s Future explora a fusão de vídeo com microblogging, através da compra do Twhirl pela Seesmic.

Mesmo se você não tiver ainda uma conta no Twitter, pode acompanhar o que alguém estiver escrevendo através da Quotably.

E para terminar, um blog brasileiro dedicado aos microblogs, que nasceu em Janeiro de 2008: Twitter Brasil.

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Wikipedia & Educação


Eu confesso que sempre fui meio desconfiado para indicar a wikipedia (com ou sem acento?) como fonte de pesquisa para meus alunos. Sempre considerei a enciclopédia um bom lugar para começar a pesquisa, pois em geral você encontra vários links interessantes, e informações básicas sobre um tema. Mas nada mais do que isso – não considero que seja adequado usar posts da wikipedia em trabalhos na universidade.

Mas li nestes dias o artigo Wikipedia: School and university projects, na própria wikipedia, que orienta o professor a como organizar atividades na ferramenta e lista vários projetos sendo desenvolvidos por escolas e universidades. Propor atividades na wikipedia parece ser mesmo uma estratégia de aprendizado muito interessante.

A Página do professor Gerry McKiernan, em que ele registra como tem utilizado a wikipedia com seus alunos, é uma referência boa para quem quer fazer uma experiência. Veja também um outro post de Gerry, com o mesmo tipo de orientação.

Agora, há uma outra questão interessante: até que ponto temos mesmo uma atmosfera livre e aberta, sem leis, na enciclopédia wiki? Parece que essa liberdade total é uma ilusão. Uma matéria do Economist, The battle for Wikipedia’s soul, discute essa questão. Rola uma batalha invisível na wikipedia entre os inclusionistas e deletionistas, e o resultado desse enfrentamento traz o risco de a enciclopédia se tornar elitista. Mas, o pior de tudo, elitista na mão de quem? De que elite? Quem tomas as decisões? Quem pode deletar?

Eu tive uma experiência recente muito interessante. Decidi editar dois posts, sobre educação a distância e second life, pois são alguns dos temas aos quais tenho me dedicado mais nos últimos anos, então considerei que eu tinha autoridade.

O post de educação a distância, em português, tem várias lacunas e inclusive alguns equívocos conceituais. Eu mexi em algumas coisas, com a esperança de mexer de novo depois, e coloquei um link para o meu livro com a Carmem Maia, ABC da EaD. Na hora até pensei que podia soar como autopromoção, mas ao mesmo tempo eu tinha total confiança de que o livro era uma referência essencial para quem quisesse se informar sobre o tema, em português. Foi escrito com esse espírito, é resultado de anos de pesquisas e experiências, procura ser introdutório e mapear os vários conceitos, modelos e ferramentas disponíveis etc. Enfim, caía como uma luva no artigo. Alguns podem gostar, outros não, mas merecia estar lá. Como mereciam outros livros e artigos, que eu iria colocar numa revisão mais ampla, e outros poderiam colocar – eu não deletei nada de ninguém, só queria aperfeiçoar o post. Bom, alguém apareceu lá e deletou tudo o que eu tinha feito, e deixou uma mensagem para mim. Eu então questionei: qual foi o problema? Acho que a resposta foi que tinha sido a referência a mim mesmo (eu realmente não fiz nada anônimo), a um livro escrito pela própria pessoa. Obviamente, um critério muito discutível – supostamente, se o livro for bom, alguém vai entrar lá e falar do livro, mas eu não posso. Questionei o critério, muito rapidamente, e então a pessoa voltou atrás e manteve a menção ao meu livro no artigo (mas sem link), mas manteve a exclusão de tudo o mais que eu tinha escrito. Preciso voltar para dar continuidade à discussão (parece que foi essa a provocação, talvez a paciência e argumentação na discussão justifique manter suas alterações nos artigos da wikipedia), mas nada ficou muito claro para mim. Não sei se quero perder muito tempo para acertar o artigo sobre EaD na wikipedia, nem para discutir, com o risco de alguém chegar lá e deletar tudo o que eu escrevi. Escrevo por aqui, que não deixa de ser um wiki livre – quem quiser posta comentários, é tudo aberto e livre, nao deleto nada de ninguém etc.

No caso do artigo do Second Life, o mesmo problema. Mexi um pouco na parte que falava do Second Life como ambiente de aprendizagem, que já tinha um link para o meu livro Second Life e Web 2.0 na Educação, e acho que coloquei um link para a minha página na wikipedia, já que o meu nome já aparecia no artigo. Tudo deletado também. Explicação? Mesmo que o seu nome já apareça, você (acho que ninguém) pode colocar um link para a página da pessoa na wikipedia. Mas como assim: se estamos na wikipedia, e pessoas são mencionadas, não se pode linkar para a página da pessoa na própria wikipedia?

Vou com calma rever tudo isso, e prometo outro post sobre o assunto.

Conclusões (bastante provisórias):

a) Há um potencial bastante interessante no uso da wikipedia para publicação como atividade nas escolas e universidades;

b) A suposta liberdade da wiki-pedia é uma ilusão, um sonho – não existe liberdade, e sim uma batalha, que parece estar sendo, mesmo que provisoriamente, vencida pelos deletionistas;

c) Realmente não dá para usar artigos da wikipédia como referência para trabalhos científicos e acadêmicos; por tudo o que foi falado aqui, não é uma fonte confiável, a não ser em casos específicos e exceções. Afinal de contas, como não há liberdade total, quem detém o poder da informação? Isso não é muito claro. É claro que não há liberdade total, mas não é claro quem dita as regras, que autoridade essas pessoas que ditam as regras têm sobre os posts que administram?

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