Teorias da Aprendizagem (Infográfico)

O Edudemic publicou na véspera de Natal o post A Simple Guide To 4 Complex Learning Theories que tem um interessante infográfico sobre 4 teorias da aprendizagem: behaviorismo, construtivismo, cognitivismo e conectivismo. (dica da Gisele Brugger)

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Cursos Online de Férias

Atendendo a pedidos, vou coordenar 2 cursos online nessas férias: Design Educacional e Redes Sociais em Educação. Os 2 cursos começam no dia 07 de Janeiro e vão até 18 de Fevereiro.

Design Educacional

Explora a teoria e prática do Design Educacional, que inclui o planejamento, a elaboração e o desenvolvimento de projetos pedagógicos, materiais educacionais, ambientes colaborativos, atividades interativas e modelos de avaliação para o processo de ensino e aprendizagem.

O curso procura apresentar um modelo de Design Educacional mais flexível e menos rígido do que os modelos tradicionais de Design Instrucional, incorporando elementos de interatividade e design de games.

Redes Sociais em Educação

Demonstração e reflexão sobre o uso de ferramentas da Web 2.0 e Redes Sociais em educação.

Objetivos: gerar a compreensão de como as ferramentas da Web 2.0 e as Redes Sociais têm sido utilizadas em educação e capacitar o aluno para integrá-las adequadamente em suas atividades.

O Programa passa por blogs, wikis, wikipédia, YouTube, Facebook, Twitter e Games.

Confira aqui informações gerais sobre os 2 cursos (nos links há as orientações para as inscrições) e também sobre os livros de Tecnologia Educacional e Educação a Distância da Artesanato Educacional.

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Pedagogias da EaD

Com autorização do Terry Anderson, terminei de traduzir o seguinte artigo para o português, que logo será publicado em algum periódico aberto e online – aviso é claro quando a tradução estiver disponível.

ANDERSON, Terry; DRON, Jon. Three generations of distance education pedagogy. IRRODL International Review of Research in Open and Distance Learning, v. 12, n. 3, 2011: Special Issue – Connectivism: Design and Delivery of Social Networked Learning, p. 80-97.

Para dar um gostinho na boca, a tabela que resume as características das 3 pedagogias, traduzida para o português:

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Jogos e Educação

No dia 29 de Novembro de 2012, participei do Seminário Brasil, brasis na Academia Brasileira de Letras. O tema era: “Jogos e Educação: presente e futuro”.

O vídeo tem mais de 1 hora de duração, com apresentação e encerramento do acadêmico Domício Proença Filho e participação da professora Suely Druck, seguida da minha.

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Entrevista à CBN

Hoje dei uma entrevista à rádio CBN sobre Educação a Distância, com perguntas da âncora Tânia Morales.

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Mídias Sociais para Professores

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O Terror da EaD… é o MEC!

Tô triste, com raiva, com vontade de chorar!

Já tinha escrito por aqui Meu Medo da EaD (06/2010) e O Pesadelo da EaD (02/2011), mas agora chegamos ao Fundo do Poço, o Pavor, o Pânico, o Terror, que é… o MEC!

Vamos re-escrever a historinha.

Uma disciplina presencial e semestral numa Instituição de Ensino Superior (IES) tem 6 professores, cada um com 3 turmas, total de 18 turmas. Cada turma tem uma média de 50 alunos e as aulas duram 4 horas por semana.

Com a possibilidade aberta pelo MEC de as IES oferecerem 20% de sua carga horária em EaD, essas disciplinas passam a ser oferecidas a distância, com os professores (agora tutores) mantendo seus 50 alunos por turma, realizando diversas atividades interativas e colaborativas durante o semestre e elaborando instrumentos de avaliação adequados ao ambiente virtual. Esse era o cenário interessante para onde a coisa caminhava, mas que logo esvaneceu.

Reestruturação: há agora 400 alunos por “turma”, as atividades e provas são de múltipla escolha e o tutor (agora não mais professor) não deve mais realizar atividades de interação nem colaboração (mesmo porque não daria tempo), apenas enviar avisos motivacionais para os alunos, informando que o conteúdo da aula x está disponível, que o prazo para realizar a atividade de múltipla escolha está vencendo etc. A remuneração não diminuiu, mas o professor passou a receber menos horas-aula por seu trabalho – agora apenas 2, não mais 4. Ou seja, ele recebe agora 2 horas-aula de remuneração por 400 alunos, quando antes recebia 4 horas-aula por 50 alunos.

A IES obviamente não precisa mais dos seis tutores; um deles agora é suficiente para dar conta da nova função “docente”: o tutor oficial da disciplina. Os outros cinco são demitidos.

Numa próxima etapa (exercício de futurologia, na historinha), nem mais do tutor remanescente a IES precisará – ela poderá contratar um recém-formado para dar conta da função que é muito mais de monitor do que de professor. O último tutor é dispensado. Chega-se ao cúmulo de utilizar um mesmo “tutor” (agora monitor) para diversas disciplinas, muitas das quais ele não domina nem mesmo o conteúdo.

