Os 5 grandes erros da educação virtual

The 5 Big Mistakes in Virtual Education Guillermo Ramírez Oct. 2010

Tradução fresquinha da Wanderlucy Czeszak no curso Design Educacional:

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Educação para a Era da Sustentabilidade

Acabo de receber o livro Educação para a Era da Sustentabilidade, da Editora Saint Paul, organizado por Alessandro Marco Rosini, Arnoldo José de Hoyos Guevara, José Ultemar da Silva, Luiz Roberto Calado e Mônica Cairrão Rodrigues.

Sou o autor do capítulo “Comunicação e Educação na Sociedade da Informação”, que aborda dentre outros temas: a psicologia da sociedade da informação e a filosofia e educação globais, lançando a pergunta: é possível uma educação a distância?

Dentre os autores estão Adriana Rocha Bruno, Ana Maria Di Grado Hessel, José Armando Valente e Lucila Pesce.

A capa ficou muito bonita!

Educação para a Era da Sustentabilidade

Já é possível encontrá-lo em livrarias online, como a Cultura.

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Ajude a Promover a JOVAED

Há vários releases e reportagens sendo publicados sobre a JOVAED Jornada Virtual ABED de Educação a Distância, que ocorrerá de 10 a 21 de junho e será gratuita, com direito a certificado de participação emitido pela Associação Brasileira de Educação a Distância.

Aqui estão alguns que você pode linkar ou republicar no seu blog, nas redes sociais etc., ajudando assim a promover o evento:

Jornada Virtual ABED de Educação a Distância terá início no dia 10 de junho de 2011

JOVAED – Jornada Virtual ABED de EAD acontecerá em junho e será gratuita

JOVAED, um evento em múltiplas-plataformas da Internet

JOVAED e Webconferências, aguardando sua participação

JOVAED e Second Life, uma combinação perfeita: estudo e interatividade

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Rio de Janeiro

Embarco daqui a pouco para o Rio de Janeiro e à noite repasso planos de EaD com o Marco Silva.

Amanhã de manhã participarei no Programa de Pós-graduação em Informática – PPGI UFRJ da banca de mestrado do Carlos Eduardo Ferrão de Azevedo “Proposta de uma Aplicação de Mundos Virtuais com Focos: tecnológico, social e educacional”. A defesa ocorrerá no Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais iNCE, na Cidade Universitária do campus da Ilha do Fundão, às 10 horas.

Às 14:30 ministrarei o seminário “Games na Educação” para os alunos pós-graduandos e pesquisadores, no auditório MBI do Instituto Tercio Pacitti (iNCE).

Depois, botecotour e quem sabe uma prainha no sábado!

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Águas-Vivas

JELLYFISH LAKE, PALAU from Sarosh Jacob on Vimeo.

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Analisando Aprendizes e Contextos

DICK, Walter; CAREY, Lou; CAREY, James O. The systematic design of instruction. 7th ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2009. Chapter 5 – Analyzing Learners and Contexts (p. 90-109).

No capítulo anterior do livro, os autores ressaltam a importância de se determinar as habilidades de entrada necessárias para participar adequadamente do curso.

Conhecer nossos alunos (população-alvo) permitiria modificar nossa estratégia instrucional em benefício da aprendizagem. Os autores diferenciam esse grupo-alvo (uma representação abstrata) dos aprendizes utilizados para testar o material.

As seguintes informações sobre a audiência-alvo seriam importantes, segundo os autores: habilidades de entrada; conhecimento prévio do tema; atitudes em relação ao conteúdo e ao sistema de ensino; motivação acadêmica; níveis de habilidade e educacionais; preferências gerais de aprendizagem; atitudes em relação à organização que oferece a instrução; e características do grupo.

Diversas formas podem ser utilizadas para colher essas informações, como: entrevistas estruturadas com administradores, instrutores e aprendizes; observação dos aprendizes nos contextos de aprendizagem e performance; pesquisas e questionários (presenciais ou a distância); e testes para identificar as habilidades e conhecimentos prévios.

