Skinner & Testes de Múltipla Escolha

Arrumei um grande aliado na minha cruzada contra os testes de múltipla escolha: o Skinner!

O aluno deve compor sua resposta em vez de selecioná-la a partir de um conjunto de alternativas, como em um autoavaliador de múltipla escolha. Uma razão para isso é que queremos que ele se lembre em vez de reconhecer – que componha uma resposta e veja que ela está correta. Outra razão é que material de múltipla escolha eficaz deve conter respostas erradas plausíveis, que estão fora de lugar no delicado processo de “moldar” o comportamento porque reforçam formas indesejadas. Embora seja muito mais fácil construir uma máquina para contar respostas de múltipla escolha do que para avaliar uma resposta composta, a vantagem técnica é compensada por estas e outras considerações. (SKINNER, 1958, p. 970).

O ícone do behaviorismo não aceitava testes de múltipla escolha nem mesmo na sua máquina de ensinar – e nós os usamos mais de 50 anos depois em massa para avaliar nossos alunos!

O behaviorista me ajudou a verbalizar uma das coisas que me incomoda demais na elaboração de testes de múltipla escolha – a arte de bolar respostas erradas! O que é, aliás, o que as escolas e universidades andam ensinando aos seus professores, para preparar melhor os alunos para o Enem e o Enade!

Aproveitando, uma foto da máquininha do Skinner

vista por dentro

e aqui os alunos estudando com as máquinas e Skinner explicando sua teoria da aprendizagem

REFERÊNCIA

SKINNER, B. F. Teaching machines. Science, v. 128, n. 3.330, p. 969-977, October 24, 1958.

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Bibliografia Piaget

Fui fuçar nos meus livros e achei mais coisas do que imaginava que tinha do Piaget. Provavelmente ainda ache mais coisas, aí atualizo por aqui. Vou também acrescentando o que não tenho, mas gostaria de ter (sugestões?), e, quando possível, fazendo umas microrresenhas. E vou também adicionar algumas coisas interessantes que encontrar online.

TENHO

PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Trad. Manuel Campos. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. (Psicologia e pedagogia).

PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. Trad. Manuel Campos. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (Psicologia e pedagogia).

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Trad. Álvaro Cabral. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Psicologia e pedagogia).

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1990. (Universidade hoje).

PIAGET, Jean. Jean Piaget. Trad. Nathanael C. Caixeiro, Zilda Abujamra Daeir, Celia E. A. Di Pietro. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os pensadores). Inclui: A epistemologia genética; Sabedoria e ilusões da filosofia; Probelmas da psicologia genética.

PIAGET, Jean. O estruturalismo. Trad. Moacir Rentao de Amorim. 3. ed. São Paulo: Difel, 1979.

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. Trad. Álvaro Cabral. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987.

PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. Trad. Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. 10. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. Gênese das estruturas lógicas elementares. Trad. Álvaro Cabral. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

QUERO

O juízo moral na criança.

A formação do símbolo na criança.

A psicologia da criança (com Bärbel Inhelder).

Da lógica da criança à lógica do adolescente (com Bärbel Inhelder).

A representação do mundo na criança.

A psicologia da inteligência.

ONLINE

Comentários (traduzidos para o inglês) do Piaget a alguns manuscritos de capítulos do Pensamento e Linguagem do Vygostky, que faziam comentários à obra dele.

Jean Piaget Society

Papert on Piaget

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Audiência Encarcerada ou Voluntários Predispostos?

No curso de Design Educacional que começou na semana passada, chamou bastante a atenção dos alunos a diferença que Brown e Green traçam entre audiência encarcerada (captive audience) e voluntários predispostos (willing volunteers). Traduzi então a pequena passagem em que eles discutem esses conceitos. Mantive em inglês alguns conceitos ou expressões entre colchetes.

BROWN, Abbie; GREEN, Timothy D. Captive audience or willing volunteers? Trad. João Mattar. In: BROWN, Abbie; GREEN, Timothy D. The essentials of instrucional design: connecting fundamental principles with process and practice. Upper Saddle River: Pearson, 2006. p. 124-125.

