De 14 a 18 de Janeiro, estou fazendo um curso de Pré-Edição de Vídeo na Impacta, com o André Corradini. A estrutura da Impacta é impressionante. Comecei meus cursos na Afterweb, passei pela ENG e cheguei na Impacta. Todos os cursos foram muito bons, mas a Impacta é muito maior, tem muito mais ofertas de cursos etc.
Vou atualizar este post dinamicamente, várias vezes ao dia, durante esta semana. As coisas podem ficar de vez em quando meio confusas, mas vou acertando… Vai ser minha primeira experiência de cobertura ao vivo de um curso.
***
Aula 01 – 14/01
As fases do vídeo são: (1) pesquisa, (2) pré-roteiro, (3) roteiro, (4) várias versões do roteiro, (5) edição e (6) efeitos especiais.
1) Pesquisa (idéia geral do vídeo, tema, características do público-alvo, ação principal resultante do vídeo, determinação da linguagem geral do vídeo etc.).
2) Pré-Roteiro.
3) Roteiro (com mais ou menos detalhes). Discutimos bastante a relação entre o roteirista e um diretor geral do vídeo. É importante escrever pensando na imagem. Discutimos algumas sugestões para escrever um roteiro: simplicidade, escrever em função do público-alvo, objetividade, brevidade, escrever números por extenso, ler em voz alta, evitar ou traduzir palavras técnicas/científicas/estrangeiras, evitar adversativas, não começar com ‘não’ etc.
4) Várias versões do roteiro, para que o trabalho continue paralelamente (áudio; arte – os materiais que não saem de uma câmera, que inclui boa parte da finalização; gravação; decupagem).
Decupagem pré-gravação de alguma coisa a ser gravada, a ser inserida no roteiro. Ex.: PG – Sala com pessoas trabalhando nos computadores.
Decupagem pós-gravação serve para indicar onde estão gravadas as cenas. Ex.: 62 (fita) – 51:21 PG (plano geral).
Minutagem é a descrição de uma cena gravada. Ex.: 10:20 PG – Sala com pessoas trabalhando nos computadores.
A narração se mistura com o BG (música de fundo), variando de volume. Falamos dos locutores e foi mencionado o Clube da Voz. A velocidade da narração é um dos elementos que determina o ritmo do vídeo.
Refletimos também sobre o uso de depoimentos em vídeos institucionais, que podem funcionar positiva ou negativamente.
O Storyboard é um roteiro detalhado com desenhos das cenas. Animatics é um storyboard gravado em vídeo e com som e narração. A relação de gravação indica das imagens desejadas, a serem fornecidas por um câmera free.
5) Edição, a partir da decupagem, com a ferramenta. Na semana que vem, vou fazer o curso do Première.
1 minuto de vídeo = 1 hora para editar (daí para cima)
6) Efeitos Especiais. Assim que der, completo a saga com o After Effects.
***
Diversos
Um monstro é um vídeo, com imagens prontas mas se possível já com a trilha sonora que será usada no vídeo final, que é apresentado para o cliente. É difícil classificá-lo em um dos itens acima, pois ele envolve pesquisa geral, desenvolvimento inicial de linguagem, pré-roteiro e roteiro gerais, evitar o abuso de pronomes relativos, ‘se’ em início das frases (pois dá um tom de incerteza) etc.
Vampirismo é um detalhe que acaba chamando a atenção do espectador na cena, em relação ao tema principal.
Varal. André demonstrou como colocar informações diversas no comprimento de um varal. Na lauda será redigido o roteiro: lado esquerdo texto (que virará áudio) e lado direito vídeo. André costuma usar Arial 14 e régua 9. Sugere-se deixar uma linha em branco entre um parágrafo e outro, gerando tempo de respiro. Uma lauda tal tem que gerar x tempo de vídeo. É preciso determinar a velocidade de narração (1 minuto por lauda seria rápido; 1,5 minutos/lauda seria bem mais tranqüilo). Sabendo o tempo do vídeo, posso definir quantas laudas preciso. Aí, no varal, determino quanto tempo será usado para cada informação (agora desvinculado da lauda). O menu do DVD já está sendo criado aqui! Um parágrafo para ser legal de ser lido tem que ter 4 ou 5 linhas no máximo. Isso tudo facilita o trabalho da edição: editor não deve resolver pepinos, mas criar! Vídeos de 1 minuto pedem takes de 2 segundos. Documentários da natureza, por exemplo, permitem que o roteiro e o áudio sejam construídos em função das imagens. Ler e ouvir o roteiro lido pode ser uma boa estratégia antes de distribuir o roteiro para filmagens etc.
