Otelo

Otelo é uma das obras clássicas da literatura universal.

Aqui é possível ler uma versão em português para ebook, e aqui em inglês, do Projeto Gutenberg.

Veja aqui uma rápida sinopse, análise e discussão dos principais personagens e temas da peça:

Este é um documentário (legendado em português) da BBC sobre a peça:

Em 1972, o Estudio 1 produziu uma versão para TV (em espanhol), adaptada por Antonio Gala e dirigida por Gustavo Pérez Puig, com Alfredo Alcón como Otelo:

Esta é a versão clássica e branco-e-preta dirigida por Orson Welles (que é o Otelo), filmada entre 1948 e 1952, que ganhou o Palma de Ouro em 1952 no Festival de Cannes:

Esta é a versão para cinema de 1995 (legendada em português), dirigida por Oliver Parker, com Laurence Fishburne como Otelo e Kenneth Branagh como Iago:

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Doutorados Online

Uma lista (em atualização constante) de doutorados online de educação, educação a distância e tecnologia educacional.

Doctor of Education in Educational Technology (Ed.D.) – Boise State University

Doctor of Education in Distance Education – Athabasca University

Doctor of Education – Higher Education – University of Liverpool

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FAQs Inovação em Tecnologias Educacionais

Perguntas frequentes sobre o curso de pós-graduação online Inovação em Tecnologias Educacionais.

Como faço a matrícula no curso?
Aqui!

Quando começa a primeira turma do curso?
A primeira turma do curso de Pós-Graduação Online Inovação em Tecnologias Educacionais começará em Outubro de 2013. As inscrições para essa turma estão abertas até o final de Setembro de 2013.

O curso será online?
As atividades do curso serão todas online, com exceção de 2 (dois) encontros presenciais, reservados para avaliação e defesa do seu eportfólio.

Quando e onde ocorrerão os encontros presenciais?
Os encontros presenciais ocorrerão ao final de cada semestre, em um sábado, em São Paulo.

Qual é a duração do curso?
O curso tem a duração de 12 (doze) meses.

Quais são os pré-requisitos para participar do curso?
Você deve ter noções básicas do uso de computador e da Internet.
Não são necessários conhecimentos prévios sobre Tecnologia Educacional nem Educação a Distância.

Quais são as disciplinas do curso?
O curso tem 10 (dez) disciplinas:
* Fundamentos da Tecnologia Educacional e Educação a Distância
* Design Educacional
* Tutoria e Docência On-Line
* Gestão em Tecnologia Educacional e Educação a Distância
* Avaliação
* Redes Sociais em Educação
* Games, Simulações e Mundos Virtuais em Educação
* Mobile Learning
* Tendências em Tecnologia Educacional e Educação a Distância
* ePortfólio

Quem são os professores do curso?
Os professores do curso são especialistas renomados em tecnologia educacional e educação a distância:
* Andrea Filatro – Doutora em Educação (USP)
* Cristiana Mattos Assumpção — Doutora em Instructional Design and Media (Columbia University)
* Eliane Schlemmer — Doutora em Informática na Educação (UFRGS)
* João Mattar – Pós-Doutorado Interdisciplinar (Stanford University)
* Jose Erigleidson — Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUC-SP)
* Luciana Santos — Mestre em Gerontologia (PUC-SP)
* Patrícia Passos — Mestre em Educação (PUC-SP)
* Paulo Simões — Mestre em Pedagogia do E-learning (Universidade Aberta – Portugal)
* Robson Santos da Silva — Mestre em Educação (Universidade Federal do Amazonas)
* Susane Garrido — Doutora em Informática na Educação (UFRGS)
* Wanderlucy Czeszak – Doutora em Educação e Tecnologias (USP)

Os professores serão conteudistas ou tutores?
Os professores do curso não serão meros conteudistas. Eles poderão produzir conteúdos para as disciplinas, mas utilizarão também conteúdos já existentes (como livros, artigos, dissertações e teses, trabalhos apresentados em congressos, sites, vídeos, aulas gravadas etc.). Sua função principal será propor e avaliar atividades e interagir com você, durante as disciplinas.
Os professores tampouco serão meros tutores para tirar dúvidas. Caso seja necessário, os professores terão assistentes, mas o curso não é autoinstrucional, ou seja, não está organizado para você estudar sozinho. Ao contrário, você interagirá e colaborará intensamente com seus professores e colegas de turma.