Em toda atividade instrucional, os participantes podem ser divididos em duas categorias: audiências encarceradas [captive audiences] e voluntários predispostos [willing volunteers]. Audiências encarceradas são as pessoas que recebem uma ordem para participar da instrução (nos Estados Unidos, p.ex., as crianças são obrigadas a ir à escola; elas são uma audiência encarcerada). Voluntários predispostos participam da atividade instrucional porque estão motivados para fazer isso sem um mandado: fazer cursos por prazer ou seguir um grau avançado de estudo é em geral uma atividade da qual os alunos escolhem participar. Você deve ser capaz de distinguir entre audiências encarceradas e voluntários predispostos porque os dois grupos podem se comportar diferentemente em relação à instrução apresentada; você raramente escuta um adulto que decidiu fazer um curso de pintura em uma faculdade local [local community college] perguntar: “Por que estamos fazendo isso?”, enquanto os alunos de uma escola primária em uma aula de matemática, obrigatória pelo estado, fazem essa pergunta frequentemente.

Determinar a motivação dos aprendizes para participar na instrução desenvolvida pode melhorar muito sua eficácia. Motivação é um tema complexo que merece estudo contínuo; nós discutimos nesta seção [do livo] apenas seus elementos básicos. A motivação pode ser dividida essencialmente em duas classes: intrínseca e extrínseca. Se os aprendizes apreciam a instrução em si mesma [for its own sake] e têm prazer na atividade, diz-se que a motivação é intrínseca. Se os aprendizes participam da instrução porque antecipam uma recompensa além da própria instrução (p.ex. eles são pagos, ou terminar a instrução permite que eles façam algo de que verdadeiramente gostam), diz-se que a motivação é extrínseca (Malone & Lepper, 1987). A pergunta que precisa ser respondida durante a análise dos aprendizes é: “O que motiva a audiência-alvo a participar desta instrução?”. Determinar o que faz os alunos participarem pode ajudam a moldar a apresentação da instrução de uma maneira que os aprendizes acharão mais aceitável e atraente.

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Maturana & Varela: a falta de credibilidade

Os 2 autores estão na moda aqui no Brasil há algum tempo.

Em A Árvore do Conhecimento, Maturana e Varela mencionam como fundamentação para sua argumentação (mas sem referência) o caso das irmãs lobo. Entretanto, não há nem mesmo evidências suficientes de que essa história seja verdadeira – a única fonte é a pessoa que supostamente as achou. Para aqueles que estudaram o caso, trata-se de uma farsa que provavelmente foi desenvolvida para ganhos financeiros.

No mesmo livro eles usam outro exemplo para sua teoria:

Se separarmos de sua mãe, por poucas horas, um cordeirinho recém-nascido, e em seguida o devolvermos, veremos que o pequeno animal se desenvolve de um modo aparentemente normal. Ele cresce, caminha, segue a mãe e não revela nada de diferente, até que observamos suas interações com outros filhotes de carneiro. Esses animais gostam de brincar correndo e dando marradas uns nos outros. Já o cordeirinho que separamos da mãe por algumas horas não procede assim. Não aprende a brincar; permanece afastado e solitário. O que aconteceu? Não podemos dar uma resposta detalhada, mas sabemos – por tudo o que vimos até agora neste livro – que a dinâmica dos estados do sistema nervoso depende de sua estrutura. Portanto, também sabemos que o fato desse animal de comportar de maneira diferente revela que seu sistema nervoso é diferente do dos outros, como resultado da privação materna transitória. Com efeito, durante as primeiras horas após o nascimento dos cordeirinhos, as mães os lambem continuamente, passando a língua por todo o seu corpo. Ao separar uma deles de sua mãe, impedimos essa interação e tudo o que ela implica em termos de estimulação tátil, visual e, provavelmente, contatos químicos de vários tipos. Essas interações se revelam no experimento como decisivas para uma transformação estrutural do sistema nervoso, que tem consequências aparentemente muito além do simples lamber, como é o caso do brincar. (p. 142)

mas novamente sem referências para fundamentar o que afirmam. Perguntei para alguns especialistas, que me responderam que isso não é verdade. Uma resposta que recebi de um veterinário bastante experiente:

Trabalhei anos com cordeiros e é super comum eles serem amamentados artificialmente, com mamadeiras. Em alguns casos, quando morre a mãe e, em outros casos, pelo próprio manejo. Em bezerros, por exemplo, em quase toda moderna criação os bezerros são aleitados artificialmente. E todos eles, quando crescem, são normais sem problema algum.

Ora, como podemos usar como referencial teórico para nossas reflexões e práticas em educação autores que não indicam nem mesmo as referências do que falam, e que, pior ainda, usam para sustentar suas argumentações exemplos que não são verdadeiros? Credibilidade e confiabilidade das fontes não é o mínimo de rigor teórico e científico que precisamos?

MATURANA, Humberto R; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. Trad. Humberto Mariotti e Lia Diskin. São Paulo: Palas Athena, 2001.

