Ferramentas para e-learning

O site Centre for Learning & Performance Technologies, da Inglaterra, é um daqueles que temos que explorar um pouco mais.

A diretora, Jane Hart, mantém um blog em que coloca uma dica por dia de semana sobre EaD.

Há também um diretório de ferramentas para e-learning (com inúmeros links), uma seleção das 100 mais importantes, uma caixa de ferramentas (que também temos organizado por aqui), dentre outras páginas interessantes.

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Changing Modes of Reading: Comparativism praxis in the Digital Age

Laura Borràs Castanyer, da UOC – Universitat Oberta de Catalunya, apresentou no XVIII Congresso da AILC em 31/07/2007 a palestra ‘Changing Modes of Reading: Comparativism praxis in the Digital Age’.

Palestras em congressos muitas vezes são chatas, mas esta não foi, não apenas pelo conteúdo, como vocês perceberão, mas também pela felicidade e alegria que Laura transmite quando fala e raciocina.

Laura é diretora do Grupo de Pesquisa Hermeneia, focado em Estudos Literários e Tecnologias Digitais e com o qual precisamos manter contato, e diretora do interessante programa de Mestrado em Estudos Literários na Era Digital.

Vocês podem vê-la e ouvi-la apresentando o curso no vídeo abaixo:

Em sua palestra no Congresso da AILC, ela se referiu aos dois artigos de Marc Prensky, Digital Natives, Digital Immigrants e Do They Really Think Differently?, que ainda não discutimos por aqui.

Laura aproximou os conceitos de informação/intoxicação, questionando se a Internet efetivamente promove a leitura.

Podemos pensar que o leitor é uma espécie ameaçada. O mundo contemporâneo é prático e rejeita a solidão da leitura. Mas, na verdade, ler sempre soou como algo deslocado, estranho, um sinal de anormalidade. Laura lembrou que Platão, Sócrates e Descartes, por exemplo, já questionavam o valor da escrita, da leitura e dos livros.

De outro lado, podemos compreender a literatura como um jogo. Podemos pensar em uma eroticidade da leitura digital, imaginando os cinco sentidos projetados em uma tela.

Gostaria de discutir duas observações feitas durante a palestra:

a) Os livros estão em perfeita saúde.
Muitos, ao contrário, consideram que o livro é um produto em fase de declínio, assim como a indústria da impressão. Já discuti isto um pouco por aqui em dois posts: Gestão Estratégica de Negócios Editoriais e Marketing Editorial para Livros Profissionais, Técnicos e Universitários.

b) Hipertexto não é apenas uma narrativa sem direção, em que o leitor escolhe o caminho para ler. É possível a existência de hipertextos com uma direção determinada pelo autor.

Depois retomo essas discussões.

De qualquer maneira, podemos pensar que no hipertexto sem direção definida, nos sentimos como leitores órfãos do ponto de vista narrativo.

Laura referiu-se também ao ensaio de 1967 de John Barth, “The Literature of Exhaustion”, em que ele questiona se a literatura não teria sido esgotada como modo ou experiência estética.

Lembrou também as teorias sobre a morte do autor: o autor não seria hoje mais uma autoridade. Eu abordei parte desta discussão teórica no meu artigo: Feliz Páscoa, Pierre Rivière: Os Múltiplos Selves dos Autores-Assassinos.

Laura conclui seu artigo refletindo sobre o futuro da literatura, da leitura e da nossa função como professores. Estamos em uma fase de transformação, em que predominam a interatividade, a hipertextualidade e a conectividade, as dramaturgias da imagem e a música. Mas com tudo isso, estamos assistindo a uma mise en scène da palavra, aliada aos elementos do cinema, da visão e do som, vindos da dança, do vídeo e da performance.

Qual então o nosso papel, como professores em geral, e como professores, críticos e teóricos da literatura, especificamente?

Segundo ela, do ponto de vista da crítica, devemos reagir aos avanços construindo novas gramáticas explanatórias para a mídia audiovisual e oferecendo ao público novos parâmetros de leitura para a audiência receptiva.

