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Estou aproveitando estes dias para fazer um retiro espiritual, um recuo existencial, uma reflexão.
A vida não é uma linha reta, um algoritmo: é meio tortuosa.
A gente nunca conhece o caminho até o final, mas, mesmo que conhecesse, ele se modificaria durante o percurso.
Tomar a frente de uma batalha sozinho, mesmo que apoiado na retaguarda, é uma posição muito delicada: se der errado, a responsabilidade recai toda sobre o líder.
Nestas duas semanas, a indignação misturada provavelmente com várias outras coisas, que ainda estou tentando entender, consumiu muita energia. Muita.
É dilacerante ter ideais, acreditar muito neles, enxergar o caminho com clareza, mas ser obrigado a seguir a direção oposta. Principalmente quando há um grupo envolvido. Chega a ser esquizofrênico.
Tenho recebido muitas msgs (orkut, msn, aqui, email…), obrigado a todas e todos, estão ajudando muito na reciclagem.
“Navegar é preciso…
Mano João, eu ia desejar-lhe Boa Sorte! Mas, pensando bem, sorte a gente precisa quando estão em jogo probabilidades bem balanceadas, o que, em absoluto, não é o caso desta “reunião”. Se alguém tiver coragem de oferecer-lhe alguma resistência certamente o fará com argumentos pífios, mentirosos e de má-fé. Infelizmente foi a esse ponto que a Anhembi chegou: uma corja acéfala. Talvez a receita terapêutica mais adequada para esta equivocada Empresa Comercial seja a de um exorcismo.
… viver não é preciso.”
Acho que vou entrar em outro recuo existencial…
Adalberto, tem uma coisa que não sai da minha cabeça, que continua me incomodando, eu tento entrar em alfa, ou mesmo quando estou tendo outra atividade mental, ela volta, insiste, chega até a assumir características físicas, me explica um pouco isso…
Um mau hábito ocidental. Um monge perguntou: ” Quando vc anda precisa mexer as pernas”. Quando vc está sentado, continua a mexer as pernas? Isto vale para o seu pensamento.