O evento este ano é gratuito (nos anos anteriores era preciso pagar uma taxa, mas que se revertia em compra de livros durante o evento), mas as inscrições estão esgotadas – apenas lista de espera.
Tem um novo termo voando supersonicamente pela web:
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Ele representa a frustração com os ambientes virtuais de aprendizagem e aponta para um estilo diferente de ensinar e aprender.
O punk se rebelou contra a música popular previsível propondo uma atitude “faça você mesmo”.
Edupunk é uma rebelião contra os ambientes virtuais de aprendizagem que tornam todos os sites de cursos previsíveis, propondo a mesma idéia do “faça você mesmo” – ou do aututor, antes pato que gato-sapato e docência online independente de que tenho falado por aqui.
O termo reflete também a resistência à inserção de recursos Web 2.0 (simplificados) em ambientes como o Blackboard, em sua nova versão. Essa atitude vem sendo desenvolvida por todos nós, e portanto não pode ser empacotada como tecnologia proprietária.
Existem momentos – vários momentos, aliás – em que as pessoas acreditam estar contando alguma coisa delas para os outros, alguma coisa muito pessoal, ou então estar interpretando algum acontecimento ou algum sentimento de uma forma toda especial, magnífica. Como se suas palavras fossem uma descoberta, uma fonte iluminando uma estrutura de significados até então encoberta. Entretanto, o excesso de alegria e o exagero da repetição acabam por guiar o fluxo das palavras para o rio da estagnação, para o caminho já muitas vezes percorrido, incansavelmente percorrido. A fala revela-se então arquetípica, como se o poder do coletivo, do usado, sugasse para si todo discurso que apontasse para um novo caminho. As pessoas então se mascaram com o discurso, afundam-se no seu próprio discurso, como se um pântano engolisse a linha da alteridade.
com dicas para a produção de conteúdo em Flash para e-learning (mas as dicas não se resumem ao programa Flash).
Recursos muito interessantes. Quem já os conhecia, se puder deixar algum comentário agradecemos. Quem não conhecia e der uma olhadinha, comentários também são bem-vindos.
O Campus Computing Project se define como o mais amplo estudo contínuo sobre o papel da tecnologia da informação na educação superior nos Estados Unidos.
Tenho meditado muito sobre o poder disruptivo das novas tecnologias (principalmente a Internet) para a educação, tanto em minhas palestras e posts neste blog quanto nos meus livros ABC da EaD e Second Life e Web 2.0 na Educação.
As universidades precisam alterar radicalmente seus modelos de negócio para enfrentar a competição da EaD online. Segundo Reed Hundt, numa recente conferência em Harvard, as universidades precisam “abraçar a experimentação maciça” para se manterem competitivas, quando mais e mais escolhas educacionais tornam-se disponíveis em função da Internet.
Segundo ele, o que ocorreu com a indústria de música e de jornais tende a ocorrer com a educação. No caso da música, pensava-se que era possível embalar várias músicas e obrigar os clientes a comprarem um pacote. Em educação, pensa-se a mesma coisa: eu monto um currículo com x número de disciplinas, e você é obrigado a fazer todas, mesmo as que não goste.
Agora que surgem instituições voltadas especificamente para a EaD, e os professores podem oferecer cursos online diretamente na Internet, o modelo tradicional das instituições de ensino está ameaçado.
O aluno pode hoje se tornar um aluno universal (criei esta expressão já no Metodologia Científica na Era da Informática, há mais de 10 anos): pode fazer um curso a distância em uma instituição, outro em outra, se quiser depois pode passar um período em uma instituição presencial e assim por diante.
Neste semestre, por exemplo, fiz o curso Teaching and Learning in Second Life na Boise State University; no semestre que vem, estou pensando em fazer o curso Web-based Multimedia Development, na San Diego State University. A Boise vai lançar o curso YouTube for Educators, ministrado no YouTube. As possibilidades para os alunos são infinitas, e é possível montar um programa de estudos personalizado, em diferentes instituições. Em EaD, um modelo de “pay by the course” (pague pelo curso), por exemplo, tem se firmado: você entra na web, clica na disciplina que lhe interessa, paga por cartão de crédito e está matriculado! Além da possibilidade de o aluno acessar diretamente o professor na Internet, sem a intermediação da instituição de ensino – o conceito de docência online independente.
