Didactic Competencies Development for Complex Learning Settings

DE WAAL, Paula; GALLIANI, Luciano. Università di Padova. 05/09 à tarde.
A simpaticíssima Paula de Waal afirmou que somos hoje multi-taskers, enquanto usuários de novos ambientes como wikis, blogs, broadcasting etc. Nesse sentido, seria necessário, como educadores, desenvolvermos diversas atividades que envolvem metacompetências e competências transversais (sócio-comunicativas, estratégicas e tecnológicas).
Nesse novo cenário, estaria sendo depositada grande carga de responsabilidade nas mãos dos tutores, para os quais seria necessário dedicar um grande esforço de treinamento. Paula defendeu que os tutores sejam definidos em função das atividades propostas no processo de ensino, e não de uma maneira universal e geral.
Eu tenho defendido também, já há bastante tempo, que o tutor é muitas vezes tratado como um palhaço em projetos de EaD, dando-se muito mais importância ao trabalho do produtor de conteúdo (ou autor), enquanto o tutor tem também um trabalho essencial a prestar em EaD.

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Applying the web-based instruction in musical education

ESCOVEDO, Tatiana; SARAMAGO, Filipe A.; FUKS, Hugo; LUCENA, Carlos J. P. PUC-Rio. 05/09 à tarde.
Nessa palestra, Tatiana Escovedo apresentou seu experimento de ensino de música através da internet, um aspecto ainda pouco explorado pelas pesquisas em EaD. Ela desenvolveu um curso de Preparação Vocal on-line através do ambiente de aprendizabem AulaNet.
Alguém conhece outras pesquisas ou experiências de ensino de música a distância?

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Reflections on the meaning of quality in open and distance learning

LENTELL, Helen. Commonwealth of Learning. 06/09, manhã.
Esta foi a interessante palestra de Helen Lentell, após a Sessão Plenária III.
Lentell tem uma abordagem sócio-política para a questão da qualidade no ensino, afirmando que não gosta quando governantes discutem esse tema, nem que a discussão seja resumida à adoção de processos burocráticos. Ela insiste que devem ser respeitadas as características de cada país para o estabelecimento de critérios para a qualidade em EaD, já que um modelo que funcione para um país desenvolvido pode não funcionar para um país em desenvolvimento, por exemplo.
Lentell lembra também que a questão da qualidade no ensino envolve a satisfação de diferentes stakeholders, como estudantes, professores, governos, instituições etc. Nesse sentido, o conceito de qualidade no ensino seria ambíguo, variando em função da percepção de cada um desses grupos. Assim, para a autora deveríamos todos participar da determinação dos padrões de qualidade que têm sido definidos pelos governos e instituições de ensino.
Nesse sentido, Lentel questiona se o que temos feito em relação a qualidade no ensino tem trazido resultados para o estudante, pois em geral os processos de qualidade estão focados em controle institucional, e não nos interesses dos estudantes.
A autora afirma ainda que é necessário um processo de avaliação contínua e intensa para avaliar a qualidade do ensino, o que aliás foi um dos consensos no Congresso.
Enfim, Helen Lentell apresentou uma perspectiva bastante interessante sobre a questão da qualidade em EaD, que, me parece, precisa sempre ser levada em consideração quando falamos de qualidade em educação.

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An Approach to the Development of ‘Hyperreaders’

NONATO, Emanuel R. S.; MATTA, Alfredo. UNEB. 06/09.
Nesta interessante palestra, Nonato afirmou que a teoria não discute questões relacionadas à formação dos hiperleitores. O próprio conceito de hiperreader não estaria ainda devidamente explorado pelas pesquisas em EaD. O pressuposto das escolas seria que elas já ensinam seus alunos a ler, e a atividade de hiperleitura seria desenvolvida pelo contato natural dos alunos com a hipermídia.
Eu considero a discussão extremamente importante. Nossas crianças aprendem a ler textos na escola, mas não a ler hipertextos. Nossos alunos de EaD são treinados em suas ferramentas, mas não na leitura de hipertextos. Aqui, me parece, há um filão promissor de pesquisa em EaD.

