Hoje no Twitter e no Facebook coloquei as seguintes questões:
Que temas você gostaria de ler em um livro sobre tutoria em EaD?
Há algum livro que você já leu sobre o tema que recomenda?
Gostaria de ampliá-las aqui:
Que temas você gostaria que fossem trabalhados em um curso ou workshop sobre tutoria em EaD?
Quais atividades e ferramentas você gostaria que fossem cobertas nesse curso/workshop?
Indique algum curso, currículo, artigo, vídeo, site etc. (pode inclusive ser seu) que trate do tema da tutoria em EaD e que você considere interessante.
Quais são as competências que um tutor deve ter para trabalhar com EaD?
Enfim, quero provocar uma conversa para saber como as pessoas veem a tutoria em EaD no Brasil, o que acham importante etc.
Vc pode, é claro, responder por aqui.
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Sou coordenadora de Tutoria no CSTGP / IFSC, certamente o debate quanto a profissionalização desta categoria é um excelente assunto. O sistema de bolsas torna a gestão complicada, há uma alta rotatividade na equipe, enfim, há a necssidade do reconhecimento do tutor enquanto profissional.
Abs
Bem, penso que um tutor precisa ser muito bem preparado pois, tutoriar é diferente de dar aula, ministrar cursos ou orientar. Para mim o tutor é uma mistura de todos, porém com competências múltiplas, sobre tudo no que se refere ao assunto/disciplina que está tutoriando.
Gostaria de ver abordado em um curso/workshop exatamente isso. “A postura do tutor, sua formação e suas funções”.
Prof. Mattar estou preparando um curso de tutoria e reunindo muito material por conta disso. Precisamos conversar.
Abraços
Olá João Mattar,
Primeiramente, parabéns pela abordagem deste tema! Sou “recém-tutor” (comecei esta prática em 2010, onde tive duas turmas), na tutoria de um curso sobre “Desenvolvimento de Conteúdos para EAD (Design Instrucional)”, na USCS. Seguem 4 pontos que, acredito, seriam bem interessantes a serem discutidos em um livro sobre o tema:
1) Professor = Tutor no EAD? Os alunos nos reconhecem desta forma, no entanto, quando falamos com algumas pessoas: “ministro aula a distância”, dizem: Ah, você faz “tutoria” (muitas vezes, de forma pejorativa, como se fosse apenas um “suporte” de dúvidas técnicas). Entendo que, assim como um professor do ensino presencial, o tutor também aplica estratégias didáticas para facilitar a aprendizagem dos alunos, o que muda é a “distância transacional” (Michael Moore).
2) Família dos Tutores na CBO: da mesma forma que o Designer Educacional, que foi reconhecido pela Classificação Brasileira das Ocupações (CBO) em 2008, acho que os tutores deveriam fazer parte da familia “2394″ da CBO – Programadores, avaliadores e orientadores de ensino. Esta é uma opinião;
3) Tecnologia para Tutoria: hoje, temos várias ferramentas para comunicação síncrona (MSN, Skype, Second Life) e assíncrona (fóruns, e-mails, blogs). Quais as melhores práticas para utilizar estes recursos na tutoria?
4) Gestão de Turmas: no LMS que utilizo para ministrar o curso, tenho diversas formas de obter relatórios. No entanto, nenhum se comparou a um “simples excel” que produzi para ver, de forma imediata e geral, quem realizou as atividades, a pontuação aplicada, etc. Ou seja, uma abordagem sobre melhores práticas para acompanhamento das turmas seria interessante.
Se tiver mais sugestões, lhe envio!
Abraços,
olá, com atraso mas nem tanto respondo ao seu pedido de indicação de um livro; não é uma “recomendação, embora nada tenha contra, é um livro que ganhei durante o exercício da minha tutoria, agora , se foi “base”.. e agora procuram-se novas fontes, eu não sei.
“Aprendizagem em rede na educção a Distância: estudos e recursos para formação de professores
Org: Rosane A Nevado, Marie Jane Carvalho, Crediné Menezes
Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2007
Mattar, o que vejo como necessário para a formação do tutor, coloquei em minha dissertação. Especificamente a responsabilidade e desafio que o tutor tem: fomentar a interação entre os alunos…
http://fernandoscpimentel.blogspot.com/p/dissertacao.html
Um abraço.
Fernando
Bem, vejo um grande ênfase no que o tutor deve fazer pelo aluno, mas sinto falta de uma definição clara de até que ponto o tutor deve ajudar e até que ponto ele deve “ensinar o aluno a pescar”. Outra, já que os AVAs oferecem tantos dados sobre os alunos já existem pesquisas ou mesmo algum consenso entre pesquisadores estabelecendo os números máximos de alunos/tutor?
Alguns trabalhos no exterior falam em número ao redor de 20 por aluno, acho que há uma orientação do MEC para 50, em alguns casos aqui no Brasil o tutor tem mais de 1.000!