Portanto, os modelos tradicionais de ensino estão ameaçados por esse excesso de canais de distribuição e pelas inúmeras maneiras com que o público pode atingir os fornecedores. E por isso, segundo Hundt, as universidades não sabem exatamente para onde caminhar. E o mesmo se pode dizer das editoras – isso já não é o Hundt quem diz, mas eu. A Internet é uma tecnologia intensamente disruptiva.
Um pequeno exemplo: por que é tão difícil usar os sites das instiuições de ensino, inclusive nas que oferecem EaD, e encontrar as informações que você deseja, ao contrário de sites como o YouTube, Orkut, Google etc.?
Nosso encontro inicial foi no espaço De Mattar, e lá o And Kass distribuiu as camisetas que fez especialmente para o curso – uma com o símbolo de Portugal, outra do Brasil. Valeu, And!! Quem não recebeu as camisetas, pode falar com ele no SL durante a semana, ou na próxima aula receberá as duas t-shirts.
Lá no espaço De Mattar, há um grande cubo com as imagens da entrada de Aveiro, e clicando nele você receberá os 3 notecards distribuídos durante a aula. No espaço De Mattar, também, você pode ouvir o áudio ref. ao cap. 4 do livro ABC da EaD, mas quem preferir pode também ouvir por aqui.
O primeiro notecard orientava como chegar a Aveiro, e foi lá que a aula ocorreu, na sala 01 (quase todo mundo com a camiseta do curso – estas fotos eu tirei já no final da aula, quando muita gente tinha ido embora):
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O notecard Web 2.0 procurava discutir rapidamente o sentido da expressão, através de algumas características que eu reuni. Falamos por exemplo da noção de Cultura Digital do Custo Zero.
A professora Geórgia indicou por email este vídeo:
O notecard Ferramentas para o Aututor listava várias ferramentas, em geral pagas, para a produção de material de EaD pelo aututor – segue a lista:
* Navegador: Internet Explorer & Firefox Mozilla (me converti), foi mencionado o Safari
* Pacote Office: Microsoft Office (Word, Powerpoint & Excel)
* PDFs: Indesign (hoje se produz PDF com o próprio Word ou uma série de ferramentas gratuitas, mas o Indesign tem recursos poderosos e é para ele que as editoras e gráficas têm migrado)
* Imagens: Photoshop (foi mencionado o Fireworks)
* Áudio: Cakewalk Sonar, Sony Sound Forge etc.
* Vídeo: Premiere e After Effects
* Produção de curso completo e elementos: Flash (várias pessoas comentaram a dificuldade em aprender a usar o Flash, falei do Swish – um clone, e do Silverlight da Microsoft, além do fato de várias ferramentas hoje produzirem conteúdo em Flash, sem a necessidade de saber programação)
* Rapid e-learning: Lectora etc.
* LMS: Moodle (falamos é claro de vários outros – Blackboard, WebCT, Teleduc etc.)
* Repositórios de Objetos de Aprendizagem
* Bibliotecas Virtuais
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O outro notecard, Ferramentas Web 2.0, listava ferramentas em geral gratuitas e muitas com código aberto:
Algumas das principais categorias e ferramentas Web 2.0:
a) LMS 2.0: Nuvvo (pretendo fazer uma experiência no resto do curso com o Nuvvo)
b) Emails baseados na Web: gmail
c) IM: MSN & Skype
d) Busca: Google
e) On-line Office: Google Docs e Planilhas (agora também com apresentação), falei também do Aprex, Zoho e ThinkFree
f) Corretores, Dicionários, Tradutores etc. – lembramos do Priberam
h) Wikis: Wikispaces, Midia Wiki, PB Wiki, Tiddlywiki, Confluence & Jotspot – e aqui está o link do excelente trabalho desenvolvido em wiki pelos professores e alunos de Aveiro.
i) Compartilhamento de Arquivos: Slideshare.
j) Redes: Orkut, MySpace & Facebook – em Portugal, é muito utilizado o Hi5.
k) RSS: Google Reader.
l) Mashups: Netvibes – quem não conhece, procure criar uma conta, podemos falar mais dele durante o curso
m) Notícias: Digg.
