Collaborative Learning

Estou fazendo um curto curso online: Collaborative Learning. Chega a ser hilário.

Há 5 unidades no Blackboard cujo conteúdo é baseado em textos do milênio passado. Ao final das unidades, há uma questão de múltipla escolha, de relação de colunas ou de envio de resposta a 3 questões (sem retorno).

Durante as atividades, há o convite para participar dos fóruns, na verdade 1 fórum com vários threads, cujo autor é: Anonymous!

A atividade inicial, denominada Virtual Collaborative Activity, propunha que pesquisássemos os colegas para ver quem tinha interesses em comum, e então participar da atividade em outro fórum, o “Social Forum”, que tinha novamente o tópico proposto por… Anonymous!

E é isso. Mais 2 atividades e uma pesquisa final, e estou “aprovado” no curso.

Isso nos remete diretamente ao post anterior, Educação não é fast-food.

E lembro novamente: o curso é sobre aprendizagem colaborativa!!

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43 respostas a Collaborative Learning

  1. Geane D. Rodrigues disse:

    Não tem nenhum tutor, neste curso?
    Comecei uma pós EAD sobre Metod. em gestão EAD, ao qual o senhor é professor.
    Não entendo muito, ainda, sobre este tipo de educação, mas ao meu ver sempre tem que ter alguém para dar suporte aos alunos (mesmo que à distância).

  2. João Mattar disse:

    No curso que estou fazendo, Geane, parece que não tem ninguém, só os alunos!

  3. Carlos Borghi disse:

    E esse curso é pago Prof. Mattar? Não deve ser, eles não teriam coragem de cobrar por algo assim…rs Estou ansioso pra ler o outro post (Educação não é Fast-Food). Depois faço meus comentários por lá.

    Abs.

  4. João Mattar disse:

    Esse não é pago, Carlos, é oferecido para professores de uma rede, mas há pagos muito parecidos com esse.

  5. Walkiria Bontorim disse:

    Mesmo não sendo pago…. e o compromisso com o aluno, não é mesmo?

  6. João Mattar disse:

    Supostamente é um curso de formação de professores!

  7. Renato disse:

    Olha eu sou novo nos curso EaD, ja tentei a algum tempo fazer um curso de Ead, mas desanimei, agora estou entando outro curso,mas parece que estou aprendendo como estudar nesse sisema… ainda não enferentei nehuma dificualdade e espero que elas não apareçam.

  8. Débora Aceti disse:

    Prezado Prof…..

    tenho aprendido muito com EAD….desde a leitura, a convivência com docentes da área, mas principalmente sendo aluna.
    Sempre é um “banho” de realidade e aprendizado EAD em ler seus materiais (LIVRO ABC Educação, Educação a Distância: Estado da Arte, etc)…..

    Um abraço

    Débora Aceti

  9. Joyce Siqueira disse:

    Boa noite,

    É esse tipo de realidade que compromete a “fama” da EAD e pior, pensa-se que esse problema acontece em virtude do curso ser a distância, o que é um erro. Em cursos presenciais encontramos professores também distantes, no entanto, com um diferente sentido, são professores desmotivados, desinteressados. Outro dia mesmo, o relato de um amigo me chamou a atenção, ele faz o 2º grau no EJA e o professor, diante a conversa excessiva dos alunos, simplesmente sentou e falou, eu receberei meu salário ministrando ou não essa aula, e assim passou a aula.

    É importante ressaltarmos que independente do curso, presencial ou a distância, o que enobrece o curso é apenas o real interesse e a real dedicação de todas as partes envolvidas.

    Mas que é uma vergonha um curso como esse, isso é.

  10. May disse:

    Agora entendi o mau humor na sua resposta no fb “continuo procurando…” ;-)

  11. João Mattar disse:

    Boa sorte, Renato! Obrigado, Débora. Joyce, sem dúvida há problemas no ensino presencial, mas os da EaD são de outro nível, específicos. May, não foi assim um “mau humor”!

