Premiere Pro

Depois de ter feito o curso de Pré-Edição de Vídeo, comecei hoje na Impacta o curso de Premiere Pro, com o André Corradini. Vou comentar o curso por aqui. As coisas podem ficar um pouco confusas no início, mas no final darei uma organizada em tudo. Então, vou transmitir o curso ao vivo, nestes 5 dias.

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Aula 01 - 21/01

NTSC: 720 (H) x 480 (V), 30 frames/s, 4:3 (tv analógica).

PAL: 720 x 576.

Há pelos menos dois padrões que as câmeras HDV (high definition) estão gravando: 1920 x 1080 e 1230 x 720.

AVI: 5 minutos de vídeo = aproximadamente 1 GB.

Quando as informações são gravadas na câmera (linhas ou bits) e o CODEC transforma o sinal em código binário. No Premiere, sem nenhuma placa, o CODEC que faz esse trabalho é o Microsoft DV:AVI. Renderização significa o trabalho que o software faz para gravar alterações no vídeo.

O Premiere tem duas opões para NTSC Standard: 32kHz e 48kHz (que é o ideal para vídeo).

[photopress:Abertura_do_Programa.gif,full,vazio]

O Pixel Aspect Ratio nesta opção é: D1/DV NTSC (0.9) – que é um retângulo (não um quadrado, como Square-Pixel). E em vídeo, em cores, só se utiliza RGB.

Quando você tem uma imagem que o Premiere não conhece, você precisa gravar o CODEC utilizado pela máquina no computador. Mas é preciso tomar cuidado para inserir muitos CODECs no computador, porque eles podem tornar a máquina mais lenta etc. O software gratuito CodecInstaller serve para identificar o CODEC que está faltando no seu computador e dá uma orientação para os downloads necessários.

O monitor do Premiere da esquerda, Source, mostra o que está na entrada principal do projeto, o da direito, Program, é o que já está na timeline.

[photopress:Dois_Monitores.gif,full,vazio]

Enter: rodar o vídeo.

L: vai para a frente rápido.

J: vai para trás rápido.

K: pára.

Setas: frame a frame.

Para trabalhar com vídeo, sugere-se um HD separado para dados.

CTRL K faz um corte, em todas as camadas, onde o leitor estiver.

A imagem que você enxerga é sempre o que está à direita do corte.

O Hollywood FX e XPlode Cannopus são plug-ins com efeitos de transição.

O .AVI não é feito para ser visto no Media Player, mas trabalhado no After Effects, trabalhado no Premiere etc.

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Aula 02 – 22/01

Efeitos de vídeo

Plug-ins do After Effects podem ser utilizados no Première, mas exigem uma máquina potente. Um dos plug-ins interessantes é o Boris Continnum Complete, mas você precisa de uma excelente máquina.

Microsoft DV-AVI é também chamado de NTSC DV e Videoclip.

O efeito de crop pode ser utilizado para criar duas imagens, uma delas com transparência para a de baixo.

O Câmera View pode simular a profundidade, com o efeito de picture in picture, com o crop.

O efeito de Corner Pin é genial, você pode usar por exemplo para colocar uma imagem dentro de uma tv que esteja passando outra imagem.

Para utilizar keyframes: posicione o leitor, marque o key frame (no cronômetro ao lado do efeito, e então aparece o navegador) e regule o efeito.

O vídeo deve ser primeiro cortado e montado, para depois serem aplicados os efeitos (que funcionam como pós-produção). O vídeo é que pede um efeito, ou seja, o ideal é que você faça a gravação já pensando no efeito.

O plug-in zMatte serve para croma. Mas o programa imbatível para croma é o Ultra Key.

O trabalho com os controles do Green Screen Key (Threshold, Cutoff e Mask Only) servem para trabalhar com croma.

Um efeito interessante é utilizar o Crop em uma parte da imagem, quadro a quadro, recortando o que você quer destacar, e na trilha de baixo copiar o mesmo vídeo, branco e preto.

O Motion é uma ferramenta bastante importante, que pode inclusive gerar efeitos que poderiam ser feitos no After Effects. A position inicial é a metade da tela, ou seja, 360 x 240.

Uma média de tempo para edição é 1 hora/minutos de vídeo. E a hora de edição varia de R$ 60,00 a R$ 150,00. Vinheta e efeitos no After Effects, por exemplo, são finalização, não edição.

O Final Cut tem mais efeitos de vídeo que o Première (que precisa mais do After Effects).

O Cool 3D serve para criar animações em 3D.

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Aula 03 – 23/01

É possível importar arquivos que possuam várias layers, produzidos por exemplo no Photoshop, de diferentes maneiras: footage (com as camadas misturadas ou uma camada específica) ou sequence (vem uma pasta com os arquivos separados e também a seqüência).

Para mexer na duração da foto, mouse direito no vídeo, Speed Duration, quebra o elo da corrente e altera a duração.

Os efeitos de motion e camera view servem para movimentar uma imagem, rotacioná-la e virá-la (camera view/latitute).

Outro efeito interessante é copiar o mesmo vídeo para várias trilhas, utilizar o crop em cada um, fatiando em x pedaços, posicionar cada fatia em um lugar diferente, fora da tela, e em certo momento uni-los (deixando um pequeno espaço entre eles).

File/New/Title abre a janela para o gerador de caracteres do Première, que é muito bom, mas é um gerador de caracteres apenas.

[photopress:Title.gif,full,vazio]

No CS2 ele é gravado como um item, ao final da edição.

Limitações para exportação de arquivos de vídeo para a Net: tamanho máximo do arquivo, tamanho de tela, duração do vídeo, qualidade, CODEC e o programa em que o vídeo vai ser inserido.