Esta é a história da adoção da EaD em muitas IES privadas em nosso país.

Quem saiu ganhando?

Os professores obviamente não. Os 6 foram dispensados, e esse processo ocorreu com mais intensidade nas disciplinas de humanas, que envolvem tradicionalmente alto grau de interação entre professores e alunos. [Tenho vários colegas... que foram demitidos ...]. Os professores perderam, mas atordoados com as mudanças geradas pelos “progressos” da tecnologia, e culpando-se por não conseguirem acompanhar as novidades, além de não terem mais remuneração para o próprio sustento e talvez até pela falta de mobilização da classe, não conseguem se organizar para reagir.

[O Pesadelo da EaD reflete brevemente sobre uma geração formada em humanas a distância - nessa distância]

Os alunos obviamente não ganharam. Uma das justificativas das IES é que eles estão agora sendo preparados mais adequadamente para o mercado de trabalho, onde o e-learning impera, e estão também sendo formados no uso de tecnologia. Mas este modelo de EaD fordista, conteudista e instrucional não é o único modelo de EaD que existe; ao contrário, se é adequado para algum contexto, é para a autoinstrução rápida em algum tema específico, mas muito pouco para a formação em humanas ou em diversas outras áreas do ensino superior.

[Qd tiver paciência, cf. uma playlist recente em que gravei mais de 1 hora de vídeos sobre Modelos em EaD:]

Esses mesmos alunos poderiam estar fazendo EaD com professores, participando de atividades interativas e colaborativas, sendo desafiados com avaliações adequadas etc. Mas estão fazendo provas de múltipla escolha de filosofia no computador! Os alunos perderam, mas não têm base de comparação para entender o que está ocorrendo em nosso país, sendo martelados com o discurso de que precisam se adequar a um modelo de educação moderno, que são passivos, que querem tudo mastigado, que precisam ser autônomos para estudar. Ficam então imobilizados e não reagem – isso está previsto na estratégia.

Os tutores, por sua vez, tampouco têm base de comparação, pois entraram nisso tudo já com o bonde andando e são pintados (pelos empregadores) como mais modernos que os professores que não aceitam a EaD, que não sabem usar tecnologia etc. [Se os tutores de EaD exigirem ser tratados como professores...]

O MEC? Bom, o MEC é o pai da criança, porque no fundo adotou o modelo na UAB – Universidade Aberta do Brasil, pagando para um tutor (por bolsa, sem vinculação trabalhista nem pedagógica, e sem reconhecimento de sua atuação docente) menos de 10% do que o próprio governo paga para um professor, na mesma universidade estadual ou federal. Se o próprio governo faz isso, chancelado pelo seu Ministério da Educação, o que não farão as instituições de “ensino” particulares? [Como o “tutor” é agora uma nova classe profissional...]

[Quem ganhou com isso, portanto, foram em última instância apenas as IES particulares...]

Alguns meses depois de ter escrito este post li essa passagem na CFESS Manifesta especial Educação não é fast-food, que cai como uma luva aqui (uma voz que foi calada pela comunidade de EaD com uma liminar):

“Trata-se de denunciar quem se beneficia com a educação à distância: de um lado os ‘tubarões’ do ensino, que ficam cada vez mais ricos e que têm um único objetivo – vender uma mercadoria. E de outro lado, o governo, que se desobriga da execução da política pública de educação e acena com a mão do mercado o EaD como única saída. Desse modo, o ensino de graduação à distância assume a condição de um novo fetiche social, pois, em nível da aparência do fenômeno, apresenta-se como democratização do acesso, o que esconde sua essência mercantil.”

[Não é à toa que muita gente não gosta da EaD...] pois nem o MEC nem as IES acenam com qualquer intenção de mudança na situação atual, já que ela é lucrativa e confortável para os dois lados.

Re-escrita a historinha, há 2 rounds recentes. Todos os tutores vão mesmo ser dispensados, porque, ainda que responsáveis por centenas (logo milhares) de alunos e tendo pouco trabalho docente (já que o conteúdo está pronto e as atividades – de múltipla escolha – também), eles são caros, pois são professores! Então vai ficar assim: um professor doutor “responsável” pela disciplina (ganhando não sei quanto nem fazendo o que, mas com um currículo lattes para garantir nota boa do MEC para a EaD), mas o tutor será o previsto, um monitor, recém ou nem formado, e assim por diante.

Mas… tchan tchan tchan tchan – antes do último round, aparece o MEC para avaliar a EaD da IES. Quem sabe, um fio de esperança, quem sabe uma visão crítica em relação ao processo, uma reação ao desmonte, a cobrança da qualidade da docência online etc.

MAS NÃO – o MEC dá nota muito boa para a EaD na IES, afinal há “estrutura”, “conteúdo” e “avaliação”, e os tutores são (ainda) professores (e doutores) da própria instituição, mesmo que não atuem efetivamente como docentes online, mesmo que tudo esteja pronto (conteúdo e múltipla escolha), mesmo que os cursos não primem por interação nem colaboração (são autoinstrucionais) e assim por diante. O MEC gosta de tudo isso, aprova, a nota é ótima.

