Tech Camps

São uma tradição nos Estados Unidos os tech camps, em que crianças se reúnem em universidades nas férias para aprender tecnologia.

Vejam os cursos oferecidos pela Tech Camps, que incluem criação de games (inclusive 3D) e sites, usando Dreamweaver, Flash, Photoshop etc., além de softwares específicos para games. Para crianças desde os 7 anos!

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Curtinhas

O mercado mundial de games para dispositivos móveis deve crescer 10% ao ano, chegando a US$ 6,3 bilhões em 2011, é o que diz uma notícia da PCWorld.

Ruth Reynard faz uma reflexão sobre o uso de podcasts na educação em Podcasting in Instruction: Moving Beyond the Obvious.

Um estudo da Universidade de Minnesota aponta os benefícios no uso de redes sociais por parte dos alunos. No site, é possível assistir a um vídeo sobre o estudo e uma entrevista.

Zoomi é um serviço para folhear livros online. Veja um vídeo:

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Suécia 2 x 5 Brasil – 1958

Você pode assistir a final da Copa de 1958 inteira, em sueco. Pelé com 17 anos, Garrincha em plena forma, Zagalo, Nilton Santos, Gilmar… imperdível!

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Alternativas Online ao PowerPoint

Não dá para pagar pelo PowerPoint? Veja então uma lista de aplicativos online, com os quais você pode preparar apresentações:

Zoho Show 2.0 – leia um artigo no ReadWriteWeb.

Google Docs

280 Slides


SlideRocket
– leia um artigo do ReadWriteWeb

O artigo 4+ Ways to Quickly Create Excellent Presentations Online comenta brevemente estes 4 aplicativos e ainda menciona estes 3:

PreZentit

Empressr

Preezo

Você já usa algum? Alguma outra sugestão?

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Filosofia

In a New Generation of College Students, Many Opt for the Life Examined, artigo publicado no New York Times, discute o crescente interesse de alunos universitários pelo estudo de Filosofia nos Estados Unidos, seja como major (curso principal), seja como minor (complemento de estudos). O texto discute, por exemplo, como os alunos enxergam que o estudo de Filosofia pode ajudar em suas vidas profissionais, mesmo que eles não trabalhem diretamente com Filosofia. Como uma de minhas graduações foi em Filosofia, só posso assinar embaixo.

Inicio o meu Filosofia e Ética na Administração discutindo a importância do estudo da Filosofia para um administrador. Em 1999, na Convenção da MLA – Modern Languages Association, em 1999, apresentei o paper: “Philosophy and Literature Students make very good Business and Administration Professionals”. E em outro post deste blog, já tinha discutido um pouco o assunto, pensando na importância das Ciências Humans em geral.

O MIT Courseware oferece gratuitamente materiais de alguns cursos interessantes, relacionados a Filosofia da Linguagem (uma das minhas áreas preferidas), como:

Introduction to Philosophy of Language, com uma sugestão de leituras bem interessante sobre o tema

Language and Thought, também com uma extensa lista de leituras e outra lista de recursos online

Language and Mind tem notas de aulas sobre linguagem, cérebro etc. e recursos online adicionais

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Filosofia da Computação e da Informação

Este é o título do meu livro que já está prontinho, aguardando apenas uma negociação final com a editora. É um esforço de reflexão e leitura intensa de bibliografia nestes últimos anos, tocando em temas que sempre surgem quando discutimos, por exemplo, EaD, mas que nunca temos muito tempo e energia de cavocar.

Enquanto isso, o livro já vai crescendo. Neste post, abordo alguns dos temas que são trabalhados no livro, a partir de diversos artigos recentes, assim vocês já podem sentir um sabor do que vem por aí.

Na sociedade da informação, há um alto custo na substituição de funcionários nas empresas, principalmente líderes e visionários, porque no fundo as empresas se organizam em função da maneira como as informações estão organizadas nas cabeças dessas pessoas. Um dos temas do livro.