Na exportação, há a opção Adobe Media Encoder.

[photopress:Adobe_Media_Encoder.gif,full,vazio]

O Main Concept precisa ser habilitado para gerar a compressão (pelas mesmas páginas), serve para o Première, After e Encore. Opções interessantes em Windows Media, NTSC: WM8 e WM9 download (a maioria ainda tem o Windows Mi,dia 8). 10 segundos, WM8 NTSC 1024K download dá 1,5 MB, 512 = 1 MB, 256 = 400 Kb, 128 não dá para assistir!

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Aula 04 – 24/01

Slow motion é um efeito que pode causar problemas no vídeo. Não se recomenda mais de 50% do efeito. O progressive scan resolve alguns desses problemas, mas tudo precisa ser trabalhado no progressive scan (a gravação, a edição, a tv, o dvd etc.).

Clicando com o mouse direito no clip, você controla o slow motion em speed duration. Para melhorar o áudio no slow motion, selecionar Maintain Audio Pitch. No CS3 você tem o Time Remapping, que é o mesmo efeito do After Effects. Para criar slow numa parte do vídeo, no CS2 você precisa cortar o vídeo, separar as partes (porque a parte em que você aplicar o slow vai aumentar de tamanho, e conseqüentemente comer outras partes do vídeo) e aplicar o slow na parte que você quiser. No Speed Duration há também a opção Reverse Speed, que faz com que o vídeo seja rodado ao contrário.

[photopress:Speed_Duration.gif,full,vazio]

Para congelar um frame, você pode cortar o filme, exportar o frame que você quiser (como .tiff) e depois inseri-lo na parte adequada do vídeo, ou então cortar o frame, ampliá-lo, mouse direito, hold frame, selecionar as 2 primeiras opções e, quando voltar ao vídeo, estendê-lo quanto desejar.

Mouse Direito/Field Options, para corrigir borrões nas imagens. Testar várias opções.

[photopress:Field_Options.gif,full,vazio]

Windows/Audio Mixer, selecione a setinha e Audio mixer, e abrirá a seguinte tela:

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O áudio pode ser estéreo, mono ou manco (estéreo mas com apenas um canal gravado).

[photopress:Audio_Manco.gif,full,vazio]

O que entra mono sai estéreo (ou pseudo-estéreo) no Première. Mas o que entra manco sai manco. Para corrigir isso, você precisa utilizar os efeitos de áudio Fill Right e Fill Left (você não consegue visualizar a correção na timeline, mas apenas no audio mixer). Isso também pode ser feito quando o stereo é gravado em dois canais, e um dos canais tem problemas. Quando você vai utilizar muito processamento, como na captura de imagem, é aconselhável que o Audio Mixer esteja desligado.

Um site legal com orientações para vídeo é Fazendo Vídeo.

Uma maneira para sincronizar audio e vídeo, quando utilizamos várias câmeras, é o uso de um flash ou um barulho qualquer.

Trabalhar de preferência em Show Clip Volume, assim você pode trabalhar o volume diferente por clip. No Show Track Volume, a marcação fica em um lugar da trilha, não acompanhando o clip quando você mexe no lugar dele.

[photopress:Show_Volume.gif,full,vazio]

O audio mixer serve para conferir o volume, não para alterá-lo.

Para fazer marcas na trilha, utilizar o asterisco do teclado rápido para fazer marcações. Selecione então as fotos que deseja inserir na trilha, nas marcas (a ordem poderá ser importante) e então selecione o terceiro ícone da parte de baixo do projeto, Automate to Sequence.

[photopress:Automate_to_Sequence.gif,full,vazio]

O Première então jogará as imagens selecionadas nas marcas selecionadas, o que economiza muito muito tempo!!

Em Audito Effects, Stereo, PitchShifter, é possível gerar aqueles efeitos que tornam a voz da pessoa grave etc.

Para capturar imagens da câmera, File/Capture.

[photopress:Capture.gif,full,vazio]

É possível capturar uma imagem que está sendo gravada pela câmera na hora, a gravação toda da câmera, um clip específico da fita (que esteja decupada) através da indicação dos time codes iniciais e finais etc.

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Aula 05 – 28/01

Você pode cortar um vídeo e exportá-lo no formato moive/settings/film strip.

[photopress:FilmStrip.gif,full,vazio]

Aí, pode abri-lo no Photoshop:

[photopress:FilmStrip_Photoshop.gif,full,vazio]

e adicionar efeitos.

Então, você pode importar o FilmStrip de volta para o Première, jogar um Screen (ou a cor do fundo) e colocar outro vídeo embaixo:

[photopress:FilmStrip_Premiere.gif,thumb,vazio]

Em Janeiro de 2009, fiz e também cobri por aqui um curso de After Effects.

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Escola sem sala de aula

SEMLER, Ricardo; DIMENSTEIN, Gilberto; COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Escola sem sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Resenha por João Mattar.

Li este livrinho, uma conversa entre os 3 autores.

A prática da educação continua a ser a mesma, com escolas orientadas pelo currículo e avaliações tradicionais, apesar do discurso libertador da pedagogia moderna.

O livro todo fala bastante da escola Lumiar, planejada por Semler. Na Lumiar, reina a democracia e a liberdade (há assembléias para definir as regras), não há aulas de 45 minutos (resquício do início do século passado, em que as crianças conseguiam prestar a atenção por 45 minutos nas aulas – hoje o tempo de concentração dos jovens varia entre 5 e 7 minutos – o tempo da TV entre os programas e os anúncios), não há salas de aula tradicionais, crianças de idades e classes sociais diferentes estão misturadas e trabalham colaborativamente, e as próprias crianças têm liberdade para participar das aulas (ou atividades) – ou não: as crianças ficam o tempo que quiserem nas aulas, os pais levam e pegam as crianças quando quiserem na escola. O livro discute também a necessidade de desprogramar os adultos para atuarem em grupo democraticamente.

