Cool tools and techniques for learning mathematics in Virtual Worlds – Randall Holmes/Leslie Beaumont

Nesta quinta-feira, 21/10, 6pm SLT ou 7pm MT (alguém faz a conversão para horário do Brasil e de Portugal?), haverá uma atividade muito interessante na ilha da Boise State University no Second Life: a palestra Cool tools and techniques for learning mathematics in Virtual Worlds do Randall Holmes/Leslie Beaumont.

A ilha é a EDTECH Island e a atividade ocorrerá na Sandbox.

Holmes/Beaumont participou do Virtual Worlds Best Practices in Education deste ano e tem se especializado no ensino de matemática em mundos virtuais, particularmente no Second Life. Ele(ela) é criador(a) e professor(a) (professor, não tutor) da disciplina EDTECH 597 “Teaching Mathematics in Virtual Worlds” do Departamento de Tecnologia Educacional oferecida pela Boise no Second Life.

Para quem quer dar uma olhadinha no que tem sido desenvolvido em educação de matemática em mundos virtuais, é uma oportunidade de gala!

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Publicado em EaD, Edtech505, Second Life | 1 comentário

Rubricas & Avaliação

Já tinha escrito por aqui, há algum tempo, Rubrics: Avaliação em Educação. Aqui, uma rápida passada por outros textos e links que exploram o uso de rubricas em avaliação.

Baya’a, N., Shehade, H. M., & Baya’a, A. R. (2009). A rubric for evaluating web-based learning environments. British Journal of Educational Technology, 40(4), pp. 761-763. doi:10.1111/j.1467-8535.2008.00864.x

Chama a atenção para a importância das rubricas como instrumento de avaliação, especificamente para a avaliação de sites educacionais. Os autores propõem então uma detalhada rubrica para avaliar sites educacionais, fundamentada nas pesquisas mais recentes sobre o tema. A rubrica apresenta 4 grupos de critérios de avaliação: usabilidade, conteúdo, valor educacional e vivacidade.

Boston, C. (Ed.) (2002). Understanding Scoring Rubrics: A Guide for Teachers. ERIC Clearinghouse on Assessment and Evaluation, University of Maryland, College Park, MD.

8 capítulos de diferentes autores sobre rubricas, com introdução e conclusão da organizadora.

A Introdução menciona o importante:

James W.Pellegrino, Naomi Chudowsky, and Robert Glaser (Editors). (2001). Knowing what Students Know: The Science and Design of Educational. Center for Education; National Research Council. Washington, DC: National Academy Press.

No Chapter 3, “Rubrics, Scoring Guides, and Performance Criteria”, Judith Arter fornece orientações de como avaliar uma rubrica que está sendo preparada para uso com os alunos, apresentando uma metarubrica, e também reflete sobre a importância das rubricas como ferramentas não só de avaliação, mas também de ensino.

No Chapter 4, “Scoring Rubric Development: Validity and Reliability”, Barbara Moskal e Jon Leydens discutem critérios de validade e confiabilidade para rubricas, incluindo maneiras de avaliar processos internos de construção por parte dos alunos.

A Rubric for Evaluating WebQuests apresenta uma rubrica detalhada para a avaliação de webquests.

Rubrics, da Loyola Marymount University, apresenta orientações e exemplos para a elaboração de rubricas.

Mais orientações:

Using Rubrics (Cornell University) com vários links.

Creating and Using Rubrics (Carnegie Mellon), com vários exemplos de rubricas.

Rubrics (UC Berkeley), com exemplos e links.

Creating Rubrics for Student Assessment (Educational World).

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Show+ 15/10 19:30

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Nesta sexta-feira, 15/10, das 19:30 às 21:00 horas (horário de Brasília), participarei do programa Show+, que será sobre Ensino à Distância.

