moodlemoot 07

Sexta e sábado, 19 e 20 de Outubro, participei do MoodleMoot07 e criei uma página para a cobertura.

São várias palestras, slides, links etc., passe por lá para dar uma olhadinha!!

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Publicado em Administração, Computação, EaD, Educação | 3 comentários

Personal learning environments – the future of eLearning?

PONTYDYSGU, Graham Attwell. Personal learning environments – the future of eLearning? eLearning Papers. Vol 2, n. 1, Jan. 2007. Resenha de João Mattar.

A indicação partiu do Emílio e valeu muito. Não fiz uma resenha clássica, seguindo todos os pontos abordados pelo artigo, mas um resumo das idéias que mais me interessavam e que me pareciam mais novas, sem respeitar a ordem em que elas aparecem no texto, acrescentadas de alguns comentários ou complementos meus.

Os softwares educacionais sempre ampliam ou restringem algumas abordagens pedagógicas para o aprendizado, ou seja, não existe um software pedagogicamente neutro. Mas o aprendizado do futuro vai ocorrer em diferentes contextos e situações, inclusive informais, e não será oferecido por um provedor único. Nesse sentido, é provável que em alguns anos não precisemos mais dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, pois estaria surgindo uma nova abordagem para a utilização de tecnologias no aprendizado: os PLEs – Personal Learning Environments, ou APEs – Ambientes Pessoais de Aprendizagem. O PLE não é um aplicativo, mas antes uma nova abordagem para o uso de novas tecnologias para o aprendizado.

A Web 2.0 e os softwares sociais estão baseados na idéia de ‘pequenas partes, fragilmente conectadas’, usando padrões comumente reconhecidos e serviços web para ligar as idéias, o conhecimento e os artefatos. Esses softwares oferecem a oportunidade de diminuir a divisão entre produtores e consumidores. Os próprios consumidores tornam-se produtores, através da criação e do compartilhamento. Um dos resultados disso é o potencial para uma nova ecologia do conteúdo livre, com livros, materiais de aprendizado e multimídia abertos, pelo fato de os próprios aprendizes se tornarem produtores de material de aprendizado.

A idéia do PLE está também baseada na capacidade de agregar diferentes serviços, como (exemplos para quem usa Mac):

* Processador de texto, como o Nisus Writer Express

* Clientes de email para comunicação, como o Mac Mail

* Agendas para administrar o trabalho e compartilhá-lo com os outros, como o iCal conectado a um website

* Audio para produzir podcasts, como o Garage Band

* Editor de vídeo produzir apresentações multimídias, como o iMovie

* Clientes de weblog client para vários blogs para os quais você contribui, como o Ecto

* Sistemas de Administração de Conteúdo para criar websites, como o Jumbla

* Weblogs pessoais, como o Knotes

* Programas de edição de fotos, como o iPhoto (e plug in para carregar para o Flickr)

* Seviços de compartilhamento de fotos, como o Flickr

* web Browser, como o Firefox

* Serviços de compartilhamentos de favoritos, como o Delicious

* Publicação de podcast, como o Jumbla plug in

* Software de apresentação, como o Keynote

* Leitor de notícias, como o Net Newsreader

* Mensagens instantâneas e VOIP, como o Skype

* Sistemas de busca, como o Spotlight e o Google

* Cliente FTP para compartilhar arquivos multimídia, como o FileChute

Este seria um PLE poderoso, utilizado pelo autor do artigo, mas todos esses softwares demoram para set up, configurar e manter. No momento, talvez ele esteja além do capacidade do aprendiz ou professor comum. Entretanto, estamos assistindo ao desenvolvimento de aplicativos que fornecem estrutura e ferramentas para facilitar o uso e a agregação de serviços distintos, como os mashups. Eu, por exemplo, tenho usado intensamente o Netvibes.

Assim, os PLEs devem se tornar centrais para o aprendizado no futuro. Esta não é exatamente uma questão técnica, mas principalmente educacional, apesar de que as mudanças nas tecnologias são os principais motores da mudança pedagógica.

Os PLEs trazem à tona o papel dos indivíduos na organização do seu aprendizado. PLEs fornecem mais independência para os aprendizes, que aprendem como assumir responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. Eles oferecem aos aprendizes seu próprio espaço, sob seu próprio controle, para desenvolver e compartilhar suas idéias. Um PLE permite, assim, que um aprendiz configure e desenvolva um ambiente de aprendizado para servir e possibilitar seu próprio estilo de aprendizagem.