Outras escolas com projetos inovadores citadas são: Sudbury Valley School e Summerhill School. Variações seriam o bairro-escola, a escola-parque, a comunidade educativa e a Cidade Escola Aprendiz.

O livro cita vários autores (John Dewey, Célestin Freinet, Howard Gardner, Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo etc.), volta à educação na Grécia e faz uma rápida varredura na história da educação (passando pelo ensino industrial desenvolvido pelos alemães), reflete sobre o público dos jornalistas e sobre a relação educação/trabalho, sobre o aprendizado sem direção possibilitado pela Internet e as expressões ‘aprender a aprender’ e ‘aprender a procurar’, sobre a repetência e a progressão continuada, sobre o tempo de retenção do currículo oficial (6,3%, para a criança norte-americana – ou seja, o sistema educacional tradicional é inoperante) e o distúrbio de déficit de atenção, sobre o número tradicional de 40 a 50 alunos em sala (porque assim o professor consegue ficar falando horas sem arrebentar a garganta), as férias de 2 meses das crianças (que vêm da época em que boa parte da população era rural, então as crianças eram utilizadas nas fazendas para as colheitas), a expectativa do professor como um super-homem etc.

“Qual o desafio da escola sem sala de aula? É romper com a turma como escala e romper com a sala de aula como espaço.” (p. 38). A educação plena só ocorre em grupos pequenos.

Em certo momento, é lançada uma interessante pergunta:

“Por que estamos repetindo um processo de educação que todos nós sabemos (pois passamos por ele) que é altamente duvidoso, de pouca retenção e de um resíduo de pouca utilidade para o resto da vida?” (p. 49).

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Avatar Mundos Virtuais

Acaba de sair o número zero da Revista Avatar Mundos Virtuais:

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A Revista fala muito do Second Life e também bastante sobre Educação utilizando a ferramenta.

Há uma reportagem sobre o curso ABC da EaD no SL e você pode inclusive baixar a revista por aqui.

Boa leitura!!

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A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. Resenha por João Mattar.

Faz tempo queria resenhar este livro. Todo o texto está envolvido por um excesso de encantamento, resultante da visita de Rubem Alves à Escola da Ponte, em Portugal, em 2000. O livro reúne 6 crônicas (o mais valioso do livro) publicadas por Alves no Correio Popular de Campinas e um inédito do autor; o Prefácio de Ademar Ferraira dos Santos; um texto do jornalista Fernando Alves; um texto coletivo dos profissionais de educação da escola; um testemunho do consultor Pedro Barbas Albuquerque; uma entrevista de José Pacheco e um programa de estágio na escola. Ou seja, não foi planejado como livro, e portanto fica desigual, além de que em vários momentos parece haver um exagero poético no texto por causa do encantamento. E a Escola da Ponte é pequena, tem poucos alunos, mas em muitos momentos são feitas generalizações que talvez não se sustentem para projetos maiores. Mas há momentos interessantes nas reflexões (principalmente de Rubem Alves) que gostaria de discutir, inclusive fazendo uma ponte para a EaD.

Na Escola da Ponte não há aulas, não há classes, não há turmas, alunos de diferentes idades participam dos mesmos grupos, não há currículo (o currículo não é o professor, mas o aluno, o verdadeiro sujeito do currículo). Os alunos decidem democraticamente as regras e mostram a escola para os visitantes. Tudo isso é muito interessante.

Mas a parte que mais me interessa no texto é, já na primeira crônica, quando Rubem Alves reflete sobre a linha de montagem nas escolas (o que Otto Peters também fez na avaliação da EaD). As comparações são interessantes: nossas escolas (e o mesmo podemos dizer de nossas universidades) estão organizadas como linhas de montagem. A qualidade do produto final é a sua igualdade: o ideal é que todos saiam iguais.

Por isso, os alunos não agüentariam fazer lição de casa. É o que Roland Barthes chamou de ‘preguiça infeliz’:

“O aluno se arrasta sobre a lição de casa. Não quer fazê-la. A vida o está chamando numa outra direção mais alegre. Mas ele não tem alternativas. É obrigado a fazer a lição. Por isso ele se arrasta em sofrimento.” (p. 49).

E interesse ainda maior tem a discussão que ele faz dos currículos, da qual vou apenas citar algumas passagens:

“Programas são entidades abstratas.” (p. 49).

“Quero uma escola que vá mais para trás dos ‘programas’ científica e abstratamente elaborados e impostos.” (p. 55)

“Pensamos que as coisas a serem aprendidas são aquelas que constam dos programas. Essa é a razão por que os professores devem preparar seus planos de aula. Mas as coisas mais importantes não são ensinadas por meio de aulas bem preparadas. Elas são ensinadas inconscientemente.” (p. 66)

Combustível novo para a discussão sobre o aututor, os currículos em EaD, o fordismo etc.

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Pré-Edição de Vídeo

De 14 a 18 de Janeiro, estou fazendo um curso de Pré-Edição de Vídeo na Impacta, com o André Corradini. A estrutura da Impacta é impressionante. Comecei meus cursos na Afterweb, passei pela ENG e cheguei na Impacta. Todos os cursos foram muito bons, mas a Impacta é muito maior, tem muito mais ofertas de cursos etc.

Vou atualizar este post dinamicamente, várias vezes ao dia, durante esta semana. As coisas podem ficar de vez em quando meio confusas, mas vou acertando… Vai ser minha primeira experiência de cobertura ao vivo de um curso.