Um grande artigo e um grande desafio, para discutirmos por aqui.

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20 Aplicativos de Código Livre

A PC World publicou uma lista comentada de 20 aplicativos de código livre e grátis, que destaca pela qualidade e funcionalidades. Alguns vocês devem conhecer, outros não, então aqui vai a lista para discutirmos:

1. Gimpshop- similiar ao Photoshop

2. Inkscape – similar ao Freehand ou Illustrator

3. Miro – reproduz formatos de vídeo

4. Medicacoder – conversor de arquivos de mídia

5. Audacity – editor de áudio (este eu conheço bem)

6. Media Player Classic – similar ao Windows Media Player

7. Hand brake – conversor de arquivos de DVD

8. RogueScanner – proteção de rede

9. ClamWin Free Antivirus – antivírus

10 .Filezilla – utilitário para para download, upload e transferência de pastas e arquivos

11. TrueCrypt – criptografa arquivos e pastas

12. 7-zip – compactador de arquivos

13. AbiWord – editor de texto

14. DOSBox – games?

15. eMule – compartilhamento de arquivos (P2P) (conheço)

16. Ares – compartilhamento de arquivos (P2P) e player multimí­dia (também conheço)

17. FeedReader – leitor de RSS

18. K-Meleon – browser

19. Stellarium – descobra a posição de estrelas

20. Pidgin – plataforma de mensagens instantâneas

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Widget

Você sabe o que quer dizer widget? A palavra já faz parte do dicionário de internetês.

No início, os widgets serviam simplesmente para oferecer uma versão em miniatura de determinado conteúdo fora de um site principal. Hoje, eles se tornaram uma poderosa ferramenta social e de marketing para as empresas, servindo como chamariz para acesso a mais páginas. O objetivo é transformar um widget em um vírus, que se espalha rapidamente por diferentes sites.

Duas plataformas se destacam no desenvolvimento de widgets: Widgetbox and Clearspring.

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XVIII AILC

De 29/07 a 04/08 participarei do XVIII Congresso da Associação Internacional de Literatura Comparada (AILC/ICLA), na UFRJ.

Criei uma página especial no blog para “transmitir” o evento e pretendo também postar por aqui alguns comentários mais longos sobre trabalhos e palestras que mais me interessarem.

Minha apresentação ocorrerá numa mesa na quinta-feira, 02/08, das 15:30 às 17:00, sala C8. Segue um resumo da minha apresentação.

***

Abstract
Zen-Pinocchio: the dialetics human/inhuman through movies

This paper studies the dialectics human/inhuman, and a new post-modern subjectivity, comparing the story of Pinocchio with some movies.

When the frontiers between humans and inhumnas are challenged, we use the story of Pinocchio to keep the separation between animated toys and biological life. The movie Artificial Intelligence is a modern remake of the story of Pinocchio.

Both David, the robot-boy of Artificial Intelligence, and Andrew, the main character of The Biccentenary Man, do not want to remain robots, as they miss the characteristics that would make them humans, and so uniques. They call for the humanization of the machine. David breaksdown when he realizes that he is not ‘one of a kind’, but ‘the first of a kind’, and then swims in a scene that quotes the Disney animation Pinocchio. What are the frontiers between being a robot and being a human? Pinocchio 3.000 is the ultimate animation to reflect over these frontiers, with a future robot-Pinocchio that wants to become human.

Photography and movies problematized the sense of an aura for paintings, that is to say, its presence in space and time, its existence as unique and singular objects. Talking about authenticity became non-sense with photography and movies. With the development of AI and genetics, we might be watching the end of the importance of the originality and individuality of human beings, the dehumanization of the human. We lost control over our creatures, so the story of Frankenstein became reality.

***

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Brunholi

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Brunholi é sinônimo de história gastronômica em Jundiaí.

Em 1889, Antônio Brunholi (o Nonno) vem da Itália para o Brasil e passa a se dedicar ao cultivo do vinho em um sítio.

