ABC da EaD no SL (2007) – Reflexões

Agora que a poeira já baixou um pouco, acho que consigo fazer uma leitura melhor do que aconteceu.

De 01/12/2007 a 20/12/2007 ministrei o curso ABC da EaD no SL, com 8 aulas realizadas no Second Life. Pelo meu conhecimento, foi a primeira experiência no Brasil de um curso com várias aulas no Second Life que não seja metalingüístico, quer dizer, que não ensine simplesmente a mexer no Second Life, como os cursos do SENAC-SP.

Tudo começou com o professor Valente, que com uma aula em 03/05/2007 para alunos e professores na Universidade Anhembi Morumbi desencadeou uma cadeia que começou com o post mais lido deste blog, Second Life & EaD.

Depois disso vieram o workshop no IBC, o Congresso da ABED, o ABC da EaD, os FUPs RJ e SP, o MoodleMoot e o evento de EaD no SENAC-PE. Em tudo, falei sobre o Second Life, com mais ou menos intensidade.

A idéia de um livro já tinha surgido lá atrás, em Maio, e em 01/12/2007 foi lançado o Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias, junto com o I Congresso Second Life na Educação.

Quer dizer, foi tudo muito punk, e no mesmo dia começou o curso ABC da EaD no SL.

A proposta foi feita para a Pearson, que adorou e rapidamente aceitou, mas levou um tempinho até que tudo pudesse ser planejado (o marketing, a logística etc.).

Os objetivos do curso eram 3:

a) Ambientar professores e alunos ao Second Life;

b) Avaliar o potencial pedagógico do Second Life;

c) Discutir Educação a Distância, seguindo o ABC.

Abertas as inscrições, tivemos muito rapidamente um número de inscritos muito superior ao que prevíamos, tanto que logo tivemos que fechar as inscrições, com medo que não conseguíssemos trabalhar adequadamente nas ilhas, que previam um limite de participantes ao redor de 40, para que nada saísse errado.

Abri então uma página, para servir como orientação ao curso, e outra, com tutoriais para o Second Life, que continua sendo atualizada.

Então o curso rolou, em diferentes “lugares”:

0. Ambientação na ilha Vestibular Brasil;

1. FANOR:

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2. De Mattar:

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3. Unisinos:

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4. CHSS – College of Humanities and Social Sciences na Montclair State University:

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5 e 6. Universidade de Aveiro e ICPG:

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7. Cidade do Conhecimento 2.0:

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Eu teria muitas coisas para falar, e vou continuar a falar por um bom tempo do que aconteceu no curso. Sem dúvida foi uma experiência marcante para todos os que participaram da iniciativa.

Muitas pessoas tiveram dificuldades para acessar o Second Life. Como há a necessidade de um processador potente, bastante memória, uma placa de vídeo com driver atualizado, banda larga etc., alguns alunos inscritos não conseguiram nem mesmo entrar no ambiente. Mantive então o blog como ponto de contato assíncrono, fiquei sempre com meu MSN aberto durante as aulas e propus também a realização de chats, logo após as aulas, para aqueles que não conseguissem entrar no ambiente (mas só em 2 aulas o chat chegou a funcionar, depois ninguém mais apareceu).

Além dos problemas de acesso ao Second Life, como o curso caiu no final do ano, época de provas etc., alguns inscritos simplesmente não conseguiram acompanhar por falta de tempo.

Dos inscritos que entraram, muitos tiveram dificuldades técnicas também, mas além dos inscritos oficialmente no curso tivemos a participação ativa de outras pessoas, pois o curso foi aberto a todos. Esta foi uma característica bastante interessante: sem a participação ativa de alguns dos não-inscritos, o curso sem dúvida não teria sido tão rico. Isso me fez reforçar uma certeza que vem me perseguindo há tempos: não há mais sentido pensar em educação em ambientes fechados, nem em cursos fechados. No final, entre 30 e 50 pessoas participaram com freqüência das aulas. O grupo criado para o curso no Second Life chegou a ter 63 membros.

Lamento muito por todos os que não puderam participar, por um ou outro motivo, mas espero encontrá-los novamente para outras experiências.

Creio que atingimos os 3 objetivos do curso: familiarizar os alunos com o Second Life; avaliar seu potencial pedagógico e discutir EaD. Um dos motivos do sucesso da experiência, sem dúvida, foi a qualidade dos participantes, que residiam em diferentes Estados do Brasil. Isso enriqueceu muito o curso.

Utilizei no curso diversos recursos pedagógicos: chat de texto e chat de voz (que podem ocorrer entre todos, entre gupos ou apenas entre duas pessoas), notecards, slides, áudio pré-gravado, objetos diversos etc. Mas não usamos, por exemplo, vídeos ou exercícios no próprio sistema.