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Aula 01 – 14/01

As fases do vídeo são: (1) pesquisa, (2) pré-roteiro, (3) roteiro, (4) várias versões do roteiro, (5) edição e (6) efeitos especiais.

1) Pesquisa (idéia geral do vídeo, tema, características do público-alvo, ação principal resultante do vídeo, determinação da linguagem geral do vídeo etc.).

2) Pré-Roteiro.

3) Roteiro (com mais ou menos detalhes). Discutimos bastante a relação entre o roteirista e um diretor geral do vídeo. É importante escrever pensando na imagem. Discutimos algumas sugestões para escrever um roteiro: simplicidade, escrever em função do público-alvo, objetividade, brevidade, escrever números por extenso, ler em voz alta, evitar ou traduzir palavras técnicas/científicas/estrangeiras, evitar adversativas, não começar com ‘não’ etc.

4) Várias versões do roteiro, para que o trabalho continue paralelamente (áudio; arte – os materiais que não saem de uma câmera, que inclui boa parte da finalização; gravação; decupagem).

Decupagem pré-gravação de alguma coisa a ser gravada, a ser inserida no roteiro. Ex.: PG – Sala com pessoas trabalhando nos computadores.

Decupagem pós-gravação serve para indicar onde estão gravadas as cenas. Ex.: 62 (fita) – 51:21 PG (plano geral).

Minutagem é a descrição de uma cena gravada. Ex.: 10:20 PG – Sala com pessoas trabalhando nos computadores.

A narração se mistura com o BG (música de fundo), variando de volume. Falamos dos locutores e foi mencionado o Clube da Voz. A velocidade da narração é um dos elementos que determina o ritmo do vídeo.

Refletimos também sobre o uso de depoimentos em vídeos institucionais, que podem funcionar positiva ou negativamente.

O Storyboard é um roteiro detalhado com desenhos das cenas. Animatics é um storyboard gravado em vídeo e com som e narração. A relação de gravação indica das imagens desejadas, a serem fornecidas por um câmera free.

5) Edição, a partir da decupagem, com a ferramenta. Na semana que vem, vou fazer o curso do Première.

1 minuto de vídeo = 1 hora para editar (daí para cima)

6) Efeitos Especiais. Assim que der, completo a saga com o After Effects.

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Diversos

Um monstro é um vídeo, com imagens prontas mas se possível já com a trilha sonora que será usada no vídeo final, que é apresentado para o cliente. É difícil classificá-lo em um dos itens acima, pois ele envolve pesquisa geral, desenvolvimento inicial de linguagem, pré-roteiro e roteiro gerais, evitar o abuso de pronomes relativos, ‘se’ em início das frases (pois dá um tom de incerteza) etc.

Vampirismo é um detalhe que acaba chamando a atenção do espectador na cena, em relação ao tema principal.

Varal. André demonstrou como colocar informações diversas no comprimento de um varal. Na lauda será redigido o roteiro: lado esquerdo texto (que virará áudio) e lado direito vídeo. André costuma usar Arial 14 e régua 9. Sugere-se deixar uma linha em branco entre um parágrafo e outro, gerando tempo de respiro. Uma lauda tal tem que gerar x tempo de vídeo. É preciso determinar a velocidade de narração (1 minuto por lauda seria rápido; 1,5 minutos/lauda seria bem mais tranqüilo). Sabendo o tempo do vídeo, posso definir quantas laudas preciso. Aí, no varal, determino quanto tempo será usado para cada informação (agora desvinculado da lauda). O menu do DVD já está sendo criado aqui! Um parágrafo para ser legal de ser lido tem que ter 4 ou 5 linhas no máximo. Isso tudo facilita o trabalho da edição: editor não deve resolver pepinos, mas criar! Vídeos de 1 minuto pedem takes de 2 segundos. Documentários da natureza, por exemplo, permitem que o roteiro e o áudio sejam construídos em função das imagens. Ler e ouvir o roteiro lido pode ser uma boa estratégia antes de distribuir o roteiro para filmagens etc.

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Aula 02 – 15/01

Fiz uma pergunta sobre o tempo de gravação previsto no roteiro. Há diversas maneiras de acertar o tempo de um vídeo: na previsão do roteiro, no tempo da narração, no número de takes (tempo de cada take), no ritmo da trilha sonora e na transição entre cenas (número de frames).

Agora, estamos produzindo um pré-roteiro.

Fui sugerida a leitura do livro On Camera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC, de Harris Watts, a “Bíblia” da produção de vídeos. Apesar de antigo e com exemplos antigos, os conceitos ainda seriam muito úteis.

Discutimos também os resultados da variação da câmera e cena parada, câmera parada para uam cena em movimento, câmera se mexendo para uma cena parada, e câmera que se mexe para uma cena em movimento (câmera nervosa).

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Câmeras – aqui o bicho pega! Para quem está pensando em comprar uma câmera, só essas dicas já valem o preço do curso!

Há muita coisa para prestar a anteção: a lente, o CCD (que transforma a imagem em sinal) e o codec (que transforma o sinal em binário).

O sinal de vídeo pode ser dividido em sinal de luminância (Preto e Branco) e crominância (Red Green Blue). As câmera têm de 1 a 3 CCDs, e este seria o principal item para a escolha da câmera. Com um CCD, eu leio em um chip os dois sinais. Com 2 CCDs, cada um lê um sinal (PB e RGB). Com 3 CCDs, cada um lê uma cor (RGB), e a combinação entre os 3 gera o sinal de luminância. Ela tem uma leitura muito mais precisa das cores, com luz ruim. Portanto, no caso de imagens externas, não há tanta diferença; já no caso de imagens internas, a diferença seria maior. Nas gravações para a internet a diferença fica menos visível.

