Madaus, G. F. & Kellaghan, T. (2000). Models, metaphors, and definitions in evaluation. In D. L. Stufflebeam, G. F. Madaus, & T. Kellaghan (Eds.), Evaluation models: Viewpoints on educational and human services evaluation (2nd Ed., pp. 19-32). Boston, MA: Kluwer Academic Publishers. Resenha de João Mattar.
Os autores afirmam que a metáfora da indústria na educação persiste hoje, na linha de montagem high-tech em que os professores são tidos como solucionadores de problemas.
Como alternativa, eles exploram a metáfora da educação como uma viagem (Kliebard, H. M. Metaphorical roots of curriculum design): o currículo é uma rota pela qual os alunos viajam; o professor é um guia e um acompanhante experiente; cada viajante será afetado diferentemente pela jornada; os efeitos são ao menos uma função tanto das predileções, inteligência, interesses e objetivos do viajante, quanto dos contornos da rota; essa variabilidade não é apenas inevitável, mas maravilhosa e desejável; nenhum esforço é feito para antecipar a natureza exata do efeito no viajante, mas um grande esforço é feito para traçar a rota para que a viagem seja tão rica, fascinante e memorável quanto possível.
Dependendo da metáfora que utilizamos para descrever a educação, a maneira de pensar a avaliação muda radicalmente, de quantitativa e estatística para naturalista.
O capítulo apresenta uma coleção de definições relacionadas ao campo da avaliação.
Enfim, uma resposta que, à minha pessoa, agrada!