No final do curso, pedi para os alunos redigirem um notecard com uma avaliação geral da experiência, e gostaria de resumir por aqui os comentários dos 20 notecards recebidos.

O tema que mais chamou a atenção dos participantes foi a nova função do professor em EaD. Este tema é sem dúvida interessante, mas o interesse deve ter sido ampliado pelo conceito de aututor, com o qual venho trabalhando há algum tempo – ele realmente provoca as pessoas, tanto que prometo um outro post revendo o neologismo logo mais. Muita gente admitiu, no notecard, que não tinha ainda parado para refletir sobre a função do professor em EaD.

Chamaram também bastante a atenção a discussão sobre Direitos Autorais em EaD (“assunto não muito comentado e estudado pela comunidadde brasileira”, como disse a Tete Loire, uma questão que no fundo preocupa a todos), o futuro da EaD e também as novas funções do aluno.

Os pontos positivos destacados na avaliação coincidiram com os objetivos do curso: aprender a utilizar uma nova ferramenta e testar seu potencial pedagógico, troca de experiências e integração entre os participantes, e visitas a lugares diferentes (“fazer turismo”, como disse o Breno Kronfeld).

Podemos separar os principais pontos negativos (que muitos fizeram questão de classificar como sugestões para melhorias) em dois tipos. Primeiro, os problemas técnicos relacionados ao próprio Second Life (configurações, necessidade de banda, lags etc.). Em segundo lugar, a necessidade de mais tempo para ambientação dos participantes à ferramenta. Acabou ocorrendo uma “ambientação simultânea”, como disse o Ikeda Kondor.

Como demorou mais do que o previsto para lançarmos o curso, acabamos tendo pouco tempo para as aulas, inclusive com 3 aulas na última semana, quando o ideal seria 1 aula por semana. Por isso, realmente a ambientação ao Second Life teve que ser realizada simultaneamente às aulas. Eu disponibilizei o tutorial no meu blog e estive à disposição um pouco fora das aulas, mas realmente é necessário um tempo maior para a ambientação, assim nas aulas podemos nos concentrar mais nos temas sendo abordados. Pela pressão do tempo etc., eu preferi evitar muitas regras e orientações, para que a coisa de alguma maneira brotasse espontaneamente, o que no final aconteceu. Mas para o próximo curso, vou pensar em um período maior de ambientação.

Perguntei também aos participantes qual a avaliação que faziam do potencial pedagógico do Second Life e as respostas foram muito interessantes. Em vez de classificá-las, vou então reproduzir algumas:

“[...] a imaginação é o limite…” (Tete Loire)

“Considero o Second Life uma ferramenta muito interessante para realizar aulas, palestras, exposições entre outras. Ele dá uma realidade a aspectos que muitas vezes só conseguiríamos se fossêmos a campo fazer laboratório.” (Nivia Aichi)

“O potencial é fantástico! A união do lúdico, da curiosidade, da interação e do aprendizado é incrível! Aprende-se para muito além da abstração de conteúdos. As dificuldades são desafios de aprendizado e estamos exercitando o aprendizado constantemente, sem ser tedioso, pelo contrário, como algo excitante de aprender!” (GabrielMartins Martinsyde)

“A possibilidade de poder simular o ambiente real, com audio, video, interações diversas com o conteúdo e criar um ambiente de proximidade física entre os participantes é uma grande vantagem do Sl.” (Breno Kronfeld)

“Neste Mundo Virtual podemos minimizar as distâncias e muitas vezes a inibição dos alunos, tendo em vista que cada um constrói o seu avatar, afastando assim a timidez, ajudando no desenvlvimento e na participação do mesmo no processo de aprendizagem.” (Ednax Fall)

“São incríveis as possibilidades do uso do Second Life na área pedagógica. Aqui se pode interagir com pessoas de outros lugares, simultaneamente, ao mesmo tempo, num mesmo lugar…rs…o que não vai contra a lei da física (dois corpos não ocupam o mesmo espaço no mesmo lugar ao mesmo tempo), mas vai contra tudo que havíamos experimentado.” (FerPerl1 Alter)

“Poder interligar mídias diferentes em um único ambiente é bárbaro para a didática. Assim o professor poderá atender diversos tipos de alunos.” (Lucymary Bashly)

“O contato visual através do ambiente virtual pode auxiliar o aluno no aprendizado, pois este pode aprender fazendo, assim como em um simulador de vôo utilizado nos cursos para pilotos de avião.” (Petrus Romano)

“O Second life é sem sombra de dúvida um espaço que nos dá a impressão que mesmo a distância estamos muito próximos e vivendo o mundo real.” (Rozangela Bachem)

“É incrível a imaginação do ser humano. Ainda estou plerplexa com tantos recursos que às vezes fico no descrédito da realidade visível que temos para acessar virtualmente, é magnífica a ferramenta e os recursos a serem desvendados.” (Sonnia Piaggio)

“Há um grande potencial, com certeza. Imagino a web do futuro com a interface gráfica do SL. Aprender através dos recursos 3D, audio, video e etc; é muito mais motivador para o aluno.” (Quintino Kidd)

Com certeza deixei de falar muitas coisas, que completo depois (aqui mesmo ou em outros posts), e conto com a colaboração de quem participou no curso para enriquecer essas reflexões.