  12. Regina S K do Nascimento disse:

    Concordo com Joyce e infelizmente, existem pessoas que não são comprometidas com o que fazem. Se em aulas presencias,que estamos “cara a cara” com o professor, acontece isso (que Joyce relatou), é provável que aconteça na EaD… e isso é desanimador. Dessa forma, como saber se um curso que escolhemos realizar à distância terá qualidade e seriedade? E não um fast-food?

  13. Mauricio Pugas disse:

    Professor Mattar
    Realmente, é uma vergonha os recursos duvidosos que temos à nossa disposição na Internet.
    Precisamos separar o Joio do Trigo…

    GRANDE abraço

    Mauricio Pugas

  14. Orivaldo Junior disse:

    Caros Colegas…………..
    Minha primeira faculdade foi presencial, apenas fiz um semestre, a segunda foi a EaD, me formei em Licenciatura em Quimica. Hoje estou lecionando e me apoio em tudo aquilo que aprendi, todas as ferramentas necessárias para pesquisa. Nossa realidade é que nossos alunos estão cada vez mais se apoiando em pesquisas provindas da internet.
    Um forte abraço………..Prof. Junior

  15. Olá colegas,
    Acredito que esse curso não deveria ser ofertado a ninguém já que não tem a mínima estruturação pelo que vimos. Mas minha preocupação vai um pouco além. Como vamos coibir entidades privadas desse tipo? A quem vamos reclamar nossos direitos nesse caso (ao MEC? Ao PROCON? ao “Anonymous”?). Quem sabe não tenhamos que criar uma relação dessas entidades porque, do contrário, estaremos fadados a gastar – mesmo que seja apenas tempo e, tempo é dinheiro – com pessoas que não tem o devido respeito e o compromisso com a educação, como bem ressaltou nossa colega Joyce, o que acabará por colocar em dúvida a qualidade da EAD em instituições sérias.
    É realmente preocupante e lamentável!

  16. Elaine disse:

    Meu nome é Elaine tenho graduação e mestrado em Química pela Unesp. ou professora de Química no ensino médio e superior. Sempre tive em mente que a educação verdadeira e de boa qualidade era a presencial. Atualmente iniciei um curso de pós graduação cuja temática é a EaD, o primeiro módulo do curso ” A educação a distância no Brasil e no mundo” cujo professor e o Dr. João Mattar (ótimas indicações de leitura e oontexto da EaD para a formação docente ) estou adorando e pude perceber o quanto a Ead é importante. 29 de julho de 2011 16:27

  17. Claire Ines Gai Matielo disse:

    Embora “isso” seja inacreditável, sabemos que há muitos discentes que preferem que seja assim: estudar, ou fazer de conta, sem muito esforço.

  18. João Mattar disse:

    Jane, o pior é que este é um curso internacional, então não podemos reclamar para o MEC!

  19. Entendo João, mas da mesma forma continuamos a mercê dessas entidades sejam elas nacionais ou não. É mesmo lamentável!

  20. Orivaldo Junior disse:

    Olá Prof. João Mattar
    Assisti hoje sua aula via satélite, realmente como o Sr falou que existe curso que não tem como ter como modalidade EaD. Tudo deverá ser aprimorado e revisto, pois meu medo será cursos sendo oferecidos sem ter o mínimo de qualidade ou seriedade necessária para tal. O comentário após a V.A (vídeo-aula) foi sobre a qualificação do tutor sobre o curso que está sendo oferecido. Abraço e obrigado pelo Vídeo Aula……….Orivaldo Junior / Prof. Junior

  21. Pingback: De Mattar » Blog Archive » Collaborative Learning : Link Mundial

  22. Karin disse:

    Prof. João Mattar,

    voltando ao assunto da qualidade dos cursos oferecidos online. Como aprendemos, fora do Brasil há menos regulamentação da EaD, havendo, inclusive, cursos totalmente a distância, sem a obrigatoriedade de encontros presenciais para avaliações (como há no Brasil). Nesses casos, a qualidade dos cursos vai ser “medida” pela atuação desse profissional no mercado de trabalho.
    Esse é um dos motivos pelo qual eu acredito fortemente na EaD na educação de adultos (andragogia), pois é necessário maturidade do aprendiz tanto para escolher o curso e a instituição como para se comprometer com as atividades prescritas.
    Abraços!