***
Aula 02 – 15/01
Fiz uma pergunta sobre o tempo de gravação previsto no roteiro. Há diversas maneiras de acertar o tempo de um vídeo: na previsão do roteiro, no tempo da narração, no número de takes (tempo de cada take), no ritmo da trilha sonora e na transição entre cenas (número de frames).
Agora, estamos produzindo um pré-roteiro.
Fui sugerida a leitura do livro On Camera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC, de Harris Watts, a “Bíblia” da produção de vídeos. Apesar de antigo e com exemplos antigos, os conceitos ainda seriam muito úteis.
Discutimos também os resultados da variação da câmera e cena parada, câmera parada para uam cena em movimento, câmera se mexendo para uma cena parada, e câmera que se mexe para uma cena em movimento (câmera nervosa).
***
Câmeras – aqui o bicho pega! Para quem está pensando em comprar uma câmera, só essas dicas já valem o preço do curso!
Há muita coisa para prestar a anteção: a lente, o CCD (que transforma a imagem em sinal) e o codec (que transforma o sinal em binário).
O sinal de vídeo pode ser dividido em sinal de luminância (Preto e Branco) e crominância (Red Green Blue). As câmera têm de 1 a 3 CCDs, e este seria o principal item para a escolha da câmera. Com um CCD, eu leio em um chip os dois sinais. Com 2 CCDs, cada um lê um sinal (PB e RGB). Com 3 CCDs, cada um lê uma cor (RGB), e a combinação entre os 3 gera o sinal de luminância. Ela tem uma leitura muito mais precisa das cores, com luz ruim. Portanto, no caso de imagens externas, não há tanta diferença; já no caso de imagens internas, a diferença seria maior. Nas gravações para a internet a diferença fica menos visível.
Além do número de CCDs, há também uma variação no tamanho dos CCDs. Quanto menor o tamanho do CCD, pior a imagem, mas a diferença é muito pequena.
A bitola é a largura da fita, e equivale ao tipo da câmera (como miniDV). Seria o segundo item importante a levar em consideração.
É possível pensar em uma categoria entre o amador (consumer) e o profissional (professional), que pode ser denominado prosumer. Câmeras profissionais possuem mais regulagens manuais, enquanto mais amadoras possuem mais regulagens automáticas. Isso seria também importante.
Para alguns tipos de trabalhos, o efeito psicológico da câmera é importante (uma câmera maior etc.). É preciso saber a expectativa do seu cliente.
Quanto menos lux, melhor a capacidade de gravar com pouca luz. Mais do que 5 lux, bye bye…
Eis um ranking do pior para o melhor (quanto mais linhas, melhor a definição da imagem):
Analógicas
* VHS (JVC abriu para o mercado, enquanto a Sony, com o Betamax, segurou a tecnologia) – 200 linhas
* VHSC – mesma bitola, apenas muda o tamanho da caixa
* SVHS (Super VHS) – além de ter algumas coisas a mais (como 240 linhas), tinha a interpretação de um novo chip, o CCD. Essas câmeras fizeram tantos sucessos, que surgiram 2 modelos: amador (com regulagem automática) e profissional (com regulagem manual)
* 800 mm (amador) e Hi8 (profissional, apesar de terem saído modelos para o prosumer), 400 linhas – ainda utilizada no formato digital 8. Sony.
* U-MATIC 600 linhas
* BETACAM 800 linhas (ainda é bastante usada). Ela precisa de luz artificial para gerar uma imagem boa. Sony.
Digitais
A definição não é dada por linhas.
* SVHS (D) equivalente a 400 linhas, não é boa. JVC.
* Sony D8 digital, equivalente a 400 linhas, handycam, amador.