Sem dúvida foi uma experiência transformadora para todos nós. Depois do Second Life Best Practices in Education, o blogueiro Ryan Bretag escreveu:

“Existem aquelas raras ocorrências em que, no momento, você pode sentir uma alteração, você pode sentir uma completa mudança. As últimas 24 horas representam esse raro momento em que você literalmente testemunha a mudança ocorrendo na sua frente, e percebe que as coisas nunca mais serão as mesmas deste ponto em diante”

Não vivemos juntos 24 horas, mas quase 24 dias. E aqui vai a lista dos avatares bandeirantes que sentiram a alteração, testemunharam a mudança e perceberam que as coisas nunca mais serão as mesmas deste ponto em diante, que alguma coisa nova na educação e particularmente na EaD está pintando por aí (se estiver faltando alguém me avisem):

Aerdna Beaumont (um exemplo de participação intensa de um não-inscrito no curso, valeu muito Aerdna)

Angela Salmson

Bete Aya (sempre muito animada)

Breno Kronfeld (outra participação intensa de um não-inscrito no curso, valeu muito, Breno)

Brunor Kondor

carmonfer Oh

Catharyna Catteneo

Catherine Flores

Claude Magne

Claudia Morrisey

Clovis Maynard

CMendes Jonson

Cynthia Juran

Dani Outlander (sensacional Dani!)

DaniCherrie Destiny

DaniKuerten Doobie

Diana Wozniak

Ednax Fall

Empreendedor Mighty (que tem um heterônimo virtual)

Erectus Amat (eu)

Eri Chevalier (participação também intensa de um não-inscrito, valeu Eri)

Fada Gustafson (sensacional, maravilhosa, sempre presente, tornou-se minha assistente virtual)

FerPerl1 Alter (valeu também pela participação, Fer)

Frank07 Jonson

GabrielMartins Martinsyde

Hponto Habilis

Ijui Price (o e-heterônimo do empreendedor)

Ikeda Kondor (valeu)

jbanana Carnell (meu vizinho no espaço de Mattar, mencionado por muitos nos comentários, além de uma participação genial, mantém um espaço que todos devem conhecer, realizando experiências pedagógicas muito interessantes com o Second Life)

Johwyson Jenkins (valeu!)

Junior Mabellon

Kacio Aeon

Kenji Toshi

ksatch Aeon

LFernando Teichmann (valeu pela participação, LF)

Lis Checchinato

Lucymary Bashly (um exemplo de quem teve problemas de se conectar mas batalhou muito, acompanhou pelo blog etc.)

LuizSergey Drevnerussky

Malu Yokosuka

maristela Aluveaux

MC Bates

Menne Auer

Montesuma Babenco

Mubarak Spyker

Natalia Harsley

Nivea Boomhauer

Nivia Aichi

Petrus Romano

Quintino Kidd (valeu Quintino, pela participação sempre muito ativa e pela oportunidade dos participantes conhecerem melhor os cursos da WebAula)

robertos Clip

Romanos Babenco

Rozangela Bachem

Sagrav Torres

silvio Levasseur

Snip Hawker

sonnia piaggio

Sura Wiefel

Suzana Hastings

Teo Trefusis

TETE Loire (sempre muito animada, continue por perto!)

Tetis Cazalet

Veroka Avro

vestibular1 Romano (valeu também pela participação)

Vinicius Liotta

Foram todos muito corajosos, guiados espiritualmente por alguma força que mostrava um luz nova, e creio que a ficha só vai cair com o tempo, mas teremos sempre este post para voltar para trás no tempo.

E não poderíamos deixar de mencionar os 3 avatares que nos recepcionaram em nosso turismo pedagógico:

AJ Brooks (no CHSS)

Violet Ladybird (na Unisinos)

Antero Eun (em Aveiro)

Continuamos todos ligados, virtual e espiritualmente!

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20/12 – Aula 07 – ABC da EaD no SL – Resumo

Fiquei devendo há muito tempo este post, então aqui vai.

Nossa última aula do curso ABC da EaD no SL foi na Cidade do Conhecimento 2.0.