Quem é o coordenador do curso?
O coordenador do curso é o professor João Mattar, que tem Especialização em Ensino e Aprendizagem em Educação Superior (Laureate International Universities), Mestrado em Tecnologia Educacional (Boise State University) e Pós-Doutorado (Stanford University). João Mattar é autor de diversos livros na área, dentre os quais: Metodologia Científica na Era da Informática (Saraiva), ABC da EaD: a educação a distância hoje (Pearson), Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias (Novatec), Games em Educação: como os nativos digitais aprendem (Pearson), Guia de Educação a Distância (Cengage Learning), Tutoria e Interação em Educação a Distância (Cengage Learning) e Web 2.0 e Redes Sociais na Educação (Artesanato Educacional).

Qual é o objetivo do curso?
O objetivo do curso é capacitar você a implementar e coordenar projetos educacionais inovadores que utilizem tecnologia, incluindo Educação a Distância.

Qual é o público-alvo do curso?
O curso é voltado a pedagogos (ou graduados em outras áreas das ciências humanas), professores e coordenadores que desejem compreender melhor e praticar o uso de tecnologias; graduados em Tecnologia (ou áreas afins) que desejem compreender melhor seus usos pedagógicos; todos os interessados no uso de tecnologias em educação e em educação a distância; e interessados em inovação nessas áreas.

Quanto tempo devo me dedicar para acompanhar o curso?
Pressupomos que você se dedique em média 10 (dez) horas semanais para acompanhar o curso, mas isso variará em função do seu interesse e da sua disponibilidade em cada semana.

Como serão as atividades do curso?
Serão propostas atividades semanais online colaborativas, envolvendo leituras, debates e desenvolvimento de artefatos e projetos.
As atividades serão primordialmente assíncronas, ou seja, você poderá realizá-las nos dias e horários que desejar, mas poderão também ser organizadas atividades síncronas (em que os professores e alunos se reunirão virtualmente no mesmo dia e horário), em função do interesse e da disponibilidade da turma.

Como será a avaliação do curso?
As avaliações serão realizadas em cada disciplina por conceitos (Aprovado ou Reprovado).
Para ser aprovado no curso, o aluno deverá também apresentar e defender seu eportfólio, que será avaliado por uma banca.

Este curso de Pós-Graduação Lato Sensu é reconhecido pelo MEC?
Sim. A Universidade Anhembi Morumbi é credenciada junto ao MEC para a oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na modalidade a distância.

Qual a plataforma virtual que é utilizada neste Curso?
O Blackboard será utilizado como Ambiente Virtual de Aprendizagem, ao qual você terá acesso no início do curso. Serão utilizadas também algumas ferramentas da Web 2.0 e redes sociais disponíveis gratuitamente na web, indicadas durante o curso.

Terei explicações iniciais de como utilizar a plataforma Blackboard?
Sim. Os primeiros dias do curso serão dedicados à sua interação com a interface.

Preciso ter um computador e programas específicos para conseguir fazer o curso?
Você precisa apenas de um computador com acesso à Internet.

Qual o valor do curso?
Matrícula de R$ 450,00 + 11 parcelas de R$ 450,00.

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Inovação em Tecnologias Educacionais

Sonhava em planejar e coordenar um curso de pós-graduação nas áreas de Tecnologia Educacional e Educação a Distância… e o sonho se realizou!

A primeira turma do curso Inovação em Tecnologias Educacionais começa ainda em 2013, no mês de Outubro. É um curso de Especialização (Pós-Graduação Lato Sensu) oferecido pela Universidade Anhembi Morumbi. O curso dura 12 meses e é online, com dois encontros presencias que ocorrerão em São Paulo, em dois sábados, no final de cada semestre.



Seu objetivo geral é capacitar os alunos a implementar e coordenar projetos educacionais que utilizem tecnologia, incluindo projetos em Educação a Distância.

