Teaching Mathematics in Virtual Worlds

Um dos grandes desafios da EaD é ensinar matemática à distância. Lembro que nos meus tempos de autor e tutor da UVB, a disciplina com a qual os alunos tinham disparadamente mais dificuldades era matemática.

Uma das saídas pode ser explorar o ensino e a aprendizagem da matemática em games e mundos virtuais 3D. Maurício Rosa, p.ex., apresentou um trabalho interessante no 6º Senaed sobre o uso de RPG no ensino de matemática.

Quem participou do 7º Senaed teve a oportunidade de assistir a uma maravilhosa demonstração peripatética do Maurício Garcia, na ilha Vestibular Brasil, que demonstrou os recursos para suporte à aprendizagem de matemática disponíveis no Second Life: Não faça prédios no Second Life, crie espaços interativos: a experiência da Ilha Vestibular Brasil.

Teaching Mathematics in Virtual Worlds é um dos cursos experimentais que será oferecido pela primeira vez no próximo semestre pelo sensacional Departamento de Tecnologia Educacional da Boise State University. O curso inclui encontros semanais síncronos no Second Life.

Uma tendência que desejo acompanhar!

PS

Como rapidamente algumas pessoas fizeram perguntas sobre o curso aqui no post, segue o email da pessoa responsável na Boise pelas inscrições, Jerry Foster:

jfoster@boisestate.edu

Meu objetivo com o post foi fazer uma reflexão sobre uma tendência, não imaginei que o curso pudesse despertar tanto interesse e tão rapidamente, mas realmente os cursos que eu tenho realizado na Boise têm sido sensacionais, e tenho procurado cobrir aqui no blog tudo (cf. as categorias que têm EdTech na página principal do blog).

Os cursos são de pós-graduação, ou seja, você precisa ser graduado, são pagos e não são nada baratos, ao redor de US$ 1,000.00 cada disciplina que dura um quarter (3 meses e meio mais ou menos). No caso deste curso, há encontros síncronos, mas muitos têm apenas atividades assíncronas. Eles podem ser cursados como disciplinas avulsas, non-credit, mas mesmo para isso há um processo burocrático de inscrição, envio de documentos etc. E podem também, é claro, ser cursados como parte do Mestrado em Tecnologia Educacional que a instituição oferece, mas aí o processo para inscrição é um pouco mais longo e complicado.

Detalhe importante: não tenho a mínima ideia de como funciona a equivalência ou validação, nem para as disciplinas nem para o Mestrado aqui no Brasil, porque na verdade nunca me interessei por isso; interessei-me em fazer os cursos, participar das atividades, aprender e aplicar no meu dia-a-dia.

Enfim, se alguém tiver interesse, entre em contato com o Jerry, já avisei para ele. Com tanto interesse e tão rapidamente, agora até eu fiquei com vontade de fazer o curso no próximo quarter! Quem sabe me animo e registro tudo por aqui no blog, a partir de Janeiro, assim todos podem participar, mesmo que indiretamente!

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