Em Digital Diploma Mills: the automation of Higher Eduction, David Noble discute como a tecnologização do aprendizado reduz a autonomia e a liberdade intelectual dos professores, o controle sobre suas vidas profissionais e o produto do seu trabalho, algo que tenho discutido bastante com a dialética impostutor x aututor.

E a compra de um ambiente virtual de aprendizagem de um fabricante significa entregar um pouco do controle do processo educacional para terceiros, já que as instituições de ensino passam a ser obrigadas a atualizar softwares mesmo quando essas atualizações não lhes parecem interessantes, pois os fabricantes não dão mais assistência técnica a produtos desatualizados. Além disso, os fabricantes resistem a customizar os produtos para seus clientes, ou seja, os ambientes são estruturados em função dos interesses do fabricante, não das instituições de ensino e de seus professores e alunos.

Direitos Autorais na Internet é outro tema tratado no livro. Em EaD, os problemas se potencializam. Algumas empresas, como esta, pagam alunos para tomar nota de aulas e então vendem study kits. Um professor da Universidade da Flórida registrou suas notas de aula e agora está processando a empresa. Veja que rolo!

Nosso trabalho que hoje exige multitarefas (multitasking), e a enxurrada de informações a que somos submetidos, é outro tema do livro. Somos constantemente distraídos e vivemos uma era da atenção fraturada, então é possível falar da necessidade de uma renascença da atenção. Parece que com a velocidade intelectual exigida hoje, temos cada vez menos tempo para pensar. Gastamos muito tempo com a desatenção, porque perdemos muito tempo para nos recuperar da desatenção e retomar uma atividade que abandonamos. Interrupções e tempo para recuperação acabam consumindo boa parte de nosso trabalho. Precisamos de foco, consciência e atenção executiva (que nos possibilita planejar e tomar decisões), é o que afirma o artigo Fighting a War Against Distraction.

Nesse sentido, tecnologias que deveriam nos tornar mais produtivos acabam tendo o efeito contrário, tirando nosso foco. Existe inclusive um grupo dedicado apenas ao tema da sobrecarga da informação, IORG – Information Overload Research Group. Em Info Overload: What Can We Do?, Sarah Perez apresenta várias sugestões para lidar com o problema.

É capaz que a atividade de surfar na Internet esteja prejudicando nossa capacidade de concentração, necessária por exemplo para a leitura de um livro. Mas não apenas nossa maneira de ler, mas também nossa maneira de pensar está mudando, por causa da web. Quando lemos online, tendemos a nos tornar meros decodificadores de informação. Nossa habilidade para interpretar textos, para fazer conexões mentais ricas que surgem quando lemos profundamente e sem distração, parecem prejudicadas (WOLF, Maryanne apud CARR, Nicholas. Is Google making us stupid? – um interessante artigo. The Atlantic.com). A Internet está nos reprogramando. E prestar atenção parece ser essencial para a constituição da memória.

A Nottingham Trent University oferece um curso de Mestrado em CyberPsicologia, abordando áreas como vício em jogos, EaD, relações e identidade online, inteligência artificial etc. Em São Paulo, há um grupo que trabalha com dependências tecnológicas, envolvendo vídeogames, internet etc.

Acho que deu para sentir um gostinho. Todos esses temas trato no livro, claro que com mais profundidade. Estes foram apenas alguns artigos que li recentemente, e que tocavam em pontos que trabalhei no texto. Até lá!

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Congresso Second Life na Educação – 28/06 – Rio de Janeiro

Falta só 1 semana!

SLEDRJ

Tem muita gente boa apoiando: Pearson, ESAB, Sebrae, ABED etc.

Na programação, palestras sobre o Sloodle, Web & EaD 3.0 e vários cases.

Promovam nos seus blogs, para seus amigos etc. Vamos terminar juntos o semestre no Rio de Janeiro!

Inscrições

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Dados na Web

Em Where to Find Open Data on the Web, Sarah Perez discute a dificuldade de se encontrar dados confiáveis na Web. Precisamos de uma wikipedia para dados, datawiki.