Em relação ao contexto, os autores fazem uma interessante divisão entre a análise do contexto da performance (onde os aprendizes aplicarão suas novas habilidades) e a análise do contexto da aprendizagem (onde a aprendizagem ocorrerá).

As habilidades devem ser aprendidas para ser utilizadas fora da sala de aula, por isso a importância da análise do contexto da performance, que possibilitaria uma aprendizagem mais autêntica. Assim, as exigências para a aplicação das habilidades deveriam fazer parte do seu ensino. Os autores sugerem que sejam levados em consideração: o suporte previsto para a aplicação das habilidades aprendidas; os aspectos físicos e sociais do local; e a relevância das habilidades no local de trabalho. Observações e entrevistas nos ambientes podem ser utilizadas para colher essas informações.

A análise do contexto de aprendizagem deve incluir o quê é (revisão do ambiente em que a instrução ocorrerá) e o que deveria ser (instalações, equipamentos e recursos que suportam adequadamente a instrução pretendida). O foco da análise deve incluir: a compatibilidade do local de aprendizagem com as necessidades instrucionais; a adaptabilidade do local de aprendizagem para simular o local de trabalho; a adaptabilidade para abordagens de entrega (delivery); e limitações do local de aprendizagem que afetem o design e a entrega. As estratégias sugeridas para colher informações são similares à análise do contexto da performance.

Outro passo importante é a avaliação e revisão das análises, baseando-se por exemplo em testes do curso ou material e explanação do projeto para alunos potenciais e supervisores no ambiente de trabalho.

Como é possível perceber, apesar de interessante a linguagem toda é bem do DI clássico, behaviorista e instrucional.

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Analisando os Aprendizes

BROWN, Abbie; GREEN, Timothy D. The essentials of instructional design: connecting fundamental principles with process and practice. Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2006. Chapter 7. Analyzing the Learners (p. 120-139).

Os autores apontam uma diferença interessante entre audiência encarcerada (captive audience) e voluntários predispostos (willing volunteers). No primeiro caso, temos pessoas obrigadas a fazer o curso (alunos no ensino fundamental e médio, por exemplo); no segundo caso, temos alunos supostamente mais motivados a estudar, já que escolheram fazer o curso. É importante identificar se temos uma audiência encarcerada ou voluntários predispostos como nossos alunos, pois as posturas e motivações de cada grupo tendem a ser totalmente diferentes em relação ao estudo.

Brown e Green fazem então uma revisão de vários métodos de análise dos aprendizes.

Robert F. Mager sugere analisar e articular os seguintes dados sobre a audiência-alvo: idade; sexo; formação educacional; razões para fazer o curso; atitudes em relação a frequência/acompanhamento do curso; inclinações, preconceitos e crenças; hobbies típicos e outras atividades em tempo livre; interesses na vida além dos hobbies; gratificações e recompensas que seriam efetivas; características físicas; habilidades de leitura; terminologia ou tópicos a serem evitados; filiação a organizações; e pré-requisitos e habilidades de entrada específicos já aprendidos.

Heinich, Molenda, Russell e Smaldino sugerem que a análise dos aprendizes seja focada em três aspectos da audiência-alvo: características gerais (demográficas, culturais, valores e experiência prévia com o conteúdo a ser coberto), competências de entrada específicas (necessárias para os aprendizes obterem sucesso com a instrução) e estilos de aprendizagem (num sentido amplo, incluindo inteligências múltiplas do Howard Gardner e estilos da mente do Anthony Gregorc).

Dick, Carey e Carey (The Systematic Design of Instruction) consideram os seguintes fatores informações úteis sobre a população-alvo: comportamentos de entrada (similares às competências de entrada específicas de Heinich et al); conhecimento prévio na área do tema; atitudes em relação ao conteúdo e ao sistema de entrega potencial; motivação acadêmica; níveis de habilidade e educacionais; preferências gerais de aprendizagem; atitudes em relação à organização oferecendo a instrução; e características do grupo.

Smith e Ragan (Instructional Design) sugerem as seguintes categorias para analisar os aprendizes em relação a suas similaridades e diferenças estáveis e em mutação: similaridades estáveis, diferenças estáveis, similaridades em mutação e diferença em mutação.