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Utilizamos o anfiteatro desenvolvido pela USC.

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Sentimos mais lag do que nas aulas anteriores, inclusive muitas pessoas tiveram problemas para se manter logadas. Pode ser um problema da ilha, pode ser uma instabilidade naquele momento do Second Life, ou até da Net, teriamos que testar mais vezes.

Falamos sobre o futuro da EaD, e na primeira parte da aula dividi a classe em grupos. Como nada tinha sido planejado, tivemos dificuldades até organizar os grupos, estabelecer regras para as discussões etc., mas por si só os grupos se organizaram:

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Aí tivemos as apresentações dos grupos e discussões:

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A Dani já estava preparada para o Natal:

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E a nossa maravilhosa Fada brilhante como sempre:

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No próximo post, farei uma reflexão geral sobre o curso, incluindo os notecards de avaliação entregues pelos alunos.

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2007 – Retrospectiva

Um pouco depois do aniversário de 1 ano do De Mattar, eu fiz uma revisão geral do que de mais importante tinha acontecido neste blog. De lá para cá, o que mudou?

De pouco mais de 30.000 acessos, em 09/2007, pulamos para mais de 53.000 acessos, com a média de acesso diários chegando a 300.

De 158 artigos publicados, chegamos a 233.

O artigo mais acessado continuou a ser o Second Life & EaD, mas foi superado pela página em que fiz a cobertura do Congresso da ABED, realizado em Curitiba em 09/2007. Nas outras posições houve também várias modificações. A página sobre Second Life e Educação pulou para terceiro lugar, e uma página que também cresceu muito em acessos foi a página sobre o livro ABC da EaD.

Os links pularam também de 197 para 324, dei uma breve re-organizada em tudo, mas ainda preciso fazer uma bela faxina!

De 149 diferentes usuários que deixaram suas mensagens, pulamos para 252, mostrando que o blog é Web 2.0: download e upload de informações.

Desde o post sobre o primeiro aniversário do blog, merecem destaque:

a) O histórico da minha última visita ao Rio de Janeiro;

b) A cobertura do FUP-RJ e do FUP-SP;

c) A resenha do livro Educação a Distância: uma visão integrada;

d) O micromanifesto Antes Pato que Gato-Sapato;

e) A cobertura do curso ABC da EaD no SL (que tomou vários posts e páginas, e do qual ainda estou devendo um post sobre a última aula e um fechamento geral), que deve se repetir no primeiro semestre de 2008;

f) A cobertura do evento sobre EaD no SENAC-PE;

g) A página com o tutorial para o Second Life (em contínua construção);

h) A cobertura do MoodleMoot 07;

i) A página sobre o livro Metodologia Científica na Era da Informática, agora na 3. ed.

Feliz 2008 para todos vocês!!

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Reveillon Campos de Jordão

Fiquei alguns dias sem escrever porque acabei passando o reveillon em Campos de Jordão.

Na verdade fiquei em São Bento do Sapucaí, na divisa com Campos de Jordão, no Parque dos Lagos. É um local para passar o dia com a família: restaurante, arvorismo, cavalgadas, passeio de barco a remo (os lagos estavam bem sequinhos) e 3 lagos para pesca (mas não tinha muito peixe):

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Tem também 2 tirolesas:

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O lugar é muito bonito, e aí você sobe…

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encontra os chalés…

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sobe ainda mais…

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e chega na pousada.

No dia 29, almocei no Baden Baden, ponto de referência em Campos de Jordão. Experimentei a gostosa casquinha de truta e algumas cervejas (são 11 opções, e o cardápio vem com indicações de que cerveja deve ser harmonizada com que prato). A cristal acompanhou a casquinha, depois o fondue de carne foi acompanhado pela Premium Bock (que caiu muito bem) e a Red Ale. Uma inclusive de sobremesa, a Stout, que sozinha não cai bem, mas acompanhando um doce é muito boa. Fiquei devendo a Golden, a 1999, a 20 anos, as Celebrations (Inverno e Verão) e a Christmas. A cerveja me pareceu melhor que os chopps.

No dia 30, almocei no restaurante Trincheira, na Pousada do Quilombo, em São Bento de Sapucaí. A vista é maravilhosa e a comida (self-service) muito boa. O suco de framboesa é feito com a fruta que eles cultivam na própria fazenda, simplesmente divino.

Na pousada, há um pequeno museu da Revolução de 32 (as tropas federais invadiram São Paulo pela cidade) e uma lojinha de artesanato, que vende óleos do Baú das Ervas e tecidos tingidos e pintados a mão do Nakawe.

Aí visitei a cidade.

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Provei o sorvete de queijo da Saluê (delicioso) e o de parmesão da Frutas ao Mel.

