Depois de ter visitado o Rio de Janeiro no ano passado, para o Congresso do ICDE, e neste ano para o Congresso da AILC (cujas duas viagens descrevi longamente no post Rio de Janeiro), voltei novamente à cidade maravilhosa para o 5 Fórum Universitário Pearson: A Universidade do Futuro.
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Peguei o avião na sexta-feira e é incrível como os passageiros não querem saber de nada: apesar de avisados de que os celulares só devem ser ligados quando chegarem no saguão, muita gente sai do avião falando no celular. Além disso, um passageiro ao meu lado quase se pegou com um funcionário da TAM pois insistia que seu iPod estava desligado (mas não estava).
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Fiquei no hotel Plaza Copacabana e fui muito bem atendido na recepção, tanto no check-in quanto no check-out. Os quartos são confortáveis, mas quando alguém abaixa a descarga no apartamento de cima (e/ou do lado?) parece que alguém lançou uma bomba! O café e almoço simples. O hotel fica a algumas quadras da praia de Copacabana e muito perto do Cervantes (dei uma passadinha lá para comer outro sanduíche de pernil com queijo e abacaxi).
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Almocei no Antiquarius e me decepcionei.
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O serviço foi confuso. Cheguei depois do meio-dia mas o cardápio ainda não estava pronto. Meu couvert foi sendo servido aos poucos e depois descobri que não me serviram pão. Comi alguns itens do couvert que não foram respostos – só levaram os pratos vazios embora. E na mesa ao lado, um garçon quase tropeçou no outro. Mas o pior foi a comida. Experimentei o bacalhau a Antiquarius e estava horrível. Não é só que não valia o preço (apesar de você poder repetir quanto quisesse), estava muito ruim mesmo. O bacalhau vem desfiado, misturado com batata palha e ovo, mas você só sente o gosto da gordura, da batata e do ovo, e não sente gosto nenhum do bacalhau. Aquela comida que fica depois incomodando no estômago durante a tarde toda. De sobremesa, experimentei uma seleção de doces de ovos da casa, gostosos mas mais falados do que valem. Eu tinha conhecido o Antiquarius do Rio há muitos anos e lá não volto tão cedo. O de São Paulo, aliás, é bem melhor em tudo.
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Aí fui até a Bienal do Livro, que eu nunca tinha visitado, no RioCentro (longe, depois da Barra, na altura do que se chama Rio 2).
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O MEC tinha um stand com um bonito painel ao lado sobre o PDE.
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E pelos corredores vários pôsteres e imagens interessantes.
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Era horário da visita das crianças, e deu para perceber claramente que os stands educacionais (como o primeiro abaixo) estavam vazios, enquanto aqueles que vendiam figurinhas, livros etc. de pokemon, naruto, cavaleiros do zodíaco etc. estavam lotados (como os 3 seguintes).
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Esta é uma realidade sobre a qual nós, educadores, temos que refletir: as crianças, independente da classe social (havia escolas particulares e públicas na Bienal), interessam-se pelos desenhos japoneses, apenas isso. Podemos tentar resistir, mas podemos também tentar aproveitar a onda.
A Saraiva tinha um bonito stand.
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E nas suas prateleiras estavam expostos meus dois livros editados pela Saraiva (na foto, o Filosofia e Ética na Administração).
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O táxi voltou pela linha amarela, para fugir do trânsito da zona sul, e então conheci partes do Rio como o complexo aquático do Pan, o lugar onde estava sendo disputado o campeonato mundial de judô, a Vila Olímpica do Pan, o Complexo do Alemão, o estádio do Vasco, o Cais do Porto etc.
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No sábado, passei o dia no Fórum da Pearson.
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No domingo ainda tive a oportunidade de almoçar no Lamas, na minha caça às comidinhas de boteco.
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É um restaurante/bar bem simples, com aquele serviço mais do que centenário.
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Estava à caça do Filet à Oswaldo Aranha, que vem com o molho de alho misturado com o arroz, mas não é nada de mais.
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Aliás, nem o chopp estava muito bom: vinha com pouco gás e não muito gelado.
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Ainda experimentei a nova sobremesa Delícia do Lamas e foi ainda pior: apesar de bonita, o chantilly estava azedo e passei mal à noite.
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Realmente não dei sorte com a comida desta vez no Rio!
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Para a próxima visita, deixei reservado o Canecão e algum teatro, como o Carlos Gomes ou o João Caetano, além do MAM, que fica ao lado do Santos Dumonts (dá para fazer o check-in duas horas antes do vôo e ir a pé para o museu, que abre a partir do meio-dia).
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Caí por acaso no seu blog.
Quando quiser um bom Filé Oswaldo Aranha no Rio, tente o do Bar Lagoa ou o do Cervantes , em Copacabana. Sei que há outros lugares no Rio com ótimos FOAs , mas não me lembro. Nesses dois costumo ir com freqüência.
LM
Prazer, Luiz! Conheço o Bar Lago, mas não comi um Oswaldo Aranha por lá. Vou aproveitar sua dica pois logo mais estarei por aí, para o Congresso Second Life na Educação. No Cervantes comi os sanduíches de pernil com queijo, em pé no balcão, tomando um chopp, mas na próxima vou experimentar também o Aranha de lá. Valeu, volte sempre!!