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Bibliografia Interações em EaD

Bibliografia (temporária) em APA Style do capítulo que estou terminando para o International Handbook of E-learning, com o título (também temporário) de “A Model for Designing and Evaluating Student-Centered E-learning Activities and Interactions” – divirtam-se!

Ally, M. (2008). Foundations of educational theory for online learning. In T. Anderson (Ed.), The theory and practice of online learning (2nd ed., pp. 15-44). Edmonton, AB: AU Press.

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Guia para a História dos MOOCs

O Eudemic publicou o post A Quick Guide To The History Of MOOCs que tem o seguinte Infográfico – que praticamente ignora o Conectivismo, focando nos MOOCs no estilo Udacity, MITx e Coursera:

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Web Semântica

Uma compilação (em contínua construção) de links sobre Web Semântica:

Berners-Lee, T., Hendler, J., & Lassila, O. (2001). The semantic web: A new form of web content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities. Scientific American.
Definição de Web Semântica + de 10 anos atrás!


Devedzic, V. (2006). Semantic web and education. New York, NY: Springer.
Livro sobre Web Semântica e Educação.

Ohler, J. (2008). The semantic web in education. EDUCAUSE Quarterly, 31(4).
Artigo sobre Web Semântica em educação.

Morris, R. (2011). Web 3.0: Implications for online learning. TechTrends, 55(1), 42–46.
Artigo que reflete sobre as implicações da Web Semântica na aprendizagem online.

Czerkawski, B., & Hernández, J. N. (2013). Formal, Non-Formal, and Informal E-Learning Experiences with Emerging Technologies: A Case Study of a Graduate Educational Technology Program. In H. Yang, & S. Wang (Eds.), Cases on Formal and Informal E-Learning Environments: Opportunities and Practices (pp. 337-355). Hershey, PA: Information Science Reference.
O capítulo, apesar de não focado no tema, discute bastante Web Semântica, relancionando-a com aprendizagem não-formal e informal. Da sua leitura foram pesquisados e compilados os primeiros links deste post.

Wikipedia: Semantic Web (em inglês, com vários links) e Web Semântica (em português, com bem menos links, precisando de desenvolvimento).

Padrões do W3C para Semantic Web

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Games & TIDD na Revista da ABT

Estão no ar os 2 últimos números da Revista ABT (198 – Novas Tecnologias e Games em Educação e 199 – com trabalhos desenvolvidos no TIDD – Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP). Com esses 2 números, a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional encerra as publicações em 2012, mas vem aí um número especial e colaborativo no primeiro trimestre de 2013 – o número 200!

Editorial do Número 198

Este número da Revista ABT – Associação Brasileira de Tecnologia Educacional é dedicado à utilização de novas tecnologias em educação, com ênfase no uso de games. Alguns artigos foram apresentados na trilha Cultura do SBGames – Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, realizado em novembro de 2011 em Salvador, após passarem por um rigoroso processo de avaliação e seleção. Para esta publicação, esses trabalhos foram alterados, levando em consideração as normas e o público-alvo da Revista, e atualizados em função dos progressos nas pesquisas e nos projetos.

Em “Aprendizagem na Era Digital – o Papel da Tecnologia no Contexto Escolar”, Cíntia Rabello aborda os processos de ensino e aprendizagem na era digital, baseando-se no conceito de nativos digitais desenvolvido por Mark Prensky.

Em “Uma Experiência no Ensino de Novas Tecnologias em Curso de Design Instrucional a Distância”, Romero Tori discute os resultados de uma disciplina de pósgraduação a distância sobre novas tecnologias, que utilizou redes sociais e outros recursos da Web 2.0.

Em “Imersão e Narrativa como Elementos Motivacionais em Serious Games”, Pollyana Mustaro e Raphael Mendonça apresentam dois elementos para motivar a interação dos alunos com serious games: imersão e narrativa, propondo uma rubrica para para o desenvolvimento e/ou avaliação do Documento de Design de Serious Game (DDSG).

Em “Um Estudo Empírico sobre Sistemas Focados no Auxílio ao Ensino de Programação”, Túlio Costa e Frederico Bublitz apresentam um estudo empírico sobre sistemas para auxílio ao ensino de programação, procurando identificar as principais características dos sistemas e classificá-los quanto às reais necessidades dos usuários.

Finalmente, em “Avaliação de Videogames e o Ensino de Matemática”, Filomena Moita, Achiles Luciano e Aline Costa apresentam uma avaliação preliminar do game Angry Birds Rio, basendo-se nos pressupostos de James Paul Gee.