Finalmente, Morrison, Ross e Kemp propõem abordar a análise dos aprendizes criando uma lista das seguintes características pessoais e sociais: idade e nível de maturidade; motivação e atitude em relação ao tema; expectativas e aspirações vocacionais (quando apropriado); experiência prévia ou atual de emprego e trabalho (se houver alguma); talentos especiais; destreza mecânica; habilidade para trabalhar sob condições ambientais diversas, como barulho, condições de clima rigorosas (para quem trabalha externo) ou altas elevações.

É importante criar um documento de trabalho útil que descreva a audiência-alvo, para o que Brown e Green dão algumas sugestões. Além disso, é também importante comparar os resultados da análise com os alunos que efetivamente participam do curso. Uma questão interessante, que o texto não explora, é como conduzir a análise antes de termos acesso a nosso público? É possível fazer a análise com um público que supostamente tenha características semelhantes ao esperado, mas nesse caso a análise posterior realizada com os alunos reais torna-se ainda mais importante.

Referências

(citadas por Brown e Green sem link)

Mager, R. F. (1997). Making instruction work, or skillbloomers. (2nd ed.). Atlanta, GA: Center for Effective Performance.

Heinich, R., Molenda, M., Russell, J., & Smaldino, S. (2002). Instructional media and technologies for learning (7th ed.). Upper Saddle River, NJ: Merrill/Prentice Hall.

Morrison, G. R., Ross, S. M., & Kemp, J. E. (2004). Designing effective instruction (4th ed.). New York: Wiley.

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JOVAED Jornada Virtual ABED de EaD

As inscrições para a JOVAED – Jornada Virtual ABED de Educação a Distância estão abertas.

Cf. a notícia em destaque no site da ABED.

O evento, gratuito e com direito a certificado de participação emitido pela ABED, ocorrerá em múltiplas plataformas com inúmeras atividades – uma festa para celebrar a educação.

Esta é a versão bastante atualizada do programa, já com links para cada atividade, mas que sofrerá alterações ainda até o início do evento.

Estamos começando a elaborar as FAQs mas já temos um email para tirar dúvidas: jovaed@abed.org.br

Mais novidades nos próximos dias!

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Assembleia SinproSP Convenção Coletiva

Participei neste sábado da Assembleia no Sinpro-SP para discutir a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho dos professores do ensino superior privado para os próximos 2 anos. É possível ler um resumo do que aconteceu em Professores aprovam proposta para convenção do ensino superior com restrições.

Não entendo muito bem o limite de 6,5% para o reajuste em 2012. Se a soma dos 3 índices que serão utilizados para calcular o reajuste for superior a 6,5%, os professores saem obviamente perdendo.

Questões muito importantes, como hora tecnológica, EaD e tutoria, ficaram para uma possível cláusula de mediação. O Sinpro-SP deve realizar um evento em Agosto/2011 para discutir essas questões. Espero que na negociação de 2013, elas apareçam não mais como cláusulas para discussão, mas como pontos específicos da CCT. Participarei ativamente dessas propostas.

Outro ponto que foi discutido, mas que o texto do Sinpro não aborda, é a questão dos Planos de Carreira. A Assembleia decidiu também incluir esse ponto junto com a hora tecnológica e EaD em temas para mediação. Um professor chamou a atenção (com muita propriedade) para o fato de novos Planos de Carreira criados pelas IES rebaixarem os salários dos professores muitas vezes em mais de 40%. Ou seja, enquanto os sindicatos ficam discutindo 1,6% de aumento e índices de limitação da reposição salarial, as IES se utilizam de mecanismos de rebaixamento salarial que comem décadas de negociações. Ficou claro, portanto, que os sindicatos precisam mudar radicalmente suas estratégias de negociação, se se propõem efetivamente a representar os professores.

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17 CIAED

O 17° CIAED – Congresso Internacional de Educação a Distância da ABED ocorrerá em Manaus, de 31 de Agosto a 02 de Setembro. O prazo para envio dos trabalhos vai até terça que vem, 10/05. Já comprei minhas passagens então nos vemos por lá.

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