O programa envolve atividades práticas, interativas e colaborativas, fundamentando-se em teorias baseadas no construtivismo (como aprendizagem autêntica, cognição situada, teoria da atividade, aprendizagem experiencial e aprendizagem ancorada), em teorias da interação (como o modelo desenvolvido por Atsusi Hirumi para a interação em e-learning) e no conectivismo.

O Blackboard será utilizado como Ambiente Virtual de Aprendizagem no curso, mas serão também utilizadas plataformas da Web 2.0, como blogs e redes sociais.

Confira as disciplinas do curso:

  1. Fundamentos da Tecnologia Educacional e Educação a Distância
  2. Design Educacional
  3. Tutoria e Docência On-Line
  4. Gestão em Tecnologia Educacional e Educação a Distância
  5. Avaliação
  6. Redes Sociais em Educação
  7. Games, Simulações e Mundos Virtuais em Educação
  8. Mobile Learning
  9. Tendências em Tecnologia Educacional e Educação a Distância

Temas atuais, como MOOCs (Massive Open Online Courses), Realidade Virtual e Aumentada, Learning Analytics e Direitos Autorais em EaD serão trabalhados nessas disciplinas.

O TCC será um ePortfólio, em que o aluno organizará os artefatos que tiver produzido durante o curso.

Fazem parte do corpo docente do curso professores experientes na área:

  • Andrea Filatro – Doutora em Educação (USP)
  • Cristiana Mattos Assumpção — Doutora em Instructional Design and Media (Columbia University)
  • Eliane Schlemmer — Doutora em Informática na Educação (UFRGS)
  • José Erigleidson — Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUC-SP)
  • Luciana Santos — Mestre em Gerontologia (PUC-SP)
  • Patricia Passos Goncalves Palacio — Mestre em Educação (PUC-SP)
  • Paulo Simões — Mestre em Pedagogia do E-learning (Universidade Aberta – Portugal)
  • Robson Santos da Silva — Mestre em Educação (Universidade Federal do Amazonas)
  • Susane Garrido — Doutora em Informática na Educação (UFRGS)
  • Wanderlucy Czeszak – Doutora em Educação e Tecnologias (USP)

  • É importante ressaltar que esses professores não serão nem conteudistas, nem tutores, mas docentes online que proporão e avaliarão atividades e interagirão intensamente com os alunos durante o curso.

    A primeira turma começa daqui a pouco, em Outubro, e as inscrições para essa turma estão abertas até o final de Setembro. Com certeza, a primeira turma de um projeto como esse ficará marcada para sempre!

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    MOOCs

    Está na hora de atualizar por aqui referências sobre MOOCs, o que farei dinamicamente neste post.

    O JOLT – Journal of Online Learning and Teaching acaba de publicar um número especial (vol. 9, n. 2) sobre MOOCs.

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    LIU iPad Initiative

    BAROUDI, George; MARKSBURY, Nancy. Becoming a mobile institution. In: BERGE, Zane L.; MUILENBURG, Lin (Ed.). Handbook of mobile learning. Routledge, 2013. Kindle version. Chapter 32. Resenha de João Mattar.

    A Long Island University, instituição norte-americana de ensino privada, possui 6 campi que atendem a 30 mil alunos. Baroudi e Marksbury (2013) descrevem como a LIU implementou uma iniciativa estratégica envolvendo seus alunos, professores e administradores, com a oferta de 12 mil tablets.

    O diagnóstico inicial indicou que a instituição estava sendo negativamente impactada pela crise financeira global de 2008, além de detectar que procedimentos burocráticos frustravam os alunos. Grupos focais com os alunos indicaram que a opção por um dispositivo móvel seria a mais adequada aos seus interesses. Dentre os dispositivos disponíveis, o iPad foi escolhido por se afastar dos modelos de PCs, aos quais os notebooks e laptops ainda pareciam associados. Tablets não seriam ainda substitutos para PCs e laptops, mas funcionam muito bem para os alunos acessarem a Internet e os recursos da instituição. O baixo custo de manutenção foi outra questão levada em consideração na escolha, além do fato de a propriedade sobre a tecnologia ser transferida da instituição para o aluno, principalmente quando se leva em consideração o custo de laboratórios de informática. A associação da marca da universidade com o iPad foi também considerada uma estratégia de marketing para atrair e reter novos alunos, e rapidamente a mídia começou a divulgar a iniciativa da instituição.

