Semântica

Quando uma criança conhece cachorro por au-au e gato por miau, e vê pela primeira vez um esquilo, sua tendência inicial é tentar classificá-lo como au-au ou miau.

Quando ela aprende, aos poucos, que existe um significante ‘esquilo’, não só aprende uma nova palavra, mas no seu sistema semântico constrói-se simultaneamente uma nova categoria (um novo signo), independente de ‘cachorro’ e ‘gato’, ou seja, conjuntamente ela aprende um novo significante e um novo significado (o conceito de ‘esquilo’).

É claro que o esquilo enquanto animal, objeto, continua a ter a mesma existência. Mas para a criança, só então ele passa a existir como signo, podendo agora ser representado de forma diferente do que cachorros e os gatos.

Selecionei alguns vídeos que mostram o aprendizado de palavras que representam animais. Palavras são signos, portanto um novo significante e um novo significado.

Aqui, o Bambi aprende a falar bird, chama uma borboleta de pássaro, chama uma flor de borboleta, e então chama um novo animalizinho de flor. O vídeo é muito ilustrativo porque o significante aprendido vai sendo usado para coisas parecidas, ou que se encontram no mesmo lugar, e o aprendizado de uma nova palavra (um novo signo) é, simultaneamente, o aprendizado de uma nova porção da realidade, uma novidade no mundo do Bambi:

Mais alguma sugestão, que represente bem essa ideia de que uma nova palavra constrói também um novo significado?

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Filosofia: desbanalização do banal

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Edtech 505: Reflection 5C

I have just finished the course Evaluation for Educational Technologists (Edtech 505). It was a long journey, with lots of readings and activities, and a beautiful final project, where I had the opportunity to involve around 200 people in the evaluation of an online discipline, Philosophy and Professional Ethics, that I have developed last semester.

The course helped me to deepen my understanding of the differences between assessment and evaluation. This is not an intuitive knowledge for me, because in Portuguese we use the same word for both concepts, avaliação.

During this course I learned several concepts and practices about evaluation that will be useful in my career as an author, professor, distance education professional, and educational technologist.

Owston (2008) discusses nicely evaluation, presenting the interesting Kirkpatrick’s model.

Boulmetis and Dutwin (2005) claim that efficiency measures the relationship between costs and results, effectiveness measures the relationship between goals and results, while impact measures how a course has changed behavior in an extended period of time. These are subtle conceptual differences that have profound effect on the practice of evaluation. From now on, when I think about evaluation, I will always come back to these 3 concepts.

Boulmetis and Dutwin (2005) also propose that evaluation should be embedded into a program since its beginning, that is to say, we should start designing evaluation when we start designing a course, not only when the course it is already designed or even being taught. As many times we do not evaluate a course even when it is ready, this is knowledge every author should have in mind when starting to design a course. It somehow inverts the way we think about project management.

Following this idea, I would always want to use phases of evaluation such as feedback of an expert, one-to-one, small group and field evaluations. This course was so rich in exploring these (and other) phases, that I will want to return to the readings when designing evaluations in the future.

The attention we should devote to the elaboration of a rubric is also something I will take for the rest of my career from this course. The experiences of elaborating rubrics were rich learning moments in this course, even because some questions I proposed, when started to be answered, showed up to be inadequately designed! There is a huge challenge in designing adequate rubrics. I also learned (by the practice, not only readings) that a rubric well designed and available online for answering is a powerful instrument, and for that purpose, Google Docs forms are wonderful resources.

Madaus and Kellaghan (2000) is a very interesting text that explores metaphors of education: high-tech assembly lines versus travel (Kliebard, H. M. Metaphorical roots of curriculum design): the curriculum is a root over which students travel; the professor is the guide; each traveler will be affected differently by the journey; the effects depend more on the contours of the route than on the characteristics of the traveler himself; no effort is made to anticipate the exact nature of the effect on the traveler, but a great effort is made to plot the route so that the journey will be as rich, as fascinating, and as memorable as possible; and this is a marvelous and desirable variability. This is nectar not only for designing evaluation, but mainly for my journey against classic instructional design and banking distance education, to which I will certainly return many times.

Next semester: Instructional Message Design!

Boulmetis, J., Dutwin, P. (2005). The ABCs of evaluation: timeless techniques for program and project managers. 2nd ed. San Francisco: Jossey-Bass.

Madaus, G. F. & Kellaghan, T. (2000). Models, metaphors, and definitions in evaluation. In D. L. Stufflebeam,
G. F. Madaus, & T. Kellaghan (Eds.), Evaluation models: Viewpoints on educational and human services evaluation (2nd Ed., pp. 19-32). Boston, MA: Kluwer Academic Publishers.