Hoje, o negócio da família inclui, além da visita às plantações de vinho e da venda de vinhos com rótulo próprio, uma loja de artesanato, adega, museu do vinho e inclusive um restaurante. Comi lá no último final de semana. A variedade de entradas é impressionante. Há um rodízio de massas, nem sempre saborosas (é característica da região as massas empapadas), mas que vale pela festa – tem inclusive música ao vivo.

Tudo fica na avenida Humberto Cereser, no bairro Caxambú, em Jundiaí.

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O passeio faz parte do Circuito das Frutas da região, que inclui: Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.

Comi também em outro restaurante, o SPIANDORELLO, que fica na Estrada Municipal para Jarinu, Km 11 – Caxambu/Jundiaí. Há mesas ao ar livre, o movimento também é intenso e o serviço à la carte, com as massas empapadas e o frango engordurado.

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Cinema

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Já tinha preparado esta lista de filmes para o Tubarão. Como ele anda agonizando, vou transferir para cá algumas das interessantes discussões que tivemos por lá.

a) O sueco Ingmar Bergman. Gostei de quase tudo o que assisti dele. Quase tudo branco e preto. É sempre pesado e muito psicológico. Tenho 7 filmes (em sueco, com legenda em inglês):

* Fanny e Alexander – longo, lindíssimo, a história de uma família.
* A flauta mágica – ópera de Mozart filmada de maneira mágica por Bergman. Quando morei nos Estados Unidos estava assistindo o vídeo em casa, e um vizinho que eu não conhecia pediu para entrar e assistir conosco!
* O rosto – um enredo muito estranho, um mágico, poderes sobrenaturais…
* Morangos silvestres – a história de uma vida relembrada com muita delicadeza, com uma linda fotografia
* O sétimo selo – o meu preferido do Bergman. Europa medieval, uma mulher que arde na fogueira queimada pelos fanáticos religiosos, o jogo de xadrez com a Morte, incrível, branco e preto.
* Sorrisos de uma noite de verão – uma troca de casais no campo.
* Persona – pesado, muito psicológico, faces com muitas sombras.

E também gosto de Gritos e sussurros – talvez um dos mais pesados, e vi outros dele de que não me lembro tanto, como O Ovo da Serpente.

Enfim, quem não viu nada dele, assista só um, para ter uma idéia.

b) O francês Alain Resnais

* Providence – brilhante exercício de metalinguagem, que mistura literatura, psicologia e cinema, um dos filmes de que mais gosto
* Meu tio da América – compara os seres humanos com ratos (este eu tenho)
* Ano Passado em Marienbad – memória e cinema, com repetição de cenas e imagens, atemporal e poético, brinca com o tempo, uma fotografia incrível

Eu sei que muita gente gosta do Hiroshima meu amor, mas eu confesso que inclusive tenho o filme, mas não consegui aprender a gostar ainda.

c) O Enigma de Kaspar Hauser – Werner Herzog – também tenho. Um filme antropológico, baseado em fato verídico, um homem é criado meio como prisioneiro até os 18 anos e então se apresenta à humanidade, que não está preparada para absorvê-lo. Um prato cheio para discutir filosofia da linguagem e da mente.

d) O espanhol Carlos Saura:

* Cria Cuervos – a vida famliar do ponto de vista de uma criança (tenho).
* Mamãe faz cem Anos – sensacional, imperdível, incrível.
* Ana e os Lobos – não me lembro muito, mas lembro que adorei
* Dispara – pode-se dizer que é a visão do estupro, pelos europeus, levada às últimas conseqüências (bem mais pesado do que o americano Telma e Louise)

e) Repulsa ao sexo – Polanski. A filmagem de uma mulher no processo de piração. A cena da parte do coelho na bolsa é inesquecível, assim como o final, em que ela monta uma barricada em casa. Já vi gente chorando compulsivamente no final do filme.

f) O Diário de Edith, assisti em uma Mostra de cinema alemão, a história da mãe de um punk que pira, e nós, os espectadores, somos enganados e piramos juntos!

g) Para terminar, dois mais “populares”, O Expresso da Meia Noite, uma longa viagem de um prisioneiro na prisão, este filme me marcou muito, pesado, e The Rose, baseada na vida da Janis Joplin, com a Betty Midler, vi muitas vezes, cresci ouvindo Janis.