Apresentado por Darcio Arruda, o programa é veiculado pela Rede TV+ no canal 14 da NET Digital em São Paulo e canal 10 analógico na Região do ABC e para as cidades do interior paulista: Piracicaba, Americana, Mogi Guaçú, Mogi Mirim, Santa Bárbara d’Oeste, Araras, Hortolândia, Rio Claro, São Carlos, Sumaré, Limeira, para os municípios do Rio de Janeiro: Niterói e São Gonçalo, e para a Baixada Santista: Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Cubatão. O programa também é veiculado, ao vivo, em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis. E também no canal 8 da TVA, em Guarulhos, Osasco e região.

Participarão do programa também Luciano Sathler, Diretor-Adjunto de Educação a Distância do Grupo Anhanguera Educacional, e Livia Mota, especialista em acessibilidade.

Durante o programa, que inclui a participação e interação do telespectador, estarão sendo sorteados vários livros meus: ABC da EaD: a educação a distância hoje; Games em Educação: como os nativos digitais aprendem; Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias; Filosofia da Computação e da Informação; e Guia de Educação a Distância (Cengage Learning/Portal Educação, ainda não disponível comercialmente).

Na semana que vem, o vídeo estará disponível na íntegra no site do programa – creio que aqui.

Nos encontramos por lá na sexta – conto com suas perguntas e participação!

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O Serra é mais preparado do que a Dilma

Palavras do Coordenador da Campanha de Dilma:

“É que, hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano, nem compromisso público, nada! É um ajuntamento de assaltantes na minha opinião. Eu acho que o Michel Temer hoje é o chefe dessa turma.”

“Nas eleições gerais de 2010, vamos ter clareza, a aliança do PT com o PMDB é para traficar minutos de televisão; é para asfixiar o debate, não é para governar. Porque, para governar, a gente faz aliança depois”.

“Olhe aqui: o Lula e o PT ficaram contra a Constituição brasileira de 1988. Vamos lá! O Fernando Henrique começou a experiência de governança dele, como presidente da República, já com a obra fundamental para a história brasileira em curso, que era o Plano Real. E o PT ficou contra!O Lula ficou contra! O Lula ficou contra o governo Fernando Henrique a ponto de o PT, não Lula, ter feito uma campanha golpista: “Fora FHC”

“Agora, perguntado, evidentemente, a gente tem de dizer a verdade. Todo mundo sabe que eu sou adversário do Serra desde sempre. Agora, o Serra é mais preparado do que a Dilma. Por quê? Porque já foi governador, porque já foi prefeito, porque já foi ministro duas vezes, já foi deputado, já disputou eleições, já ganhou, já perdeu, e ela nunca disputou nenhuma eleição.”

Tem mais…

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bomba-relógio

… os despertadores engravataram-no para a liberdade
de ecos de cabeças de beijos de despedida
e a mãe ostentou democracia pela pátria
acenando holocaustos nos olhos fardalhões.

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Proposta de Avaliação

Passei os últimos dias lendo muita coisa com orientações sobre como elaborar uma proposta de avaliação.

Criei curtos posts separados para os seguintes textos:

Posavac, E. J., & Carey, R. G. (1985). Program evaluation: Methods and case studies. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall. Chapter 2. Planning an evaluation (pp. 30-49).

Owston, R. (2008). Models and methods for evaluation. In J.M. Spector, M.D. Merrill, J.J.G. van Merrienboer, & M.P. Driscoll (Eds.), Handbook of research on educational communications and technology (3rd ed., pp. 605-617). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Madaus, G. F. & Kellaghan, T. (2000). Models, metaphors, and definitions in evaluation. In D. L. Stufflebeam, G. F. Madaus, & T. Kellaghan (Eds.), Evaluation models: Viewpoints on educational and human services evaluation (2nd Ed., pp. 19-32). Boston, MA: Kluwer Academic Publishers.

Fitzpatrick, J. L., Sanders, J. R., & Worthen, B. R. (2004). Program evaluation: Alternative approaches and practical guidelines (3rd Ed., pp. 260-300 – já há uma 4th Ed.). Boston, MA: Pearson. Chapter 13. Planning How to Conduct the Evaluation.