* Mini DV. Existem modelos para todos os bolsos, todas as finalidades etc. Vai do equivalente a 540 linhas. Há modelos que custam poucas centenas de dólares e boas, como as pockets Sony (1 CCD e automática), linha DCR HC (o André recomenda especificamente a DCR HC 96 – US$ 500.00 fora, que faz também a conversão analógica/digital – funciona como ponte de VHS para computador p.ex., mas não tem saída para fone de ouvido). A PD170 (US$ 2,620.00) tem a bitola DVCAM (Sony), equivalente a 700 linhas, que grava DVCAM e MiniDV, tem recursos automáticos e 3 CCDs. Há outras no nível prosumer – HVX 200 (US$ 5,465.00, já grava também com cartão high definition, já há modelos mais novos). A DV500 é ainda mais profissional. A fita de Mini DV é frágil. A Panasonic lançou DVCPRO e VCMaster. Um modelo mais profissional é a Canon XL.
Surgiu agora o CMOS, evolução do CCD.
* O formato HDV ainda cria problemas, principalmente por causa da variação no tamanho das imagens e de gerar alguns arquivos não-editáveis, o André não sugere comprar nenhuma câmera HDV ainda, mas câmeras híbridas.
Gravar sempre as fitas em SP, pois a qualidade é maior.
Foi sugerido o site BH para comparar câmeras.
***
Aula 03 – 16/01
Avaliamos um exemplo de minutagem e entendemos o que é time code (Hora Minuto Segundo Frame, sempre em relação ao início da fita). Cada frame tem um endereço no filme. Quando você começar a gravar de novo, depois de ter assistido parte da fita, deve-se evitar perder o time code, ou seja, posicionar a câmera para recomeçar 3 ou 4 segundos antes do final da gravação anterior (portanto, preveja já a perda de parte da imagem que você estiver gravando). Outra opção é montar uma base, ou seja, gravar a fita inteira sem nada, por exemplo. Obviamente, cada fita deve estar identificada.
A função da minutagem não é apenas registrar a posição de cada take, mas também avaliar a qualidade das imagens gravadas. Uma boa minutagem evita que se fique rodando a fita, o que com o tempo diminui a qualidade da imagem. É possível gravar a fita em HD e capturar as imagens automaticamente pelo Première, mas o time code não fica visível.
Com fita nova, o ideal é descolar a fita, ou seja, ir até o fim e rebobinar até o começo. O primeiro minuto e o último minuto da fita não devem ser utilizados com imagens importantes, pois pode haver perda de material.
Discutimos então os conceitos de edição linear (que já grava de vídeo para vídeo utilizando mesa e cabo analógico, ou seja, sinais, e, por isso, perde qualidade – é importante utilizar cabos e mesas de qualidade – hoje existem mesas novas firewire, ainda em testes) e não-linear (que é hoje a mais utilizada, em computadores com Première e outros softwares, em que se trabalha com dados e não sinais). A ilha de edição indica que essa atividade exige concentração e isolamento, mas hoje um PC normal é uma máquina capaz de editar. Na edição, é preciso algo que faça o Play e o Rec, um monitor profissional e o som, que pode se resumir em uma câmera e um computador. Uma tv (no lugar do monitor profissional) e um vídeo-cassete digital (no lugar da câmera) podem também ajudar. Há uma série de conexões diferentes possíveis para a melhor edição (entre tv, câmera, monitor etc.) Dependendo do tamanho da tv, você não enxerga toda a imagem (a de 14″, p.ex., perde muito).
Para capturar imagem digital, é preciso alto tráfego de informação, então é necessária uma placa firewire, que tem uma entrada parecida com USB. E da câmera para tv, um cabo RCA. O cabo SuperV é melhor do que um cabo RCA. Blindado, melhor ainda.
Um HD tem que ter o mínimo de 7.200 rpm para manter a qualidade de transmissão de dados.
O CODEC é um conversor/desconversor, que possibilita que haja vídeo no computador. A imagem é produzida em NTSC 720 (H) x 480 (V) em 30 F/s. TVs têm ARs (aspect ratio, ou proporção de tela) diferentes, como SD (4:3, que é mais adequada para a Net, mais próxima do tamanho normal em que se mostram vídeos na Net) e Wide Screeen (16:9, que simula a tela de cinema, e só deve ser utilizada se o cliente pedir assim). A gravação precisa ser feita tendo isso em mente. Quando o sinal NTSC é digitalizado ele sofre uma perda de velocidade de transferência entre áudio e vídeo (em 100 s, p.ex., o áudio está atrasado em 3 frames). Em alguns segundos já fica evidente essa diferença, e por isso os softwares de edição compensam (fazem o drop), transformando a velocidade de 29,97/s (isso deve ser verificado nas preferências do software, em qualquer software utilizado para a edição, autoração de DVD, finalização etc.).