Além do número de CCDs, há também uma variação no tamanho dos CCDs. Quanto menor o tamanho do CCD, pior a imagem, mas a diferença é muito pequena.

A bitola é a largura da fita, e equivale ao tipo da câmera (como miniDV). Seria o segundo item importante a levar em consideração.

É possível pensar em uma categoria entre o amador (consumer) e o profissional (professional), que pode ser denominado prosumer. Câmeras profissionais possuem mais regulagens manuais, enquanto mais amadoras possuem mais regulagens automáticas. Isso seria também importante.

Para alguns tipos de trabalhos, o efeito psicológico da câmera é importante (uma câmera maior etc.). É preciso saber a expectativa do seu cliente.

Quanto menos lux, melhor a capacidade de gravar com pouca luz. Mais do que 5 lux, bye bye…

Eis um ranking do pior para o melhor (quanto mais linhas, melhor a definição da imagem):

Analógicas

* VHS (JVC abriu para o mercado, enquanto a Sony, com o Betamax, segurou a tecnologia) – 200 linhas

* VHSC – mesma bitola, apenas muda o tamanho da caixa

* SVHS (Super VHS) – além de ter algumas coisas a mais (como 240 linhas), tinha a interpretação de um novo chip, o CCD. Essas câmeras fizeram tantos sucessos, que surgiram 2 modelos: amador (com regulagem automática) e profissional (com regulagem manual)

* 800 mm (amador) e Hi8 (profissional, apesar de terem saído modelos para o prosumer), 400 linhas – ainda utilizada no formato digital 8. Sony.

* U-MATIC 600 linhas

* BETACAM 800 linhas (ainda é bastante usada). Ela precisa de luz artificial para gerar uma imagem boa. Sony.

Digitais

A definição não é dada por linhas.

* SVHS (D) equivalente a 400 linhas, não é boa. JVC.

* Sony D8 digital, equivalente a 400 linhas, handycam, amador.

* Mini DV. Existem modelos para todos os bolsos, todas as finalidades etc. Vai do equivalente a 540 linhas. Há modelos que custam poucas centenas de dólares e boas, como as pockets Sony (1 CCD e automática), linha DCR HC (o André recomenda especificamente a DCR HC 96 – US$ 500.00 fora, que faz também a conversão analógica/digital – funciona como ponte de VHS para computador p.ex., mas não tem saída para fone de ouvido). A PD170 (US$ 2,620.00) tem a bitola DVCAM (Sony), equivalente a 700 linhas, que grava DVCAM e MiniDV, tem recursos automáticos e 3 CCDs. Há outras no nível prosumer – HVX 200 (US$ 5,465.00, já grava também com cartão high definition, já há modelos mais novos). A DV500 é ainda mais profissional. A fita de Mini DV é frágil. A Panasonic lançou DVCPRO e VCMaster. Um modelo mais profissional é a Canon XL.

Surgiu agora o CMOS, evolução do CCD.

* O formato HDV ainda cria problemas, principalmente por causa da variação no tamanho das imagens e de gerar alguns arquivos não-editáveis, o André não sugere comprar nenhuma câmera HDV ainda, mas câmeras híbridas.

Gravar sempre as fitas em SP, pois a qualidade é maior.

Foi sugerido o site BH para comparar câmeras.

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Aula 03 – 16/01

Avaliamos um exemplo de minutagem e entendemos o que é time code (Hora Minuto Segundo Frame, sempre em relação ao início da fita). Cada frame tem um endereço no filme. Quando você começar a gravar de novo, depois de ter assistido parte da fita, deve-se evitar perder o time code, ou seja, posicionar a câmera para recomeçar 3 ou 4 segundos antes do final da gravação anterior (portanto, preveja já a perda de parte da imagem que você estiver gravando). Outra opção é montar uma base, ou seja, gravar a fita inteira sem nada, por exemplo. Obviamente, cada fita deve estar identificada.

A função da minutagem não é apenas registrar a posição de cada take, mas também avaliar a qualidade das imagens gravadas. Uma boa minutagem evita que se fique rodando a fita, o que com o tempo diminui a qualidade da imagem. É possível gravar a fita em HD e capturar as imagens automaticamente pelo Première, mas o time code não fica visível.

Com fita nova, o ideal é descolar a fita, ou seja, ir até o fim e rebobinar até o começo. O primeiro minuto e o último minuto da fita não devem ser utilizados com imagens importantes, pois pode haver perda de material.

Discutimos então os conceitos de edição linear (que já grava de vídeo para vídeo utilizando mesa e cabo analógico, ou seja, sinais, e, por isso, perde qualidade – é importante utilizar cabos e mesas de qualidade – hoje existem mesas novas firewire, ainda em testes) e não-linear (que é hoje a mais utilizada, em computadores com Première e outros softwares, em que se trabalha com dados e não sinais). A ilha de edição indica que essa atividade exige concentração e isolamento, mas hoje um PC normal é uma máquina capaz de editar. Na edição, é preciso algo que faça o Play e o Rec, um monitor profissional e o som, que pode se resumir em uma câmera e um computador. Uma tv (no lugar do monitor profissional) e um vídeo-cassete digital (no lugar da câmera) podem também ajudar. Há uma série de conexões diferentes possíveis para a melhor edição (entre tv, câmera, monitor etc.) Dependendo do tamanho da tv, você não enxerga toda a imagem (a de 14″, p.ex., perde muito).

Para capturar imagem digital, é preciso alto tráfego de informação, então é necessária uma placa firewire, que tem uma entrada parecida com USB. E da câmera para tv, um cabo RCA. O cabo SuperV é melhor do que um cabo RCA. Blindado, melhor ainda.