Além disso, dei uma passada rápida pelos seguintes textos:

TenBrink, T. D. (1974). Evaluation: A practical guide for teachers. New York, NY: McGraw-Hill.

Chapter 10. Constructing Checklists and Rating Scales fornece orientações interessantes para a elaboração de checklists e escalas para avaliação.

Chapter 11. Developing Questionnaires, Interview Schedules, and Sociometric Instruments fornece orientações também interessantes para a elaboração de questionários, entrevistas e instrumentos sociométricos, e sua consequente avaliação.

Weiss, C. H. (1998). Evaluation: Methods for studying programs and policies (2nd Ed.). Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall.

Chapter 6. Developing Measures discute diversas categorias de medidas de variáveis durante a avaliação.

Chapter 11. Qualitative Methods explora diversos exemplos de métodos qualitativos para coleta de informações.

Publicado em Edtech505, Resenhas | 3 comentários

Planning an Evaluation

Posavac, E. J., & Carey, R. G. (1985). Program evaluation: Methods and case studies. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall. Chapter 2. Planning an evaluation (pp. 30-49). Resenha de João Mattar.

O capítulo apresenta os passos para a avaliação antes do início da coleta de dados e discute a resistência a programas de avaliação.

São propostos 6 passos para planejar uma avaliação: (1) identificar as pessoas relevantes; (2) organizar reuniões preliminares para debater diversos aspectos da avaliação, discutidos em detalhes no texto; (3) decidir se a avaliação deve ou não ser realizada; (4) examinar a literatura (são citados MEDLINE e ERIC); (5) determinar a metodologia (estratégias e design, população e amostragem, grupos de controle e comparação, medidas operacionais, coleta de dados e análise estatística); (6) apresentar uma proposta escrita.

São também discutidas várias possibilidades de resistência a projetos de avaliação: superestimativa dos resultados por parte dos participantes; dependência de um estilo específico de avaliação; medo que a avaliação inibirá a inovação; medo que o programa avaliado será encerrado; medo que a informação colhida será utilizada além da própria avaliação; medo que os métodos quantitativos sejam inadequados e os métodos de avaliação insensíveis; a avaliação drena dinheiro do programa; e a avaliação tem pouco impacto.

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Segundo Turno

Ao contrário do que as pesquisas indicavam, chegamos em 2010 ao segundo turno para a escolha do presidente do Brasil nos próximos 4 anos, que será Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB).

Mesmo com a sensível queda nas últimas semanas, a candidata do PT sai com uma grande vantagem, mais de 13.000.000 de votos. Mesmo se boa parte dos votos de Marina Silva no primeiro turno migrarem para Serra, e ele conseguir convencer boa parte dos que não votaram, votaram nulo ou branco a votar nele, será um milagre que ele seja eleito.

Já votei no PT e inclusive simpatizava com o Lula, mas há vários anos voto no PSDB, partido ao qual inclusive sou filiado. Eu vivi na pele o confisco do Plano Collor, pós inflação mensal beirando os 100%, e acompanhei de perto como o governo de Fernando Henrique Cardoso conseguiu equilibrar a economia do Brasil. Não é justo criticar muito o governo do PT na gestão da economia nos últimos 8 anos, mas as coisas já estavam razoavelmente organizadas. O grande desafio já tinha sido enfrentado – e vencido – pelo governo do PSDB.

Apesar de as estatísticas serem sempre manipuladas, é natural que no governo do PT tenha melhorado a distribuição de renda no país, que tenha havido crescimento em programas sociais etc. Também não me parece inaceitável que uma pessoa vote no PT porque recebe bolsa família.