De qualquer maneira, já existem diversos serviços interessantes disponíveis na Web, que são comentados no artigo:

CKAN (Comprehensive Knowledge Archive Network) – uma lista de projetos abertos;

Infochimps.org – dados puros;

OpenStreetMap – um mapa-múndi editável com seus dados;

MusicBrainz – dados referentes a música;

Jigsaw – contatos;

DBpedia – banco de dados organizado a partir da wikipedia;

flickr wrappr – banco de dados organizado a partir de fotos do flickr;

Freebase – banco de dados de conhecimento, construído a partir de diversas fontes;

Opentick – banco de dados do mercado;

ThingISBN – ISBNs e outros dados de livros;

Numbrary – banco de dados de números de diversas fontes;

theinfo.org – possibilita também interação entre os usuários;

The Data Wrangling blog – um post de blog com uma lista enorme de outros bancos de dados disponíveis na web.

No nosso caso, temos que lembrar pelo menos do IBGE.

Outro artigo também de Sarah Perez, The Best Tools for Visualization, apresenta ferramentas para a visualização de dados.

Para visualizar redes sociais, ela menciona: Last.Forward, Friends Sociomap, Fidg’t, The Digg Tools (Pics, Arc, BigSpy, Stack, Swarm e Digg Radar) e ferramentas de visualização do YouTube.

Para visualizar música: Liveplasma, Musicovery, Tuneglue, Moody, The Echo Nest, Interactive harmony model, Musiclens, Shape Of Song, Musicmap e Last.fm music visual tools (Last Graph e Extra Stats).

Para visualizar a Internet: Opte, Real-time Web Monitor da Akamai Technologies (e outras), Internet Health Report, Internet Traffic Report, MantaRay, Otter, Packet Garden, Mapnet e Websites as graphs.

Para visualizar dados da Amazon: LivePlasma, Flowser, BrowseGoods, Tuneglue, Coverpop e Amaztype.

Para visualizar dados do Flickr: Taglines, Flickrvision e Flickrtime.

Dentre os diversos, um bastante interessante: Visual Thesaurus (um interessantíssimo dicionário que retorna um esquema visual com os significados próximos e derivados do termo que você buscou, antônimo, pronúncia etc.). Veja como ficou a minha busca por love:

[photopress:capture031.jpg,full,vazio]

Diversos: Twittervision, 17 More Ways to Visualize Twitter, visual del.icio.us, Three Views, We Feel Fine, Interactive History Timeline, Winning Lotto Numbers e Language Poster (história das linguagens de programação).

Alguns sites dedicados à visualização: IBM’s Many Eyes, Informationarchitects.jp, VisualComplexity.com, Infosthetics, Anonymous Professor e Zip Codes visualized.

Busca – Heatmaps: CrazyEgg, Feng-GUI, FuseStats, Summize e Visualizing the Power Struggle in Wikipedia; e os interessantes dispositivos de busca visuais: Like.com, Searchme, Xcavator, ManagedQ, oSkope, Quintura, Tafiti, Retrievr, Mooter, KartOO, SearchCrystal, KoolTorch, Spacetime, grokker, Burst Labs, UBrowser, walk2web, e os serviços da TouchGraph: Amazon Browser, Google Browser e LiveJournal Browser.

Notícias e RSSs: Voyage, Newsmap e Universe DayLife.

E finalmente dados: Swivel, Xtimeline e Circavie (que permitem que você crie sua própria linha do tempo), The prefuse visualization toolkit, Dataesthetics (lista em blog), Diagram tool list da Smashing Magazine e America by the Numbers.

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Web 2.0 x LMSs

SocialLearn: Bridging the Gap Between Web 2.0 and Higher Education é um post muito interessante de Martin Weller (professor da Open University) no blog e-literate.

Quanto mais os alunos vão utilizando e se acostumando com ferramentas personalizáveis e adaptáveis, torna-se mais difícil obrigá-los a utilizar ferramentas padronizadas, não intuitivas e desatualizadas em educação. Para o autor, todavia, não assistiremos a uma revolução dramática, mas a uma migração silenciosa. Haverá uma deserção dos LMSs e seus fóruns, que ficarão desertos!