    A partir de 2010, os alunos ingressantes receberam gratuitamente um iPad, enquanto aqueles que já estavam matriculados e fizeram solicitação, tiveram desconto de 50% na compra. Dessa maneira, no primeiro ano foram distribuídos 6 mil iPads. No ano seguinte, alunos de pós-graduação e os de graduação que não estavam matriculados em tempo integral também passaram a ter direito ao dispositivo, gratuito ou com desconto, dependendo de sua situação.

    Um aplicativo foi desenvolvido para facilitar alguns procedimentos dos alunos e evitar paralisação nos canais de atendimento e suporte. Um site permitia que o aluno acompanhasse o progresso de sua solicitação e, quando tivesse terminado, marcasse um dia e horário para retirar seu iPad. Ao receber o iPad, o aplicativo era instalado e o aluno já assinava um termo de compromisso digital.

    Os autores descrevem também como a universidade aperfeiçoou a infraestrutura para dar conta do aumento significativo de acesso à rede sem fio. Outra questão crítica foi a manutenção na clareza nos critérios para que os alunos tivessem direito ao iPad. Durante a iniciativa, os funcionários da instituição foram altamente consumidos tanto no atendimento aos alunos, quanto na preparação e entrega dos dispositivos. Houve também a necessidade de um conector para possibilitar a projeção de imagens através dos datashows.

    Baroudi e Marksbury discutem também como foi o processo de adoção dos iPads por parte dos professores, desde a escolha dos primeiros participantes e a solicitação de propostas de projetos, até seus usos pedagógicos. Formaram-se grupos de professores e alunos interessados na criação de aplicativos e resolução de problemas. Entretanto, alguns professores proibiram os dispositivos em suas aulas, considerando que eles geravam distração.

    O estudo de caso chega a diversas conclusões e faz sugestões interessantes. Os alunos lançaram sua própria iniciativa mobile com acesso ubíquo e dispositivos móveis. A universidade utilizou a computação nas nuvens para se mover para além dos tradicionais laboratórios de informática. A iniciativa da Long Island University foi um movimento para oferecer a conectividade e a mobilidade que os alunos de hoje esperam encontrar na educação superior. Entretanto, filosofias de ensino desconfiadas das mudanças tecnológicas podem atuar como forças contrárias ao sucesso desse tipo de iniciativa. Implementar o mobile learning em uma instituição não deve ser dependente de dispositivo ou orientada a marcas. O impacto de uma iniciativa mobile tende naturalmente a resultar no obscurecimento das fronteiras entre o ambiente acadêmico e o resto do mundo. A Long Island University deve agora aproveitar os ganhos do projeto e direcionar sua estratégia para a formação de professores e o suporte aos alunos.

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    Chegou

    Chegou da gráfica meu novo livro, Web 2.0 e Redes Sociais na Educação.

    Todos os inscritos no CIAED – Congresso Internacional ABED de Educação a Distância receberão gratuitamente um exemplar do livro, que também já está à venda aqui.

    É o meu 14º livro, então mais uma emoção. Mas uma emoção diferente das outras porque é o primeiro livro publicado pela Artesanato Educacional. Ou seja, é a minha primeira experiência como editor (neste caso, de mim mesmo!). Já estamos começando a produção de algumas séries e negociando algumas traduções – estou p.ex. fechando a tradução do livro Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other, da professora e pesquisadora do MIT Sherry Turkle.

    Enfim, um sonho que finalmente realizei – na verdade apenas comecei a realizar. E que será um prazer compartilhar com todos vocês!

    Publicado em Artesanato Educacional, Educação | 2 comentários

    CIAED 2013

    Minha participação no Congresso Internacional ABED de Educação a Distância 2013 – atualizarei por aqui as mudanças na programação. Talvez eu coordene também uma ou mais sessões de apresentações de trabalhos.

    09/09 Segunda-feira

    16:00-18:00
    Coordenarei a mesa redonda MR 8 “Uso de games em EaD”, com Denio di Lacio (SENAC SP), Atsusi Hirumi (University of Central Florida) e Lynn Alves (UNEB).

