João Mattar fala sobre as características e os desafios da EAD no Brasil

Dei recentemente uma entrevista ao Portal Educação sobre Educação à Distância e Tecnologia Educacional. Cf. aqui a íntegra. Como ela foi gravada e depois transcrita, há alguns probleminhas na redação, que devem ser acertados logo logo.

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Sites

Hj dei uma olhadinha em alguns sites ou p por aí, de minimalistas a cheios de coisas. Aqui vai a lista.

Livemocha

Jostens

Murdoch Encounters

Sitotis

Start Where You Are/Professional

GIA

Dave Werner’s Portfolio 2006

The Walker School

AgencyNet

Q t gusta? Alguma sugestão?

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Estilos de Aprendizagem

Uma preciosa sugestão do Leonel Tractenberg de bibliografia que se aprofunda na discussão sobre o uso de estilos de aprendizagem em educação. Outras sugestões são também bem-vindas, e aos poucos vou resenhando as indicações aqui mesmo no post.

Coffield, F. et al. Learning styles and pedagogy in post-16 learning – A systematic and critical review. LSRC, 2004.

Coffield, F. et al. Should we be using learning styles? What research has to say to practice. LSRC, 2004.

Felder, R.; Spurlin, J. Applications, reliability and validity of the Index of Learning Styles. J. Eng. Educ., v. 21, n.1, 2005. pp. 103-112

Pashler, H. Et al. Learning styles: concepts and evidence. Psychological Science in the Public Interest, v.9, n.3, December, 2008. Número especial da revista dedicado à discussão do tema.

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Reconhecendo Estilos de Aprendizagem em Mundos Virtuais 3D como Subsídio para o Design Educacional

No dia 19/11/2010 participei da banca de mestrado da Andrea Correa Silva no Centro Universitário Senac – São Paulo. O título do trabalho (aliás muito bem elaborado) é:

Reconhecendo Estilos de Aprendizagem em Mundos Virtuais 3D como Subsídio para o Design Educacional

Participaram da banca também seu orientador, Prof. Romero Tori, e a profa. Cyntia Santos Malagutti de Sousa.

Assim como quando participei da qualificação da Andrea, tive uma tarde muitíssimo agradável, em que aprendi muito. Como disse o seu orientador, a dissertação veio a coroar um longo e intenso trabalho da pesquisadora, que participou ativamente da comunidade de educadores no Second Life (SL).

Uma discussão interessante que surgiu durante a banca foi como se comportam os estilos de aprendizagem em cursos de curta e longa duração, ou seja, a duração de um curso determinaria de alguma maneira o estilo de aprendizagem do aluno? Outro questionamento interessante realizado pelo trabalho da Andrea é se os ambientes e as ferramentas são capazes de modificar um estilo de aprendizagem. O SL, p.ex., provocaria um aprendizado mais visual e auditivo do que a leitura de um texto, que convidaria a um estilo de aprendizagem diferente?

Outra discussão que surgiu durante a banca, comum na literatura, é se ensinado com base na teoria dos estilos de aprendizagem, o aluno aprenderia melhor. Foi levantado também o questionamento de que há pouca evidência científica de que as pessoas aprendem melhor quando ensinadas por seus estilos de aprendizagem preferidos – cf. p.ex. Estilos de Aprendizagem.

Um dos preciosos e construtivos caminhos que a conversa tomou foi pensar sobre o que está acontecendo com a educação no SF. Logo que a Linden Lab anunciou que, a partir de Janeiro de 2011, não haveria mais o desconto de 50% nas mensalidades para instituições educacionais, começou uma intensa discussão sobre o futuro da educação no SL – cf. Academics Discuss Mass Migration From Second Life. Um grupo de pioneiros no uso do SL em educação, que vem participando ativamente da SLED SL Educators list, rapidamente se reuniu e organizou o OSEG – OpenSim Education Grid, do qual faço parte, cujo objetivo é criar um espaço comum para educadores no OpenSim, uma plataforma virtual 3D gratuita e de código aberto. De uma discussão inicial, podemos dizer que já já assistindo a uma migração em massa – cf. Next Stop: OpenSim!