O que me parece inaceitável é eleger como presidente o representante de um partido político que tem se envolvido seguidamente em escândalos de corrupção. Só para citar alguns: mensalão, pagamento para marketeiros por fora (e pelo exterior), casa civil (várias vezes) etc. etc., isso para não mencionar casos bem mais graves, em respeito às pessoas envolvidas. Esse dinheiro não vai para o povo, vai para o bolso de alguns privilegiados. Tudo isso tem levado inúmeros PTistas a debandar, como a própria Marina Silva, afinal a bandeira ética que marcava o partido já foi desmascarada há bastante tempo. Naturalmente, quem vota no PT rapidamente aparecerá com uma lista de escândalos que envolveram o PSDB, e que seriam tão ou ainda mais graves. Cada um enxerga o que quer enxergar. Tenho inclusive ouvido cada vez mais o argumento de que nenhum governo é santo, que corrupção existe em qualquer lugar etc. etc. Essa parece ser uma das respostas prontas que os eleitores do PT dão para si mesmos, para justificar seu voto. Não consigo, entretanto, enxergar nenhum tipo de comparação possível, e acho inadmissível eleger um governo de um partido envolvido em tantos casos de corrupção.

Esses, é claro, não são os únicos motivos que me levarão a votar em José Serra no segundo turno, e inclusive a me envolver intensamente em sua campanha. O discurso muitas vezes autoritário do PT, incluindo críticas a liberdades essenciais como a da imprensa, e a simpatia e proximidade com governos autoritários são mais alguns dos motivos que não me deixam nada à vontade em ser governado por esse partido. A intransigência em relação a posições contrárias e o estilo de oposição nada colaborativa do PT também não me agradam em nada. As alianças, ah, as alianças, com tudo o que teve de ruim antes de FHC, que o governo do PSDB precisou consertar. Saindo dos partidos e indo para as pessoas, não vejo termos de comparação entre os 2 candidatos, não enxergo a candidata Dilma com capacidade de governar um país por 4 anos no mesmo nível que Serra. Aliás, parece que nem seu braço direito e substituta na Casa Civil ela conseguiu escolher bem.

José Serra não é um candidato simpático, o PSDB escolheu muito mal seu candidato a vice, foi mal na campanha do primeiro turno, não explicitou suas propostas para o país (que no fundo não são muito diferentes das propostas do PT), a aliança com o DEM não é nada louvável etc. etc., mas no segundo turno temos que fazer uma escolha – não entre o que acharíamos ideal, mas entre 2 candidatos. Não votar, votar branco ou nulo não é pop, não é alternativo, não é descolado – é na verdade dar voto para o candidato que estiver em primeiro lugar. Da eleição do segundo turno sai um presidente: Dilma ou Serra.

Respeito totalmente a liberdade que cada um tem para escolher seu presidente e respeito totalmente a liberdade de escolha de quem votará na Dilma. Cada um tem o direito e a liberdade de avaliar e escolher o candidato e o partido que considera mais adequados para governar o país nos próximos 4 anos. O PT governou o país por 8 anos e acertou em muitas coisas. Admiro, amo e convivo com muitos PTistas, e admiro muitos políticos do PT. Partidos políticos não podem servir para nos separar – deveriam supostamente servir para equilibrar melhor as coisas e garantir um país melhor. Como disse Aécio Neves: “Eu tenho comigo na política: não é por alguém estar em outro campo e disputar uma eleição contra você que é seu inimigo ou só tenha defeitos. Tampouco alguém, por estar do seu lado, está cercado apenas de virtudes”. Vote em quem você considera o melhor candidato, o melhor partido e a melhor coligação – mas vote. Se você não votar, votar nulo ou branco, pode achar que está dizendo não, que está registrando seu protesto contra a palhaçada etc. etc., mas no fundo estará ajudando a escolher um presidente. Muito provavelmente, pelo que indicam as pesqusias, você estará ajudando a escolher Dilma Rousseff, do PT, para governar o Brasil nos próximos 4 anos. Se é isso que você quer, se é essa a sua escolha, vá em frente. Se não é esse o candidato que você prefere que seja o presidente do Brasil nos próximos 4 anos, então você precisa votar.

Sentindo-se à vontade, mostre seu suporte a José Serra no Twitter, Facebook etc.