Owston, R. (2008). Models and methods for evaluation. In J.M. Spector, M.D. Merrill, J.J.G. van Merrienboer, & M.P. Driscoll (Eds.), Handbook of research on educational communications and technology (3rd ed., pp. 605-617). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

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É um cidadão que, cumprindo seu dever cívico, mobilizou o País inteiro pela internet a ingressar nesta luta

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Nesta sexta-feira, 03/12, fui convidado pela FIESP para participar de um Ato Público contra a criação de novos impostos e a favor das reformas, em especial a Fiscal e a Tributária. Estive lá representando o movimento #CPMFNAO, junto com mais de 200 entidades num auditório lotado.

[photopress:evento_fiesp_site.jpg,full,vazio]

Durante a reunião, o Deputado Federal eleito Junji Abe me apresentou como idealizador e coordenador do movimento:

“É um cidadão que, cumprindo seu dever cívico, mobilizou o País inteiro pela internet a ingressar nesta luta.”

Pediu então que eu me levantasse e uma salva de palmas à plateia (rapidamente atendida):

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No final, uma foto com Paulo Skaff, Junji e Francisco Caseiro (CIESP-Mogi):

[photopress:junji_skaff_mattar_caseiro.jpg,full,vazio]

Em menos de 1 mês, realmente conseguimos uma mobilização incrível em várias cidades do Brasil – cf. p.ex. o que fizemos em 20/11. Mas ainda tem muita coisa pela frente, tanto na batalha pela diminuição da carga tributária quanto pelas reformas, que todos consideram imprescindíveis. Segunda (06/12) estarei no Programa do Joaquim, sábado que vem (11/12) seria um ótimo dia para uma nova rodada de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado #CPMFNAO, e no dia 16 estarei em Mogi.

Devo receber mais fotos do Ato Público na FIESP (e baixar as minhas), então logo acrescento por aqui.

Cf. Ato público reúne mais de 200 entidades para informações mais completas sobre o Ato Público.

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Programa do Joaquim 06/12 21:15

Serei entrevistado no Programa do Joaquim na Rede TV Mais nesta segunda-feira, 06/12, das 21:15 às 22:00 horas. O apresentador é o jornalista Joaquim Alessi e eu falarei sobre o movimento #CPMFNAO.

O programa é transmitido para 5 cidades do ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá) e depois de uma semana fica disponível na internet.

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Platelmintos


pontociência

Os platelmintos são vermes achatados, que incluem as planárias, os esquistossomos e as tênias. Dentre as doenças que eles transmitem, estão a esquistossomose, a têniase e a cisticercose.

Confira 2 aulas interessantes sobre os platelmintos (no final da segunda aula, muda o assunto):

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Conferência Online de Informática Educacional

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Estou participando da Comissão Científica da COIED – Conferência Online de Informática Educacional, que será realizada entre 07 e 19 de Fevereiro de 2011, organizada pelo Mestrado em Ciências da Educação, especialização em Informática Educacional, da Universidade Católica Portuguesa, sob a coordenação do Professor José Reis Lagarto.

A programação preliminar já está disponível. Reparem que haverá uma série de atividades com web 2.0 e Second Life, e eu mesmo, na semana de 14 a 20 de Fevereiro, falarei sobre “Mundos Virtuais em Educação: para onde estamos caminhando?”

Podem ser propostos diversos tipos de trabalhos, cujos resumos e artigos podem ser enviados até 07 de Janeiro de 2011 – prazo prorrogado até 15/01.

Nos encontramos online em Fevereiro! Lembrando que em Março haverá o Virtual Worlds Best Practices in Education e em Junho um evento virtual da ABED, então a COIED serve para esquentar os motores dos eventos virtuais de educação no primeiro semestre!

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Redes Sociais & EaD

Breve reflexão sobre o uso de “redes sociais” em EaD, que gravei a pedido da ABED para o 5º Encontro CIEE/ABED de EaD, cujo tema era Redes Sociais em Educação.

Na mediação da excelente palestra da Adriana Clementino, acrescentei dois pontos principais.

Em primeiro lugar, apesar da seriedade, qualidade, legitimidade e importância dos discursos sobre a cibercultura e redes sociais, precisamos também de discursos (e práticas) mais focados em educação, EaD e tecnologia, que podem p.ex. ser encontrados no campo de estudos da Tecnologia Educacional. No Brasil, a expressão acabou assumindo uma conotação negativa, mas é essencial que pesquisadores e professores estejam explorando (pedagogicamente) o uso de tecnologias específicas em educação – e não apenas circulando ao redor de discursos mais amplos e genéricos. Neste ano eu me filiei à ABT – Associação Brasileira de Tecnologia Educacional e participei do 3º Congresso Brasileiro de Tecnologia Educacional. Precisamos de uma associação de tecnologia educacional forte em nosso país, como temos nos Estados Unidos p.ex. a AECT, a Educause e o NMC. Estou nessa batalha – associe-se também!