O objetivo deste número da Revista da ABT é oferecer uma valiosa contribuição para o debate sobre a incorporação de novas tecnologias, especialmente os games, à educação, oferecendo ao leitor uma diversificada bibliografia, desenvolvida por vi diferentes grupos de pesquisa no país, que incentive o desenvolvimento de novos estudos e pesquisas.

Boa leitura!

Conselho editorial.

Editorial do número 199

Este número da Revista ABT – Associação Brasileira de Tecnologia Educacional – contém artigos produzidos como resultado da disciplina ‘Seminário de Doutorado sobre Aprendizagem e Semiótica Cognitiva’, ministrada no segundo semestre de 2012 no TIDD – Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP. O Seminário procurou explorar o estado da arte nas pesquisas sobre aprendizagem em ambientes virtuais.

Em ‘Tecnologia Educacional de uma Perspectiva Multi e Interdisciplinar’, João Mattar apresenta o TIDD, suas linhas de pesquisa e a sublinha de pesquisa à qual a disciplina que deu origem a esses artigos está vinculada, fazendo uma reflexão sobre a inserção da Tecnologia Educacional em programas de pós-graduação stricto sensu.

Em ‘A Evolução das Tecnologias Midiáticas e seus Efeitos nos Espaços, Cognição e Lógica’, Adelino Gala faz uma exploração teórica da evolução e dos impactos das tecnologias midiáticas, utilizando diversas diversos conceitos e autores que são referências para o programa do TIDD.

Em ‘Experiência no Uso da TI na Disciplina de TI em um Curso de Administração’, Roberto Padula aborda o uso da Tecnologia da Informação (TI) em uma disciplina para alunos de graduação em Administração, discutindo a utilização da TI como ferramenta na aplicação de algumas teorias da aprendizagem.

Em ‘A Aplicabilidade de Ambientes Virtuais de Aprendizagem na Busca da Construção de Aprendizagem para os Surdos’, Gilcifran de Sousa apresenta novas metodologias na implantação de ambientes virtuais de aprendizagem para crianças surdas.

Em ‘Utilização do Facebook com Graduandos: Relato de Experiência’, Maria Cristina Bento explora a utilização do Facebook por alunos de pedagogia, registrando suas falas e opiniões sobre o uso de redes sociais em educação.

Finalmente em ‘Personalização da aprendizagem e Design Educacional em Cursos Massivos de EaD’, Luciana Santos e Patrícia Passos discutem as possibilidades de interação em MOOCS (Massive Open Online Courses), que permitam personalizar e customizar conteúdos e atividades para os alunos.

Este número da Revista da ABT oferece uma valiosa contribuição para se repensar um novo espaço multi e interdisciplinar para a área da Tecnologia Educacional, servindo como inspiração para novas pesquisas e para sua inserção em cursos de pós-graduação stricto sensu.

Boa Leitura!

Conselho Editorial.

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Mídias Sociais em 2012

The State of Social Media 2012 by The SEO Company
The State of Social Media 2012 by The SEO Company

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Aplicando Estratégias Fundamentadas para Projetar e Sequenciar Interações em e-Learning

Um gostinho do capítulo do Atsusi Hirumi que estou traduzindo para publicação logo logo em português, em algum periódico aberto, antes mesmo de sair em inglês (previsto apenas para o final de 2013) no livro do ISTE por enquanto intitulado Designing online and hybrid learning environments: Practical guidelines for educators and instructional designers:

Applying Grounded Strategies to Design and Sequence e-Learning Interactions

Resumo

As interações fundamentais que afetam as atitudes e o desempenho dos alunos devem ser cuidadosamente planejadas e gerenciadas como uma parte integrante do e-learning. As taxonomias publicadas revelam uma pletora de interações que podem ser utilizadas para facilitar o e-learning. Entretanto, relativamente pouco tem sido feito para clarificar as relações entre as interações em e-learning e fornecer orientações práticas para desenhar e sequenciar essas interações. Para ajudar educadores e designers instrucionais a criar cursos totalmente on-line e híbridos, apresento um modelo que delineia a relação entre três níveis de interações planejadas de e-learning e cinco passos para a aplicação do modelo, que inclui uma compilação de estratégias instrucionais fundamentadas em pesquisas e teorias de aprendizagem e instrucionais. Exemplos ilustram também a aplicação do modelo no design de novos cursos online e híbridos, assim como na análise e melhoria de cursos existentes.

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