Parei para conhecer as obras de Ditinho Joana, feitas em jacarandá

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e também os objetos feitos em folhas de bananeira no Espaço Arte no Quilombo:

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No caminho para Campos, pode-se ver a pedra do Baú e passa-se na entrada do Pesca na Montanha.

No dia 31/12, almocei na primeira mini salsicharia do Brasil, o Harry Pisek, a melhor cozinha alemã no Brasil, segundo o Guia Quatro Rodas 2008. O cardápio tem o formato de uma salsicha e eu trouxe um de lembrança. De entrada, experimentei a porção de salsichas Caio (tradicional, pingüim – mistura de carne bovina e suína, branca, emmental, bolo de carne e lingüiça), acompanhadas de molho de abacaxi com pimenta (que é vendido na casa). Todas feitas artesanalmente na casa. O prato (que deu para 5 pessoas) foi o Chucrute Garni Egon Pisek, com eisbein (joelho de porco), kassler, salsichas, chucrute e batatas cozidas, tudo co com deliciosa mostarda da casa, maravilhoso! Tudo acompanhado pelo chopp Erdinger. Para terminar, a apestrudel (torta de maçã), bem quente, com massa fina e bastante canela, fechou com chave de ouro. Parada obrigatória para quem passar perto de Campos. Na saída, você pode comprar as salsichas, mostardas e molhos da casa e bater um papinho com o simpático Harry.

Para fazer os desejos para 2008, uma fogueira!

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E o ano começou com uma paisagem maravilhosa!

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Fiquei devendo bastante coisa: uma passadinha no Grande Hotel Campos de Jordão, do Senac; uma paradinha no Bia Kaffee, o rodízio de massas do Festival della Pasta e o fondue do Ludwig; um chá da tarde em algum lugar; uma visita ao Palácio Boa Vista, à Casa da Xilogravura e ao Horto; uma escalada até a Pedra do Baú; e conhecer a cervejaria Baden Baden.

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Como a Internet está mudando a educação

Ouça uma entrevista de John Seely Brown para Jeffrey R. Young sobre como as redes de computadores – e agora a Web 2.0 – estão radicalmente mudando a educação, um tema que temos discutido muito neste blog.

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Ele discute como tinkering (o ato de consertar, remendar, remixar), o aprendizado informal e o ‘amadorismo’, características da web, são importantes para a educação.

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Blogs, Redes Sociais e MicroBlogs

Eu confesso que até agora não consegui reconhecer a importância do fenômeno do microblogging, nem achar um uso efeito para essas ferramentas em EaD. Mas Alex Iskold publicou em 11/12/2007 o interessante artigo The Evolution of Personal Publishing no ReadWriteWeb, partindo do artigo Social Blogging, de Fred Wilson, que talvez possam me ajudar.

Inicialmente, só quem dominava html podia desenvolver um site. Mas esses sites, de qualquer maneira, eram sempre muito estáticos, seus conteúdos quase nunca mudavam.

Com o surgimento dos blogs isso mudou, pois eles funcionavam como diários, em que o conteúdo mudava e era atualizado constantemente. Além disso, os templates facilitavam o foco no conteúdo do blog.

As redes sociais surgiram em seguida e alcançaram uma audiência muito mais ampla, pois elas são sistemas de publicação em que o conteúdo é produzido automaticamente como conseqüência de interações sociais, embora em geral não as enxerguemos desta maneira, já que elas não enfatizam a perspectiva da publicação. Por isso mesmo, tudo é percebido como simples, como carregar uma foto.

O microblogging teria ocupado justamente um espaço entre a complexidade dos blogs e a simplicidade das redes sociais. As informações no Twitter e no Tumblr são ao mesmo tempo simples como nas redes sociais e organizadas sequencialmente como nos blogs. Além da publicação normal, emprestada dos blogs, essas ferramentas utilizaram a idéia dos sites de redes sociais, permitindo que as pessoas remixem e vejam o conteúdo dos outros.

Fred Wilson rascunhou a seguinte imagem, para demonstrar o espaço ocupado pelo microblogging:

Blogs, Redes e MicroBlogs

Mas já é também possível segmentar esse nicho dos microbloggings. Enquanto o Twitter seria uma mistura de chat e redes sociais, o Tumblr seria a mistura de blogs e redes sociais. O Tumblr simplifica o blog como os blogs simplificaram os sites da web.

Alex Iskold, por sua vez, utilizou a seguinte imagem para representar a diferença entre as duas ferramentas:

Twitter Tumblr

E então, quem me ajuda a aplicar essas ferramentas em projetos de EaD?

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Los Molinos

O restaurante espanhol Los Molinos, fundado em 1982, fica perto do apartamento onde morou durante décadas a minha querida vovó, então fui com ela lá algumas vezes.

