Pequena Miss Sunshine

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Fui assistir na semana passada Pequena Miss Sunshine.

Direção: Jonathan Dayton e Valerie Faris.
Com: Greg Kinnear, Alan Arkin, Toni Collette e Steve Carell.

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O filme ganhou 2 Oscars: Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin – o avô) e Melhor Roteiro.

Eu não gostei, então nem vou falar nada!!

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Parigi

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Nesta semana comi no Parigi, do grupo Fasano, inaugurado em 1998.
Um show de restaurante: pé direito alto e iluminação adequada (o projeto é de Sig Bergamin), estilo bistrô francês; serviço correto, carta de vinhos muito rica e, principalmente, comida de primeira.

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O restaurante tem duas especialidades: culinária tradicional francesa e italiana, comandadas pelos chefs Eric Berland e Salvatore Loi.
Couvert com patês muito gostosos, de entrada experimentei o escargot (muito bem temperado e no ponto) e comi um cordeiro assado que praticamente derretia na boca. Para acompanhar, um delicioso italiano Dolcetto D’Alba.

Uma experiência gastronômica inesquecível.

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Microsoft Surface

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Mais uma novidade para a gente começar a explorar em educação, com um belo demo:

Microsoft Surface

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Uma ainda muito tímida reflexão sobre o potencial pedagógico da ferramenta saiu no Chronicle of Higher Education:

Scratching the Surface

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Especial EaD Folha

Especial EaD na Folha.

Vamos comentar?

Publicado em EaD | 4 comentários

Suicídio

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O suicida é um covarde ou um corajoso?

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Eutanásia

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Qual é a diferença entre Eutanásia e Sedação? E entre Eutanásia e Ortotanásia? Sedar é Matar? O que significa Distanásia?

A RESOLUÇÃO 1805/2006 do CFM diz:

“É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.”

Mas vários advogados já disseram que a Resolução é inconstitucional, e o médico que a aplicar estará cometendo um crime.

E então, como ficamos?

***

Muito tempo depois deste post, um artigo no Time: When Is Sedation Really Euthanasia?

Bem bem depois, Justiça Federal derruba liminar e libera prática da ortotanásia no País

Publicado em Ciências, Credos e Espiritualidade, Filosofia, Psicologia | 46 comentários

Peter Knight

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Recebi este email do Cabeda, que reproduzo a seguir.

Eu também tive o privilégio de ouvir o Peter Knight durante o evento do ICDE no ano passado.

Esta é a página do Peter Knight no Institute of Educational Technology da Open University.

***

Caro João,

Penso que podes comentar no teu BLOG. Em anexo envio-te o paper para recordar do Peter Knight. Cole o paper também. É minha sugestão. ;-)

Cabeda

…………………

Lamento saber do falecimento de Peter Knight. A palestra e as indicações apontadas por Knight em nosso evento no Rio me fizeram sonhar com a Educação a Distância que queremos, em termos de Qualidade.
Mas pelo visto “he passed away” rapidamente como penso deve ser a maneira de partir dos grandes homens.
Atenciosamente,
Marcelo Cabeda
dbw@terra.com.br

At 17:32 23/5/2007, you wrote:

Comunidade ABED lamenta o falecimento do prof. Peter Knight

Toda a comunidade ABED lamenta a morte súbita do prof. Peter Knight, ocorrida no final de abril. O prof. Knight foi um dos nossos conferencistas keynote na última edição do ICDE no Rio de Janeiro em setembro do ano passado e era pesquisador da Open University do Reino Unido. Sempre alegre e original nos seus pensamentos, seu falecimento representa uma grande perda para o mundo da EAD.