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ENG

Continuando minha saga do aututor, tenho também testado as empresas que são oficialmente autorizadas para treinamentos dos produtos Adobe/Macromedia.

A ENG possui uma infra-estrutura muito boa, com um telão para enriquecer as demonstrações das aulas.

As aulas começam e terminam no horário, e os intervalos para lanches e almoço são bastante rápidos, enriquecendo o aproveitamento dos cursos.

Há diversas opções de formação, como as Jornadas Flash, a Jornada Web 2.0, a Formação Vídeo Digital em Flash e a especialização Design Digital (que inclui InDesign, Illustrator, Photoshop e Acrobat), além de uma variedade incrível de treinamentos, como: Flash Mobile (para criação e desenvolvimento de conteúdo interativo e aplicações stand-alone para palmtops, handhelds e smartphones), Flash Games, Dreamweaver com Acesso a Banco de Dados, ColdFusion, Flex, Director, Authorware, Captivate etc.

Fiz o curso Flash CS3 Avançado.

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Fazenda Nossa Senhora da Conceição

Passei o último final de semana (muito agradável, aliás) hospedado na Fazenda Nossa Senhora da Conceição, que fica em Jundiaí. No Guia Quatro Rodas, esse tipo de hospedagem está classificado como ‘turismo rural’.

A fazenda pertenceu a Francisco José da Conceição, o Barão de Serra Negra. Desde o início do século XIX, cultivava cana-de-açúcar, e a partir da metade do século passou a se dedicar ao cultivo do café, que ainda hoje produz em pequena escala para a região (eu trouxe dois saquinhos!). Há máquinas e estrutura para o cultivo do café por toda a parte. A fazenda possuía dezenas de escravos, e hoje é ainda possível visitar as senzalas (incrível visualizar o local onde os escravos ‘dormiam’ – os caseiros, num vão na parte inferior da sede). A fazenda chegou a ter 3 mil alqueires, tomando uma área que ia de Itatiba a Jundiaí, mas foi sendo dividida em sucessivas heranças e hoje tem apenas 34! Com a queda do valor do café na bolsa de Nova Iorque, em 1929, passou a se dedicar à cultura do vinho. Atualmente a fazenda sobrevive do turismo rural e cultural, mantendo, por exemplo, um pequeno e interessante museu do café e vários documentos, além da hospedagem rural e outras atividades.

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Eu fiquei hospedado bem na sede (na parte de baixo da foto), num espaço com 2 quartos, uma sala bem ampla, uma sala de leitura (com o gosto da família registrado em dezenas de livros de literatura, direito, turfe, história etc.) e 3 banheiros, com telas de Tarsila de Amaral espalhadas pela casa: tudo parece um sonho histórico!

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A fazenda possui também um restaurante de forno à lenha que serve café da manhã (por reserva) e almoço aos sábados, domingos e feriados. A comida é boa, o serviço atencioso e o movimento impressionante.

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O almoço pode ser completado com passeio a cavalo e de charrete ao redor de um lago, pesca, trilhas e passeio cultural monitorado.

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Tem ainda um pequeno empório que vende comidas, bebidas e produtos da região.

De quebra deu para pegar ainda a festa julina no sábado (21/07), bastante movimentada.

Quem cuida de tudo hoje é o Antonio Sestini, da quinta geração da família, muito atencioso.

É uma bela dica para quem quer passar um final de semana (ou mesmo um dia) perto de São Paulo.

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Trabalho em Equipe

O Vinícius me enviou um e-mail há alguns dias com este título.

É o link para um vídeo realmente incrível.

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