Os PLEs tendem também a reunir todo tipo de aprendizado, incluindo o aprendizado informal, o aprendizado no trabalho, o aprendizado em casa, o aprendizado guiado pela solução de problemas e o aprendizado motivado por interesses pessoais, assim como o aprendizado gerado pelo engajamento com programas de educação formais.

A fusão da comunicação baseada no computador com as ferramentas do trabalho oferece a oportunidade de desenvolver ambientes de aprendizado simultaneamente ao desenvolvimento de processos de produção e negócios através dessas interfaces. Ou seja, os PLEs possibilitam moldar o processo de trabalho através da aplicação do conhecimento ocupacional, enquanto, ao mesmo tempo, o processo de aprendizado é moldado através dos processos de trabalho.

Um PLE é, portanto, um conjunto de todas as ferramentas que utilizamos em nossa vida diária para o aprendizado. É um ambiente virtual, não apenas no sentido de que ele é baseado na Internet, mas também de que é potencial, o conjunto das infinitas combinações possíveis de todas as ferramentas disponíveis na Web 2.0, e inclusive mutável a todo instante – pode haver um PLE para disciplinas diferentes, para atividades diferentes etc.

As instituições, inicialmente, tentaram controlar o aprendizado baseado na Internet através de Sistemas de LMSs e AVAs. Mas, aos poucos, estamos começando a reconhecer que não podemos simplesmente reproduzir formas prévias de aprendizado – a sala ou a universidade – incorporadas no software. Tais ambientes podem se tornar lugares muito estéreis, e é claro que os jovens reconhecem isso. Cursos baseados em bulletin boards podem ser muito solitários. Aos poucos estamos descobrindo – ou, antes, os aprendizes estão descobrindo – novos usos da tecnologia para o aprendizado.

A reação dos sistemas educacionais é, obviamente, controlar e banir essas tecnologias. O professor Valente viveu na pele esse problema, quando foi proibido de usar o Tubarão em suas aulas online, pois tinha que usar o sistema oficial da instituição, o Blackboard, que permitia o controle. Banir e controlar. Eu também vivi o mesmo problema, quando fui proibido de transformar algumas aulas presenciais em semipresenciais, pois também fugiriam do controle do departamento de EaD, fugiriam do padrão.

Ambientes Pessoais de Aprendizado têm potencial para trazer esses mundos diferentes e inter-relacionados da vida para o aprendizado da escola e do ensino superior. O desenvolvimento do aprendizado e o desenvolvimento do conhecimento eram vistos como pertencentes a domínios diferentes. O desafio, agora, é como espirais do conhecimento podem levar ao desenvolvimento e à externalização do conhecimento novo.

Há, entretanto, várias questões não resolvidas, como quem fornece os serviços tecnológicos, a segurança de dados e, é claro, a segurança pessoal dos estudantes.

Resta ainda a pergunta: que papéis os professores e as instituições desempenharão se os próprios aprendizes passarem a desenvolver e controlar seu próprio ambiente online de aprendizagem?

Os PLEs podem fornecer ambientes de aprendizagem mais holísticos, aproximando fontes e contextos para o aprendizado que, até agora, estiveram separadas. Podem também criar uma ponte entre os jardins emparedados das instituições educacionais e o mundo exterior.

O desenvolvimento e o suporte para os PLEs gerarão uma mudança radical, não apenas em como usamos a tecnologia educacional, mas na organização e no ethos da educação. O argumento para o uso de PLEs, portanto, não é meramente técnico, mas antes filosófico, ético e pedagógico.

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Violão Jazz

Tenho me divertido tocando jazz com violão, aqui vai um exemplo:

Blue Bossa

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Impacto Japan

A simpática e atenciosa Noemi Vieira me entrevistou para a revista Impacto Japan, edição 12, sobre EaD.

Sou eu mesmo, a foto comprova, apesar de ter saído Jorge Mattar.

Dá para ler tudo on-line, mas a entrevista está também reproduzida abaixo.

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Who’s Who in the World 25th Silver Anniversary Edition 2008

Eu saí mais uma vez na publicação da Marquis Who’sWho, desta vez no Who’s Who in the World 25th Silver Anniversary Edition 2008.

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É uma lista internacional, com as respectivas biografias, que inclui políticos, religiosos, líderes humanitários, executivos, profissionais liberais de destaque, cientistas, engenheiros, filósofos, cientistas sociais, professores, pesquisadores, escritores, músicos, artistas, atores e artistas em geral etc.