A extensão profissional do vídeo tem que ser AVI, que é apropriada para a edição profissional. MPEG2 é extensão de exibição. O Microsoft DV AVI é o CODEC padrão, que devem estar na câmera e no computador. Há também os CODECs profissionais de placas – Matrox (que já vem com Premièr, After Effects etc. de graça) e Canopus, que transformam analógico em digital. No manual das câmeras, deve-se ler o A/V (entrada áudio e vídeo), que tem que ser in/out (entrada e saída).
O FireWire é chamado também de IEEE 1394 e i’Link (nomes diferentes para a mesma porta).
Não dê importância para zoom digital (zoom ótico sim).
***
Áudio
a) Equipamentos: microfone (e por conseqüência fone de ouvido), dispositivo de gravação e mesa de som.
Microfone: pode haver problemas na captação e na transmissão.
As câmeras podem ser bons dispositivos de gravação, em estéreo. Se a câmera não tem fone de ouvido, deve-se utilizar um outro dispositivo de gravação, como o MD (mini-disc). Para vídeo trabalha-se em geral com 48 Kz (porque o DVD exige), 16 (ou 12) bit e stereo. Extensão .wav tem melhor qualidade que .mp3. AAC, AC3 etc. são compressões finais para o DVD.
Microfones com cabos têm o problema das conexões. Microfones capacitivos ou de condensador precisam de alimentação elétrica (pilha), e podem além de prejudicar a qualidade do som, se a capacitação for ruim, também queimar a placa de som do dispositivo, e são ideais para prosumers; os dinâmicos não precisam de alimentação elétrica, e são ideais para handycam, apesar de serem os menos fiéis. Há caixas profissionais que impedem a passagem da energia. Entrada mini-jack na câmera significa que funciona com microfone com pilha. O formato físico do microfone não diz quem ele é!
O mais importante é a área de captação. Existem omnidirecionais (não é bom para entrevista), bidirecionais (embutidos nas câmeras, também não é bom para entrevistas e camera-man não pode nem respirar) e direcionais (modelos cardióides – mais indicados, supercardióides e ultradirecionais ou hipercardióides – caros mas os mais eficientes, principalmente para entrevistas).
Image Bank (caro), Digital Juice e Art Beats são exemplos de bancos de vídeo, e um distribuidor no Brasil é o Cool Software.
b) Tipos de som: voz, som ambiente (ou contextual), sonoplastia (ou efeitos sonoros) e trilha sonora.
Narradores para vídeos de 40 minutos (um trabalho de umas 2 horas) variam entre R$ 300,00 até R$ 5.000,00.
***
Aula 04 – 17/01
Vamos falar de luz (já falamos um pouco lá atrás)!
Uma câmera lê muito menos cores do que o nosso olhar. Avaliações importantes nas câmeras: IRIS (exposição), Speed Shutter e White Balance (indicação que se dá para a câmera do que é branco).
Um dos melhores tripés que existe no mercado é o Manfrotto (italiano), a Sony tem tripés legais, mas existem nacionais também, como DMS e Matedi. O tripé deve ser comprado de acordo com o peso da câmera. É possível por exemplo comprar a cabeça do tripé melhor e o tripé de uma marca mais simples.
LANC é um controle remoto, que vem com alguns tripés, para controlar zoom e foco. Algumas câmeras (não todas) têm entrada para LANC, e alguns tripés já vêm com LANC.
Steadycam é outro recurso utilizado em filmagem. Há vários outros tipos de recursos e suportes.
O zoom digital funciona como no Photoshop, você aumenta os pixels, dando uma compensação na lente. O zoom ótico não. É importante prever a correção do zoom, pensando no corte na edição. Mexendo na iris da câmera, se você não achar uma abertura ideal entre o branco e o preto, precisa de luz. Aí, é possível travar a íris, para ela não ficar variando. O mesmo deve ser feito com o foco, que deve ser fixado para a maior distância que se deseja alcançar, travando o foco.