Publicado em EaD | 3 comentários

Ocupação da Reitoria da USP

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Como ex-aluno da USP, de graduação e pós, e filiado ao PSDB, gostaria de registrar que tenho achado fraquíssima a cobertura da mídia para a invasão da reitoria da USP.
Em geral, apenas se critica a invasão, tida como um absurdo, que não vai ajudar em nada nas reivindicações dos alunos etc. mas não se discutem as reivindicações.
Oras, mas os alunos vão reivindicar como? Tomando um cafezinho? Com quem?
Os Decretos 51.460 e 51.461, que teve um artigo reescrito pelo Decreto 51.535, não foram negociados, não foram discutidos, foram impostos. E não foram inicialmente bem aceitos nem por professores, nem por funcionários, nem pelos próprios reitores da USP, Unicamp e Unesp. Como então resistir, se ninguém concorda com alguma coisa que é imposta? Parece que toda a mídia tem a fórmula mágica para a resistência, mas guarda segredo, mesmo porque a mídia não resiste a nada.
Nossa sociedade está tão desacostumada a resistir, tão acostumada a aceitar tudo goela abaixo, que quando alguns decidem se mobilizar contra uma medida tida como autoritária, além de inadequada, preferimos ficar cegos em relação às idéias e condenar quem faz o que deveríamos fazer em vários momentos da nossa vida.
Mas que tipo leitura da resistência se pode esperar da mídia de uma sociedade que re-elege para cargos públicos aqueles que são acusados de roubar o dinheiro público?
Não tem sentido enviar a polícia para desocupar a USP. É preciso discutir esses Decretos e as outras reivindicações dos alunos.
Este é o link para o Blog da Ocupação da USP.

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Design instrucional contextualizado

FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: SENAC, 2004.

O livro é fruto da pesquisa de pós-graduação da autora, na Faculdade de Educação da USP.

O texto é precedido de uma Nota do Editor, de um Prefácio escrito pela professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida e de Agradecimentos.

Na Apresentação, além de apresentar a estrutura geral da obra, a autora expõe a opção de sua pesquisa pela aprendizagem de adultos, e do uso do design instrucional, especificamente associado à Internet, para aperfeiçoar seu processo de ensino e aprendizagem. O título da obra é definido como:

“[...] a ação intencional de planejar, desenvolver e aplicar situações didáticas específicas que incorpore, tanto na fase de concepção como durante a implementação, mecanismos que favoreçam a contextualização e a flexibilização.” (p. 21).

Na Introdução: O cenário educacional atual, a autora realiza uma breve discussão sobre a sociedade da informação, analisando também alguns dados da situação do acesso à tecnologia no Brasil. Apresenta também alguns conceitos como os de educação continuada ou permanente, aprendizagem por toda a vida, hipertextualidade, AVAs (ambientes virtuais de aprendizagem), dentre outros

O campo de atuação do design instrucional é definido num sentido amplo:

“Envolve – além de planejar, preparar, projetar, produzir e publicar textos, imagens, gráficos, sons e movimentos, simulações, atividades e tarefas relacionadas a uma área de estudo – maior personalização dos estilos e ritmos individuais de aprendizagem, adaptação às características institucionais e regionais, atualização a partir de feedback constante, acesso a informações e experiências externas à organização de ensino, favorecendo ainda a comunicação entre os agentes do processo (professores, alunos, equipe técnica e pedagógica, comunidade) e o monitoramento eletrônico da construção individual e coletiva de conhecimentos.” (p. 33)

No Capítulo 1, Sociedade, educação e tecnologia, a autora analisa brevemente como a globalização, a informatização e a sociedade da informação forçam a modificação da educação.

No Capítulo 2, Educação on-line, a autora discute os conceitos de educação, ensino, didática e aprendizagem, dentre outros, e define educação on-line, como:

“[...] uma ação sistemática de uso de tecnologias, abrangendo hipertexto e redes de comunicação interativa, para distribuição de conteúdo educacional e promoção da aprendizagem, sem limitação de tempo ou lugar (anytime, anyplace). Sua principal característica é a mediação tecnológica pela conexão em rede.” (p. 47).

Para a autora, o conceito de e-learning não implicaria, necessariamente, a comunicação em rede. E ela ainda sugere a importância do fenômeno do Edutainment (education + entretainment).