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Web 2.0 Summit

Começa hoje em San Francisco (que me dá saudades de Stanford!) o Web 2.0 Summit, organizado por Tim O´Reilly e John Battelle, que cunharam na primeira edição do evento, em 2004, o termo Web 2.0.

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No ano que vem quero transmitir de lá!

Através do Twitter, uma ferramenta que precisamos explorar mais por aqui (tenho um profile por lá), é possível acompanhar ao vivo o evento.

É preciso clicar no botão “Follow”, bem abaixo do nome do site em seu perfil no Twitter.

*

Agora que terminou, é possível assistir os vídeos das apresentações.

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Modes of interaction in distance education

ANDERSON, Terry. Modes of interaction in distance education: recent developments and research questions. In: MOORE, Michael Grahame; ANDERSON, William G. (Ed.). Handbook of distance education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2003. p. 129-144.

Resenha por João Mattar.

Um artigo muito interessante, como quase todos os artigos do Handook of Distance Education. Criei uma categoria para o Handbook, pois pretendo resenhar mais alguns artigos por aqui. Já saiu uma nova edição do livro, que segundo o Michael Moore possui novos artigos e revisão dos anteriores, mas ainda não tenho, então vou usando a edição mais antiga.

O artigo é uma ampliação de uma reflexão anterior, proposta por Michael Moore num artigo publicado no importante American Journal of Distance Education em 1989, “Three types of interaction”. Aqui, Anderson inclui mais 3 tipos de interação: professor-professor, professor-conteúdo e conteúdo-conteúdo.

Interação é um conceito complexo em educação. Tradicionalmente, incluía o diálogo entre alunos e professores em sala de aula, mas com a EaD foi expandido para discussões síncronas (áudio e vídeo-conferências) e assíncronas, além das respostas de programas (computador e televisão, por exemplo).

Anderson inicialmente faz uma revisão das definições de interação utilizadas em EaD, que incluem interações entre seres humanos mas também com máquinas. Em seguida, define os três pilares pelos quais abordará a questão: alunos, professores e conteúdo. E explica ainda que não considerará como tipos de interação distintos: (a) a aquisição de habilidades de comunicação e técnicas, apesar de sua importância, nem (b) a interação vicária, em que o aluno processa ativamente os dois lados de uma interação direta entre dois alunos ou entre um aluno e o professor, pois elas seriam apenas variações dos modelos de interação que ele discutirá. Ele ainda destaca que seu modelo é simplificado pois exclui interações com a família, o trabalho e as comunidades, que também influenciam diretamente o aprendizado.

Vejamos então os modelos de interação que Anderson avalia:

1. Aluno-Professor
A interação com o professor fornece motivação e feedback aos alunos. O custo desse tipo de interação cresce proporcionalmente em relação ao número de alunos, então o papel do design instrucional é essencial no planejamento dessas atividades, assim como no treinamento dos professores.

2. Aluno-Aluno
A interação aluno-aluno caracteriza o que se denomina aprendizado colaborativo e cooperativo, que envolve o aspecto social da educação. Ela gera motivação e atenção por parte dos alunos, enquanto aguardam o feedback dos colegas; gera também a criação contínua de novas categorias, abertura a novas informações e uma consciência implícita de múltiplas perspectivas. Desenvolve também a capacidade para trabalhar em equipe.

3. Aluno-Conteúdo
Com as tecnologias modernas e particularmente a Internet, pode-se desenvolver conteúdo em diversas formas: som, texto, imagens, vídeo e realidade virtual. Pode-se também avaliar a interação dos alunos com o conteúdo em função da mídia e da tecnologia utilizadas. Muitos autores acreditam no potencial dos repositórios de objetos de aprendizado para a educação a distância. O aluno pode hoje inclusive customizar o conteúdo com o qual deseja interagir e contribuir para o aperfeiçoamento do material utilizado em cursos.

4. Professor-Conteúdo
O desenvolvimento e a aplicação de conteúdo por parte do professor tem se tornado um elemento essencial em EaD. Objetos de aprendizagem devem ser desenvolvidos por professores, que devem desempenhar um papel primordial no design instrucional dos cursos. Nesse sentido, há uma citação que já adotei para suportar o conceito do aututor:

