Estive em Salvador para o IV Seminário Jogos Eletrônicos, Educação e Comunicação – construindo novas trilhas.
Cheguei no sábado e almocei no Trapiche Adelaide – a alta gastronomia baiana, uma tendência, fica na cidade baixa, com linda vista para a Baía de Todos os Santos através de uma vidraça:
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A entrada foi magnífica, daquelas de deixar água na boca por dias: vatapá (cremoso, delicioso) coberto com frutos do mar (lula, camarão, polvo e mexilhões), acompanhada de um Terranoble Chardonnay chileno.
Experimentei a boa Codorna Troisgros, recheada com farofa de cebola, passas e acelga, ao molho agridoce de uva, acompanhada de um delicioso e forte tinto, Opalo Malbec argentino.
De sobremesa, o Bolo Jojo, um petit gateau bom mas com o sorvete muito duro, acompanhado do argentino Cosecha Tardia Bodegas Norton, leve e muito bom.
O serviço foi em alguns momentos desatento – a água demorou para ser reposta e o vinho tinto demorou para chegar.
Ao lado, há um bar avançando na água:
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De lá, fui visitar a Igreja de São Francisco, representante do estilo barroco ou colonial – um impressionante templo de ouro, com um convento com azulejos portugueses:
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e em seguida curtir o Pelourinho:
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No domingo, primeiro caminhei um pouco no Rio Vermelho e experimentei o acarajé da Dinha – bolinho e camarão bem fresquinhos, com uma leve pitada de vatapá.
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Passei também pelo Tom do Sabor/Saber, Livraria / Cursos Livres & Resutante Musical:
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Almocei no Amado, tocado pelo Edinho Engel (ex-Manacá, em Camburi). Os garços servem de tênis. Experimentei deliciosas lambretas (moluscos) temperadas em vinho branco, ervas e cebola, acompanhadas do Mirador Sauvignon Blanc 2007 Casablanca Chile; e uma moqueca de camarão com 2 fatias de caju (que dão um toque especial) e um purê de inhame bem leve, acompanhado do Mirador Cabernet Sauvignon 2005. Mas fora isso, nada mais no cardápio é regional! De sobremesa, abacaxi caramelizado com creme de tapioca quente (muito gostoso), sorvete de baunilha no ponto e raspas de côco (tipo um biscoito), acompanhado de um excelente Arquantum Passito de Malvasia 2004 Emilia Romana.
Conheci então o Solar do Unhão – um antigo entreposto de açúcar. O casarão do Museu de Arte Moderna estava fechado para reforma, mas no galpão havia uma mostra de fotos branco e pretas de Carlos Moreira e German Lorca, e coloridas de Lucia Guanaes:
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Na entrada do cinema, as pessoas pintavam a parede:
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Aproveitei e assisti Personal Che, de Douglas Duarte e Adriana Marino, sobre a vida do mito, para muitos um modelo de revolucionário, para outros um assassino impiedoso.
A segunda foi dia de evento, mas deu para almoçar no Paraíso Tropical, que tem um pomar lá mesmo. O serviço é um pouco desatento – mesmo com apenas duas meses ocupadas, eu tive que acenar várias vezes para o garçon aparecer e tirar o pedido!
Os sucos (como este de graviola) são sólidos:
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De entrada, siri mole ao alho e óleo, empanado na farinha com molho tártaro, molho de pimenta e limão.
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O camarão ao paraíso vem cozido com maturi, palmito, lâminas de côco, pitanga, biribi, amora, pimenta, folha e flor de vinagreira, temperos, fruto do dendê e azeite:
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É bem fresquinho, mas é tanta coisa misturada que no final não dá para sentir o gosto de quase nada! E tive que arregar a sobremesa (cortesia): um banquete de frutas!
De noite, deu para experimentar o acarajé da Cira.
Terça foi dia de evento, mas deu tempo de um almoço tardio no Yemanjá, com acarajé e bobó de camarão.
Fiquei devendo algumas coisas para a próxima visita: experimentar caruru, conhecer o Mistura (que parece estava fechado), tomar um sorvete na Ribeira, conhecer um boteco na Barra, fazer um passeio de barco pela Baía de Todos os Santos, assistir o espetáculo “Luz e Som” na Igreja de São Francisco, e alguma missa e visitar o Museu de Arte Sacra e a exposição no sobrado do Carlos Costa Pinto, além das inúmeras outras igrejas.
Lindas as fotos … a primeira foi a minha preferida …. o efeito da luz ficou maravilhoso!!!
As fotos a noite também ficaram lindas!!!
Ah, Salvador – muito saudade!
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Tudo de bom!
É mesmo de matar!!!!