São então apresentados 2 quadros adaptados de outros autores: (1) padrões de utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação on-line, e (2) padrões e fatores determinantes do uso da web na educação.

O capítulo termina com a oposição entre (a) um modelo informacional de educação on-line, “em que a apresentação do conteúdo é a principal maneira de garantir a motivação e a aprendizagem dos alunos” (p. 53), que no fundo reproduz os modelos de educação tradicional baseados em livros e apostilas, sem aproveitar o potencial interativo da Internet, e (b) um modelo imersivo, que conta com o trabalho artesanal do professor, e privilegia a interação e o uso da Internet.

O Capítulo 3, Design Instrucional, inicia-se com uma discussão conceitual para justificar a opção da autora pelo uso da expressão design instrucional, e não, por exemplo, projeto ou desenho instrucional, educacional, pedagógico ou didático.

É então apresentado um quadro comparativo entre a ciência da informação e o design instrucional, para ilustrar que o conceito de design instrucional não se restringe ao tratamento, publicação e entrega da informação, e é então proposta uma nova definição de design instrucional:

“[...] a ação intencional e sistemática de ensino, que envolve o planejamento, o desenvolvimento e a utilização de métodos, técnicas, atividades, materiais, eventos e produtos educacionais em situações didáticas específicas, a fim de facilitar a aprendizagem humana a partir dos princípios de aprendizagem e instrução conhecidos.” (p. 65)

Um novo quadro é então apresentado, para ilustrar as fases do design instrucional convencional: análise, design, desenvolvimento, implementação e avaliação, seguido de uma pequena discussão desse modelo.

No Capítulo 4, Paradigmas dominantes de ensino-aprendizagem: contribuições para o design instrucional, a autora traça a história do design instrucional em paralelo ao desenvolvimento das teorias da educação, centrando-se no comportamentalismo, no cognitivismo e no (sócio)construtivismo, em que se estabelece a idéia de comunidades de aprendizagem.

Novos quadros mostram: (a) relações entre construtivismo e pós-modernismo, e (b) interconexão entre paradigmas de ensino-aprendizagem (Skinner, Piaget e Vigótski) e tecnologia da computação.

Para finalizar, são ainda visitadas correntes teóricas como a da andradogia, do brasileiro Paulo Freire e da dimensão humanista (cujo expoente seria Carl Rogers).

O Capítulo 5, O papel do contexto no design instrucional, analisa os pressupostos básicos de um novo modelo de design instrucional, descrito como ‘situado’, ‘flexível’, ‘reflexivo’, ‘recursivo’ ou ‘construtivista’. É interessante que cada um desses termos, citados pela própria autora, aponta para aspectos pedagógicos bastante distintos, o que poderia nos levar a questionar a validade do conceito (supostamente mais amplo) de DIC – Design Instrucional Contextualizado. Talvez o ‘contexto’ não seja a única questão, nem mesmo a mais importante, nas exigências mais modernas para o design instrucional, e talvez o privilégio dado a esse termo possa mascarar a diversidade das pressões didáticas, muitas vezes contraditórias, da pós-modernidade. Se essa leitura estiver correta, talvez essa confusão conceitual seja ainda responsável pela implementação de projetos confusos, que no fundo não resolvem os desafios essenciais do design instrucional, e que acabam servindo para colocar em prática modelos de EaD que, justamente, o DIC critica e gostaria de superar. Ou seja: o conceito muito genérico de ‘contexto’ acaba dando origem a experiências que, no fundo, contradizem boa parte daquilo que o DIC defende, e reafirmam aquilo que ele critica. Isto é a minha leitura, não discutida pela autora. Esta seria uma explicação mais branda do que simplesmente dizer: os proponentes do DIC pregam uma coisa, mas colocam em prática o seu oposto.