Um HD tem que ter o mínimo de 7.200 rpm para manter a qualidade de transmissão de dados.

O CODEC é um conversor/desconversor, que possibilita que haja vídeo no computador. A imagem é produzida em NTSC 720 (H) x 480 (V) em 30 F/s. TVs têm ARs (aspect ratio, ou proporção de tela) diferentes, como SD (4:3, que é mais adequada para a Net, mais próxima do tamanho normal em que se mostram vídeos na Net) e Wide Screeen (16:9, que simula a tela de cinema, e só deve ser utilizada se o cliente pedir assim). A gravação precisa ser feita tendo isso em mente. Quando o sinal NTSC é digitalizado ele sofre uma perda de velocidade de transferência entre áudio e vídeo (em 100 s, p.ex., o áudio está atrasado em 3 frames). Em alguns segundos já fica evidente essa diferença, e por isso os softwares de edição compensam (fazem o drop), transformando a velocidade de 29,97/s (isso deve ser verificado nas preferências do software, em qualquer software utilizado para a edição, autoração de DVD, finalização etc.).

A extensão profissional do vídeo tem que ser AVI, que é apropriada para a edição profissional. MPEG2 é extensão de exibição. O Microsoft DV AVI é o CODEC padrão, que devem estar na câmera e no computador. Há também os CODECs profissionais de placas – Matrox (que já vem com Premièr, After Effects etc. de graça) e Canopus, que transformam analógico em digital. No manual das câmeras, deve-se ler o A/V (entrada áudio e vídeo), que tem que ser in/out (entrada e saída).

O FireWire é chamado também de IEEE 1394 e i’Link (nomes diferentes para a mesma porta).

Não dê importância para zoom digital (zoom ótico sim).

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Áudio

a) Equipamentos: microfone (e por conseqüência fone de ouvido), dispositivo de gravação e mesa de som.

Microfone: pode haver problemas na captação e na transmissão.

As câmeras podem ser bons dispositivos de gravação, em estéreo. Se a câmera não tem fone de ouvido, deve-se utilizar um outro dispositivo de gravação, como o MD (mini-disc). Para vídeo trabalha-se em geral com 48 Kz (porque o DVD exige), 16 (ou 12) bit e stereo. Extensão .wav tem melhor qualidade que .mp3. AAC, AC3 etc. são compressões finais para o DVD.

Microfones com cabos têm o problema das conexões. Microfones capacitivos ou de condensador precisam de alimentação elétrica (pilha), e podem além de prejudicar a qualidade do som, se a capacitação for ruim, também queimar a placa de som do dispositivo, e são ideais para prosumers; os dinâmicos não precisam de alimentação elétrica, e são ideais para handycam, apesar de serem os menos fiéis. Há caixas profissionais que impedem a passagem da energia. Entrada mini-jack na câmera significa que funciona com microfone com pilha. O formato físico do microfone não diz quem ele é!

O mais importante é a área de captação. Existem omnidirecionais (não é bom para entrevista), bidirecionais (embutidos nas câmeras, também não é bom para entrevistas e camera-man não pode nem respirar) e direcionais (modelos cardióides – mais indicados, supercardióides e ultradirecionais ou hipercardióides – caros mas os mais eficientes, principalmente para entrevistas).

Image Bank (caro), Digital Juice e Art Beats são exemplos de bancos de vídeo, e um distribuidor no Brasil é o Cool Software.

b) Tipos de som: voz, som ambiente (ou contextual), sonoplastia (ou efeitos sonoros) e trilha sonora.

Narradores para vídeos de 40 minutos (um trabalho de umas 2 horas) variam entre R$ 300,00 até R$ 5.000,00.

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Aula 04 – 17/01

Vamos falar de luz (já falamos um pouco lá atrás)!

Uma câmera lê muito menos cores do que o nosso olhar. Avaliações importantes nas câmeras: IRIS (exposição), Speed Shutter e White Balance (indicação que se dá para a câmera do que é branco).

Um dos melhores tripés que existe no mercado é o Manfrotto (italiano), a Sony tem tripés legais, mas existem nacionais também, como DMS e Matedi. O tripé deve ser comprado de acordo com o peso da câmera. É possível por exemplo comprar a cabeça do tripé melhor e o tripé de uma marca mais simples.

LANC é um controle remoto, que vem com alguns tripés, para controlar zoom e foco. Algumas câmeras (não todas) têm entrada para LANC, e alguns tripés já vêm com LANC.

Steadycam é outro recurso utilizado em filmagem. Há vários outros tipos de recursos e suportes.

O zoom digital funciona como no Photoshop, você aumenta os pixels, dando uma compensação na lente. O zoom ótico não. É importante prever a correção do zoom, pensando no corte na edição. Mexendo na iris da câmera, se você não achar uma abertura ideal entre o branco e o preto, precisa de luz. Aí, é possível travar a íris, para ela não ficar variando. O mesmo deve ser feito com o foco, que deve ser fixado para a maior distância que se deseja alcançar, travando o foco.

Quanto mais fraca a lâmpada, mais amarela é a cor da luz.

O White Balance mexe bastante nas cores.

O vídeo não tem profundidade, como o filme. Usar a luz em cima da câmera achata mais ainda. Então, o ideal é usar a luz na diagonal, por exemplo para o teto (que funciona como rebatedor). Um difusor pode ser colocado na frente da luz, e então ela ser direcionada diretamente. A luz é um elemento essencial na linguagem. A sombra é também importante, ela dá volume, desde que não deforme.

Observamos também as diferenças entre a luz principal, luz secundária e contra-luz (que dá perspectiva, senso de profundidade).

Pontos de fuga são linhas de luz que direcionam o nosso olhar.