“O papel da interação professor-conteúdo é focada no processo de design instrucional. Professores e desenvolvedores criam e re-propõem resultados de pesquisas e outras informações relacionadas à disciplina no processo de criação de conteúdo. Ferramentas mais simples para a criação de conteúdo, de simples pacotes para apresentações e ilustrações até ambientes de autoria complexos, permitem que os professores criem mais diretamente conteúdo do que em épocas anteriores, quando os designers gráficos e os programadores desempenhavam boa parte desse trabalho. Embora muitos tenham defendido a superioridade pedagógica e administrativa do conteúdo produzido por equipes de especialistas em oposição aos ‘Lone Rangers’ (‘Soldados Solitários’), a recente explosão de conteúdos basicamente criados por instrutores, produzidos com a ajuda de sistemas de autoria e ensino como WebCT e Blackboard, ilustram que os professores podem (sozinhos ou com um mínimo de apoio) produzir conteúdo eficiente e aceitável. Uma das vantagens geralmente ignoradas em relação a esse conteúdo ‘desenvolvido em casa’ é que ele permite aos instrutores atualizar e comentar continuamente o conteúdo durante o curso. Em outras palavras, o processo de design instrucional pode continuar durante a seqüência da aprendizagem, ao invés de terminar antes que ocorra a interação aluno-conteúdo, como é exigido nas várias formas de instrução ‘enlatada’.” (p. 137-138).

A tendência é que os sistemas para produção de conteúdo tornem-se cada vez mais amigáveis, diminuindo o tempo e o esforço do trabalho dos professores.

5. Professor-Professor
Redes têm possibilitado oportunidades sem precedentes para a interação entre professores, que encontram nos colegas fonte de assistência e insights pedagógicos, constituindo assim comunidades virtuais.

6. Conteúdo-Conteúdo
Alguns programas são hoje semi-autônomos, proativos e adaptativos, utilizando recursos de inteligência artificial. Esses aplicativos podem recuperar informações, operar outros programas, tomar decisões e monitorar recursos na rede. Como exemplo, um programa pode atualizar as referências sobre determinado tema. No futuro, professores criarão e usarão recursos de aprendizagem que se atualizam continuamente através de sua interação com agentes inteligentes.

Esses tipos de interação podem ocorrer síncrona e assincronamente, e através de diversos gêneros de comunicação. A combinação planejada entre essas diferentes formas de interação pode gerar resultados muito ricos para a EaD.

Podemos ainda lembrar da interação com equipes de suporte em EaD, que Anderson não aborda em seu artigo, e principalmente da interação do aluno, professor e conteúdo com o ambiente de aprendizagem utilizado, sobre o que andei conversando nestes dias com o professor Valente. Ou seja, é possível ampliar ainda mais o modelo de interação de Anderson.

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bFree

O bFree – Blackboard™ Course Content Extractor é um aplicativo gratuito desenvolvido pela University of North Carolina at Chapel Hill, que agora extrai de cursos do Blackboard: avisos, discussões de fóruns, arquivos e anexos, assim uploads em Digital Drop Box e File Exchange de grupos, além de entradas wiki e anexos, informações sobre professores e anexos, e páginas na área de conteúdo, incluindo pastas, descrições, links e arquivos anexos de todo tipo.

Entretanto, ainda não consegue extrair Exercícios, Boletim, Pesquisas, Assignments e Pools.

O aplicativo cria rapidamente um site independente para um curso, que imita a estrutura original do curso no Blackboard e que pode ser disponibilizado em um servidor ou em CD, ou mesmo carregado no Sakai.

Ele é licenciado pelo Creative Commons.

Alguém já testou?

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Novatec

Hoje conheci (fisicamente) a editora Novatec.

Eles já publicaram 2 livros em português sobre o Second Life:

Second Life: Guia de Viagem

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e

Second Life para Empreendedores

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Este tem até um vídeo:

Eu e o professor Valente batemos um agradável papo com o editor, o Rubens, e conhecemos o resto do pessoal que trabalha na editora. Uma opção interessante – não é tudo terceirizado, como ocorre mesmo em editoras grandes.

Há muitos livros interessantes no catálogo deles, dêem uma olhada, vale a pena.

Aliás, logo mais tem novidade das boas, que anunciarei por aqui!!

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Processador de Textos

O Read/Write Web está fazendo desde o final de agosto uma pesquisa (que continua aberta) para saber qual ferramenta seus leitores utilizam mais como processador de textos.

O resultado mostra vantagem impressionante do Word, com quase 50% dos votos. O Open Office vem em segundo com 17% e o Google Docs com 11%. O Zoho (5%) e o Think Free (4%) vêm em outra faixa, e o resto são outros.

O resultado mostra que ainda estamos acostumados a utilizar processadores de textos nos nossos PCs (como o Word e o Open Office), apesar do crescimento dos processadores baseados na Web, como o Google Docs, o Zoho e o Think Free.

O que você usa?

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