    18:30-21:00
    Presidirei a Mesa da Sessão Plenária, que contará com John Behrens (Pearson – USA), José Alves Diniz (Universidade Técnica de Lisboa – Portugal) e Atsusi Hirumi (University of Central Florida – USA).

    10/09 Terça-feira

    14:00-16:00
    Coordenarei na Sala Xangô 1 o Encontro dos Professores e Tutores de EaD

    16:00-16:30
    Lançamento e sessão de autógrafos do meu livro Web 2.0 e Redes Sociais na Educação (Artesanato Educacional). Todo inscrito no CIAED receberá gratuitamente um exemplar do livro, mas para quem não irá a Salvador, o livro já está disponível para venda online com frete incluso.

    16:30-18:30
    Coordenarei na Sala Oxum a Mesa Redonda MR 18 “Design de interações em EaD”, com Patricia Scherer Bassani (Feevale) e Atsusi Hirumi – (University of Central Florida).

    11/09 Quarta-feira

    16:30-18:30
    Coordenarei na sala Nanã a Mesa Redonda MR 32 “Moocs: Teorias, História e Estudos de Caso” com Marcos Formiga (CNPq) e Carlos Souza (Veduca).

    12/09 Quinta-feira

    08:00 – 10:00
    Na Sala Oxalá 3, participarei da Mesa Redonda MR 35 “Redes sociais na educação: usos do Facebook em EaD – Revisão da Literatura sobre o uso do Facebook em Educação”, com Lafayette B. Melo (IFPB–NAV) e Cíntia Regina Lacerda Rabello (UFRJ).

    14:00-18:30
    Coordenarei a Sessão de Encerramento com Lorraine Storry Mockford (NSCC Online Learning – Nova Escotia Community College), Carlos Souza (Veduca), Marci Powell (Polycon) e Larry Cooperman (OCW).

    Nos vemos então em Salvador logo mais, para a festa da EaD!

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    Modelos de Negócios para MOOCs

    Please include attribution to OnlineSchools.org with this graphic.
    How the MOOCs Will Make Money

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    A Arte do Fracasso

    No SBGames 2011, em Salvador, tive a honra de mediar a palestra de Jesper Juul: No Fun: Failure as the True Subject of all Games.

    Neste ano, ele publicou pela MIT Press o livro The Art of Failure: An Essay on the Pain of Playing Video Games.

    Aqui a tradução da apresentação do livro – coisa fina, acabei de encomendar!

    ***

    Podemos pensar em videogames como sendo “divertidos”, mas, em A Arte do Fracasso, Jesper Juul afirma que isso é quase totalmente falso. Quando jogamos videogames, nossas expressões faciais raramente são de felicidade ou êxtase. Em vez disso, franzimos a testa, fazemos caretas e gritamos de frustração conforme perdemos, morremos ou deixamos de avançar para a próxima fase. Os seres humanos podem ter um desejo básico de obter sucesso e sentir-se competentes, mas jogadores de games escolhem se envolver em uma atividade em que eles têm quase certeza de fracassar e se sentir incompetentes. Então, por que jogamos videogames, já que eles nos tornam infelizes? Juul analisa esse paradoxo.

    Em videogames, como em obras trágicas de arte, literatura, teatro e cinema, parece que queremos experimentar desprazer, mesmo que não gostemos disso. A reação do leitor ou da plateia à tragédia é em geral explicada como catarse, como uma purgação de emoções negativas. Mas, Juul aponta, este não parece ser o caso de jogadores de videogames. Games não nos purgam de emoções desagradáveis; antes, eles as produzem. O que, então, o fracasso em videogames provoca?

    Juul argumenta que o fracasso em um game é único, no sentido de que, quando você fracassa, você (não um personagem) encontra-se de alguma maneira inadequado. No entanto, os games também nos motivam a jogar mais, a fim de escapar dessa inadequação, e o sentimento de escapar do fracasso (em geral aperfeiçoando competências) seria um prazer essencial dos games. Games, escreve Juul, são a arte do fracasso: a forma de arte singular que nos prepara para o fracasso e nos permite experimentá-lo, e experimentar com ele.

    Publicado em Games | 3 comentários