Deve-se tomar tanto cuidado no vídeo quanto nas fotos. Um vídeo deve ser encarado como fotos em movimento.

Aproveitamos e demos uma olhadinha nas fotos do Philipe Gerling!

É preciso também pensar nos planos da cena: primeiro plano (segundo plano, terceiro plano…) e fundo (back). Planos abertos servem para localizar uma situação. Muitos pontos de fuga (muitas linhas) às vezes tornam a imagem confusa.

Linha do terço – a linha do horizonte deve ficar onde eu devo dar destaque (no terço de baixo, se quero dar destaque para o que está em cima, ou no terço de cima, se quero dar destaque para o que está abaixo dela). O enquadramento pode deixar um nariz, mais espaço para onde a pessoa está se dirigindo, olhando etc.

***

Planos

Close-up – enquadra a cabeça e os ombros, enfatizando suas expressões.

Super close-up – em geral vem depois da informação de onde ele está.

Detalhe – insert (às vezes é melhor fazer depois da gravação do que dar um zoom no detalhe, quando alguém está mostrando alguma coisa).

Plano Fechado – altura do peito, ainda não dá noção de localização e mostra ainda as expressões.

Plano Médio – até a altura do umbigo mais ou menos, já é possível pensar em segundo plano e ainda tem emoção.

Plano Americano – vem dos filmes de faroeste, o final dele é mais ou menos no final do revólver! É o último plano em que temos ainda noção de expressão.

Plano Geral – já não temos mais noção de emoções.

Plano Conjunto – normalmente é um plano geral, mas existem vários itens que fazem com que a gente crie uma história completa. É um dos mais utilizados em um vídeo.

Câmera Baixa ou Alta – ampliam ou diminuem a figura (o Collor era sempre filmado de baixo para cima).

Agora os movimentos de câmeras. Panorâmica – para os lados (alguns dizem que deve ser feita apenas da esquerda para a direita, sentido da leitura) e para cima/baixo (tilt). É melhor terminar errado do que tentar acertar a pan no meio do processo. O ideal é marcar o início e o fim. Zoom é também um movimento de câmera, que pode ser inclusive manual. Travelling é um movimento sem rotacionar a câmera. Dolly é um encaixe para tripé que tem rodinhas, mas o chão tem que ser impecavelmente liso. Carrinho já é mais complexo e caro, o tripé vai por cima. Falamos também das gruas (os guindastes!), mais caros ainda.

***

Aula 05 – 18/01

Evitar listras nas roupas, e no sol evitar branco e vermelho. Em dias nublados, não há necessidade de utilizar rebatedor.

Extensões finais, conforme a destinação do vídeo:

* DVD (MPEG 2),

* VCD (MPEG 1) – 352×240,

* SVCD (MPEG 2 com baixa bit rate – taxa de transferência) – 480 x 480,

* Mac (MOV),

* Internet (WMV – 320×240, Real, QuickTime/Mov, e ainda você pode trabalhar com diferentes taxas de compressão, em função da banda).

O (DV) AVI (ou Video for Windows) é o input mais comum para edição, mas é bastante pesado. Se o arquivo não estiver em AVI e você precisar editar, converta primeiro para (DV) AVI (Video for Windows). Cada 5 minutos de AVI = 1 G. Transferências de imagens longas para o computador: o ideal é transferir partes da imagem, fracionadas.

Os efeitos para a Internet têm que ser pensados com cuidado, por causa da compressão.

Picture in picture é a combinação de duas cenas na tela.

Em seguida fiz (e cobri por aqui) o curso de Premiere e, em Janeiro de 2009, de After Effects.

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Sons para o Aututor

Ainda não organizei meu “Repositório de Objetos (sonoros)” no meu site (assim que fizer aviso por aqui). Mas aqui vão mais 2 experiências (ainda estou aprendendo a mexer no software, a acertar os sons nas gravações etc.):

All of Me

Exercícios Blues com escala pentatônica

Eu já tinha colocado em outro post um link para o Blue Bossa.

E os tipos de sons que vou postar no site, para que os aututores possam usar:

Risada

Bem-vindo

Bom Dia

Valeu Mano!

Tá ligado, mano?

Sono

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Música Digital em 2007

Em 12/2007, Steve O’Hear publicou o artigo (repleto de links) Digital Music: 2007 year in review no last100, prevendo o que deve acontecer com o mercado de música digital em 2008. Eu já tinha comentado por aqui um artigo dele, publicado no mesmo blog algumas semanas antes, sobre o mesmo tema.

Falando primeiro de Ditching DRM (Digital Rights Management, que garante que músicas baixadas toquem apenas em determinados dispositivos), ele se refere à famosa carta aberta de Steve Jobs, Thoughts on Music, em que se discute a abertura dos padrões digitais de proteção de músicas. Em seguida a EMI anunciou que oferecia todo seu catálogo sem DRM, a Amazon MP3A criou uma loja de música digital com as faixas em MP3 e sem DRM, uma versão da iTunes livre de DRM começou a funcionar, e surgiu então uma seqüência de lojas de DRM-free: 7digital, Limewire, Wal-Mart, Amazon MP3, Microsoft (Zune) e Deutsche Grammaophon. A UMGUniversal Music também experimentou e a Warner anunciou que venderia suas faixas DRM-free pela Amazon, faltando então apenas a Sony BMG entre as grandes (que, na verdade, já fechou um acordo com a Amazon). Entretanto, em serviços de assinatura, o padrão DRM é ainda essencial.

O artigo analisa ainda os serviços e as lojas de Mobile Music, como Pandora mobileThere’s, iriver, eMusic, MusicStation, iTunes WiFi store etc.