  23. Rebecca disse:

    São essas coisas que ratificam a cultura de que cursos EaD são deficitários. Como esse, há tantos outros cursos em que não há comprometimento de quem se propõe a oferecê-los. Por isso, é preciso buscar uma instituição de notória idoneidade.
    No entanto, não creio que só isso baste. A educação envolve vários sujeitos, e aquele que busca conhecimento tem de estar disposto a isso.

  24. Heloisa disse:

    Olá Prof. Mattar.

    Eu também estou cursando a sua disciplina no curso de Metologias e Gestão.

    Você citou no post que neste curso há um convite para participação no fórum, mas, pelo que entendi, não há nenhuma proposta para discussão. É isso mesmo?

    Este fato nos mostra que não basta a mera utlização da ferramenta, pois o fórum é rico em possibilidades de interação, mas sim mediação acaba sendo subutilizado.

    Abraços!

  25. Regina S K do Nascimento disse:

    Heloisa,
    Também fique em dúvida quanto ao fórum, mas como temos que visitar e fazer comentários em blogs, acredito que já estamos interagindo. É isso professor???

  26. Regina S K do Nascimento disse:

    Heloisa,
    Também fiquei em dúvida quanto ao fórum, mas como temos que visitar e fazer comentários em blogs, acredito que já estamos interagindo. É isso professor???

  27. João Mattar disse:

    Regina, a pergunta da Heloisa acho que é sobre este curso que menciono no post, que eu estou cursando, não sobre a disciplina que vocês estão cursando.

    No curso que eu estou fazendo (indicado no post), a proposta é ir no fórum para responder uma questão, ou seja, como você mesmo indica, parece não haver um design da interação no fórum, que é essencial.

  28. Elaine C S da Silva disse:

    Olá professor Orivaldo!

    Como já descrevi anteriormente também sou formada em quuímica, mas no curso presencial. Curso de 5 anos , que exigiu muito tempo de estudo e dedicação.
    Fiquei curiosa quando você relatou que fez o curso de licenciatura em química cia Ead. Como era trabalho a parte experimental, que é essencial para o curso de Química? como aprender preparar soluções, ou sentir determinados odores que são parte conclusiva em alguns experimentos?
    Deixo claro que não sou contra a formação em cursos via Ead, mas realmente acho dificil a Ead suprir determinadas experiências que devem ser realmente”vividas “em determinados cursos.
    Você tinha algumas aulas presenciais, ou seja o curso era semi-presencial ou era totalmente Ead?

    Abraços.

    Profª Elaine

  29. Elaine disse:

    Olá professor Orivaldo!

    Como já descrevi anteriormente também sou formada em quuímica, mas no curso presencial. Curso de 5 anos , que exigiu muito tempo de estudo e dedicação.
    Fiquei curiosa quando você relatou que fez o curso de licenciatura em química cia Ead. Como era trabalho a parte experimental, que é essencial para o curso de Química? como aprender preparar soluções, ou sentir determinados odores que são parte conclusiva em alguns experimentos?
    Deixo claro que não sou contra a formação em cursos via Ead, mas realmente acho dificil a Ead suprir determinadas experiências que devem ser realmente”vividas “em determinados cursos.
    Você tinha algumas aulas presenciais, ou seja o curso era semi-presencial ou era totalmente Ead?

    Abraços.

    Profª Elaine – Matão-SP

  30. Edileuza Ferreira Gonçalves disse:

    Olá, Professor

    Como estou iniciando agora no estudo sobre ead, tenho muitas dúvidas. Existe uma regulamentação para os cursos oferecidos online?
    Estou muito feliz, pois já aprendi muito. Você é ótimo.
    Profa. Edileuza

  31. Cristiane Bossoni Oliveira Carmanhães disse:

    Infelizmente em todas as áreas que interagimos encotramos coisas boas e ruins. Na EaD também é assim, acredito que existem cursos de qualidade e cursos inoquos, não podemos generalizar.
    Com certeza muitas experiências das aulas presenciais não podem ser vividas em cursos a distância, por outro lado existem experiências que são proprias dos cursos a distância.
    Abraço a todos

  32. solange disse:

    Concordo com você professora Cristiane Bossoni , precisamos ser criteriosos quanto a seleção de um curso EAD

  33. Heloisa Prado disse:

    Olá Professor Mattar.