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Models and methods for evaluation

Owston, R. (2008). Models and methods for evaluation. In J.M. Spector, M.D. Merrill, J.J.G. van Merrienboer, & M.P. Driscoll (Eds.), Handbook of research on educational communications and technology (3rd ed., pp. 605-617). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. Resenha de João Mattar.

O interessante capítulo explora a avaliação de programas baseados em tecnologia.

Owston faz inicialmente uma longa revisão histórica de vários modelos de avaliação de programas educacionais, que podem se fixar não apenas nos objetivos definidos pelo programa, mas também nos resultados alcançados que não estavam definidos previamente. São apresentados modelos de avaliação quantitativos e qualitativos (ou naturalistas).

O modelo de Kirkpatrick propõe quatro níveis de avaliação: (a) reação – satisfação dos participantes com o programa (medida p.ex. nas avaliações de cursos); (b) aprendizagem – mudança de atitudes e aumento do conhecimento e habilidades dos participantes (medida p.ex em provas e exames); (c) comportamento – mede como conhecimento, habilidades e atitudes são transferidos para o trabalho ou outra situação, como p.ex. um curso subsequente; (d) resultados – mudanças que ocorreram na organização como consequência do curso, tais como aumento da produtividade, e melhora na administração e na qualidade.

Pensando especificamente em programas baseados em tecnologia, há vários pontos que podem ser avaliados, como a estrutura do ambiente, as interações, os efeitos, a facilidade de uso, a rapidez com que um curso pode ser desenvolvido e atualizado etc.

Dentre vários modelos, são analisados o Seven Principles For Good Practice in Undergraduate Education, de Arthur W. Chickering e Zelda F. Gamson, atualizado depois com Implementing the Seven Principles: Technology as Lever, e os 14 princípios propostos pela American Psychological Association – Learner-Centered Psychological Principles: A Framework for School Reform & Redesign.

A TABLE 45.2 – Evaluation Models Best Suited for Particular Evaluation Purposes, relaciona diversos modelos com os propósitos da avaliação.

Owston ressalta a importância de definir a audiência para quem a avaliação servirá. Em seguida, explora o design da avaliação, citando p.ex. o What Works Clearinghouse, do Departamento de Educação dos Estados Unidos, que se propõe a ser uma fonte central e confiável de evidência científica sobre o que funciona em educação. Depois deve-se definir as fontes de informação e formas de análise dos dados, e são então mencionados vários softwares. Por fim, o capítulo explora a disseminação dos resultados da avaliação.

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Models, Metaphors, and Definitions in Evaluation

Madaus, G. F. & Kellaghan, T. (2000). Models, metaphors, and definitions in evaluation. In D. L. Stufflebeam, G. F. Madaus, & T. Kellaghan (Eds.), Evaluation models: Viewpoints on educational and human services evaluation (2nd Ed., pp. 19-32). Boston, MA: Kluwer Academic Publishers. Resenha de João Mattar.

Os autores afirmam que a metáfora da indústria na educação persiste hoje, na linha de montagem high-tech em que os professores são tidos como solucionadores de problemas.

Como alternativa, eles exploram a metáfora da educação como uma viagem (Kliebard, H. M. Metaphorical roots of curriculum design): o currículo é uma rota pela qual os alunos viajam; o professor é um guia e um acompanhante experiente; cada viajante será afetado diferentemente pela jornada; os efeitos são ao menos uma função tanto das predileções, inteligência, interesses e objetivos do viajante, quanto dos contornos da rota; essa variabilidade não é apenas inevitável, mas maravilhosa e desejável; nenhum esforço é feito para antecipar a natureza exata do efeito no viajante, mas um grande esforço é feito para traçar a rota para que a viagem seja tão rica, fascinante e memorável quanto possível.

Dependendo da metáfora que utilizamos para descrever a educação, a maneira de pensar a avaliação muda radicalmente, de quantitativa e estatística para naturalista.

O capítulo apresenta uma coleção de definições relacionadas ao campo da avaliação.

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