MAS NÃO BASTA, NÃO BASTA. Além da nota exemplar, eles ainda deixam um recado para a instituição: o modelo é inviável (economicamente). Não é possível fazer EaD com professores da própria instituição, isso vai contra a prática do mercado, não se sustenta. É isso mesmo – o MEC não só legitima o que foi feito até agora, mas quase que obriga ao golpe final: o desmonte completo, a demolição completa da docência na EaD. Os representantes do MEC fazem o seu trabalho de “avaliação” mas ainda dão uma consultoria de lambuja! E o último rond termina com glamour: direita & nocaute!

É essa a história da EaD no nosso país.

AFINAL DE CONTAS, O QUE É mec? ministério da educação? PARA NOS LEVAR AONDE? NAS MÃOS DE QUEM ESTAMOS?

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Modelos em EaD

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Agora você já pode assistir numa playlist à sequência de 10 vídeos (7 vídeos + 3 sessões de perguntas & respostas) que abordam diversas questões em Educação a Distância, produzidos para o MOOC EaD. É uma longa bateria que dura mais de 1 hora!

01 Introdução
02 Batman x Parangolé
03 Objetivos de Aprendizagem
04 Objetos de Aprendizagem
05 Avaliação
06 Tutoria
07 Design Educacional
08 Resistência dos Professores
09 Elaboração de Aulas
10 Resistência dos Alunos

O convite é para conversarmos lá mesmo no YouTube – você pode comentar os vídeos com texto mas também respondendo com outros vídeos.

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Facebook no Hipertexto

O Facebook é a bola da vez nas redes sociais e naturalmente tem sido incorporada a várias experiências em educação. Eu tinha criado por aqui o post Facebook em Educação no início deste ano e nesta semana estou participando do Hipertexto 2012, cujo tema é Comunidades e Aprendizagem em Rede.

E este evento é mesmo o centro da discussão sobre o uso de redes sociais na educação. Só sobre o Facebook, está tendo uma oficina Oficina com o professor Lafayette Melo (IFPB), “Novas Estratégias de Ensino e Interação em Redes Sociais: aplicações no Facebook” e foram apresentados 24 trabalhos, que listo a seguir:

1. A Utilização da Rede Social Facebook como Estratégia de Aprendizagem Colaborativa no Atendimento Educacional Especializado no Enfrentamento das Perturbações de Linguagem na Rede Municipal de Ensino de Escada-PE

2. O Moodle e o Facebook como Ambientes Pedagógicos: possibilidades e limitações

3. A Notícia no Facebook

4. Espelho de Narciso: estratégia discursiva de construção de sentidos no Facebook

5. Facebook e Educação: um espaço na identidade étnico-racial brasileira

6. Vozes Existenciais no Facebook: o lugar do eu e do tu dialógico

7. A Atividade Responsiva em Grupo de Facebook: contribuições para o ensino-aprendizagem

8. Facebook: uma ferramenta que proporciona aprendizagem colaborativa

9. Estimulando a Participação dos Alunos do Ensino Médio nas Olimpíadas Científicas com o uso do Facebook

10. Gêneros Digitais: a interação no Facebook como recurso para ensino aprendizagem

11. Novas Estratégias de Ensino e Interação em Redes Sociais: aplicações no Facebook

12. O Facebook e as Novas Possibilidades de Leitura

13. “Eu queria ter um Facebook, mas minha Mãe não deixa eu mentir a Idade”: a questão da ética na pesquisa com jovens e redes sociais na internet

14. Aprendizagem em Site de Redes Sociais: um estudo exploratório de aplicação da rede social Facebook no ensino superior

15. As Possibilidades Pedagógicas do Facebook

16. Compartilhando o Conhecimento Local num Espaço Global usando o Facebook

17. O Facebook em Práticas Pedagógicas no Ensino Superior Presencial

18. Tumblr, Facebook e Ensino: discursividades, imaginários e memórias sobre o ensino em tempos de redes sociais

19. “Tem Professor na Rede?”: o uso do Facebook como estratégia para a formação docente e suas possibilidades pedagógicas

20. Análise de uma Experiência de Aprendizagem utilizando o Facebook na Formação para a Sustentabilidade no Ensino Superior

21. Ética e Internet: reflexões na escola a partir do Facebook

22. Facebook e a controvérsia do impacto sobre as sociabilidades contemporâneas

23. Aprendizagem de Idiomas em Comunidades Virtuais do Facebook: uma análise de experiência do curso de inglês nível básico do SENAC –AL

24. Práticas de Leitura/Escrita e Letramento Visual de Estudantes Universitários no Facebook

Assim que os trabalhos estiverem disponíveis, aviso por aqui para vocês se divertirem.

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Modelos em EaD

Sequência de vídeos gravada para o MOOC EaD para discutir modelos em Educação a Distância. O convite é para vocês comentarei os vídeos no próprio YouTube, com textos e também com vídeos.

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