Voltei depois de muito tempo. O serviço é muito eficiente, como o das cantinas (só a conta e o cartão demoraram muito).

A pedida da casa é a paella, em diferentes combinações.

Mas desta vez experimentei a lula a dore (normal) e o delicioso peixe com molho de camarão (camarões de verdade, grandes).

Outra marca do restaurante é a Sangria.

Fica na Rua Vasconcelos Drummond, 526, Ipiranga.

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Uma Educação Flexível para os Novos Tempos (SENAC-PE) – Recife & Olinda – 11/2007

Já estava devendo este post faz tempo!!

No dia 27/11 viajei para Recife, para o Encontro do Dia da Educação a Distância, realizado no SENAC-PE, a convite da professora Iracleide.

Na verdade o evento começou simultaneamente em todo o Brasil no próprio dia 27, com a transmissão da conferência “Avaliação do ensino superior a distância”, moderada por João Vianney, da Unisul Virtual, e que contou com a participação de: Carlos Eduardo Bielschowsky – SEED/MEC, Dilvo Ristoff – Inep, Fredric Michael Litto – ABED e Sergio Franco – Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação SESU/MEC.

Fiquei hospedado no hotel Recife Praia, na Av. Boa Viagem na praia da Pina. O hotel fica em um lugar em que não é muito aconselhável andar a pé, é simples mas com quartos amplos, de frente para a praia e tem um café da manhã delicioso.

À noite, fui conhecer o Shopping Paço Alfândega, na entrada do Recife Antigo, que fica ao lado de uma gigantesca Livraria Cultura.

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O imóvel, construído no século XVIII e que funcionou como convento e alfândega, é bonito por fora e por dentro.

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Jantei no simpático Assucar (no shopping), que tem um cardápio de comida típica pernambucana. Experimentei a carne-de-sol (feita na casa com filet mignon) com farofa de jerimum, purê de macaxeira, feijão verde e vinagrete. Na próxima, quero experimentar a pescada-amarela, outro prato-chefe da casa. De sobremesa, exeperimentei o bolo-de-rolo, o rocambole pernambucano.

28/11

O café da manhã no hotel é delicioso. Devorei as tapiocas e os sucos de frutas (como de graviola e cajá). Adorei o bolo de macaxeira, e comi mungunzá e inhame.

O evento foi organizado pelo Senac-PE juntamente com o pólo ABED-PE, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Faculdade do Vale do Ipojuca (Favip), a Faculdade Maurício de Nassau, a Faculdade Marista, a Pearson Education e a Combogó Mix Comunicação.

Antes da minha conferência houve a apresentação de um coral (se alguém puder me informar o nome completo do grupo, agradeço), assistam a uma das músicas:

O título da minha conferência, que abriu o evento, foi: “EAD – uma educação flexível para os novos tempos.”

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Falei sobre o que venho falando nas minhas publicações, aqui no blog e nas minhas palestras este ano: a importância das ferramentas da Web 2.0 e do Second Life para uma EaD mais flexível, para o aluno, para o professor e para a própria instituição.

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Depois da apresentação, houve uma sessão de autógrafos do livro ABC da EaD.

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Aqui, os grandes Willyans e Getúlio:

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O almoço foi no restaurante do SENAC, com muito peixe! O Willyans Coelho, do site RH.com.br, cujo escritório aliás fica colado no SENAC, nos acompanhou para um interessante bate-papo que se estendeu pelo resto do dia.