Mas os desafios são muito grandes. Em primeiro lugar, há um problema de direitos autorais, já que muitas coisas foram produzidas colaborativamente no SL, sem que muitas vezes saibamos nem mesmo quem é o autor de uma das partes dos objetos ou scripts. Além disso, o contrato de uso do SL implica que o que foi produzido lá só pode ser usado lá, ou seja, não poderia ser transferido para outra plataforma. Instituições de ensino não podem obviamente correr esses riscos. Mesmo que isso não fosse um problema, há um desafio técnico na transferência do que foi construído no SL para outros ambientes, como o OpenSim – não é imediato e fácil, talvez até inviável em muitos casos. Ou seja, tudo o que construímos nestes anos no SL estaria condenado a ficar por lá, e até mesmo ser enterrado! Além de tudo isso, o OpenSim é ainda um ambiente caótico, que estamos apenas começando a explorar, ou seja, não está tão maduro para o uso educacional como o SL, e não realizamos por lá a mesma quantidade de experiências que realizamos em todos estes anos no SL. Nesse sentido, é um momento de decepção para os educadores que vêm trabalhando intensamente no SL nestes últimos anos, e o professor Romero Tori lembrou que algo semelhante já aconteceu com o WebCT, ao redor do qual se reuniram também inúmeros educadores. Mas ao mesmo tempo é um momento de esperança de que os mundos virtuais 3D tornem-se mais acessíveis e fáceis de usar, com plataformas abertas.

Refletimos também durante a banca que estamos curiosamente assistindo neste momento à chegada de muitos educadores brasileiros ao SL. Como aqueles que foram pioneiros e já exploraram intensamente o ambiente deveriam então proceder? Simplesmente dizer que não é hora de entrar no SL, e que o ideal seria explorar agora o OpenSim, não parece ser a postura mais adequada. Em primeiro lugar, isso gera uma decepção muito grande, porque esses educadores levaram um tempo até serem convencidos que valeria a pena explorar o potencial dos mundos virtuais 3D em educação, e agora nós, que já estamos fazendo isso há algum tempo, desfazemos todo esse entusiasmo dizendo que temos que abandonar o SL? A conversa caminhou para o reconhecimento de que é obrigação desses pioneiros permanecer no SL, mesmo com o corte dos descontos, orientando adequadamente aqueles que estão chegando sobre o que pode ser feito por lá. Mesmo por que, como já foi dito, ainda não sabemos muito bem o que fazer nesse novo ambiente para o qual teríamos o ímpeto inicial de direcioná-los. Além disso, é claro, cabe a esses pioneiros explorar o OpenSim, que ainda é uma incógnita pois não está formatado e preparado como está o SL. Ou seja, temos que ter uma postura um tanto quanto esquizofrênica, permanecendo para orientar os novatos no SL, e ao mesmo tempo explorar um novo ambiente, o OpenSim. O professor Romero Tori lembrou ainda que é nossa obrigação procurar influenciar nos requisitos de um novo sistema 3D aberto e gratuito, que seja adequado para a educação, o que podemos começar a fazer nessa experiência com o OpenSim. Por fim, chegamos à conclusão que seria essencial montar um grupo no Brasil (ou de língua portuguesa, incluindo Portugal e outros países) de educadores interessados na exploração do potencial pedagógico de mundos virtuais 3D. Essa já tinha sido uma conclusão ao final das sessões do Virtual Worlds Best Practices in Education em 2010, mas eu não tive tempo de tocar o projeto. Agora é a hora, ou já passou da hora, então me comprometo a formar o grupo na próxima rodada de sessões em português no VWBPE2011.

Uma das dicas preciosas da longa bibliografia avaliada pela Andrea foi o curto artigo The Six Learnings of Second Life: a framework for designing curricular interventions in-world, de Kennerth Y T Lim, que apresenta seis diferentes tipos de aprendizagem que podem ser desenvolvidas em mundos virtuais: Learning by exploring, Learning by collaborating, Learning by being, Learning by building, Learning by championing e Learning by expressing.

Falarei um pouco sobre tudo isso logo mais na COIED – Conferência Online de Informática Educacional, e é bom também lembrar que a Andrea apresentará os resultados de sua dissertação no VWBPE – Virtual Worlds Best Practices in Education agora em Março. E esperamos que o texto do seu trabalho seja logo publicado e/ou disponibilizado online para que todos possamos apreciá-lo e discuti-lo, e, como eu disse durante a banca, para que possamos também utilizá-lo como material de piquete para a conversão de educadores para o uso pedagógico de mundos virtuais, e também para pesquisas sobre estilos de aprendizagem!

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Mundos Virtuais em Educação: para onde estamos caminhando?

Hoje apresento no Second Life, durante a COIED – Conferência Online de Informática Educacional, a webconferência Mundos Virtuais em Educação: para onde estamos caminhando?.

Em Reconhecendo Estilos de Aprendizagem em Mundos Virtuais 3D como Subsídio para o Design Educacional já faço uma série de reflexões sobre o que pretendo discutir durante a apresentação de hoje.

Uma recente e importante contribuição ao tema foi Learning in 3D: Adding a New Dimension to Enterprise Learning and Collaboration, de Karl M. Kapp e Tony O’Driscoll, para o qual ainda estou devendo uma resenha por aqui, e que tem também um site de apoio.

