Geração YouTube

Este é o título de um interessante ensaio da Carmem Maia publicado recentemente na Revista Ensino Superior.
A geração que chegará à universidade em 2010 “brinca” com computadores, celulares, iPods, orkut, msn, Ragnarok e YouTube. É uma geração plugada mas (como Carmem afirma) “mimada e solitária”.
A questão é: estamos nos preparando para receber essa geração nas universidades?
A explosão da Internet talvez tenha ampliado ainda mais os gaps entre gerações. e o ensino superior deve se tornar um palco privilegiado para uma batalha por vir.
E então, estamos ou não preparados para receber a geração YouTube?

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7 respostas a Geração YouTube

  1. Cassio Silveira disse:

    achei muito interessante seu comentário sobre esse assunto. É uma questão muito inteligente.
    Vai ser um problema mesmo, resgatar as origens da evolução eu acho que seria interessante, pois essa evolução ” internáutica ” “orkuteira” para mim não tem futuro! rs!

    A vida e o mundo hoje se resumem a futilidades.
    Nós estamos regredindo.

    prof, conte comigo aqui!
    e responda para mim no orkut, ou por email!
    abs! bom final de semana!

  2. CARO JOÃO. Grato por me alertar do ensaio da Carmem Maia… querida ela. Ela é o máximo né?!? Mando um beijão pra ela e topo esta discussão pois cá tenho algumas idéias.

    Princípio educacional para início de conversa:

    Política de educação para o assunto estudado. Antes de tudo o professor terá que pensar num discurso convincente e persuasivo PARA SI, sobre a importância do que ele estará propondo ao estudo. Toda a apresentação perante os alunos, sobretudo a primeira, terá que transpirar emoção e confiança do professor de que sua proposta é boa para o aluno. Mas passando ao aluno a responsabilidade de dizer: – eu quero! Trazendo claramente ao aluno que para aprender tem que querer e depois saber!

    Educação em Rede – Este ano vou pegar de jeito uma turminha que acha email COISA DE VELHO. Então… vou atacar de ORKUT-COMUNIDADE-GOOGLE TALK.
    Mais do que ensinar tenho que provocar!!! Vou caprichar nas perguntas e fazer com que as respostas deles sejam comunitárias e valorizadas no grupo…na rede. Eu entro pra costurar “Text Weaver” o que já nos ensinava desde sempre Andrew Feenberg; eu entro para provocar o mais que puder aquilo que considero interessante para nós… para a nossa comunidade de aprendizagem… Não tá fechada minha idéia. É só o começo. Como vocês avaliam estas minhas colocações preliminares? Quero a crítica para crescer e ficar grandão como vocês!!! :)))

    Aquele abraço João. Beijo Carmen, abraços aos que me lêem neste blog tão gostoso que o João nos propicia.

    TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA ! (

    (Fernando Pessoa em Mar Portuguez, já nos ensinava completando)

    Quem quer passar além do Bojador
    Tem que passar além da dor.
    Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
    Mas nele é que espelhou o céu.

  3. OUTRA CONTRIBUIÇÃO ME OCORREU. Do pólo da Universidade Aberta de Santa Catarina, notícia oriunda do endereço http://www.unaberta.ufsc.br/noticias/25959, acessível em 03/03/2007 vem a posição de um especialista em EaD, Fernando Spanhol.

    “A educação a distância é melhor que a presencial porque ela exige a elaboração de materiais de apoio muito mais eficientes do que a presencial, que só conta com a mediação aluno-professor”,
    Afirma ainda Fernando Spanhol. “O professor de EaD parte do pressuposto que o aluno não é um cidadão zerado, ele tem alguma bagagem de conhecimento. Por isso, pra EaD dar certo basta organização do aluno e do professor”.

    Está aqui um outro ponto importante para se defender perante a “Geração YouTube” Carmen, João e PessoALL. A possibilidade de escrever o roteiro do seu estudo. Que momento!!!

    Cabe a nós professores nos aplicarmos na estruturação de nossos cursos e acreditarmos que nossos alunos têm e podem construir juntos seus processos de aprendizagem.

    Abraços!

    Cabeda

  4. João Mattar disse:

    Legal te “rever”, Cabeda. Ainda estou devendo a resenha do seu livro! Puxa, quantas observações, enriqueceram muito o artigo! Um abração e volte sempre!

  5. adalberto disse:

    Creio que a maneira mais direta de nos prepararmos é também freqüentar esses ambientes virtuais. Sem escravidão, solidão, autismo etc. No YouTube, por exemplo, freqüento a seção de vídeos. Fico maravilhado assistindo intérpretes dos anos 50 e 60 tocando ao vivo. É claro que para acompanharmos nossos alunos, não se pode ficar somente neste saudosismo.

  6. João Carlos disse:

    Estava lendo o artigo da Carmen e tem um pequeno erro. A grande maioria dos mangás e animes estão em japonês e não em coreano ou chines, coreano mesmo só lembro do mangá Ragnarok (que na verdade não é chamado mangá mas sim Mahwa – http://pt.wikipedia.org/wiki/Manhwa ) e chines não recordo de nenhum (porém alguns mangás referenciam a cultura chinesa – como as 7 esferas do dragão no Dragon Ball).

    Os termos mangá (semelhante a história em quadrinho por aqui) e anime (semelhante a desenho animado por aqui) são utilizados exclusivamente para as produções do Japão, os traços do Mahwa (as histórias em quadrinhos coreanas) são levemente diferentes do mangá e a leitura do Mahwa é como a ocidental ao contrário do mangá.

    No Japão anime e manga faz parte da cultura deles, a coisa é levada tão a sério que é possível encontrar avisos de segurança em obras e sinalizações como desenhos no estilo mangá.

    E mesmo os animes e mangás não são estórias apenas para as crianças, tem diversos gêneros e temas desde os infantis, para garotos, para garotas e também para adultos. Tem mais informações aqui em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mang%C3%A1

    No Brasil os que passam na tv aberta são geralmente para crianças.

  7. Jonathan Lucchini disse:

    Acho que nossas universidades não estão preparadas para a nova geração.
    Algumas sim, acho que nem 10% estão preparadas para a geração YouTube, Orkut, Msn, etc.
    Para ver como é realidade, todos os computadores dentro de instituições de insino bloqueam estes conteúdo para acesso.

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