Rio de Janeiro

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Não sei se é porque sou turista, mas sinto o ambiente do Rio de Janeiro mais relaxado e menos tenso que o de São Paulo.

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Em Setembro de 2006 passei uma semana no Rio, para o Congresso do ICDE. Quase um ano depois presto minhas homenagens à cidade, pois estou de volta para o Congresso da AILC. Vou então misturar os comentários das duas visitas.

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Nos dois casos, andei pelo calçadão da praia de Copacabana, o que já vale a visita ao rio.

Visitei no ano passado o Jardim Botânico, um passeio relaxante e inesquecível. Foi fundado em 1808 por Dom João VI e procura representar a diversidade da flora brasileira, com milhares de espécies.

Em busca da Sopa Leão Veloso, adaptação da bouillabaisse marselhesa, comi nos restaurantes A Marisqueira (em Copacabana) e Rio Minho (na rua do Ouvidor, prédio tombado pelo Patrimônio Historico, onde ela teria sido criada).

Também voltei ao Cipriani, no hotel Copacabana Palace. É um restaurante pequeno e aconchegante, com vista para a piscina do hotel, com serviço excessivamente sóbrio e que cobra mais do que oferece. A sobremesa com variedades de doces é uma delícia.

Sempre que vou ao Rio procuro visitar a Biblioteca Nacional e faço o passeio monitorado. A arquitetura é magnífica, há salas para diversos tipos de objetos (livros, periódicos, documentos raros etc.), é um passeio imperdível para quem vai ao Rio.

Voltei também ao Museu Nacional de Belas Artes, que estava em reformas então não era possível visitar muita coisa.

Conheci dois interessantes museus que faz tempo queria conhecer, o Museu Histórico Nacional, com vários móveis, automóveis e carruagens, dentre outras peças e histórias contadas por palavras, imagens e objetos, e o Museu da República, com lindos salões, que mantém o quarto onde Getúlio Vargas se suicidou, o revólver que utilizou e o pijama que usava.

Por fim, em 2006 peguei também o teleférico para o Pão de Açúcar, com duas paradas em que se tem perspectivas incríveis da paisagem do Rio de Janeiro.

Em cada esquina do Rio tem uma casa de sucos, exemplos de pequenas empresas e grandes negócios. A variedade e incrível; gosto de pedir fruta do conde com leite e cacau com leite. E os sanduíches saem também rapidamente e acompanham bem os sucos.

Em 2007, peguei um aviao (Gol) de Congonhas, não tinha passado ainda por lá desde o acidente, apesar de do meu prédio ter visto o fogo todo. A sensação é muito triste, nem quis olhar para o prédio da TAM. Na volta acabei dando uma rápida olhada. Nenhum dos vôos teve problemas, mas o meu vôo de ida original tinha sido cancelado e fui colocado em um vôo duas horas mais tarde, mas sem ninguém ter me avisado de nada!

Acabei comendo no restaurante de Congonhas uma sopa de cenoura deliciosa e uma sobremesa mais ainda, pastéis de chocolate com sorvete de creme e chantilly.

Desta vez estou no hotel Mirasol, em Copacabana, que não deve andar muito bem das pernas. Subi agora para conhecer a piscina, o bar e a sala de ginástica, mas está tudo apagado! A localização é boa, fica entre a Barata Ribeiro e a praia, perto do Copacabana Palace.

30/07/2007

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Cheguei para o congresso na UFRJ e me surpreendi com esta cena:

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É a universidade dos gatos, que dormem confortavelmente em cima dos carros!

Almocei no Shopping Rio Sul, no restaurante La Mole. Comi o couvert de que eles falam muito, cheio de coisas, e de sobremesa uma torta carioca, de mousse de chocolate com sorvete de creme.

A UFRJ fica ao lado do Canecão, que ainda não conheço!

31/07/2007

Almocei no Bar Urca. É apertado, com poucas mesas, e um bar na parte de baixo que parece o prefeito proibiu de ter banquinhos para tomar cerveja. Tem também uma vista linda para a praia da Urca. O famoso bolinho de bacalhau é grande e redondo, mas com muita massa e pouco bacalhau – o do Jabuti de São Paulo é melhor! Mas o polvo com arroz de brócolis é simplesmente divino, a porção para 1 dá para 3, vem com bastante alho e cebola, pedaços limpos, grandes e saborosos de polvo, o brócolis não é duro e vem misturado com tudo, o molho é delicioso, aquela comida que o gosto bom fica na boca e na garganta mesmo muitas horas depois.