Das 13h30 às 14h30 houve a palestra: “O fazer pedagógico em ambientes virtuais de aprendizagem”, com Maria Auxiliadora Soares Padilha (UFPE). Ela usou uma expressão interessante para o modelo de educação não-dialógico: o professor é só boca e os alunos são só ouvidos. Criticou também a divisão e fragmentação da realidade no ensino tradicional. Defendeu os autores que trabalham com o paradigma da complexidade, não mais da representação do conhecimento, lembrou do livro A Sala de Aula Interativa, de Marcos Silva (que também tem um site), e definiu o fazer pedagógico como: aprender, ensinar, avaliar e pesquisar. Ela defendeu também que os AVAs (Ambientes Virtuais de Aprendizagem) criam vínculos afetivos mais intensos do que nas aulas presenciais. Lembrou ainda da Pedagogia do Parangolê, de Marcos Silva, que parte da noção de Hélio Oiticica de arte completativa (em vez de contemplativa). Devemos deixar que o aluno completa, participe, faça a sua arte. O professor vai dando as dobras, e o alunos desdobrando. Ela lembrou da importância dos guias para os alunos, com orientações de estudo. Auxiliadora defendeu que com o chat não conseguimos aprofundar conceitos em EaD, do que eu discordo, como quem vem acompanhando este blog já sabe – esta é uma questão que pretendo retomar nos meus próximos posts. Para Auxiliadora, o professor deve ser visto como arquiteto de percursos, estrategista da aprendizagem. Ela lembrou muito bem, em relação aos comentários do tipo “dei uma ótima aula hoje” – o importante não é dar uma boa aula, mas o aluno aprender. A aula não tem que ser interessante para o professor, o que caracteriziar um egocentrismo pedagógico, mas sim para o aluno. Durante a palestra dela me veio um questionamento que tenho feito cada vez mais, depois de ter explorado o Second Life como AVA: será que o Moodle, por exemplo, pode ser chamado de “ambiente”? Também refleti que neste novo paradigma da educação, temos que deixar o aluno produzir o que ele quer produzir, resolver o que ele precisa resolver. No final, ela apresentou um modelo de programa para EaD, que me pareceu foi de encontro à crítica que ela havia feito contra a fragmentação do conhecimento – o programa era muito fragmentado! Eu tenho cada vez me sentido melhor com a idéia de que o mínimo tem que estar pronto em EaD, ou mesmo de que nada tem que estar pronto: nem o programa, nem as avaliações etc. – tudo tem que ser construído junto com o curso. O tema da remuneração do professor on-line também foi abordado em sua palestra, principalmente no caso do professor horista. Foi também lembrado o conceito de “ensino híbrido” defendido pelo professor Moran. Durante a discussão, a professora Iracleide lembrou de que algumas escolas no interior não têm nem energia elétrica!

Em seguida, uma mesa-redonda: “Perspectiva da EAD nas Políticas de Educação”, com Luciana de Lima Lemos (FAVIP), Olga Miranda Lin (Maurício de Nassau) e Angélica Martins (Marista), moderada pelo professor Ivanildo Alves Lopes (Senac/PE).

A animada Luciana falou sobre a EaD no agreste pernambucano. A FAVIP, de Caruaru, que tem cerca de 3.000 alunos presenciais, já tem ao redor de 300 alunos de EaD, em convênio com a Uniderp. Ela apresentou dados interessantes: os alunos que optam pela EaD possuem menor faixa salarial que os alunos presenciais, 91% não conhecem a educação a distância, 68% não têm acesso à Internet e 54% não têm computador. O curso, portanto, é movido pelos encontros nos pólos, além dos momentos em que os alunos estudam por conta própria, ou em grupos. Ela lembrou da importância de reter os alunos de EaD, combatendo a evasão.

Olga refletiu sobre o conceito de construtivismo conceitual. Os professores devem ser o veículo de ensino e aprendizagem, não apenas o conteúdo. Ela chamou também a atenção para os Instrumentos de Avaliação para EAD, que servirão de base para o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os intrumentos de avaliação serão utilizados pelo INEP para o credenciamento de instituições para oferta de EAD, credenciamento de pólos de apoio presencial e autorização de cursos na modalidade a distância. Ela ressaltou que as instituições que desejem requisitar o credenciamento para a oferta de cursos por EaD devem já ofertar os 20% de disciplinas a distância nos cursos presenciais.

Por fim, Angélica, que participou do Projeto Virtus, falou sobre as relações de poder entre professores e alunos, seu tema de mestrado (espera-se muito dos professores). Refletiu ainda sobre o dinheiro gasto em capacitação de professores e sobre os cenários favoráveis à EaD no país e no mundo. Lembrou que na plataforma Virtus o professor não tinha controle se o aluno faria ou não as atividades, então que ela utilizou a plataforma da Positivo. Sua apresentação de slides foi interessante, pois algumas figuras vão se apagando enquanto as setas anunciam as novas que aparecem, além do fundo branco e o texto preto, que ficou ótimo. Lembrou ainda que a instituição deve orientar o professor, que por sua vez deve ter autonomia. Lembrou ainda da importância das soluções semipresenciais e que os alunos preferem as aulas aos sábados. Sua palestra demonstrou preocupação em conciliar o treinamento de professores, as demandas dos alunos e a qualidade do ensino.

Ivanildo fechou com uma reflexão sobre todas as palestras, a complexidade das avaliações em EaD e principalmente a necessidade de participarmos da definição das políticas públicas para a educação.

A “janta” foi no Bar Biruta (pé-na-areia), onde comi um camarão muito gostoso, com queijo e mel.

Em seguida curti um passeio de catamarã, em que dá para enxergar a Veneza brasileira de dentro de seus rios:

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29/11

Outro café da manhã delicioso!

O evento continuou:

9h às 12h – Fórum Virtual: Aprendizagem Colaborativa – qual o novo papel de aluno e professor?;

13h às 17h – Oficina 1: Conhecendo o AVA, com Ivanildo Alves Lopes (Senac/PE);

13h às 17h – Oficina 2: Edição de Vídeo Digital, com Júlio César (Combogó Mix Comunicação).