    Realmente a minha pergunta era sobre o curso que você está fazendo, mas o comentário da Regina me fez perceber que estamos utilizando o seu blog como se fosse o fórum do curso.

    Abraços,
    Heloísa

  34. João Mattar disse:

    Heloisa, aqui e em vários blogs, esta era a proposta do desafio.

  35. Mariana disse:

    Olá Prof.

    Recentemente conclui uma graduação presencial e agora estou vivenciando um momento diferente em minha vida. Comecei um curso de pós-graduação – EAD, espero adaptar-me bem com a nova metodologia. Ao mesmo tempo vem a insegurança, mas esta sendo uma experiência muito boa.

    Abraços.

  36. Dalton Giovannini disse:

    João, a palavra que usei em outro post foi “contraposição”… Neste curso, no caso, você é um aluno e percebe claramente as falhas e pode criticá-las livremente mas como se sente ao fazer parte de um curso em EaD como professor ou tutor onde você também percebe falhas? Dá para se contrapor ao estabelecido respeitando seus princípios em EaD? Qual a postura desejável de um “aututor” nesta situação?

  37. João Mattar disse:

    Dalton, essa é uma questão muito interessante, que acho faz parte da discussão sobre a campanha Educação não é fast-food. Se, como professores, não pudermos criticar, realmente estamos perdidos. Professores e tutores precisam ter uma visão e um discurso críticos sobre o que estão fazendo, pois essa crítica de dentro é essencial para melhorar as coisas.

  38. Eleison Diettrich disse:

    Incrível, eles acham que só o nome vende, mesma coisa com educação a distância, online, etc, interatividade, essas são as palavras do momento. Parece que eles se esquecem que tem gente com crânio estudando a sério essas questões sobre a cibercultura e suas relações.
    Seria hilário se não fosse deprimente!

  39. João Mattar disse:

    É verdade, Eleison, nomes bonitos escondem muitas vezes por trás modelos fordistas de EaD.

  40. Vanderli disse:

    Boa noite!
    Infelizmente há cursos e cursos, mas devemos manter os debates e procurar as melhores soluções para que os cursos EaD sejam eficientes e de qualidade.

  41. Jaiana disse:

    O problema não é a EaD em si, mas a falta de comprometimento de muitas instituições que oferecem cursos nessa modalidade. Vendo a EaD como uma forma mais simples e barata de oferecer cursos e conseguir mais alunos, muitas instituições acabam montando cursos baseados em modelos ultrapassados, fazendo uma “educação industrial”. Se essas instituições tivessem maior comprometimento com a Educação, e não com o lucro, seria possível montar cursos a distância de qualidade, usando todas as possibilidades que as TIC’s proporcionam, além de desenvolver a autonomia de seus alunos.

  42. LUCILIA RIBEIRO disse:

    Visitando os Blogs e pesquisando sobre o assunto em discussão, consegui ter uma visão melhor do profissional do Ensino a Distancia: Percebi que o Professor tutor também é um administrador, ele é responsável por enviar os programas , tarefas e diretrizes a serem realizados . Contudo, além de professor, administrador ele realmente é um facilitador.

  43. Daniela Baroni disse:

    Concordo com a Lucilia Ribeiro, o perfil do professor-tutor (seja ele presencial ou a distância) exige que seja um administrador. Mais que isto, este profissional ainda precisa de versatilidade para acompanhar aquilo que o professor da disciplina apresenta como conteúdo, necessita de humildade para (em alguns momentos) não contrapor aquilo que foi exposto pelo colega professor e dominar o conteúdo apresentado aos alunos.
    O tutor deve ainda responder com criatividade aos questionamentos realizados quase sempre de forma escrita (por e-mail)- e quando os dados apontam para a dificuldade que temos com a leitura e com a escrita… vejo o quanto o trabalho do tutor é o de administrar situações adversas.
    Enfim, enxergo o tutor como um facilitador da rede social que se forma com a EAD.

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