Andar pelas ruas apertadas da Urca é também um passeio interessante.

01/08

Peguei o metrô para o Centro.

Fui ao Convento Santo Antônio, ao lado do qual fica a pequena e impressionante Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

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Linda, maravilhosa, um casal estava tirando fotos para um documentário, então a porta principal inicialmente estava fechada, e apenas depois que eles saíram foi aberta, o que dá uma perspectiva de iluminação totalmente diferente em relação à igreja.

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A senhora que atende os visitantes parece gostar muito do que faz.

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As pinturas em relevo no teto são maravilhosas.

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Conheci também o mais que centenário Bar Luiz, no Centro. A famosa salada de batatas é cremosa e deliciosa, e o chopp é tido como um dos melhores do Rio. É uma mistura de boteco, restaurante e bar. Em 1942, estudantes se preparavam para invadir o bar Luiz (tido como símbolo do nazismo, por ter sido fundado por alemães), mas foram convencidos a desistir por um freqüentador ilustre: simplesmente Ary Barroso!

Na Confeitaria Colombo, experimentei o pastel (que na verdade é uma tortinha) de chocolate com pimenta. A Confeitaria é outro marco da cidade, em estilo francês, com o pé direito alto e muitos vidros.

De noite, fui a um show na Sala Baden Powell. Com Pery Ribeiro, Billy Blanco e outros compositores na platéia, Anna Condeixa, boa cantora, se apresentou com um grupo competente. O público tinha idade mais avançada e ela fez uma homenagem à diretora da casa, que ia se tornar teatro mas está resistindo como palco musical. Tim Rescala, o diretor anterior, pediu recentemente demissão por não receber verbas da prefeitura.

O show começou uma série de homenagens ao Baden. Dois dias depois, assisti a um show do filho do Baden, Marcos Powell, que toca um violão muito pesado. Apesar da virtuosidade, na hora de improvisar não saía nada.

02/08

Jantei o famoso sanduíche de pernil com queijo e abacaxi no boteco Cervantes. Pão de leite, pernil macio que desfia na boca, abacaxi em fatias finas e leves. Pão pequeno, abacaxi pequeno e muito pernil, que fica caindo para fora do sanduba. Fica tudo exposto: os pernis, frangos, o abacaxi já preparado em um pequeno recipiente, o pão mantido quente no outro, o queijo também pronto e quente em outro, e tudo em um barzinho muito simples (há também mesas na parte de dentro).

Outro boteco que conheci foi o Adega Pérola.

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Tudo muito simples, cardápios (na parede e na mesa) velhos, chopp clássico e principalmente tira-gostos variados e deliciosos expostos nos vidros (como a salada de atum e a sardinha escabeche).

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Para terminar, peguei o bondinho para chegar ao Corcovado.

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Na gostosa subida, algumas vezes o bondinho fica meio torto e você tem uma visão inclinada incrível da praia e do Rio. As vistas são simplesmente incríveis, e deixo vocês então com mais algumas fotos que tirei.

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***

Voltei ao Rio em Setembro de 2007.

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5 respostas a Rio de Janeiro

  1. Joao, uma pena nao termos nos visto pois trabalho em frente ao restaurante Rio Minho, no predio da antiga Bolsa de Valores (um edificio espelhado cuja lateral é em frente ao restaurante, o unico moderno daquela regiao da rua do Ouvidor, vc com certeza o viu)…
    Bem, quem sabe em 2008 na próxima edição da feira….
    Depois mando dicas menos turísticas mas mais cariocas da gema para vcs! bjks Vládia

  2. Joao Mattar disse:

    Vládia, no Rio Minho eu fui no ano passado. Mas vou voltar ao Rio daqui a algumas semanas, para o fórum de educação da editora Pearson, mas aí devo ficar só um final de semana.

  3. Odele Souza disse:

    João,
    Que fotos mais lindas! As da Igreja então…Deu pra notar que a visita ao Rio foi aproveitada ao máximo. E é assim que deve ser, não é?
    Um abraço e bom domingo.

  4. Joao Mattar disse:

    É, aproveitei bastante sim. Daqui a algumas semanas vou para Curitiba e quero fazer a mesma coisa. Um abração.

  5. Pingback: De Mattar » Rio de Janeiro II

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