A autora em seguida analisa, brevemente, o que teria gerado historicamente a descontextualização dos processos de design, e ressalta então a importância da personalização e da participação dos alunos na produção, e não apenas no consumo da aprendizagem, assim como a importância do design instrucional on-line promover a oferta de maiores possibilidades de escolha para o aluno.

No início do Capítulo 6, O modelo de desenvolvimento do design instrucional contextualizado, a autora propõe a figura do fractal para representar o DIC, que aliás é a bela capa do livro.

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Ela traça, então, uma comparação do DIC com cada uma das fases tradicionais do design instrucional (análise, design e desenvolvimento, implementação e avaliação), defendendo em geral menos rigor e maior flexibilidade em cada uma dessas fases.

Segundo a autora, no DIC a contextualização se efetiva pela interação, o professor é liberado das funções de palestrante ou atribuidor de nota para as de mentor ou coach, e assim alcançaríamos sistemas de design instrucional mais versáteis e personalizáveis.

No Capítulo 7, A função do designer instrucional, que tem apenas 7 páginas, são discutidas as novas funções do designer instrucional, que é descrito como um modelador do futuro, um construtor, que atuaria no cruzamento entre a educação, a arte, a tecnologia e a administração, sendo capaz de gerenciar equipes e projetos. É também feita uma menção às competências fundamentais do designer instrucional, definidas pelo IBSTPI – International Board of Standards for Training, Performance and Instruction.

O Capítulo 8, O design instrucional no contexto da sala de aula, realiza um estudo de caso da disciplina Ensino a Distância, no curso de pedagogia da Faculdade de Educação da USP.

Em Perspectivas, a autora retoma várias questões abordadas durante o livro, explorando as aparentes oposições automação/personalização e auto-estudo/interação, além do conceito de aprendizagem aberta. Ela defende que as decisões pedagógicas devem ser tomadas em função de uma multiplicidade teórica, não de uma única teoria.

É interessante notar que, por todo o livro, a figura do designer instrucional é sempre vista como distinta e separada da do professor, apesar de autores como o próprio Otto Peters, citado várias vezes no livro, sugerirem que a pós-modernidade exige (e a tecnologia possibilita) a reunião dessas tarefas numa mesma figura, a do professor designer/autor/tutor de seus cursos.

O Apêndice: Tecnologias de apoio ao design instrucional contextualizado, apresenta brevemente algumas tecnologias que estariam sendo empregadas nos processos de ensino-aprendizagem on-line, como programas que auxiliam no processo de construção do modelo instrucional de um curso (como o Designer’s Edge), sistemas de autoria, ferramentas de autoria, LMISs, LMSs e outros softwares (programas informativos, tutoriais, exercício e prática, simulações, realidade virtual e jogos). Por fim, é feita uma menção a padrões como Ariadne, IMS, ADL/SCORM e IEEE LTSC.

O livro termina com um Índice Remissivo e, surpreendentemente, sem Bibliografia! As referências são feitas adequadamente durante o texto, mas uma lista de referências ao final de um trabalho acadêmico é não apenas uma recomendação da ABNT, como também um local onde o leitor pode percorrer rapidamente todas as obras citadas (e, na verdade, mesmo as não citadas, pois a função da Bibliografia é listar todas as obras utilizadas como consulta). Fica aqui uma sugestão para um Bibliografia comentada, numa próxima edição, já que vários autores e obras importantes são citados (e muitas vezes comentados) durante o texto.

O livro é muito bem estruturado e escrito, enriquecido por várias referências que demonstram a profundidade e seriedade da pesquisa, e cobre um assunto ainda pouquíssimo explorado na bibliografia em português, portanto é uma leitura importante para quem deseja se aventurar no fantástico universo da EaD, especialmente a on-line.

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Enciclopédia da Vida

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EOL – The Encyclopedia of Life.

Projeto colaborativo que se propõe a organizar todas as informações-chaves sobre a vida na Terra.

Inaugurando a seção Ciências, por sugestão do professor Adalberto!

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