Slides que usei durante a apresentação:

A gravação da apresentação está disponível aqui.

Mas e aí, para onde você acha que estamos caminhando?

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Redes Sociais na EaD

No dia 25/03/2011 ocorrerá no auditório da Universidade Anhembi Morumbi o Congresso People.Net in Education: Redes Sociais Aplicadas à Educação.

Confira a programação.

Este é o resumo da minha palestra Redes Sociais na EaD:

A incorporação cada vez mais intensa de redes sociais à educação desafia vários axiomas da Educação a Distância (EaD). A equação “Conteudista + Designer Instrucional + Tutor”, marca de maioria dos modelos de EaD adotados em nosso país, mostra-se cada vez mais inadequada para educar uma geração que cresce, convive, comunica-se, estuda e trabalha em rede. Este cenário disruptivo exige um design educacional, baseado em teorias como construtivismo e conectivismo, e não mais um design instrucional, baseado no behaviorismo e orientado principalmente a objetivos de aprendizagem e produção de conteúdo. Nem os objetivos, nem o design, nem as ferramentas, nem o caminho, nem os critérios de avaliação devem ser pré-definidos, mas construídos colaborativamente durante o processo de aprendizagem. A própria noção de conteúdo, âncora da maioria dos modelos de EaD, se dissolve com a utilização das redes sociais. Numa comunidade de aprendizagem, inclusive a diferença entre professores e alunos se desfaz. Com os PLEs (Personal Learning Environments), faria ainda algum sentido falar de LMS (Learning Management System)? Precisamos urgentemente de designers de aprendizado, arquitetos de interação e especialistas em ambientes colaborativos. O aprendizado em rede nos desafia a formar professores simultaneamente como autores, designers educacionais e tutores, e não des-habilitar a função de mediação e interação, fragmentando-a em pequenas tarefas distintas e especializadas.

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Typography

Brinquei nesta semana com tipografia e imagens. Só podia usar letras. Depois de fazer vários testes escolhi uma fonte que nunca tinha utilizado, Segoe Print, e que gostei muito.

Repare q o aututor [photopress:aututor_1.gif,full,vazio]

é + feliz e expressivo q o tutor [photopress:tutor.gif,full,vazio]

E eles interagem e colaboram com os alunos (que também interagem e colaboram entre si)

[photopress:interactionicon_1.gif,full,vazio][photopress:collaborationicon_1.gif,full,vazio]

Aqui a combinação das 4 imagens.

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Treinamentos para Iniciantes no Second Life

[photopress:VWBPE_Logo_Large.jpg,thumb,vazio]

Realizaremos uma série de treinamentos para iniciantes no Second Life, visando à participação no VWBPE – Virtual Worlds Best Practices in Education, que ocorrerá de 17 a 19 de Março.

Na segunda que vem, 14/02 15h (Brasília), estarei coordenando o treinamento na ilha do Portal Educação. Dia 23/02 10h (Brasília) a condução será da Daniele do Portal. Em função da demanda, organizaremos mais treinamentos. Se alguém quiser se voluntariar, entre em contato com a Daniele

ilhadaeducacao@portaleducacao.com.br

Cf. aqui detalhes e orientações para os treinamentos já marcados.

Lembro que teremos uma sessão de apresentações em língua portuguesa durante o VWBPE.

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Área de Suprimentos como Geradora de Valor para a Organização

Eu já tinha reproduzido por aqui o resumo do artigo Área de Suprimentos como Geradora de Valor para a Organização, que agora está disponível na íntegra online:

CARDOSO, Raul; MATTAR, João. Área de suprimentos como geradora de valor para a organização. Temas em Administração: diversos olhares, Catanduva, SP: Faculdades Integradas Padre Albino, Curso de Administração, v. 2, n. 1, p. 30-36, jan./dez. 2009.

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Tutoria em EaD

Hoje no Twitter e no Facebook coloquei as seguintes questões:

Que temas você gostaria de ler em um livro sobre tutoria em EaD?

Há algum livro que você já leu sobre o tema que recomenda?

Gostaria de ampliá-las aqui:

Que temas você gostaria que fossem trabalhados em um curso ou workshop sobre tutoria em EaD?

Quais atividades e ferramentas você gostaria que fossem cobertas nesse curso/workshop?

Indique algum curso, currículo, artigo, vídeo, site etc. (pode inclusive ser seu) que trate do tema da tutoria em EaD e que você considere interessante.

Quais são as competências que um tutor deve ter para trabalhar com EaD?

Enfim, quero provocar uma conversa para saber como as pessoas veem a tutoria em EaD no Brasil, o que acham importante etc.

Vc pode, é claro, responder por aqui.

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