n) Imagens: Flickr.
o) Áudio: Audacity – elogiado por todos que o utilizam
p) Vídeo: YouTube, Joost, Jaycut etc.
q) Videoconferências: FlashMeeting – podemos também tentar testar esta ferramenta durante o curso.
r) Social Bookmarking: Del.icio.us
s) Widgets: Widgetbox & Google Gadgets.
t) Chat Widget: Meebo.
e, é claro, o Second Life! Há muitos ambientes educacionais para visitar no Second Life, nos posts sobre o curso que fiz na EdTech vocês podem encontrar o registro de tudo o que visitei.
Falei também do uso do Veodia para tranmissão de vídeo para dentro do Second Life, vamos tentar usar durante o curso ainda.
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Conseguimos usar chat de voz combinado com o de texto desta vez com mais sucesso. Inclusive, essa aula foi em um ambiente tradicional, que imita a vida real (um auditório), e ficamos parados, mas isso ajudou muito. Muita gente critica a cópia de ambientes da vida real no Second Life, mas essas réplicas nos trazem conforto, segurança, familiaridade, que ajudam as coisas a fluírem, principalmente quando não é todo mundo que domina o programa.
Foi um brainstorm de ferramentas, e conversamos sobre a dificuldade de trazer essas ferramentas para as instituições de ensino, principalmente as públicas. As do último notecard são gratuitas, então a questão principal é estratégia institucional e treinamento. Por isso, o depoimento da Paula Caleffi e da Susane Garrido sobre o que foi feito no Departamento de EaD da Unisinos, que está no livro ABC da EaD, é bastante valioso.
Falamos também da necessidade de o professor aprender programação e do ensino de programação para crianças, mencionei o Scratch e ficamos sabendo que a Teresa Martinho Marques tem uma linda experiência com o software e vai apresentar uma comunicação no Seminário Articular e Partilhar Perspectivas. Como é bom estar em contato com nossos colegas portugueses – a Ocacao, o Carlos e o Antero, entre outros, estiveram gentilmente conosco! Tempo de Teia é o blog dela. Aliás, a Ocacao colocou um post sobre a aula.
Ufa, acho que consegui lembrar um pouquinho da conversa!
Na próxima aula, nos encontramos novamente no Espaço De Mattar. A Professora Georgia, o Yo e outras pessoas se ofereceram para dar um treinamento nas habilidades básicas do SL, então quem quiser se encontrar por lá antes das 19:30, a partir das 18:00, podemos realizar um encontro informal. E vamos depois para a ilha do CHSS da Montclair University.
Na semana passada nos encontramos inicialmente no espaço De Mattar.
Começamos a usar som no curso, mas sempre há problemas. Há um tutorial sobre como ouvir áudio e outro sobre como participar do chat de voz, procurem percorrer os 2!
Há um poster ao lado da casa, com os notecards da aula. Na outra parede da casa, há também um projetor de slides, com os slides que passamos durante a aula.
Você pode também ouvir o áudio que gravei para a aula (na verdade, para a mesma aula na primeira versão do curso), mas pode também ouvir por aqui.
Discutimos os conceitos de aututor e impostutor, capítulo 3 do livro ABC da EaD. Fiquei surpreso com as opiniões e os depoimentos, todos mostrando e condenando a situação pela qual passam os impostutores.
Visitamos então a ilha da Unisinos e fomos muitíssimo bem recebidos pela Eliane, Daiana, Éder e cia.
Tivemos que voar, demorou um pouco para nos encontrarmos, fomos até o auditório, enfim, os desafios do Second Life. Eles nos explicaram um pouco o lindo trabalho que têm desenvolvido no Second Life.
Aí, fomos até a ilha da Ricesu
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e conhecemos o ambiente do curso que eles estão dando para professores de várias instituições de ensino católicas:
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Lá continuamos uma discussão noite adentro, sobre vários pontos, dentre eles as maneiras de institucionalizar o uso de experiências inovadoras, como o uso do Second Life. Foi tanta coisa, que tirei férias 48 horas do Second Life e inclusive da Internet.
Na quinta passada, o pessoal de Aveiro veio nos visitar no espaço De Mattar.