Eu passeei um pouco, primeiro por Olinda.

Aqui duas vistas de Recife de Olinda:

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Começamos pela Catedral da Sé:

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Há muitas barracas e lojinhas de artesanato no Alto da Sé. A Igreja da Misericórdia só abre em horários especiais, então ficou para a próxima. Paramos numa Igreja logo depois, mas bobeei e não me lembro do nome!

Visitamos também o Museu de Arte Sacra de Pernambuco, que tem imagens e pinturas sacras hispano-americanas, dos séculos XVI a XX. Um lindo passeio.

Mais abaixo, o Convento de São Francisco, de 1577, é impressionante. No pátio interno (claustro) há uma galeria de arcos, com painéis de azulejos portugueses que retratam a vida e a morte de São Francisco.

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Aqui, uma vista do pátio do interior da Capela N. S. de Sant’Ana.

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Há outras capelas no Convento, inclusive duas que se conectam sem separação, além da sacristia (aqui uma vista de uma das janelas da sacristia):

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O forro da sacristia tem mosaico de pinturas sacras:

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Depois passamos de carro pela rua do Amparo e a Igreja N. S. Amparo, e ainda paramos na Basília de São Bento, que tem um bonito altar folheado a ouro.

Já de volta a Recife, demos uma paradinha na Pearson, com o José Marcos, nosso incansável guia:

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Comemos muito bem no Restaurante da Mira (o grande Getúlio estava com a gente, no passeio todo, enriquecendo a apreciação das obras de arte com seu profundo conhecimento), servidos pelo “inclonável” Edmilson, filho da Dona Mira:

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Experimentamos o cabrito assado (que simplesmente devorei) e a galinha cabidela. De sobremesa, queijo coalho com mel de engenho.

Aí paramos no Instituto Ricardo Brennand, impressionante coleção de obras de arte. A longa e linda alameda de palmeiras imperiais desemboca em um parque de esculturas. Logo na entrada, um Pensador do Rodin (trabalhado aqui no Photoshop):

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Há uma pinacoteca, um auditório e uma biblioteca (em construção), e belos jardins.

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Um laguinho também faz a festa dos patinhos:

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Um lindo castelo abriga o impressionante Museu das Armas:

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Aqui, uma das inúmeras coleções:

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Não teve jantar, estava esgotado!

30/11

Outro café da manhã delicioso no hotel.

E uma última parada, na Oficina de Cerâmica Francisco Brennand, também impressionante:

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O multi-artista transformou a antiga olaria da família em ateliê e museu.

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Ao ar livre, ele exibe suas esculturas, acompanhadas de citações literárias.

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Também nas áreas internas, estão expostas não apenas suas esculturas, mas desenhos, pinturas etc.

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Um jardim planejado por Burle Marx complementa o incrível museu de um incrível artista (aqui uma vista da porta de entrada para o jardim):

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A quantidade e variedade da produção de Francisco Brennand é impressionante, capaz de nos fazer refletir sobre a arte, a produção artística e a nossa capacidade de trabalho.

Para terminar o tour, umas vistas das esculturas pelas inúmeras “janelas” do museu:

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Em Olinda, fiquei devendo: as Igrejas da Misericórdia e N. S. do Amparo, e beber o Pau-do-Índio.

Em Recife, passear a pé pelo Recife Antigo e experimentar um maltado; Capela Dourada (a Capela Sistina do Recife); várias igrejas; a Fundação Gilberto Freyre; um passeio pelas praias; e curtir mais a vida noturna da cidade.

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Habilidades para Desenvolvedores Web

Stephen Ward escreveu um interessante artigo no início de Dezembro, The 10 Most Marketable Web Development Skills, a convite do Read Write Web, apontando 10 habilidades para o posicionamento no mercado do desenvolvedor Web.

No artigo, Ward define cada uma das habilidades, explica por que elas são importantes e indica fontes para seu aprendizado:

1. ASP (desenvolvida pela Microsoft) & VBScript

2. C# or VB.Net (parte da iniciativa .Net)

3. Flash & ActionScript

4. Java

5. JavaScript & AJAX

6. Perl (utilizada por muitas aplicações do Google)

7. PHP

8. Python

9. Ruby (linguagem de programação de código aberto) & Ruby on Rails

10. Structured Query Language (SQL)

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Open Social

Neste final de ano o Google lançou o Open Social, um conjunto de APIs para integrar redes sociais.

Assista ao vídeo:

Parece ser um contra-ataque a um projeto similar do Facebook.

Algo para a gente acompanhar em 2008.

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