Por fim, o artigo analisa a experiência do Radiohead, em que os ouvintes pagam o que desejam pela música baixada, assim como modelos alternativos que ele já tinha analisado no post anterior.

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Mais Mais 2007

No final do ano, Richard MacManus publicou o artigo Top Web Apps & Sites of 2007 no ReadWriteWeb. Já tenho discutido a maioria dessas ferramentas por aqui e por aí, mas aqui vai a lista dele.

RSS Reader: Google Reader (ele lembra também do Bloglines Beta, Newsgator, fav.or.it, Streamy e FeedEachother)

Start Page: Pageflakes e Netvibes

Tech News: Techmeme e Original Signal

Online Music: last.fm (lembra do Grooveshark e Amie Street)

Web Office: Google Docs e Zoho

Project Mgmt: Basecamp

Web Email: Gmail (lembra do Yahoo Mail e do Windows Live Hotmail)

Social News: Digg e StumbleUpon (lembra de vários outros)

Video, Photos: YouTube e Flickr (lembra de outros)

Social Networks / Blogging: Facebook, MyBlogLog, Twitter e Tumblr

Tá aqui o que eu usei para valer em 2007: Blog (é claro), Explorer (mas estou usando cada vez mais o Mozilla), Photoshop, Flash (menos do que eu gostaria), Netvibes (claro que com um monte de coisas dentro), Second Life, AOL mail (agora estou migrando para o gmail), Orkut, MSN, Band-in-a-Box e Audacity (música), lastfm (ainda pouco), YouTube, Office (Word e um pouco de Excel), Google Docs, Aurélio Eletrônico, e o Chronicle Wired Campus e o ReadWriteWeb como fontes.

E aí, o que você use e o que você acrescentaria?

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Ferramentas Alternativas ao Google

Em Dezembro a PC World publicou o artigo Além do Google – Dez aplicações web úteis. As ferramentas do Google são sensacionais e cada vez as utilizo mais, e mais ferramentas, mas é bom testar e conhecer algumas alternativas. Sobre algumas delas já tenho falado por aqui e nas minhas publicações, mas vamos lá.

E-mail

Yahoo Mail, que já tem uma nova versão beta;

Windows Live Hotmail;

Calendários e Listas

Planzo, para compartilhar calendários;

Remember the Milk: para compartilhar tarefas (atrasadas, para hoje ou amanhã);

Criação e Edição de Documentos

Zoho Office, que além das ferramentas de Office oferece soluções CRM para negócios, gerenciador de projetos, ferramenta de conferência via web e ferramenta que faz apuração de votos e aplicações wiki; e tem o Zoho Mail em fase beta;

ThinkFree Office, que dá também 1GB de espaço livre de armazenamento;

Armazenamento de arquivos

Scribd, o Youtube dos documentos, permite fazer uploads de arquivos de Word, PDF, txt, PowerPoint, Excel etc., para uso privado e compartilhamento;

Windows Live SkyDrive, que oferece 500 MB grátis para armazenar dados;

Gráficos

Pixenate, para trabalhar com fotos;

Áudio

MediaMaster, em que você pode fazer upload de arquivos de música e reproduzi-las em qualquer PC, apesar de não ser possível depois baixá-las.

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2 notícias sobre EaD

No final de 2007 foram veiculadas 2 notícias sobre EaD que rodaram o mundo, então você já deve ter lido, mas não poderia deixar de dar o meu pitaco.

1. Governo facilita curso de pós a distância (13/12/07 – Folha)

O MEC diminuiu a exigência para a abertura de cursos de especialização (lato sensu) a distância – as universidades não preciam mais ter um pólo presencial na região em que a pós-graduação é oferecida. Mas a obrigatoriedade dos pólos continua valendo para os cursos de graduação.

Pela matéria da Folha, o Secretário da SEEd, Carlos Bielschowsky, teria afirmado que “quem procura uma especialização já tem autonomia suficiente para poder estudar sozinho”, ou seja, sem a presença física dos tutores.

Na verdade, a educação a distância, mesmo sem pólo, pode contar com um tutor on-line, que, dependendo do desenho do curso, pode ter uma atuação até mais importante do que um tutor presencial.

A matéria (e não o Secretário) continua:

“Em geral, as escolas utilizam a internet para mostrar o quê o aluno deve estudar e também para tirar dúvidas (tutoria).”

EaD on-line, mesmo sem pólo presencial, não significa o aluno estudar sozinho; e tutor não serve apenas para tirar dúvidas. Com o conceito de aututor acho que já tenho discutido isso exaustivamente, por aqui, em minhas palestras e minhas publicações. E discutimos recentemente isso, em detalhes, no curso ABC da EaD no SL. Tirar dúvidas é função de monitor, a função do tutor é animar a inteligência coletiva, para lembrar do Pierre Lèvy.

2. Censo aponta que educação a distância cresceu 571% no Brasil (19/12/07 – Folha)

O Censo da Educação Superior de 2006 do Inep apontou:

a) crescimento de 571% no número de cursos de educação a distância;

b) crescimento de 315% no número de matrículas;

c) crescimento de 2,6% para 4,4% do número de alunos a distância em relação ao universo dos estudantes;

O ABRAED já trabalhava com dados de 2006. De qualquer maneira, é sempre muito perigoso trabalhar com dados assim soltos, sem uma visão mais macro. A EaD está em fase de crescimento (quantitativo, qualitativo precisaria de outro tipo de avaliação), mas muita gente saiu por aí dizendo que estamos no céu sem ter lido o Censo e refletido com calma sobre os números, inclusive em relação aos anos anteriores, e à situação macro do ensino superior no Brasil.

Vamos ver se durante o ano conseguimos discutir essas duas notícias por aqui.

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