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Quality in ODL Through National/International Policy/Programs

Sessão Plenária III, 06/09. Ronaldo Mota (Secretário de Educação a Distância), Henrik Hansson (University of Stockholm – Sweden), Helen Lentell (Commonwealth of Learning – Canada) e John Tiffin (Victoria University – New Zealand).
Hansson analisou os investimentos de diversos governos europeus em tecnologia da comunicação e da informação, ressaltando seus diferentes objetivos.
Helen Lentell apresetou a Commonwealth of Learning (COL), uma organização intergovernamental criada para promover o desenvolvimento da educação aberta e a distância, localizada em Vancouver (Canadá). Helen questionou também se os critérios que têm sido definidos para determinar a qualidade na educação teriam algum interesse para os países em desenvolvimento. Para Helen, esses critérios internacionais poderiam definir uma nova forma de dominação.
John Tiffin defendeu que precisamos atingir consenso no critérios em relação à qualidade, que possam funcionar como ferramentas claras para medir os resultados da educação.
Depois do painel, houve um longo debate com o público e os palestrantes separaram-se em salas para uma apresentação e discussão segmentada dos temas apresentados.

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Equipping the Online Faculty Member’s Toolbox: Engendering High Tech/High Touch in the Online Learning Environment

TONE, Theodore. University of Maryland University College. 04/09 pela manhã.
Tone apresentou o trabalho do Media Lab da Universidade de Maryland. Segundo o autor, todos devem ensinar a distância, de alguma maneira, daqui por diante, então os professores precisariam construir suas toolboxes. Como sugestão para a montagem de uma caixa de ferramentas virtual, Tone sugere o uso de: Impatica, Audacity, Windows Media Encoder e Skype, cujo uso por parte dos alunos no Media Lab de Maryland ele avalia no trabalho. Você usa alguns desses softwares?

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BLOGS: An Interactive Educational Space for the Learning of Physics and Chemistry

MORESCO, Silvia Ferreto; BEHAR, Patricia Alejandra. UFRGS – Federal University of Rio Grande do Sul. 04/09 à tarde.
Palestra em que as autoras apresentaram o trabalho de professores de química e física que utilizaram blogs como um elemento motivador para o estudo dessas disciplinas. Os próprios alunos construíam os blogs. Os resultados desse trabalho podem ser acessados em:
Física por que não?
Quimica para o Enem
Houve outras palestras sobre o uso dessas ferramentas no ensino a distância. O que vocês acham dessa tendência? Qual acaba sendo a diferença entre o uso de um blog e de um fórum?

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Web-Based Education: Towards a Manifesto

Esta palestra foi apresentada em 04/09 à tarde pelo professor Antonio VANTAGIATTO, da Universidad del Sagrado Corazón (San Juan, Puerto Rico). Ele propõe o desenvolvimento de um manifesto colaborativo para o e-learning, em forma de wiki. Dêem uma olhadinha no rascunho que ele já produziu. Eu já havia produzido um manifesto sobre EaD em 2004, que revisarei para colaborar com o projeto.
Durante a palestra ele se referiu também ao suprglu, um freeware que ajuda a juntarmos todo nosso conteúdo em diversos sites e os publica em um local específico, permitindo ainda alterações, caracterizando o que Owen James denominou ‘nomadic desktop’.
O professor Vantagiatto possui também um interessante blog.

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Research and Development of a Web Course Authoring Tool: Constructore

GIANELLA, Taís R.; RAMOS, Vinicis F. C.; STRUCHNINER, M.
04/09 (tarde)
A simpática professora Struchniner apresentou uma avaliação da primeira versão da ferramenta Constructore, desenvolvida na UFRJ, para os professores construírem atividades educativas semi-presenciais e a distância.
Dêem uma olhadinha nela!

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Model of Management for Institutional Initiatives in Online Education

Esta palestra, apresentada por Paula CALEFFI e Susane GARRIDO, da UNISINOS, foi uma das mais interessantes a que assisti até agora.
Em 2005, a UNISINOS avaliou negativamente o funcionamento de seu departamento de EaD, que seria muito fechado (desvinculado do restante da comunidade) e cujo programa de capacitação em massa de professores para EaD não teria funcionado.
Em um processo de reposicionamento estratégico, o departamento foi transformado em um escritório que não mais produz material por conta própria, mas atende à demanda interna da instituição, capacitando professores para o desenvolvimento de seu próprio material on-line. Além disso, realiza também prospecção das necessidades externas e busca parcerias, tendo se transformado em um escritório de consultoria.
Com essas mudanças, eles conseguiram uma incrível marca de 3% de desistência de cursos on-line, contra uma média mundial superior a 50%.
A UNISINOS desenvolveu também um AVA (Ambiente de Aprendizagem Virtual), dêem uma olhadinha.

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