Quanto mais fraca a lâmpada, mais amarela é a cor da luz.
O White Balance mexe bastante nas cores.
O vídeo não tem profundidade, como o filme. Usar a luz em cima da câmera achata mais ainda. Então, o ideal é usar a luz na diagonal, por exemplo para o teto (que funciona como rebatedor). Um difusor pode ser colocado na frente da luz, e então ela ser direcionada diretamente. A luz é um elemento essencial na linguagem. A sombra é também importante, ela dá volume, desde que não deforme.
Observamos também as diferenças entre a luz principal, luz secundária e contra-luz (que dá perspectiva, senso de profundidade).
Pontos de fuga são linhas de luz que direcionam o nosso olhar.
Deve-se tomar tanto cuidado no vídeo quanto nas fotos. Um vídeo deve ser encarado como fotos em movimento.
Aproveitamos e demos uma olhadinha nas fotos do Philipe Gerling!
É preciso também pensar nos planos da cena: primeiro plano (segundo plano, terceiro plano…) e fundo (back). Planos abertos servem para localizar uma situação. Muitos pontos de fuga (muitas linhas) às vezes tornam a imagem confusa.
Linha do terço – a linha do horizonte deve ficar onde eu devo dar destaque (no terço de baixo, se quero dar destaque para o que está em cima, ou no terço de cima, se quero dar destaque para o que está abaixo dela). O enquadramento pode deixar um nariz, mais espaço para onde a pessoa está se dirigindo, olhando etc.
***
Planos
Close-up – enquadra a cabeça e os ombros, enfatizando suas expressões.
Super close-up – em geral vem depois da informação de onde ele está.
Detalhe – insert (às vezes é melhor fazer depois da gravação do que dar um zoom no detalhe, quando alguém está mostrando alguma coisa).
Plano Fechado – altura do peito, ainda não dá noção de localização e mostra ainda as expressões.
Plano Médio – até a altura do umbigo mais ou menos, já é possível pensar em segundo plano e ainda tem emoção.
Plano Americano – vem dos filmes de faroeste, o final dele é mais ou menos no final do revólver! É o último plano em que temos ainda noção de expressão.
Plano Geral – já não temos mais noção de emoções.
Plano Conjunto – normalmente é um plano geral, mas existem vários itens que fazem com que a gente crie uma história completa. É um dos mais utilizados em um vídeo.
Câmera Baixa ou Alta – ampliam ou diminuem a figura (o Collor era sempre filmado de baixo para cima).
Agora os movimentos de câmeras. Panorâmica – para os lados (alguns dizem que deve ser feita apenas da esquerda para a direita, sentido da leitura) e para cima/baixo (tilt). É melhor terminar errado do que tentar acertar a pan no meio do processo. O ideal é marcar o início e o fim. Zoom é também um movimento de câmera, que pode ser inclusive manual. Travelling é um movimento sem rotacionar a câmera. Dolly é um encaixe para tripé que tem rodinhas, mas o chão tem que ser impecavelmente liso. Carrinho já é mais complexo e caro, o tripé vai por cima. Falamos também das gruas (os guindastes!), mais caros ainda.
***
Aula 05 – 18/01
Evitar listras nas roupas, e no sol evitar branco e vermelho. Em dias nublados, não há necessidade de utilizar rebatedor.
Extensões finais, conforme a destinação do vídeo:
* DVD (MPEG 2),
* VCD (MPEG 1) – 352×240,
* SVCD (MPEG 2 com baixa bit rate – taxa de transferência) – 480 x 480,
* Mac (MOV),
* Internet (WMV – 320×240, Real, QuickTime/Mov, e ainda você pode trabalhar com diferentes taxas de compressão, em função da banda).
O (DV) AVI (ou Video for Windows) é o input mais comum para edição, mas é bastante pesado. Se o arquivo não estiver em AVI e você precisar editar, converta primeiro para (DV) AVI (Video for Windows). Cada 5 minutos de AVI = 1 G. Transferências de imagens longas para o computador: o ideal é transferir partes da imagem, fracionadas.
Os efeitos para a Internet têm que ser pensados com cuidado, por causa da compressão.
Picture in picture é a combinação de duas cenas na tela.
Em seguida fiz (e cobri por aqui) o curso de Premiere e, em Janeiro de 2009, de After Effects.