Existem momentos – vários momentos, aliás – em que as pessoas acreditam estar contando alguma coisa delas para os outros, alguma coisa muito pessoal, ou então estar interpretando algum acontecimento ou algum sentimento de uma forma toda especial, magnífica. Como se suas palavras fossem uma descoberta, uma fonte iluminando uma estrutura de significados até então encoberta. Entretanto, o excesso de alegria e o exagero da repetição acabam por guiar o fluxo das palavras para o rio da estagnação, para o caminho já muitas vezes percorrido, incansavelmente percorrido. A fala revela-se então arquetípica, como se o poder do coletivo, do usado, sugasse para si todo discurso que apontasse para um novo caminho. As pessoas então se mascaram com o discurso, afundam-se no seu próprio discurso, como se um pântano engolisse a linha da alteridade.
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Interessante, creio que podemos ver esse discurso pantâno em discussões muito polarizadas não?
Discussões sobre política, por exemplo, podem cair em um flaxflu de frases feitas e pensamentos estereotipados em que a oposição é maior que o diálogo e a troca de conhecimentos morre em uma troca de acusações entre dois pantanos de cada lado. Como o conhecimento não pode fluir entre esses dois pólos opostos o resultado é esse conhecimento estagnado e preconceituoso.
Seria essa a idéia?
“Entretanto, o excesso de alegria e o exagero da repetição acabam por guiar o fluxo das palavras para o rio da estagnação, para o caminho já muitas vezes percorrido, incansavelmente percorrido. …As pessoas então se mascaram com o discurso, afundam-se no seu próprio discurso, como se um pântano engolisse a linha da alteridade. ”
Nem sempre estás assim, há momentos sem dúvida…