A mudança não é apenas tecnológica, mas social. Nesse sentido, podemos pensar nos sistemas de aprendizado que utilizamos como uma metáfora para a maneira como abordamos a pedagogia, a experiência do aprendiz e o papel do educador.

Em experiências em que o aprendizado está sob o controle do aluno, e não da instituição, o currículo transforma-se em tudo aquilo em que você está interessado. Mas a maioria dos LMSs está baseada na filosofia da centralização, e no momento em que você desagrega a tecnologia, você também descentraliza o controle. E em seguida vêm a desagregação (e posterior re-agregação) de várias partes do sistema da educação, como avaliação, suporte, expertise, ensino etc.

A primeira geração de ferramentas de aprendizagem replicou o modelo centralizador, mas conforme as ferramentas se tornaram mais fáceis de usar, e os métodos para integrá-las mais simples, a abordagem centralizadora parece menos adequada. É mais fácil e barato hoje, também, que grupos se formem e organizem sem a necessidade de uma administração formal. As novas ferramentas alteraram radicalmente os antigos limites de tamanho, sofisticação e abrangência do esforço não supervisionado. Ou seja: é mais fácil agrupar pessoas e ferramentas hoje.

Torna-se, por conseqüência, também menos necessário ir a uma universidade para encontrar um grupo de pessoas interessadas nos mesmos assuntos que você. Então voltamos àquela pergunta disruptiva: qual a função das instituições de ensino, neste novo cenário?

Como afirma o autor, o DNA dos LMSs carrega a metáfora errada, marcada pelos princípios da hierarquia, do controle e da centralização – a sala de aula tradicional transformada em virtual. Essa abordagem não ajudará os educadores a compreender os novos desafios e as novas oportunidades que estão enfrentando hoje.

Há, entretanto, sem dúvida inúmeros desafios no uso dessas ferramentas da web 2.0 em educação. Um deles é a avaliação. Em Learning in the Webiverse: How Do You Grade a Conversation?, Trent Batson (do MIT) discute essa questão. Como avaliar uma conversa contínua num ambiente virtual de aprendizagem?

O artigo cita um exemplo de avaliação no Blackboard. O primeiro impulso dos alunos é escrever ensaios, que no fundo são performances, então eles têm uma avaliação baixa. Entretanto, quando os alunos começam a utilizar, em seus comentários, referências a comentários postados anteriormente, suas notas melhoram. E se eles fazem uma síntese de vários comentários, as notas melhoram ainda mais.

Coerência, coesão e links entre elementos lingüísticos são critérios que podem ser utilizados nesses casos. Consciência da audiência é outro critério. Quando os alunos parecem estar respondendo para o professor, por exemplo, não estão demonstrando consciência da sua audiência.

Mas é importante também manter um nível de conversa acadêmico, sem cair num simples chat informal, como numa conversa social. Como diz o autor: “Uma discussão de uma idéia não é o mesmo que a discussão de uma festa”.

Esta fronteira, entretanto, não é hoje tão simples e óbvia. Não é muito claro que manter uma discussão em um nível “acadêmico” gere mais aprendizado do que mantê-la num nível mais informal. O tom da web 2.0 talvez não seja mais o tom acadêmico, que marca o ensino superior desde o final da Idade Média. Aliás, este ponto parece ficar em aberto no final do artigo de Batson.

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TI 2.0 & Enterprise 2.0

A tecnologia e a Web 2.0 estão causando grandes impactos não apenas na educação, mas também nos negócios. Pode-se falar em um movimento Enterprise 2.0.

Sarah Perez, no artigo I.T. 2.0, fala dessas mudanças, que não se resumem à introdução de novos softwares sociais nas empresas.

Os líderes de TI do futuro terão um perfil diferente e precisarão de novas habilidades. Cloud computing indica que os dados das empresas estarão arquivados em servidores externos, o que gerará, dentre outros desafios, um problema de segurança de informação. A força de trabalho será móvel, ao que os departamentos de TI terão que se adaptar, e será também muito mais capacitada em tecnologia. Os profissionais de TI terão portanto que conhecer o negócio e participar da equipe, sem se isolar por trás de computadores, transformando-se em facilitadores.

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