Acrescentei também que, além de me parecer mais útil e adequado conceitualmente em educação falar de ferramentas da web 2.0 do que de redes sociais, essas novas ferramentas ou redes exigem um design que deixe de ser instrucional e se torne educacional. A equação “conteudista + di + tutor” não é mais adequada para a EaD dessa geração que cresce em rede. Precisamos de um design educacional baseado p.ex. no construtivismo e no conectivismo (cf. Constructivism and Connectivism in Education Technology) e não instrucional, orientado principalmente a objetivos de aprendizagem e produção de conteúdo. O DI (ou DE) deve ser um ferramental nas mãos dos professores, não de profissionais que ditem o que eles devem fazer.

Encerrei minha participação no 2º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário com a imagem abaixo, que é uma combinação entre uma imagem que me parece representar bem a nossa situação (não só em educação) e conceitos de uma passagem de Roderick Sims em Beyond instructional design: making learning design a reality:

“Por exemplo, em geral enxergamos os papéis associados com design centrados em conteúdo ou instituições – designers instrucionais, administradores de projetos, artistas gráficos e especialista em redes. Mas onde estão os designers para aprendizado ou os arquitetos da interação? Onde estão os especialistas em ambientes colaborativos? Operamos em um contexto colaborativo centrado no aprendiz, mas nossos modelos de design são ainda baseados em paradigmas presenciais e centrados no professor. Se desejamos atingir o potencial e os benefícios plenos que um ambiente online permite, precisamos repensar as filosofias e as práticas que trazemos para o ambiente de design.”

Não é para enxergar bem o texto, é de propósito, porque eles ainda estão escondidos por aí:

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No fundo, precisamos formar professores como autores, designers educacionais e tutores, e não des-habilitar a função da mediação e interação, fragmentando-a em pequenas tarefas distintas e especializadas. Todos temos que ser formados em autoria, design educacional e tutoria.

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VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação

Já tinha colocado por aqui um post sobre o minicurso que ministrei no VIII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação em 10/09/2010 em Recife, usei outro post como apoio ao minicurso e registrei uma reportagem que saiu publicada no caderno Informática do jornal Folha de Pernambuco em 15/09/2010.

Esta é uma imagem da incrível feira de livros que ocorre durante o evento:

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Agora saiu um vídeo muito legal sobre o evento. Todas as cenas que vocês veem no laboratório e/ou com alunos usando computadores são no meu minicurso. Eu falo rapidamente no finzinho do vídeo (sou o último) sobre a integração de games na educação:

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Renascimento

Uma seleção de autores do Renascimento, com suas ideias e obras.

Pintores e Escultores

Leonardo da Vinci (1452-1519)

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Mona Lisa

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A Última Ceia

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Leda e o Cisne

Michelangelo (1475-1564)

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Afrescos no teto da Capela Sistina

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Juízo Final (Altar da Capela Sistina)

Faça um tour virtual pela Capela e pelos afrescos.

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A Conversão de Saulo (Capela Paulina)

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Davi

Rafael (1483-1520)

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Escola de Atenas

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A Multiplicação dos Peixes

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Transfiguração

Escritores, Cientistas e Filósofos

Thomas More (1478-1535) – Utopia, que apresenta uma sociedade ideal, baseada na paz e na tolerância.

O filme O homem que não vendeu sua alma é baseado na sua vida, cf. trailer:

Nicolau Maquiavel (1469-1527) – Il Principe, com orientações para o exercício do poder e da política.

Erasmus de Roterdã (1466-1536) – Elogio da Loucura, com críticas aos costumes sociais e os abusos da Igreja.

François Rabelais (1494-1553) – Pantagruel, que defende que os seres humanos deveriam guiar-se pelas leis da natureza.

Copérnico (1473-1543), que se opôs à ideia de que a Terra era o centro do universo.

Galileu Galilei (1564-1642), que confirmou o sistema heliocêntrico. Cf. The Galileo Project.

Andreas Vesalius (1514-1564) – De Humanis Corporis Fabrica, que estuda o corpo humano. Há uma tradução para o português da Ateliê Editorial, em coedição com a Unicamp e a Imprensa Oficial.

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