Pode-se identificar o surgimento do Estruturalismo com o livro Curso de linguística geral (1916), de Ferdinand de Saussure.
Como o próprio nome sugere, o Estruturalismo procura enxergar a realidade por meio de estruturas ou relações sociais, culturais e psicológicas.
Outros nomes: o antropólogo Claude Lévi-Strauss, os linguistas escandinavo Louis Hjelmslev e francês Émile Benveniste, e Roman Jakobson, membros da Escola de Linguística de Praga. Em teoria e estudos literários, destacam-se Roland Barthes, Julien Greimas e Tzvetan Todorov, Claude Bremond.
Merecem ser citados como continuadores do Estruturalismo Jacques Derrida (com ênfase na literatura), Jacques Lacan e mesmo Jean Piaget (com ênfase na psicologia), Michel Foucault (teoria do conhecimento), Louis Althusser (marxismo e análise social).
RIVETTI, Ugo. Marxismo, estruturalismo e análise literária, de Raymond Williams. Tradução de Ugo Rivetti. Plural, v. 21, n. 1, p. 195-216, 2014.
Os formalistas diziam: a omissão crucial que vocês estão fazendo é daquela qualidade que faz de uma obra uma obra literária. Isso não será encontrado naquilo que vocês estão investigando, que é a relação de uma obra com alguma outra coisa. A questão central, necessariamente, é: o que faz dessa obra específica uma obra literária?
Uma das tendências mais comuns no estruturalismo, de valor notável em Antropologia e em Linguística, é a de se recusar a interpretar um evento em seus próprios termos isolados ou em sua forma imediata de apresentação. Ela objetiva, isto sim, localizar um evento, uma relação ou um signo dentro de todo um sistema significante.
Na análise literária, observa-se uma preocupação com a organização interna do texto.